Vinho do Porto I
Este mês, dentro de nossa volta ao mundo pelos países produtores, previa falar dos vinhos da França. Já tinha uma série de vinhos listados e parte da matéria pronta, mas recebi mais de 30 novos rótulos para provar, sem contar os que ainda estão por chegar, e achei que não seria justo para quem me enviou os vinhos e para com você, caro leitor amigo, correr com a avaliação. Por outro lado, a França talvez seja dos países mais complexos para se falar de vinhos. Tanto que, a principio, decidi que irei falar dos vinhos Franceses por dois meses seguidos, tamanho o número de rótulos interessantes e regiões sobre as quais falar. Neste mês de Maio, mês especialíssimo em que se comemora o dia das Mães, falaremos dos Vinhos do Porto, umas das minhas paixões, e suas características. Em Junho e Julho, retomando a viagem, falaremos sobre a França e suas regiões produtoras; um mar de opções, estilos e preços. Lancei alguns desafios aos importadores e lojas no sentido de encontrar bons vinhos com preços baixos, coisa difícil nos vinhos Franceses que por cá perambulam, vamos ver no que vai dar. Acho que poderemos ter diversas surpresas agradáveis!
Vinho do Porto, um dos vinhos mais antigos do mundo e de enorme capacidade de guarda dependendo da categoria. Um grande vinho Vintage, é para se tomar com mais de 20 anos quando começa o seu período de maturidade e é vinho para 50, 70, 80 anos de vida, e mais um pouquinho ainda se for de uma grande safra e de respeitado produtor. A característica do Vinho do Porto é de ser um vinho elaborado com uvas da região que, no meio do processo de fermentação, lhe é adicionado aguardente vínica, interrompendo o processo, o que faz com que o açúcar que iria se converter em álcool permaneça no vinho lhe deixando um residual de doçura. É um vinho fortificado, generoso como é chamado em Portugal, que fica com um nível de teor alcoólico entre 19 a 22º. No caso dos brancos, um pouco menos, algo próximo a 17º.
Vinho do Porto não é todo igual, e isso é que buscarei mostrar aqui, junto com algumas sugestões de bons vinhos a preços que caibam no seu bolso na seção Tomei e Recomendo que publicarei mais tarde, ao longo da semana, Expovinis permitindo. Por exemplo, você sabia que o Vinho do Porto é produzido na região do Douro, norte de Portugal, e que esta foi a primeira região demarcada do mundo, em 1756? Mas quais os tipos de Vinho do Porto produzidos? Apesar do grande consumo no Brasil e o grande aumento de demanda que, de 2003 para 2007 cresceu 100% atingindo um total de mais de um milhão e cem mil garrafas, pouco se conhece sobre os estilos do vinho produzidos. O que é um Tawny, um Ruby, Colheita, Vintage, LBV, Reserva, etc. Na maioria das vezes simplesmente se compra um Porto sem conhecimento de causa. Existem Portos para tudo o que é gosto, momento e preço. Quando se prova um vinho do porto de qualidade, jamais se esquece!
Existe o tipo Branco, mais suave e menos comum por aqui. Este pode ser seco, doce ou meio-doce normalmente produzido com um corte das castas Malvasia Fina, Rabigato, Viosinho, Gouveio e Códega. È o de menor consumo e, em Portugal se tornou muito comum sendo preparado como um drink na forma de um Portônica. Uma dose de Porto branco seco, casquinha de limão, gelo e tônica a gosto. Super referescante e saboroso, ótimo para ser servido como aperitivo.
Dos tintos existem basicamente dois estilos, o Tawny que é aloirado na cor, e o Ruby, de um vermelho mais intenso, cada um deles com algumas variáveis e características próprias conforme demonstrado abaixo. As uvas usadas na elaboração dos vinhos são a Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz (tempranillo), Tinto Cão, Tinta Amarela e Touriga Franca ou Francesa. A grande maioria dos vinhos exportados é tinto e o Brasil é hoje o 11º país importador em valores totais. Os maiores consumidores mundiais, na ordem de valor são; França, Portugal, Holanda, Reino Unido e Bélgica que totalizam cerca de 80% do consumo. Não por acaso, são os países Europeus de maior migração Portuguesa.
