Degustações

Degustando Taças

Participei novamente de uma pedagógica degustação de taças, desta feita com as taças da alemã Schott-Swiezel, líder no setor de restaurantes (Hotel & Food Service) e no ramo há mais de 140 anos. Uma das suas Taças schottprincipais características que a faz tão popular no setor de restaurantes e hotéis é sua elaboração com Titanium, sem o uso de metais pesados como o chumbo, o que lhes dá uma vida bem mais longa, mesmo sendo cristal, pois sua durabilidade e resistência são incomparáveis. Com uma produção de mais 70 milhões de taças e copos para todos os gostos e bolsos, já andou por diversos mãos aqui no Brasil, mas recentemente se associou comercialmente à Zwilling (showroom em Sampa na Oscar Freire) para a distribuição de suas taças no Brasil.

Fui convidado a testar três linhas de taças com cinco vinhos e eis o que achei desse gostoso experimento sensorial.

  • As linhas: Concerto, Classico e Fortissímo
  • As Uvas: Espumante, Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir e Cabernet Sauvignon.
  • O Experimento: provar o mesmo vinho na taça apropriada de cada linha proposta e ver qual melhor enalteceria sabores e aromas.

Bem, como sempre as opiniões foram diversas, porém compartilho com vocês, de forma bem sucinta, minhas conclusões por vinho:

Espumante – Foi servido o saboroso Lirica da Hermann Vinhos, brasileiro.Taças Schott Espumante

  • Taça Fortissímo – Aromas mais concentrados e intensos porém a perlage sumiu rapidamente
  • Taça Classico – Perlage mais dispersa assim como aromas
  • Taça Concerto – Perlage mais sutil e elegante assim como persistente, aromas marcantes e entrada de boca mais intensa realçando sabores. A MELHOR dos espumantes.(a da esquerda na foto)

Sauvignon Blanc – Foi servido o da Marichal de origem uruguaia.

  • Taça Concerto – o vinho sumiu rapidamente tanto na boca quanto nos aromas
  • Taça Classico – mais cremoso na boca, um efeito algo inesperado.
  • Taça Fortíssimo – mostrou bem mais o que vinho era. Intensificou aromas e sabores mostrando uma melhor presença de boca. A MELHOR para esta uva e este vinho.

Chardonnay – Foi servido um chileno da Terranoble e talvez a taça mais difícil de escolher. Depende muito do que cada um espera de seu chardonnay. Eu talvez ficasse com a Fortíssimo.

  • Taça Concerto – foi a que mais ressaltou a madeira presente e mostrou melhor presença de boca.
  • Taça Classico – a madeira mais equacionada, a fruta aparece um pouco mais, boca cremosa, fruta madura.
  • Taça Fortíssimo – a taça em que a madeira foi menos aparente, pungente com notas cítricas mais presentes.

Pinot Noir – Foi servido o vinho Catalpa, argentino produzido pela Atamisque.

  • Taça Classico – o álcool apareceu um pouco mais dominante tanto na boca quanto no nariz não ajudando a primeira impressão do vinho. Na boca foi neutro.
  • Taça Fortissímo – intensifica tudo projetando com maior intensidade aromas e sabores, mas também a madeira e o álcool mesmo que sem a mesma intensidade da anterior
  • Taça Concerto – Todo ele mais sutil e harmonioso, mostrando de forma elegante as características do vinho. A MELHOR para esta uva e este vinho.

Cabernet Sauvignon – Foi servido o Valdivieso Winemaker´s Selection de origem chilena.

  • Taça Concerto – destacou demasiado a piracina existente no vinho o que não me agradou.
  • Taça Classico –madeira, piracina (mesmo que menos que o anterior), álcool mais aparentes
  • Taça Fortíssimo – Aromaticamente mais harmonioso tendo a fruta aparecido na taça, algo que nas outras duas não tinha ocorrido. Tenho que confessar que o vinho não ajudou muito esta última análise (opinião pessoal) porém entre as três taças provadas, esta seria a MELHOR para esta uva e este vinho.

Conclusão > Uma prova deveras interessante que levaria a:

  • Comprar a Concerto para meus espumantes, já voltei a provar em casa e faz bastante diferença.
  • Comprar a linha Fortissímo para o restante dos vinhos como a taça que reproduz, em média, o maior equilíbrio dos vinhos.

A última coisa a comentar sobre estas taças de Tritan Crystal degustadas tem a ver com preço que, mesmo não marcando no dia, me pareceram bastante atraentes e chamaram minha atenção.

É isso, salute e kanimambo pela visita. Uma ótima semana para todos

Jantar Vínico Luso na “A Quinta do Bacalhau”

Dia 29/11 a partir das 20 horas – Wine Dinner promovido por mim no restaurante

“A Quinta do Bacalhau”.

Depois do grande sucesso da primeira edição realizada em Maio passado, vamos repetir a dose com vinhos e pratos diferentes numa harmonização única. Vejam abaixo o menu degustação e vinhos a serem servidos.

