A - Viaje Comigo

Do Minho ao Alentejo em Dezessete Saborosos Dias!

        Nunca na história deste país…………………… é sei, já ouviram isso de monte, mas desta feita é vero! Uma viajem absolutamente única, pensada e projetada nos mínimos detalhes(dos vinhos a serem provados aos hóteis em que ficaremos e passeios culturais que faremos) de forma a ter a grande maioria de gastos inerentes cobertos e sem surpresas no processo. Não programe suas férias de 2012 sem antes ver em detalhes esta viajem do Minho ao Alentejo em 17 dias.

         Tenho visto e divulgado diversas viagens enogastronomicas para diversos pontos do planeta.  A maioria bons, com gente boa, mas quatro coisas me causavam uma certa perplexidade;

    • Falta de conhecimento prático da cultura regional, mesmo que de experts em vinho.
    • Ausência de um conteúdo mais abrangente que só vinho, vinho e mais vinho
    • Tempo escasso.
    • Programa com custos muito soltos já que a quantidade de refeições livres complica qualquer estimativa de gastos na viagem, até porque se viaja em grupo e, invariavelmente, contas são “rachadas”!

    

  Ao elaborarmos esta viagem, a Inês e eu colocamos em prática nosso conhecimento e experiência práticos. A Inês Cruz (Viavitis), para quem não a conhece, é uma jovem e simpática enóloga portuguesa da região do Dão com formação internacional, que presentemente se encontra residindo aqui próximo a Sampa e agora minha sócia nesta viagem. Conhece bem os vinhos e cultura vitivinícola da “terrinha”, mas não só e seu curso de vinhos é muito procurado tendo, inclusive, já ministrado aulas na Vino & Sapore. Eu, bem esse você já conhece alguma coisa sendo leitor deste blog, sou português e amante dos vinhos e gastronomia lusa com ampla experiência in loco ao longo de anos de viagens de negócios e lazer já que minha família segue morando lá em terras Ribatejanas e minha saudosa mãe repousa em Nelas, coração do Dão, terra de bons vinhos, bons queijos e bom coração! 

        Serão dezesseis noites, dezesseis refeições fora todos os cafés da manhã, transporte terrestre e passeios inclusos, dezessete vinícolas com provas de mais de 150 vinhos escolhidos por nós para que você tenha experiências marcantes e inesquecíveis. Nos hóteis, sempre que possível , escolhemos aqueles que exalam história e cultura pois é também disto que esta viagem trata.

        Durante a viagem, acompanhamento integral de um guia local sempre que necessário, da Inês para nos elucidar a maioria das duvidas técnicas que possam aparecer nas visitas e eu que estarei mais a cargo da parte hedonística desta verdadeira viagem de descobrimentos. O legal é que este Tour não estará fechado aos amantes da enogastronomia do Brasil. Leitores e amigos de qualquer parte do globo podem participar subindo a bordo lá na cidade do Porto! Um pacote fechado, mas com flexibilidade de acomodar necessidades e desejos especificos desde que tratados com antecipação.

         Em breve os amigos leitores que fazem parte de meu mailing receberão uma mensagem especifica sobre isso e também teremos maiores informações aqui no blog, na página acima e, obviamente, basta me enviar um comentário pedindo mais informações (com seu telefone) que eu terei o maior prazer em vos enviar um pdf com mais informações. Aos amigos que há anos me seguem e apoiam, um pedido para que espalhem a noticia aos amigos que achem que possam estar interessados.

      Salute, kanimambo e Quinta retorno com mais posts, estou fora provando uns vinhos que me surpreenderam, especialmente uns brancos da hora e com preço camarada. Até lá!

Portugal Enogastrocultural, uma viagem sensorial

           Dizem que s grandes perfumes vêm em pequenos frascos e, certamente, a enogastronomia deste pequeno país com pouco mais de 92 mil quilômetros quadrados, menor que Santa Catarina, faz jus ao ditado popular. Sua gastronomia  vai muito além do Bacalhau e seus incríveis doces conventuais, cada cidade com sua especialidade! É rica em frutos do mar e carnes diversas como borrego (cordeiro), leitão e cabrito, queijos deliciosos como os da Serra da Estrela e Azeitão com cada região produzindo uma culinária típica do pedaço, sendo um prato cheio para os amantes do vinho se esbaldarem em harmonizações das mais diversas, alimentando o corpo e, porquê não, a alma!

