Salvaguardas – Será que o Bom Senso e Análise Técnica Prevaleceram?
Li neste domingo em diversos blogs de amigos, não vi a noticia pessoalmente, que a petição por Salvaguardas dada entrada pela Ibravin, Uvibra e outras entidades pouco representativas da maioria dos produtores nacionais, teria sido rechaçada por motivos técnicos lá no Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior de acordo com nota na revista Veja desta semana. Aparentemente, o crescimento recente tanto das vendas internas quanto em mercados externos, demonstra que as Salvaguardas são desnecessárias (aliás os preceitos básicos á instalação das Salvaguardas nunca existiram) e se estuda a desoneração da produção. Inshala!
Bem, me perdoem por ser cético e não sair soltando rojões, porém eu já tinha comentado isso quando a Receita deu parecer técnico negativo ao Selo Fiscal e aos 47 do segundo tempo com gol impedido e de mão, deram um jeitinho e aprovaram o Maledetto direto no ministério. Como cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça, eu coloco minhas barbas de molho até que veja documento oficial do Ministério! Esta história ainda vai longe então não podemos nem devemos baixar a guarda até que tenhamos uma definição real. De qualque forma, minha posição permanecerá inalterada quanto á Ibravin, Uvibra e seus patrocinadores.
De qualquer forma, nosso desejo é por paz e diretivas claras para que possamos, quem trabalha no meio, seguir adiante com nossas vidas. Salute , kanimambo e uma ótima semana para todos. Quem sabe conseguimos mesmo exorcizar esse filho do capeta!!!
JFC,
também vi a nota da Veja dizendo que o pedido de salvaguardas foi rejeitado. O mais importante deste fato todo é que os produtores deveriam se unir de verdade na busca de uma política fiscal que promova o incentivo da atividade. Se o IBRAVIN não os representa adequadamente, podem constituir um novo representente legítimo.Para serem ouvidos, tem que ter voz ativa, e isso é muito mais fácil através de uma entidade representativa do que individualmente. Se nem todos os interesses são coincidentes, ao menos aqueles que são deveriam ser objeto de manifestações coletivas.
Espero que este seja um ponto de partida para uma união e não só um fato temeroso que em breve será esquecido pela história.
Abs.
Com certeza João, não é momento pra dar a guerra como vencida. Muita coisa ainda pode vir por aí..
A luta continua.
Abs,
JF
espero que seja rejeitado mesmo, embora vem aí no segundo semestre um aumento de imposto em todas bebidas alcoolicas (o que seria “ok” se fosse pra só cachaças baratas de bebum e nova schins da vida, mas que com certeza vai incluir os vinhos)
Pelo que entendo “entidades representativas do setor” representam as vinícolas que estão tentando esconder-se através desta nota. Felizmente algumas vinícolas (Cave Geisse no início e agora Salton) manifestaram-se publicamente contra as tais salvaguardas. Após acreditar que o conteúdo é verídico, revi minhas posições sobre o coelhinho de Páscoa, Papai Noel, Saci-Pererê (sem boicote ao produto nacional!), etc… Se as salvaguardas são tão importantes, porque estas entidades não divulgaram seu pedido por ocasião de seu encaminhamento (há mais de 7 meses!). A pérola é último parágrafo: “Independentemente das interpretações equivocadas divulgadas nos últimos dias, baseadas no desconhecimento, na falta de informações e em alguns casos na má-fé, reafirmamos nossa firme disposição em seguir com o pedido de Salvaguarda em defesa do vinho brasileiro.” Quem mostra desconhecer o mercado? As entidades signatárias os os consumidores? Onde está a falta de informações? Com as entidades signatárias ou com os consumidores? Quem está com má-fé? Aqui só tem uma resposta e não são os consumidores!Abraços e bons vinhos.
Voltando ao balanço da Miolo, divulgado nesta terça-feira, o grupo registrou, de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 30% na venda de espumantes. A previsão para o final do ano é manter esse percentual e chegar a 4,2 milhões de garrafas comercializadas. Com o lançamento dos espumantes da linha Almadén, a vinícola passou a atuar em quatro segmentos bem definidos: Básico Semi-Luxo, Básico Luxo, Premium e Superpremium. Os espumantes de entrada da Almadén, lançados em junho deste ano, representam 7% do volume total de espumantes produzidos pela empresa, mas devem chegar a 20% até o fim do ano. O preço desse rótulo (nas versões brut e demisec) varia de R$ 12,50 a R$ 14,90 de acordo com a região do país.
Mais uma vez fica claro que não precisam de Salvaguardas para nada, no máximo precisam é de uma consultoria estratégia para ver se não dão o pulo maior que as pernas! Eu, heim!!!!!!!!!!!
JFC,
notícia publicada no Valor de ontem indica que os técnicos do MDIC já concluíram que não há fundamento para a adoção das salvaguardas e que o ministro estaria aguardando um momento propício para comunicar esta decisão. Vamos aguardar!
Abs.,
Dá uma lida neste link http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/08/restricao-ao-vinho-importado-nao-esta-descartada-diz-ministerio.html
Com esta gente não dá para brincar não, então aguerdemos por que, como no selo fiscal, eles são mestres em fazer gol de mão, impedido aos 48 minutos do segundo tempo como no Selo Fiscal, passando por cima dos pareceres técnicos que, para eles, é só um jogo de cena!
Guilherme, já existem fofocas outras e de que decisão nenhuma foi tomada, então vamos deixar para festejar mais tarde. Por experiência, melhor deixar as barbas de molho!
Também prefiro esperar; esta semana vi um lançamento de uma vinícola gaúcha que me atraiu, mas na hora lembrei que ela apoia as salvaguardas e deixei onde estava. A vigilância tem que continuar.
Como faço para assina a petição?
João, tirei o link porque acho que agora já era! O processo está nos seus finalmente, mas se ainda quiser assinr, eis o link http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2012N22143
abs e apague de sua cabeça nomes como Miolo, Valduga, Domno, Aurora, Perini, Garibaldi, Don Giovanni entre outros pois não nos respeitam e trabalham contra o Vinho e seguidores de baco como nós! Abs