BoasvindasEspumante Quinta Don Bonifácio Brut

Entrada – Salada Lisboeta (Grão de Bico e Bacalhau) e Bolinhos de bacalhau com o vinho verde Dona Paterna Trajadura/Alvarinho

1º prato – Rojões (carne de porco cortada em cubos), prato típico alentejano com o DFJ Touriga Nacional/Touriga Franca da região Lisboa.

2º prato – Cataplana de bacalhau (batatas e tomate) com o Grandes Quintas Reserva, um tinto do Douro

Sobremesa – Queque de Amêndoas, acompanha Porto Quinta do Infantado Tawny Reserva Dª Margarida

Serão servidos 100ml de cada vinho acompanhando o prato, exceto o Porto com 50ml. Preço de R$160 por pessoa (pagos no ato da reserva) com direito a água com e sem gás e o café ao final do jantar. Refrigerantes e outras bebidas serão cobradas à parte.

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As reservas estão limitadas a 40 pessoas e na última edição lotamos rápido então não hesite e garanta logo sua participação. O evento se dará a partir das 20:00 no restaurante que fica na estrada para Caucaia do Alto acesso pelo km 39 da Rodovia Raposo Tavares. Aguardamos seu contato tanto através do blog, na Vino & Sapore (comercial@vinoesapore.com.br) Tel. (11) 4612-6343 quanto no “A Quinta do Bacalhau” contato@aquintadobacalhau.com.br ou Tel. (11) 4616.5481.

Cabernets Franc às Cegas

Quatro países diferentes em prova às cegas na gostosa confraria Saca Rolha que se reúne mensalmente para explorar os sabores de nossa vinosfera. a Cabernet Franc vem crescendo muito tanto em quantidade plantada quanto em vinhos produzidos por toda a América do Sul sendo hoje considerada como a bola da vez na Argentina onde também aparece em divinos asemblages normalmente em dueto com a Petit Verdot. Para contar um pouco dessa experiência que vivemos no último encontro eis nossa porta voz, a amiga e confreira Raquel Santos.

Mais uma degustação às cegas no nosso encontro mensal. Desta vez para conhecermos melhor uma uva que ultimamente tem estado à frente dos holofotes. Sua boa adaptação nos países da América do Sul e a redescoberta de seus vinhos varietais, tem colocado a Cabernet Franc em destaque.

Pode-se dizer que desde a sua origem, em Bordeaux, viveu à sombra da sua prima mais famosa: a Cabernet Sauvignon, que juntamente com a Merlot, formam o corte bordalês. Mas é no coração do Vale do Loire que ela brilha como uma estrela principal, nas regiões de Saumur, Bourgueil e Chinon. Suas características aromáticas e de grande frescor fazem vinhos sedutores e ímpares. Na argentina, mais precisamente em Mendoza, temos visto os varietais de Cabernet Franc tirando a atenção dos Malbecs. No Chile, onde a alquimia dos cortes é quem dá o tom, ela tem aparecido cada vez mais nessas composições.

Cabernets franc

Logo de início tivemos uma grata surpresa de boas vindas: O espumante Argentino da Lagarde Altas Cumbres – Extra Brut 2012 – feito pelo método Charmat com as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Sémillon. Bem clarinho na taça, com aromas delicados, florais e (acreditem!)…pão. Boa acidez, frutado e refrescante.
Estávamos prontos para o desfio às cegas. Lápis e papel à mão, anotando todas as impressões sentidas em cada taça. Pela ordem de serviço, foram eles:

Angélica Zapata – Cabernet Franc 2010 ( Catena Zapata)
Aromas florais, madeira verde e ervas aromáticas. Com mais tempo na taça evoluem para especiarias (canela), chocolate e caramelo. Na boca percebe-se boa acidez bem combinada com taninos aveludados. Frutas maduras e doces. Bem equilibrado e agradável. No final, tende para um adocicado excessivo.

La Diligence – Chinon 2010 ( Couly-Dutheil )
No nariz pareceu bem mais seco e fresco em contraste com o anterior. Aromas de madeira molhada, mofo discreto (sem ser desagradável), leve mineral, flor seca (saché). Na boca era bem complexo com sabores que evoluíam rapidamente: florais, frutas do bosque, herbáceos, terra molhada, etc….com muita personalidade, de características austeras.

Cabernet Franc Limited Edition 2012 ( Pérez Cruz )
Floral, com muito frescor. Ervas frescas tendendo para aromas mentolados. Na boca sente-se um mineral, quase salgado, iodo, pimentão e álcool bem potente, dando uma sensação de calor. Bem equilibrado e longo.

Le Pensée de Pallus – Chinon 2008 ( Pallus )
Pela cor já deixava evidente alguma evolução a mais em relação aos anteriores. Aromas discretos no início tendendo para os florais. Muito elegante, equilibrado, com corpo médio, boa acidez e taninos finos e presentes. Paleta gustativa bem ampla, com sabores frutados, vegetais e florais e um final adocicado de erva doce. Muito agradável.