Ruby – Envelhece, inicialmente, em balseiros de mais de 5000 litros (existem balseiros de 20 até 50.000 litros) por um mínimo de dois anos quando o produtor testa seus vinhos para ver o quanto ele evoluiu e se está apto, em função da qualidade, a ser declarado um Vintage, top da linhas dos Vinhos do Porto. Caso ache que o vinho tem esse potencial, terá que apresentar o pleito, e amostras, ao Instituto do Vinho do Porto que ratificará, ou não, a declaração de Vintage. Se ratificado, o vinho será engarrafado de imediato e sem filtragem, ficando em caves por um curto espaço de tempo para aclimatização, e rapidamente colocado no mercado onde irá envelhecer nas adegas e caves de lojas, distribuidores, importadores e, porquê não, na sua casa. Neste caso o envelhecimento se dará na garrafa. A ratificação de vintage poderá ser dada somente a alguns produtores e, em caso de grandes safras como 1994, 2000 e 2003 , dizem que também a de 2005, o Instituto poderá declarar a safra como Vintage, o que configura os vinhos como de Vintage Clássico, após a solicitação da grande maioria dos associados e confirmada/ratificada a qualidade dos produtos apresentados. De qualquer forma, a solicitação de Vintage parte sempre do produtor junto ao instituto, que fiscaliza detalhadamente os produtos e produtores garantindo que os níveis de qualidade exigidos sejam cumpridos. São vinhos que podem podem ser tomados de imediato, pois ainda retém um pouco da fruta e da juventude, mas se passar de uns dois ou três anos dependendo do produto, o vinho se fecha e fica difícil de beber, voltando a estar pronto a beber e com muito mais complexidade, a partir dos 10 ou 15 anos de garrafa. Os Single Quinta Vintages, são produtos elaborados com uvas vindas de uma só propriedade com características próprias do terroir. Os Americanos gostam de tomar os Vintages novos com bastante potência, os Ingleses preferem-no mais velho e maduro com mais elegância, questão de culturas e gostos. Por suas características e idade, o vinho dever ser decantado para subtrair as borras e bebido logo, não devendo ser guardado depois de aberto já que se oxidará. Um néctar próprio para grandes eventos e meu favorito!
Quando os vinhos nos balseiros, não atingem qualidade de Vintage, eles podem permanecer por mais uns três a quatro anos no balseiro para serem posteriormente engarrafados, com ou sem filtragem, já vindo para o mercado pronto; são os LBV (Late Bottled Vintage). Normalmente são engarrafados entre quatro a seis anos após a colheita, dependendo do produtor e do produto pretendido. Alguma melhora ocorre com o tempo na garrafa, em geral por uns três a cinco anos e quando aberto deverá ser consumido no dia ou no máximo em uns três ou quatro dias, eventualmente uma semana se usado o vacu-vin. Em ambos estes casos, os vinhos são fruto de uma só colheita. Na falta do Vintage, o LBV é uma grande opção por uma fração do preço.
O Character, ou Reserva, é uma mescla de vinhos de diversas safras que ficam em balseiros entre 4 a 6 anos quando é engarrafado e colocado no mercado pronto para beber. Neste casos, pode-se consumir o vinho em até umas três ou quatro semanas desde que guardado com vacu-vin na geladeira, sem grandes alterações na qualidade. Existem produtos de grande qualidade e ótimo preço que merecem ser conhecidos.
Finalmente ou Ruby básico que é uma mescla de vinhos de diversas safras envelhecido em Balseiros por um período de cerca de 3 anos. Não melhora na garrafa e vem pronto para beber. Depois de aberto poderá se manter, relativamente bem, por umas quatro a seis semanas desde que guardado na geladeira com o uso de vacuo-vin. Neste segmento, existe de tudo no mercado e há que se ter um pouco de cuidado na escolha.
Os vinhos Ruby, por seu pouco contato com a madeira, são vinhos tradicionalmente mais encorpados, densos, cor vermelho escuro (daí o nome), levemente doces e com aromas de fruta bem presentes.
