Salvaguardas – Finalmente o Adriano Falou
Suzana Barelli (Revista Menu) conseguiu entrevistar Adriano Miolo que, aparentemente, fala pela primeira vez sobre o imbroglio das Salvaguardas. Eu cá tenho a minha opinião, mas leia você a entrevista clicando aqui neste link e faça seu juizo de valor. Para mim, me chamaram a atenção três pontos abordados:
“Por que a Miolo demorou a se pronunciar?
Assim que saiu a notícia da salvaguarda, começou o tiroteiro. Decidimos deixar as coisas acontecerem antes de nos pronunciarmos na imprensa. Mas temos falado com nossos clientes desde o primeiro dia, explicado nossa situação. Só não dá para dizer que foi a Miolo que pediu a salvaguarda. A Miolo não é sócia do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). Foi o Ibravin que apresentou a proposta da salvaguarda e não as empresas. O Ibravin fez isso a partir de seus sócios, que são 52 associações. As associações de produtores são os sócios do Ibravin. A Apex-Brasil é sócia do Ibravin. A Abrabe é sócia do Ibravin. Não são as vinícolas que são sócias. E o setor tem fóruns legítimos para estas discussões, que é a Câmara Setorial da Uva e do Vinho.
Mas a salvaguarda não foi discutida nesta câmara. O Ibravin e mais três entidades do setor apresentaram a proposta diretamente para o Ministério da Indústria.
Não entendo porque a salvaguarda não foi discutida neste fórum. Mas não adianta atacar as empresas. Temos de fazer a discussão de como resolver a crise do vinho brasileiro. E nós, da Miolo, somos pelo entendimento, não pelo enfrentamento, como algumas empresas, alguns importadores e alguns jornalistas.
A Ibravin diz que a ideia da salvaguarda foi discutida antes com as vinícolas.
Nunca fomos convidados para discutir este tema com o Ibravin.“
Pelo acima exposto, acho incrível a autonomia que a Ibravin tem para tomar as rédeas da vitivinicultura gaúcha e brasileira sem consulta nem satisfação aos grandes produtores nacionais! Por outro lado, pelo que outras vinicolas têm falado e pelas respostas acima, me parece que existe aqui um festival de incongruências, mas enfim……..cada um que acredite no que quiser; Papai Noel, Coelhinho da Páscoa,……….
A luta continua!
Concordo com suas palavras amigo. Abs Gilson Silva
Esse sujeito é impressionante! Dá de dez em qualquer administrador de campo de concentração nazista clamando que só cumpria ordens, depois de pego pelos aliados! Nunca, mas nunca mais vou comprar nada da Miolo! Esse nome está maldito!
Caro João, bom dia! É, as vezes, por mais que a “saia esteja justa”, o melhor na situação é continuar calado… A Miolo perdeu uma excelente oportunidade de continuar calada, sem expor a sua marca ao ridiculo de uma argumentação totalmente incoerente. O bolso e a inteligência de seus consumidores (eu tô fora!) merecem um mínimo de respeito. Bem, eu esperaria… Obrigado. E a luta continua !
“Mas temos falado com nossos clientes desde o primeiro dia, explicado nossa situação.” Pergunto o que eles chamam de clientes. só se falaram apenas aos distribuidores/revendedores, eu como consumidor final mandei três e-mails para eles e nunca recebi resposta alguma. Miolo, never more.