Cabernet Franc Single Vineyard 2011 ( Lagarde )
Aromas intensos de flores e frutas. Bem estruturado, encorpado, taninos presentes e boa acidez. Um vinho que enche a boca, cheio de frutas, com leve defumado e persistência longa.

Churchill – Cabernet Franc 2011 ( Valmarino )
Esse vinho sempre causa furor por onde passa! A começar pelo rótulo, uma cópia do famoso Romanée Conti. Porém, essa semelhança nos confunde por estar numa garrafa típica dos vinhos de Bordeaux. Enfim quando provamos, sentimos um intensidade de sabores, que imediatamente nos leva a perguntar: Que vinho é esse??? A resposta sempre vem para quebrar todos os preconceitos que ainda reside no nosso repertório. Trata-se de um projeto de Nathan Churchill (importador de insumos e barricas americanas) em conjunto com a vinícola Valmarino, em Bento Gonçalves, na região de Pinto Bandeira. O resultado é um vinho suculento, potente, cheio de fruta, com a madeira bem colocada que agrega um sabor tostado de café, chocolate e toffee. Tudo isso muito bem “encaixado”. Taninos macios, com uma acidez que pede outro gole e o corpo que satisfaz esse desejo. Pura sedução!

Assim como o ciclo das estações do ano que se sucedem umas após as outras, as novidades e modas na produção vinícola estão em constante movimento. As novas tendências e experimentações, as alterações climáticas, evoluções tecnológicas e de mercado, fazem com que sempre, a todo ano, seja renovada a produção dos vinhos que um dia vamos poder conhecer.

A Cabernet Franc, desde que a conheci, me encanta. Aqui tivemos a experiência com 2 argentinos, 2 franceses, 1 chileno e 1 brasileiro. Esse ano tive a oportunidade de desbravar com mais afinco, suas características e comparar sua expressão em diferentes partes do mundo. São vinhos mais leves, mas há exceções, florais, porém com personalidade marcante, assim como a primavera que nos presenteia com dias ensolarados, com céu muito azul e temperatura agradável.”

Degustando os Frutos do Garimpo na Argentina

A Degustação da Mala, um encontro com somente 12 seguidores de Baco com quem compartilho experiências e caldos que se destacaram na minha taça durante minhas viagens enófilas. Quem esteve na minha última degustação com vinhos que escolhi em viagem pelas terras dos Hermanos argentinos, não se arrependeu, foi um show de grandes vinhos assemblage. Desta feita, trago algumas coisas novas que ainda estão por chegar e outras nem virão. Vinhos de diversas cores e estilos, vinhos para o seguidor de baco curioso e aberto a provar coisas novas, que não tem medo do inusitado!

Dia 18 de Novembro ás 20 horas na Vino & Sapore (click no link aqui do lado), Granja Viana

Como abertura, um saboroso e muito bem feito Espumante Nature de Pinot Noir da Fin del Mundo (Patagônia) que me surpreendeu muito positivamente.

Dando sequência, um branco único e muito diferente, preparem-se para algo que nunca lhes passou pela boca! Brutal Torrontés, esqueça tudo o que você já tomou desta uva!! Seiscentas garrafas, um branco vinificado como tinto, sem filtrar, um vinho laranja! Um vinho para quem gosta de se aventurar, um vinho que se odeia ou se ama, mas sempre um vinho intrigante!

Otra Piel Gen, o primeiro tinto, é um inusitado corte de Cabernet Franc mais Cabernet Sauvignon e Pinot Noir sem passagem por madeira. Algo “precioso” diriam os Hermanos.

Damos um pulo para um trio de tirar o chapéu!

Demente, um inusitado corte de Cabernet Franc, uva do momento na Argentina, com Malbec, para mim um dos melhores vinhos argentinos que provei ultimamente. Um curioso nome para um produto fruto da demência de um enólogo e seus parceiros.

33 de Dávalos da Bodega Tacuil elaborado bem cerca de  Colomé (em Tacuil) a 2700 metros de altitude em tanques de cimento sem passagem em madeira porém com uma estrutura e capacidade de guarda impressionante. Adoro este produtor que não está presente no Brasil pois sua pequena produção não o permite. Em uma outra oportunidade trouxe o RD dele, mas este é de um patamar bem mais alto!

Nasceu uma nova estrela, ainda não presente no Brasil, da Achával Ferrer, o Special Blend um corte divino de Cabernet Franc com Petiti Verdot de cair o queixo e pedir bis, o que vai ser difícil pois só tem uma garrafa, vinhaço!