O mês de Maio é, também, o mês das noivas e acho que um brinde com Vinho do Porto é o que há! Um bom LBV ou Reserva Ruby, representando a longevidade e a evolução que se esperam do enlaçe entre duas pessoas que se amam, tem tudo a ver. Na Quarta-feira, complementarei este post com mais informações sobre a região e, especialmente, sobre os vinhos de estilo Tawny. Posteriormente, algumas dicas de ótimos produtos em Tomei e Recomendo. Aguardo você por aqui. Salute e kanimambo.
Grande post…muita informacao interessante. Sempre pensei que o Vintage fosse para a safra inteira, nao sabia que alguns produtores podiam pleitear o Vintage mesmo nao sendo de uma safra declarada como vintage.
Sua conta dos consumidores nao bate, onde entra portugal nesta lista de consumidores ?…. Também sempre achei que o Reino Unido fosse o principal consumidor e nao a Franca.
Oi Andre, na pesquisa efetuada também me surpreendi com alguns dados e informações. Caso do Reino Unido, mas os numero do IVDP (instituto do vinho do porto) mostram isso muito bem. Primeiro França e segundo Portugal! Algumas informações colhi direto com produtores.
Não entendi muito bem seu comentário sobre a conta dos consumidores não bater. O Brasil em 11º consome somente cerca de 1% da produção.
O tema do Vintage também me intrigou, mas tive duas confirmações. De qualquer forma sigo com ? . Vou estar com o pessoal do IDVP hoje à tarde e vou tirar essa duvida de uma vez por todas. Ou eles ratificam, ou revejo o post!
Olá João, não tenho comentado tanto por falta de tempo, porém continuo lendo todos os posts e venho parabenizá-lo por este em especial que ficou muito bom e completo, tinha algumas duvidas que foram sanadas. Grande abraço e mais uma vez parabéns!
oops, perdao, falei que a conta nao batia porque faltava portugal….acabei de reler e vi que portugal vem logo depois da franca. Joao, de qq modo, o post foi extremamente interessante. Obrigado.
Andre, confirmada a informação do post no que se refere à declaração de Vintage.
Abraço e obrigado por participar.
Oi João,
Parabéns pelo blog. Acompanho sempre e está muito bom, mesmo.
Estou indo em viagem à Europa e a última parada será Lisboa. Sempre que vou ao velho mundo, trago alguns vinhos e gostaria de umas dicas, tanto de vinhos, quanto de lugares para comprar. Já vi, em um post antigo seu, as lojas em que você constuma comprar, inclusive já acessei os sítios, como se diz por lá.
Em geral, você compra on-line ou pessoalmente? Como é a entrega? Eles já vem “embalados” para viagem? Você compra só vinhos portugueses, ou vale a pena comprar de outros lugares?
Grande abraço e obrigado.
Olá João.
Comprei um Dom José Ruby, depois de aberto posso conservá-lo por alguns meses na geladeira? É isso?
Abraço!
Oi Thiago, ótima e oportuna pergunta porque estava para revisar o texto em função de uma experiência que fiz o mês passado aqui em casa. Apesar de ter se mantido razoavelmente bem por 6 semanas, achei que ele piorou muito a partir daí. Senti também, que depois da quarta semana o vinho já tinha perdido um pouco de suas caracteristicas, então decidi rever esse período para cerca de 4 semanas como algo mais factível e sempre recomendando o uso do vacuo-vin. O Tawny, por já ser mais oxidado (barris pequenos e não balseiros) aguenta mais tempo e pode realmente aguentar os dois meses e mais, já testei. Muito depende também de quanto tempo o vinho passou em barris ou balseiros e quanto em garrafa, não é uma ciência exata, mas estes períodos sugeridos são baseados em conversas com produtores, leitura especializada e experiência própria, por isso acredito que estejam muito próximos da média real. De qualquer forma, se ainda tiver algo na sua garrafa depois de 4 semanas (tawny ou ruby) ou tem algo de errado com o vinho ou ………..! rsrs
Senhor,
Para se presentear um vinho do porto, mas alguém que gosta dos vinhos mais doces(suaves) e menos seco, um FERREIRA Ruby, seria uma boa escolha?
