Noticias do Mundo do Vinho
VIÑA SASTRE PAGO DE SANTA CRUZ, um dos mais espetaculares vinhos espanhóis acaba de ser incluído na carta de vinhos da primeira classe da TAM o que faz meu amigo Juan da Importadora Península ficar exultante com a noticia. Para Arthur Azevedo, consultor da TAM para estes assuntos e critico de grande respeito que dispensa apresentações, que o escolheu ente um mundo de grandes vinhos, este é um vinho que representa bem o atual estagio da vitivinicultura da Espanha. “Ícone da moderna produção da Espanha, é um vinho inesquecível, sedutor e hedonístico. Sua origem é um vinhedo único, situado na pequena La Horra, dentro da região demarcada de Ribera Del Duero, importante região vinícola da Espanha. A uva tinta Del país, nome que a conhecida Tempranillo recebe na região, é proveniente de parreiras de mais de 60 anos, plantadas à moda antiga, “em vaso”. Cultivada de forma artesanal, sem adubos ou aditivos químicos de qualquer natureza, é vinificado com técnicas tradicionais, passando pelo menos vinte meses em barricas de carvalho americano. O resultado é um vinho escuro e impenetrável, de aromas intensos de frutas escuras (ameixas, amoras) mesclados a chocolate, baunilha e tostados. Encorpado e concentrado, tem deliciosos sabores e longa persistência.”
Como diz o Juan, Se viajar, peça para a Aeromoça. Se não viajar, peça nas melhores lojas e restaurantes do Brasil, entre no site ou ligue (11.3822-3986) e fale com a Rose.
Wine Society – Nasce um novo conceito de importadora. Vinte empresários de sucesso formam o pool de investidores da Sociedade do Vinho, que surge com rótulos Australianos renomados em formatos inéditos e a preços imbatíveis no mercado brasileiro. Unir forças em prol de uma paixão e de uma missão empresarial e cultural: contribuir com o consumo de vinhos de qualidade no Brasil. A idéia do australiano Ken Marshall, de formar a Wine Society, rapidamente convenceu 20 importantes empresários a investirem R$ 6 milhões em um projeto audacioso. O conceito é simples, oferecer vinhos de excelente custo-benefício para que mais pessoas possam ter acessos a bons rótulos de várias regiões produtoras no mundo.
Uma das estratégias da nova “Sociedade do Vinho” é trazer, pela primeira vez no Brasil, não somente títulos renomados, em garrafas tradicionais, mas também, investir nas embalagens conhecidas como Bag in Box, caixas de papelão que abrigam, internamente, bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 5 litros de vinho. Criadas na Austrália o sistema revolucionou o consumo per capta no país na década de 70. Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliada a investimentos no setor vitivinícola, em apenas 10 anos, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros. “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos em Bag in Box de alta qualidade”, diz Ken Marshall.
O projeto é muito interessante e cobre vinhos de outras regiões, cervejas australianas, a abertura de bottle-shops e bar/bistrôs, enfim, algo para ficarmos de olho e eu já tenho reunião marcado para obter mais informações e compartilhá-las com você.
Screwcap – De acordo com Jamie Godde da Decanter, o mercado mundial de vinhos deve ter hoje cerca de 17.5 bilhões de “fechamentos”, ou sejam garrafas, anuais. Deste volume, algo como 1.7 a 2.5 bilhões já são de screwcap, enquanto as rolhas sintéticas estão em algo como 4 bilhões e o restante é cortiça. O mercado de screwcap segue muito forte na Austrália e Nova Zelândia que consomem cerca de 800 milhões e a Argentina com um enorme crescimento já é responsável por cerca de 250 milhões. O mercado, no entanto, cresce bastante também na Europa especialmente na Alemanha, Portugal, Áustria, Itália e mais recentemente França e Espanha. Crescimento de cerca de 25% no ultimo ano de 2008 sobre 2007. Nada mau para tempos de crise!
Miolo em Dubai – As melhores comidas e bebidas da gastronomia verde-e-amarela foram servidas no Hotel Intercontinental em Dubai, nos Emirados Árabes, nos jantares “Sabores do Brasil” organizados pela pela Apex nos dias 21 e 22 de fevereiro. A Miolo Wine Group selecionou os vinhos Gran Lovara (Vale dos Vinhedos/RS), RAR (Campos de Cima da Serra/RS) e Quinta do Seival Cabernet Sauvignon (Campanha/RS) para serem apresentados no evento. A Miolo é a única vinícola brasileira que exporta para os Emirados Árabes. Os vinhos da Miolo estão presentes no hotel Le Meridien, considerada uma das melhores cartas de vinhos do mundo. Em 2008, a Miolo registrou aumento de 94% nas vendas internacionais, chegando a quase US$ 2,4 milhões de receita. Em volume, os embarques totalizaram 685.700 garrafas, número 96% maior que o do ano anterior. A vinícola já exporta para 18 países e que ampliar seus negócios no Oriente Médio.
Brasil Fatura Ouro e Prata em Concurso na França – Um dos mais importantes concursos de vinhos do mundo – o francês Vinalies Internationales 2009 – acaba de premiar 11 vinhos brasileiros. Realizado de 27 de fevereiro a 3 de março, em Paris, na França, o concurso contou 3.048 amostras inscritas, avaliadas por 120 degustadores, incluindo enólogos, sommeliers e jornalistas especializados. O Vinalies 2009 é um dos poucos concursos no mundo que tem a chancela de patrocínio dos três maiores organismos internacionais: a Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), a União Internacional de Enólogos (UIOE) e a Federação Mundial dos Grandes Concursos (VINOFED)
O maior destaque foi o Cave Geisse Brut, produzido pela Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, na região de Vinhos de Montanha de Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves (RS), que recebeu a única medalha de ouro entre os espumantes latino-americanos. Entre os 41 países participantes, apenas cinco foram laureados com medalha de ouro para seus espumantes. Os demais premiados foram Espanha (1), Itália (1 ), Canadá (1) e França (37). Receberam a medalha de prata as vinícolas Aurora, Miolo, Salton, Wine Park, Panizzon e Irmãos Molon e Salton.
A América do Sul recebeu nove medalhas de ouro, sendo o Cave Geisse o único espumante da região a obter a distinção, acima de 86 pontos. As outras oito medalhas de ouro dos sul-americanos ficaram com o Chile, com mérito para o enólogo Mario Geisse, o mais premiado da região, que também recebeu três medalhas de ouro para os vinhos da Casa Silva, vinícola em que atua como diretor técnico.
África do Sul – Como na Austrália em Janeiro, segue com graves incêndios nos campos e em algumas regiões produtoras de vinho como Stellenbosch, Paarl e uma parte ao norte de Swartland. A previsão é de uma ótima safra em 2009, porém o volume cairá em função de perdas causadas pelo incêndio o que pode causar eventuais aumentos de preço que somente uma redução por queda de demanda em função da crise, podem segurar. Fonte. Wine Enthusiast
Ótimas notícias…
Podendo, traga mais sobre a “Wine Society” sim.
Abraço.
Oi Ramon, pedido feito e atendido. Hoje em Dicas da Semana e no domingo em Noticias do Mundo do Vinho. Projeto muito interessante e vinhos mais ainda, tanto em qualidade, inclusive os Bag in Box, como em preço.