Bomba, tem surpresa na área! Amostra do vinho ícone da Casa Montes Ícono que ainda não foi etiquetado e do qual este grupo foi o primeiro a provar fora do pessoal da Bodega. Aliás, uma grata surpresa essa Bodega sanjuanina de vinhos de ótima relação Qualidade x Preço e esse vinho ìcono mostrou muitas qualidades. Para o Brasil, se e quando vier, terá outro nome que também ainda ninguém sabe qual é e eu consegui uma garrafa para compartilhar com os amigos nesta degustação.Sorry sold Out

Queijos, azeite e pãozinho durante, porém ao final serviremos nossas (Caminito) já famosas empanadas, pois tem tudo a ver! O preço é de R$120,00 por pessoa a ser pago no ato da reserva e não aceitaremos mais do que doze reservas então melhor correr!

Liguem na Vino & Sapore e reservem já! Mail: comercial@vinoesapore.com.br Tel. (11) 4612.6343 ou 1433 das 11 ás 19 horas exceto Domingo (fechado) e Segunda quando abre somente às 15 horas.

Bem, por hoje é só e não sei se conseguirei postar algo mais até segunda, então fica aqui um kanimambo especial e nos vemos em breve.

Blends do Mundo na Saca Rolha

É “na” mesmo, afinal falamos de mais um agradável encontro da Confraria Saca Rolha que recém fez três aninhos de vida. Seguimos fazendo experiências e volta e meia nos esbaldamos com algumas preciosidades que este ano foram muitas. Para falar de mais este encontro, nossa porta voz, confreira e amiga Raquel Santos.

O que difere as pessoas, umas das outras? Sua personalidade? A nacionalidade? A idade? O lugar onde vivem? Sua educação ou o meio onde desenvolveram parâmetros para relacionar-se em sociedade? As perguntas são inúmeras e as respostas idem. Esse é um assunto a ser debatido (por especialistas) por horas, sem que tenhamos a resposta no final.Com os vinhos não é muito diferente! Foi pensando nisso que topamos enfrentar o desafio de uma degustação às cegas, tarefa nada fácil. Supostamente seria possível reconhecer a identidade de alguns vinhos, só pelo conhecimento de suas características peculiares, ou mesmo usando informações adquiridas em experiências anteriores, além dos nossos 5 sentidos.

Porém, não estávamos ali para nenhum concurso técnico de sommeliers e sim para mais um agradável encontro entre amigos, em que o vinho é apenas mais um convidado. Aquela “pessoa” diferente que ainda não conhecemos e como sempre, estamos curiosos em saber o que ele terá à nos dizer. Para começar, vamos ao brinde!

Blends do Mundo - EspumanteVillagio Grando Brut 2012
Sempre bom começar com um espumante, e este em especial nunca desaponta. Da região de Agua Doce em Santa Catarina (BR), foi feito com as três castas tradicionais da região de Champagne (Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier). Muito fresco, com aromas cítricos e florais. Na boca, percebe-se a pérlage fina, intensa, e sabores predominantes de maçãs.

Já em clima de festa, nossas garrafas devidamente cobertas, estava na hora de começar a brincadeira. Prêmios desafiadores foram propostos à quem acertasse pelo menos o país de origem dos vinhos! Ou então as uvas. Sabíamos apenas que em todos eles, duas castas estavam sempre presentes. No decorrer da apresentação, onde cada vinho degustado deixava claro que a possibilidade de reconhecer e afirmar alguma evidência seria praticamente impossível, seguimos apenas apreciando cada um, dentro de sua individualidade. A essa altura, já nos foi revelado que as uvas presentes em todos eles eram a Merlot e a Cabernet Sauvignon. O que não facilitou em nada, pois tratando-se de blends, as características mais fortes de um vinho ficam dissipadas, como nas pessoas, na miscigenação de etnias.

Foram 7 vinhos, 6 países diferentes. Ninguém acertou nada, além de uma pista ali, outra aqui. Mas o nosso encontro com cada um deles, foi uma experiência muito agradável tendo a sequência sido esta:

Blends do Mundo Clipboard (Falando de Vinhos)

Señorio de Sarria – Reserva 2005
De Navarra (ESP) , esse blend trocou a convencional Tempranillo pela Cabernet Sauvignon e Merlot. Aromas frutados (cerejas maduras) com madeira e couro, já dando pista do seu afinamento em barril. Na boca aparecem muitas especiarias (canela, alcaçuz, erva doce), com bom corpo, taninos macios e boa acidez. Bem equilibrado, com estrutura e notas amadeiradas presentes e bem integradas
Colinas Tinto 2007
Da região da Bairrada (PO), produzido pela Sociedade Agrícola Colinas de São Lourenço, onde as tintas principais são a Baga e a Touriga Nacional. Neste caso, combinaram a Touriga Nacional com Cabernet Sauvignon e Merlot. Nariz potente, mostrando aromas animais e frutas maduras. Na boca repete essa mesma percepção, com bom corpo, muita fruta, especiarias e ervas aromáticas, um mineral ferroso, e final longo.

Aliotto 2011
Em função das uvas usadas, poderia-se dizer tratar de um super toscano já que a Sangiovese local encontra-se aqui com as Cabernet Sauvignon e Merlot. Aromas frutados e sutis que evoluem para florais e vegetais. Bem encorpado, acidez típica dos vinhos italianos que nos fazem salivar.