Olá Junylia. Olhe, o fato do vinho ser mais doce não quer dizer que ele seja suave. O Vinho do Porto é tudo menos suave pois é fortificado pela adição de aguardente viníca o que lhe confere um teor alcoólico que varia de 18 a 20% devendo ser tomado moderadamente e normalmente só ou acompanhando sobremesa ou queijo. Não sei exatamente o que tem em mente, mas minha sugestão é que vá a uma loja especializada e converse com o proprietário ou sommelier de plantão, cetamente eles poderão lhe assessorar adequadamente. O vinho sugerido, no entanto, é bom e eu gosto!
Olá João,
Queria lhe pedir uma ajuda… é que eu gostaria de comprar um vinho safra 2005 para ser aberto em 2023 quando então o meu filho e também o vinho completarão 18 anos. Qual seria a sua indicação?
Obrigado,
Elvis.
Tatuapé – São paulo
Olá Elvis, o ano de 2005 não foi declarado Vintage Clássico, apesar de poderem existir alguns produtores que atingiram nível para engarrafá-lo como tal. Eu não conheço nenhum desse ano que possa te sugerir, sorry. até tentei checar na Wine spectator e Robert parker, mas nada!
Olá João,
Obrigado pela ajuda… tenho dado uma pesquisada mas não consegui nenhum artigo que tivesse algo à respeito de armazenar vinho por tanto tempo.
Um conhecido me sugeriu o Vintage Bordeaux de 2005 (que segundo ele é ótimo) mas não soube me dizer se este vinho poderia ser armazenado por tanto tempo. Eu pretendo ir a uma loja especializada mas gostaria de ter alguma noção do que estarei comprando.
Obrigado.
Elvis, uma boa adega climatizada é essencial. Já com relação a Bordeauxs de 2005, sim foi uma safra muito boa porém não qualquer rótulo que aguentará 18 anos, então há que escolher grandes vinhos porque se não vc poderá chegar lá com uma garrafa literalmente morta e frustar o evento. Algo como um Chateu Malescot St. Exupery que nos EUA custa algo em torno de USD150 e vi aqui na loha Brilho Importados em Brasilia por R$860,00, como opção um Pierre Usseglio Chateaneuf-du-pape Reserve Deux Fréres (imp. Fasano) ou um grande Barolo.
Espero ter ajudado.
Aclamemos!
Excelente artigo sobre grande maravilha cultural portuguesa, o famigerado vinho do porto.
É alento saber, que existem apreciadores a altura de tal dádiva.
boa tarde joão
gostaria que vc me indicasse um vinho do porto vintage
o ferreira ,o adriano ,o dom jose ,são considerados vintage ??
aguardo seu retorno
grata vera lucia
Vera Lucia, Adriano e Don José não são Vintage. Para ser Vintage isso tem que estar escrito no rótulo indicando safra. Os melhores são: Taylors, Grahams, Niepoort, Fonseca, Churchill, Noval, Croft, Quinta do Vesuvio, DOW’s, Sta. Eufemia, etc. e normalmente custam caro, acima dos R$250 em média e aí depende do quão velha é a safra.
Boa noite João,
Fazendo compras hoje à tarde localizei 3 garrafas de Evel Douro branco, sendo 1 safra 1999 e 2 safra 2000, custando em torno de 20 reais cada. Pergunto: vale a pena? Vc recomenda? Acho que o preço tá bom… abç
Sixto, muito dificil que esses vinhos ainda estejam bons. São vinhos de tiro curto, dois, três anos tops, e esses têm mais de 10 anos e Deus sabe de que forma foram guardados todos estes anos. Sujeito a estar equivocado, a meu ver nem para a cozinha valem a pena e eu estranho que uma loja os coloquem à venda.
Oi João Filipe, acabei de achar o seu blog quando estava procurando informações sobre vinho do Porto e adorei a descoberta! Depois vou navegar nele com calma para ler sobre outros vinhos. Gostaria de saber se posso usar parte das informações deste post em um que estou rascunhando, deixando o link para o seu blog. Muito obrigada, Leticia
All We Need is Food & Wine! rs Manda bala!
Muito obrigada. 🙂
fico lisonjeado, grato vocês. Salute com um bom Porto
Não tem food boa sem um wine bom, por isso All We Need is Food & Wine sempre! Obrigada.