          Falar de vinhos neste país é falar de diversidade de sabores únicos advindos de uma enorme quantidade de uvas autóctones que nos fazem sair da mesmice dos Cabernets, Merlots e Chardonnays de nossa vinosfera. É uma viagem por sabores e emoções diferenciadas que vêm fazendo a alegria dos apreciadores do vinho pelo mundo afora desde muito tempo e é hoje considerado como a bola da vez! Pode-se pensar, no entanto, que a projeção do vinho português no mundo seja algo recente, mas muito pelo contrário! Desde o inicio do século XVII os ingleses já importavam vinhos que, mais tarde, se tornariam os Vinhos do Porto que conhecemos hoje. A primeira região produtora de vinhos demarcada no mundo, é exatamente a do Douro em 1756 ou seja, há muita história por trás dos vinhos portugueses. Com características únicas os vinhos Portugueses são, na sua maioria, elaborados com uma série de uvas autóctones pouco conhecidas fora do país como Trincadeira, Castelão, Alfrocheiro, Touriga Nacional, Baga, Jaen, Tinto Cão, Tinta Barroca nos tintos e Alvarinho, Antão Vaz, Arinto, Trajadura, Loureiro, Bical, Encruzado, Roupeiro, Rabigato, Gouveio e Fernão Pires entre os brancos. As uvas mais tradicionais como Cabernet Sauvignon, a Tempranillo que é uma casta típica da península Ibérica e que aqui se conhece como Aragonês (no Sul) ou Tinta Roriz (no Norte), a Syrah e Alicante Boushet muito presentes no Alentejo vêm também sendo usadas com sucesso tanto em vinhos varietais como em blends com maior ênfase  nas regiões produtivas mais novas como Tejo e Lisboa.

        Incrível como num país tão pequeno possa existir tamanha diversidade de regiões produtoras e com tantas diferenças entre si! Das mais importantes como Alentejo e Douro, de onde sai a produção mais emblemática do país, passando pelo tradicional Dão, a Bairrada da cepa Baga, Terras do Sado com seus bons tintos e emblemáticos vinhos Moscatel, Lisboa e Tejo com sua modernidade e o Minho dos vinhos verdes, entre outras. Já lá se vai o tempo de vinhos rústicos, pesados sem qualquer finesse! Estamos diante de um Portugal vínico revigorado que merece ser revisitado e conhecido sem preconceitos desde os vinhos mais baratos e jovens para consumo imediato até os vinhos de média e longa guarda de maior complexidade.  A maior parte dos vinhos portugueses são, historicamente, cortes (blends), elaborados com mais de um tipo de uva, na busca das melhores características que a safra produziu e do equilíbrio dos caldos. Ainda são poucos os vinhos varietais (de um só tipo de uva) ou monocastas, como os portugueses lhe chamam, e destes de destacam os elaborados com a Touriga Nacional, a grande uva Portuguesa. No mais, vinhos para todos os gostos e todos os preços, com nomes, por vezes, bem estranhos como; Pó de Poeira, Grilos, Bridão, Afros, Diga?, Má Partilha, Montado, Periquita, Blog, Anta da Serra, Bom Juiz, Óbvio, Claustrus, Corpus, Conversa, Adivinha, Palpite, Dados, Abandonado, Padre Pedro, Adega do Cálvario, Ninfa, Resrito, Bastardo, Tiara, HDL, Escultor, Pequeno Pintor, Cabeça de Burro, Cabeça de Toiro, Pintas, C.V., Gloria Reynolds, Olho no Pé, Varal, Curva, Cavalo Maluco, Pinote, Lobo Mau, Monte do Enforcado e por aí vai num interminável exercício de criatividade!

          Do Minho, no extremo norte, ao Alentejo no Sul passando por regiões como Douro, Dão, Bairrada, Tejo, Setubal  e Lisboa, estamos diante de um Portugal vínico revigorado que merece ser conhecido sem preconceitos desde os vinhos mais baratos e jovens para consumo imediato até os vinhos de média e longa guarda de maior complexidade.  A essa farta e gostosa gastronomia e seus vinhos saborosos adicionamos uma história rica decorrente das diversas invasões; romanas, francesa e moura que deixaram marcas e influências dignas de serem vividas e que tornam uma viagem enogastrocultural a este país, um programa imperdível e marcante!  Para quem já programa suas férias de 2012,  não deixe de conhecer a viagem que a Inês Cruz, jovem enóloga portuguesa, e eu concebemos para Fevereiro de 2012, aproveitando a semana de carnaval que já é meio perdida, que promete muito, mas enquanto isso que tal ir praticando? Eis algumas dicas de diversas gamas de preço para você se iniciar nessa viajem sensorial pelos vinhos lusos!

  • Dão – Boas Vinhas, Quinta de Cabriz Colheita Selecionada branco, Vinha Paz, Quinta de Cabriz Reserva, Quinta Mendes Pereira Garrafeira.
  • Douro – Caza da Lua, Quinta da Estação, Caldas, Quinta do Vallado, Vinha Grande, Altano Biológico, Duorum, Quinta do Crasto e Post Scriptum.
  • Tejo – Quinta da Lagoalva , Casal Branco
  • Lisboa – Fonte das Moças, Quinta da Cortezia Touriga, Prova Régia, Quinta de Pancas Grande Escolha
  • Setubal – Meia-Pipa, Quinta do Camarate, Quinta da Bacalhôa, Só Touriga Nacional, Moscatel JP
  • Alentejo – Vale da Mina, Fialho, Dom Rafael tinto e branco, Montoito, Cortes de Cima, Esporão, Herdade do Pinheiro, Vila Santa, Joaquim Madeira branco.
  • Minho – Muros Antigos Loureiro, Varanda do Conde, Muralhas, Quinta da Aveleda, Soalheiro Alvarinho, Deu la Deu, Portal do Fidalgo

entre muito outros deliciosos caldos lusos. Aventure-se por essas terras e descubra sabores únicos. Por hoje é só, mês está movimentado então dificil arrumar tempo para escrever, mas amanhã tem mais! Inshala!!!