Norton Privado 2007
Esse vinho já nos foi apresentado em outras degustações, também às cegas. (Confraria Saca Rolhas – 01/07/2013-Blends : Desafio às cegas-Argentina x Chile). Aqui podemos observar que o terroir mendocino (ARG) fica bem evidente. É um vinho opulento, com muita fruta madura, encorpado, com final longo e adocicado. Dá-lhe Malbec! Muito bem integrado com a Cabernet Sauvignon e Merlot.

Capaia 2009
Esse corte da Africa do Sul, é resultado da junção de cinco uvas diferentes (51% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc, 3% Petit Verdot e 1% Shiraz). O resultado dessa alquimia resultou num vinho elegante, muito aromático e carnudo na boca. Taninos macios, bom equilíbrio entre a acidez e corpo com madeira muito bem colocada.

Chateau Peyremorin de Villegeorge 2010
Não poderia ficar de fora desta degustação um corte bordalê. Em Bordeaux (FRA), as castas principais são justamente a Cabernet Sauvignon e a Merlot tendo a Cabernet Franc como coadjuvante. Neste caso, temos um Haut Médoc, localizado na margem esquerda onde há o predomínio da Cabernet, com cerca de 80% de Cabernet Sauvignon e o restante de Merlot. Seco na boca, super equilibrado, com taninos macios e ótimo corpo. Evolui muito na taça com elegância e personalidade.

Señorio de Sarria – Reserva Especial 2004
Do mesmo produtor, região e uvas do 1º vinho degustado, Navarra, subimos um degrau na qualidade. Mais estruturado, sente-se a “crianza” em madeira que lhe aporta aromas florais e especiarias muito delicados. Em seguida vai mostrando aos poucos um grande leque de aromas e sabores, como cacau, baunilha, e um leve toque mineral que traz um frescor interessante. Um vinho para apreciar com calma e tempo.

Como havia dito anteriormente, nosso encontro com esses “seres” às cegas foi muito mais que agradável. Nós que temos sede de conhecer coisas novas e nos surpreender com elas, pudemos constatar que no mundo dos homens jamais conseguiremos saber de tudo. As infinitas possibilidades, combinações e arranjos entre elementos já conhecidos, não garante que saibamos o que resultará delas. Assim como nunca podemos prever como será um bebê que irá nascer, apenas conhecendo a família, seus pais, etc…..
Como diria Riobaldo, em Grande Sertão Veredas, de J. Guimarães Rosa: “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa”.

“Degustação de Pontos” ás Cegas – Um Exercício Sensorial

Pontuação     É meus caros, desta feita vamos “degustar pontos” e fazer um experimento! Vai dizer que você nunca comprou vinho por pontuação? Nunca?!! Duvido, mas enfim, não interessa se comprou ou não eis aqui uma chance de esclarecer na taça e ás cegas uma pergunta; Vinhos com pontuação são melhores do que os que não têm pontuação? Vinho de pontuação mais alta é melhor que um de pontuação mais baixa?

Para colocar isso á prova, dia 8 de Outubro vou montar uma degustação na Vino & Sapore com 4 vinhos entre 92 a 94 pontos (Wine Spectator, Robert Parker, Stephen Tanzer, Penin ou Guia Descorchados) um entre 85 a 90 pontos e um último vinho sem pontuação em nenhuma dessas principais mídias e tão pouco de outros consagrados críticos.

Após esse exercício, somaremos as notas que os degustadores presentes tenham dado aos vinhos e apuraremos os três principais rótulos pontuados que em seguida serão revelados e as notas recebidas pelos críticos mostradas. Será a que a sua nota acompanhará?

A escolha dos vinhos será minha e não os divulgarei antes, serão servidos totalmente ás cegas, então quem vier terá que confiar no meu taco quanto ás qualidades dos vinhos a serem apresentados. O que posso antecipar é que haverão vinhos de diversas origens; Argentina, Chile e Europa certamente! Somente 12 cadeiras na mesa, quem vai encarar? Preço R$95,00 por pessoa, casal (duas pessoas ou mais) pagam R$180,00 que deverá ser efetivado no ato da reserva. Aguardo a confirmação dos amigos, porém já sabem, se demorar as vagas acabam! Para quem estiver interessado ligue para a Vino & Sapore no número (11) 4612-1433 entre as 11 e 19 horas, envie seu e-mail para comercial@vinoesapore.com.br ou ou contate-me pelos comentários aqui.

Quinta Divina Comemora 1 Ano

Tenho o privilégio de recepcionar mensalmente quatro confrarias e é sempre motivo de muito orgulho poder celebrar mais um ano de vida, neste caso o primeiro, pois de alguma forma isso vem demonstrar que o nosso trabalho está sendo apreciado o que me faz muito feliz já que me dedico a isso com paixão. Na loja as Enoladies (a primeira confraria) irão comemorar quatro anos dentro em breve, a Saca Rolha já completou três, a Vino Paradiso (de harmonização) já passou de dois anos e agora aniversariou a Quinta Divina!