Comprei no Douro este mês um LBV 2007 e um tawny 10 anos, ambos na quinta do Tedo – Régua. Tenho uma adega que pode abrigar os dois. Mas só na posição deitada. Para o LBV perfeito! Mas e o Tawny? Posso guarda-lo deitado na adega também ou o deixo fora em pé? Detalhe: moro em Recife, temperatura média anual de 27 graus Celsius. Desde já agradeço e parabenizo pelas ótimas informações.
Para aqueles que são amantes do vinho como eu associar qualidade ao menor preço é como desfrutar o que há de melhor, assim senti-me na obrigação de compartilhar de minha satisfação quando comprei na Prime Vin porque além do atendimento ser fantástico o transporte e as embalagens dispensam comentários. Superou minhas expectativas. Fica a dica para quem, como eu, busca realizar ótimas aquisições para sua adega. Quando é para falar mal eu falo, mas quando merece ser divulgado também nao posso deixar de comentar. Seria injusto da minha parte.
Olá João
Não sei se pode me ajudar, quero fazer vinho do porto em casa, sei que não é bem assim, ele é composto por varias castas, que não temos aqui no Brasil, mas quero fazer o mesmo processo de fabricação, fiz vinho comum no ano passado e este ano distribui para os amigos, o pessoal gostou, ainda preciso melhorar, mas já é o começo, qual uva posso usar, qual tipo de uva que temos aqui que poderia se aproximar de uma touriga Nacional por exemplo?
Estou estudando o processo de fabricação do vinho do porto, mas acho que falta informação, se puder me indicar algum site, livro, revista, etc… para me aprimorar e fazer um produto de primeira(será difícil mas…!)
Terei que adicionar aguardente vínica para parar a fermentação, você tem aí para vender? Se não, pode indicar-me algum bom com um valor bom também?
Desde já Muito Obrigado João.
Forte abraço e até mais!
Olá João. Hoje, dia das mães, fui presenteada por meus filhos com um Dom José Tuby. Somos descendentes de judeus poloneses e aprendemos a nos deliciar com vinhos nas refeições e nas nossas reuniões familiares. Gostei muito do sabor deste. Um pouco forte mesmo no que diz respeito ao teor alcoólico, mas nada que pudesse atrapalhar a nossa alegria e satisfação de tomar um bom vinho com quem amamos. Grande abraço! Vera henrique
Ops! corrigindo: Dom José Ruby
Boa noite João, tenho um vinho do Porto dom José Ruby que comprei em 2008, hoje pensei em abrir ele mais dai olhei contra a luz e vi no fundo um tipo de borra grossa e estranha, dai desisti. Gostaria de saber se tem chance de ele estar bom para consumo, considerando que eu nunca o armazenei em adega climatizada, a garrafa sempre ficou de pé(na vertical) exposta no meu barzinho em casa, nunca pegou sol pois o bar fica em um canto que não pega, mas moro no Rio grande do sul e ele já atravessou por vários invernos e verões. Então o que você me diz posso abrir e tomar sem medo, ou é melhor continuar deixando ele como enfeite do bar?
Aguardo resposta, desde já agradeço a atenção. Grande abraço.
Oi Bruno, a borra é normal nos vinhos do porto especialmente se engarrafado sem filtrar. Sirva com cuidado para que a borra não caia na taça, não vejo problema não! Abraço
Boas tenho uma garrafa do porto que veio de um familiar, sei que essa propria garrafa está comigo pelo menos uns 17 a 20 anos não sei bem !! A garrafa diz os velhotes , está selada e não sei ver o ano dela alguém pode. Me ajudar obrigado
Os Velhotes, ao que eu saiba, é um Porto básico não safrado da Porto Calém, que não evolui na garrafa. Abra logo, quem sabe ainda está vivo!
Bom dia João
Minha tia esta se mudando para o interior e se desfazendo da casa no Jardim America, em sua adega encontrei alguns exemplares
do vinho Chateauneuf du Pape, safra 1971 e 1979..como faço para ter uma avaliação correta? a ideia é vender.fico no aguardo.
Caro Moacyr, na verdade não sei. Desculpe não poder ajudar