Descobrindo a Argentina – I

        Incrível viagem que se iniciou pelo norte do país com parada num lugar mistico chamado Colomé! Melhor forma de começar esta viagem de descobrimentos impossível e as surpresas têm se sucedido. Quando fazemos uma viagem destas é que nos damos conta de como as importadoras trabalham mal seus vinhos se atendo demasiado aos grandes nomes comerciais e se “olvidando” da enorme diversidade de rótulos, uvas, produtores e regiões que poucos conhecem.

     As dificuldades de comunicação aqui na remota região de Salta são tremendas, celular aqui esquece (!), e agora em Cafayate  consegui um sinal para rapidamente escrever este post, mas e-mails necas!. Já descobri algumas coisas muito interessantes e na volta farei duas degustações especiais. A primeira só com vinhos que curti por aqui mas que não estão disponíveis no Brasil e dos quais comprei uma garrafa para provarmos juntos, já a segunda serão com vinhos que não conhecia porém já são importados. Uma coisa eu sei, Baco certamente andou se escondendo por estas bandas!

      Vinho de 3.000 metros acima do nível do mar (sim andamos nestas alturas, na verdade a 3475 metros) , bons tannats, surpreendentes torrontés, malbecs diferenciados e cabernets de muita qualidade, o pessoal daqui mostra uma diversidade enorme a qual precisa ser explorada para extrair da região tudo o que ele pode dar.

    Não esqueci que devo as informações sobre os vinhos do MOVI e assim que der eu sento e coloco isso por aqui, mas haverá muito mais matéria para compartilhar com os amigos, pois em três dias já são mais de 45 vinhos provados. Aguardem, mas tenham paciência pois o tempo é escasso e as dificuldades grandes. Conforme for dando vou atualizando o Blog. Salute, kanimambo e abram sas mentes, corações e taças para a diversidade dos vinhos dos hermanos, pois, como estou descobrindo, há muita vida neste lugar para além dos óbvios Malbecs mais midiáticos.

     Salute, kanimambo e nos vemos por aqui