Para comemorar, pedimos ao amigo Ney Laux que nos preparasse um jantar à altura do momento que tentaríamos harmonizar com dois diferentes vinhos. Sempre um espumante para abrir os “trabalhos” e como o jantar seria algo mais tarde, abrimos duas garrafas que tinha para prova como um “esquenta”. Eis minhas impressões.

quinta divina - ano 1

Cava Juve y Camps Vintage Brut Cinta Purpura – Para min é um clássico entre as cavas e nesse patamar de preço (R$120) difícil encontrar coisa melhor. Um espumante que aprecio muito e fez jus a este grupo de confrades tão especial quanto o vinho. Uma bela forma de iniciar o 12º encontro do grupo.

Lagarde Cabernet Franc 2010 – comprovou o que já tinha degustado na Lagarde quando de recente visita. Um belo vinho com muitos anos de vida pela frente, rico, médio corpo para encorpado que depois de um tempo abre muito bem na taça. Decantar por uma meia hora vale a pena e certamente será um vinho que vai para o trono! rs

Benegas Don Tiburcio 2009 – mais um bom vinho que provo da Benegas que prima por seus belos assemblages. Vinho de muita estrutura, denso, complexo, com taninos firmes e madeira bem integrada, frutos negros, um vinho que parece de uma gama mais alta do que é e que também abre bem na taça. Grande potencial de evolução por mais um bom par de anos. Aprovado.

Chegou o Ney, Oba! Como prato um delicioso Goulash de Filé Mignon sobre uma cama de Spaetzel que estava, como sempre, excelente com tempero na medida, a páprica no ponto. Teve gente, não vou falar quem (rs) que repetiu três vezes!! rs Para harmonizar, um teste com dois vinhos; o Lan Reserva 2007 de Rioja e um Loma Larga Syrah 2009 de Casablanca no Chile, dois vinhos de que gosto muito. Cada um reagiu de um jeito à comida o que foi um exercício muito interessante.

  • O Lan (Tempranillo com mazuelo e garnacha) já com sete anos de vida, mostrou algumas gostosas notas de evolução e amaciou o prato formando uma harmonização mais delicada. Um vinho com muita tipicidade que encanta no nariz e na boca.
  • O Loma Larga Syrah de zona fria (Casablanca) com seu perfil mais cheio de especiarias, ótima fruta e acidez algo mais afiada levantou o prato e foi uma explosão de sabores acentuando as especiarias do prato. O Malbec deles leva a fama e é muito bom, porém este Syrah é impressionante!

Duas harmonizações muito boas, questão de gosto, com resultados opostos o que nunca tinha experimentado. Gostei demais! Pensa que terminamos, terminamos não pois ainda estava por chegar a Tarte Tartin (torta de maçã para facilitar) do Ney que é famosa aqui na região da Granja Viana em que ele teve restaurante por 25 anos. Adoro harmonizar este prato com o Anselmann Gewurztraminer Spätlese que nasceu para isso, delicioso! Pode colocar junto com apfelstrudel que é outra ótima harmonização.

Enfim, café para alguns e hora de combinar o próximo encontro e o tema a ser abordado. Mais um delicioso momento de alegria e descontração num encontro de boa gente com boa gastronomia ressaltada por vinhos marcantes, sempre um privilégio! Salute, kanimambo e um ótimo fim de semana para todos. Semana que vem finalizo os posts sobre Mendoza, até lá.

Degustação Tempranillo Com …………..?

tempranillo 2          Amigos, eis uma bela forma de se começar a semana! Dia 15/09  (próxima Segunda) na Vino & Sapore a partir das 20 horas Falar de Tempranillo é falar de Espanha e da região da Rioja onde a maioria dos vinhos tintos são elaborados com esta cepa tanto em forma varietal como em cortes tradicionais com Garnacha, Graciano, Mazuelo, Cabernet e outras cepas. A origem de seu nome vem da palavra espanhola temprano, que significa cedo, devido á precocidade de seu ciclo vegetativo em relação às outras variedades tintas da região. É uma uva de muitos nomes porém de um mesmo perfil independentemente de onde seja cultivada; Ull de Llebre (Catalunha); Cencibel (La Mancha); Tinto Fino ou Tinta del Pais (Ribera del Duero ), Tinta de Toro (Toro) todas na Espanha e ainda Tinta Roriz (Douro e Dão) e Aragonez (Alentejo) ambas em Portugal. Há, no entanto, outros países onde podemos encontrar a Tempranillo como a Argentina, Brasil e Austrália assim como pelo menos um vinhedo perdido na Toscana!
A uva, aparentemente, se dá muito bem na companhia de outras e a idéia desta degustação é exatamente descobrir alguns desses assemblages e provar esses sabores menos costumeiros comprovando, ou não, se essa premissa é verdadeira. Como fica a Tempranillo com outras uvas?! Serão sete vinhos em prova. Seis vinhos de Espanha e um penetra de outro país numa degustação às cegas para vermos onde a Tempranillo se deu melhor, em casa ou fora? Vai perder? Perde não! Somente 12 lugares e os vinhos espanhóis já selecionados  são:

  • Rejadorada – blend com Garnacha da Região de Toro
  • Gran Sello – blend com Syrah da região de Tierra de Castilla
  • Abadia Retuerta Rívola – blend com Cabernet Sauvignon da região de Sardon del Duero
  • Martué – blend com Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Syrah do Pago de La Guardia
  • Lan Reserva – blend com Mazuelo e Garnacha da região de Rioja
  • Intruso – ?????????

Para começar serviremos um Tempranillo 100%  de Ribera del Duero – Pago de Capellanes – só para vocês terem um comparativo e também poderem tirar uma outra conclusão, a cepa vai melhor só ou acompanhada?! ! Custo desta brincadeira que será acompanhada de frios e queijos espanhóis será de apenas R$80,00 por pessoa (valor a ser pago no ato da reserva) e as vagas estão limitadas a meras 12 cadeiras! Te aguardo?  Lancei ontem para alguns amigos e já temos quatro reservas então só faltam 8 lugares. Já sabe, se deixar para perto do dia a probabilidade é não existirem mais vagas, vai dar mole?

Salute, kanimambo e nos vemos com um um tempranillo na taça?

Assemblages Argentinos – Sedução na Taça

Ontem conversando com a esposa de um amigo que também milita no setor, veio o comentário de que o vinho argentino está mudando e para melhor, algo em que acredito piamente. Perdendo um pouco dos excessos, seja de álcool ou extração, com fruta excessivamente madura, acidez pouco presente e taninos doces, por vezes enjoativos após umas duas ou três taças. Ish, já falei, mas que isso era a realidade lá isso era independentemente de ter um monte de gente que gosta do estilo, afinal o vinho é democrático! É o mundo produtor de Mendoza abrindo o olho para o mercado já que a malbec não ficará em alta ad eternum e a sobrevivência do setor certamente passará pela exploração de todo o potencial do terroir mendoncino através de outras castas e bons blends que produzem, tradicionalmente, vinhos mais complexos e mais equilibrados.

Nesta recente viagem creio que vimos um pouco dessa mudança inclusive uma maior diversidade e a prática de blends mais presentes mesmo que somente com duas uvas o que os Hermanos gostam de chamar de bivarietais. Esse conceito amplamente usado pelos produtores europeus, visa mesclar uvas de forma a extrair o que cada uma tem de melhor mostrando um resultado superior à mera soma aritmética dos fatores. A enologia argentina chega assim em sua maturidade produzindo alguns belos vinhos aos quais tiro o chapéu. Seja no blends da mesma uva de diversos vinhedos em variadas altitudes com cada uma aportando algo diferente, seja na mescla de diversas cepas onde a Cabernet Franc e a Petit Verdot invariavelmente se mostram presente tanto juntas como em separado, conforme pode ser conferido nos rótulos e contra rótulos abaixo. (clique na imagem para ampliar) Os porcentuais, esses variam ano a ano em função de como cada casta se comportou na safra e, consequentemente, são de pouca importância para nós consumidores sendo mero modismo.

Blends argentinos 001
Na última semana reunimos alguns privilegiados, na minha opinião porque o painel estava excelente, para provar seis vinhos (foto acima) que trouxe da viagem para compartilhar essa experiência que vivi e que me seduziu, a Degustação da Mala! Quem perdeu, realmente dançou e não sabe o que perdeu! O único senão, a meu ver, são os preços praticados pois me parecem altos demais e poderiam se estabilizar em cerca de 20% abaixo dos patamares hoje praticados. Por outro lado, do preço de prateleira os impostos são responsáveis por cerca de 58% do valor então já sabemos para onde apontar o dedo né?! Bem, muita “charla” e pouco vinho, já sei, então vamos falar dessas belezuras!
Desta feita não fiz desafio entre eles nem os servi ás cegas. Provamos os vinhos sabendo o que eles eram e os apreciando com a devida vênia! Fazia menos de uma semana que os tinha provado em Mendoza, porém vê-los e provando-os lado a lado prestando a devida atenção foi mais exultante ainda. Grande fase a dos Hermanos!

Melipal Front & BackMelipal Blend 2010 – Corte de Malbec com Cabernet Franc e Petit Verdot em plena harmonia, macio, redondo e já pronto a beber cumprindo o papel que o trouxe ao mundo, nos dar prazer e o fez muito bem! Belo vinho que agrada fácil, taninos macios já integrados,  notas de baunilha e alguma especiaria. As cepas são envelhecidas separadamente em barricas francesas por 12 meses e ao final é feita uma seleção das melhores barricas para se efetuar o assemblage. ) mais barato do plantel, lá em torno de 160 pesos e por aqui acho que vi em sites do sul em torno das 100 pratas.

Atamisque atamisque front & BackAssemblage 2009 – Estilo algo diferente e bem mais jovem na taça mesmo que na mesma faixa da maioria dos outros rótulos abertos. A região (Tupungato), a altitude (1200mtrs) e uma filosofia diferente nos apresentam um vinho com muita personalidade e muito gastronômico sendo prejudicado num comparativo em que comida não esteja presente. Grande estrutura de meio de boca, notas tostadas, uma vida inteira pela frente e certamente crescerá com um bom pedaço de ojo de bife. O único assemblage sem Cabernet Franc e/ou Petit Verdot no corte. Preço na casa dos R$160,00 por aqui

 

Brioso side by sideSusana Balbo Brioso 2010 – já o tinha comentado aqui. Provei-o novamente lá no almoço e agora por mais uma vez, não tendo muito mais a agregar de comentários a não ser que é um vinho que vale muito o preço que por aqui anda na casa dos R$160 a 170,00. Harmonioso, complexo, possui um frescor de final de boca que cativa e pede bis. Me gusta! Aliás, o que deste painel não me gustó?!

 

Achaval-Ferrer Quimera 2011 – Sou supeito para falar do Quimera aqui porque é chover no Quimera side by sidemolhado, basta digitar o nome do vinho em pesquisa e ver minha paixão pelo vinho. Recentemente tomei o último 2007 de minha adega e estava divino com seus sete anos de vida, então este 2011, que está divino com apenas quatro, promete ainda bem mais nos próximos dois a três anos. Um vinho sedutor que é um deleite para os sentidos e mostra que os bons vinhos argentinos não necessitam ser só força e potência, a elegância tem lugar nas mãos de quem sabe. Gosto de o manter em minha adega e custa em torno dos R$200.

 

Benegas Meritage side by sideBenegas Lynch Meritage 2007 – Adorei lá e confirmou aqui, estamos diante de um vinho de produção limitada a apenas 3.000 garrafas ano e produzido com esmero, um vinho que mexe com nossas emoções e nos faz lembrar os bons vinhos de Bordeaux. Café, notas terrosas, taninos integrados e aveludados, toque mineral no final de boca bem longo e prazeroso. Grande estrutura, um vinho com sete anos nas costas que dá prazer de tomar agora mas que seguirá evoluindo muito positivamente pelos próximos seis a sete anos. Vinhaço que aqui anda na casa do R$250,00.

Lagarde Henry Gran Guarda 1 2009 – mais um vinhaço na taça e também de produção limitada. Este não Henry side by sidemenciona as castas no rótulo ou contra rótulo, porém é um blend de Malbec (35%) e Cabernet Sauvignon (39%) e partes iguais de Cabernet Franc e Petit Verdot, para variar! Outro baby na taça e outra grande alegria de o poder desfrutar novamente. Ótimo volume de boca mas sem ser pesado, encorpado, complexo, grande equilíbrio, frutos negros, taninos finos e notas de especiarias num final interminável onde aparece algo de tostado e mocha. Mais um vinhaço que vem mostrar porquê é ícone da casa e que ficará ainda melhor dentro de alguns anos. Preço por aqui na casa dos R$270,00.

 

Terminou e fiquei triste, pois vai demorar um pouco para voltar a montar uma dessas. Por outro lado, vamos abrir o olho porque os vinhos argentinos vão muito além dos Malbecs e me surpreendem muito positivamente então minha dica para você é, baixe a guarda e deixe se levar por essa onda! Salute, kanimambo e uma ótima semana para todos. Ao longo desta e da próxima, minhas impressões da viagem a Mendoza, um lugar que cada vez mais me seduz!

Viagem a Mendoza – Garimpando Os Bons Blends Argentinos

Viagem de grandes vinhos, boa comida e harmonizações ótimas com um grupo de gente que só fez ressaltar os sabores desses encontros, porque má companhia transforma qualquer vinho em vinagre! rs O bom do vinho é que ele melhora quando compartilhado e por isso decidi trazer algumas garrafas para uma degustação especial com aqueles que para lá não puderam ir conosco, Esse encontro ocorrerá lá na Vino & Sapore a partir das 20 horas na Quinta dia 28/8, conforme já anunciado. Tinha deixado para listar os vinhos na volta, então cá está e não entrarei em detalhes pois uma foto vale mais do que mil palavras ou assim dizem! (clique para ampliar imagem)

Blends argentinos

Uma bela seleção de vinhos que no mercado estão na faixa de R$140 a 240 e entre 90 a 93 pontos no Guia Descorchados.  Uma tremenda oportunidade de provar e conferir todos estes vinhos por apenas 100 pratas por pessoa a serem pagas no ato da reserva. Descubra o que a Argentina anda fazendo além da Malbec! A degustação tem vagas limitadas a 12 pessoas das quais 8 já estão reservadas e pagas restando tão somente quatro vagas, vai dar mole?!! Ligue para (11) 4612-6343 ou por e-mail comercial@vinoesapore.com.br e garanta logo a sua vaga.