Dicas e Novidades

Montes Ermos Códega de Larinho Grande Reserva

Que bela surpresa e um tremendo de um companheiro para seu Bacalhau santo! rs A Códega de Larinho é uma casta pouco conhecida por nós aqui no Brasil, mas isso não é de se estranhar já que acredito que poucos a conheçam também em Portugal. Afinal, a saudosa terrinha tem mais de 250 uvas autóctones então volta e meia acabamos por nos deparar com algo “novo” na taça.

A casta é oriunda do nordeste português em especial no Douro (não confundir com Côdega que na verdade é Siria ou Roupeiro) e em Trás-os-Montes onde costuma participar em blends brancos com a Gouveio e Viosinho sendo pouco comum aparecer em varietal. Boa intensidade aromática, frutos tropicais e floral, é de amadurecimento médio, cachos densos e normalmente apresenta pouca acidez, características estas bem presentes neste vinho.

Monte Ermos Códega de Larinho Grande Reserva 2013, um vinho que na sua maturidade de seis anos, perdeu sua cor citrina adquirindo uma capa amarelo dourado, bonita e brilhante. Monovarietal, já que como sabemos um vinho varietal pode possuir em sua elaboração até 15% de outras castas, o vinho é elaborado com 100% de Códega de Larinho do Concelho de Freixo de Espada à Cinta no Douro superior, pela adega cooperativa do mesmo nome. Toques florais e laranja compotada, sutis notas amadeiradas e lácticas compõem um perfil aromático de boa intensidade. Na boca mostra untuosa textura, bom corpo, acidez balanceada, frutos tropicais maduros, leve abaunilhado e uma dose de mineralidade no final de boca com boa persistência. Muito bom vinho que certamente irá harmonizar com Bacalhau com Natas e receitas de pratos de bacalhau de maior intensidade e estrutura. Preço entre R$130 a 140,00 Reais em São Paulo.

Kanimambo pela visita, saúde e uma ótima Páscoa para todos, volto depois compartilhando mais novidades. Fui!

 

 

Desafio Sul Americano de Merlots

Pessoalmente, mesmo sendo um grande fã e divulgador da necessidade de diversificar, tendo a acreditar que a grande uva brasileira, mais precisamente do Vale dos Vinhedos, é a Merlot. Produzimos muita quantidade de bons Merlots, talvez na média superiores aos de nossos hermanos argentinos, uruguaios e chilenos. Alguns dos Merlots tops brasileiros brigam pau a pau com seus congêneres sul americanos e quiçá do mundo, mas como ter a certeza?

Tem gente, por outro lado, que não é chegada em Merlot, é tem disso! rs Eu sempre acho que a razão disso talvez seja porque nunca tenha provado ou tomado um grande Merlot. Aliás, para quem me diz que não gosta de Merlot eu lembro que um dos vinhos mais conceituados do mundo é um Merlot, um tal de Petrus, não sei se já ouviram falar? rs

Pois bem, neste próximo dia 11 de Abril, uma Quinta-feira, armei uma degustação às cegas para começar bem o ano agora que o carnaval terminou. Na Vino & Sapore a partir das 20horas, ás cegas, em ordem aleatória degustaremos os três principais Merlots nacionais – Pizzato DNA (R$280), Miolo Terroir (R$175), Valduga Storia (R$260) versus Fabre Montmayou Gran Reserva Merlot (R$220) da Argentina, Santa Ema Amplus Merlot do Chile (R$185) e Bracco Bosca Gran Ombú do Uruguai (R$500).

Teremos apenas 12 vagas para quem se candidatar a compor a bancada de juízes da noite. Para preparar o palato um espumante de primeira e para acompanhar, água, pãozinho, queijos, embutidos, café e estacionamento gratuito. Essa experiência custará R$175,00 por pessoa, pagos no ato da reserva. E aí, vai deixar passar? Fico no aguardo de vosso contato e à disposição no caso de eventuais dúvidas.

A Vino & Sapore fica na Rua José Felix de Oliveira, 875 acesso pelo km 24 da Rodovia Raposo Tavares sentido interior, centrinho da Granja Viana. Saúde, kanimambo e espero vos ver por aqui neste desafio de respeito, quem ganhará?

 

Um Francês no Altiplano Catarinense!

Mais um vinho brasileiro que me impressiona e mais uma grata surpresa na taça, o Elephant Rouge.

Ah, mas esse vinho existe faz tempo podem dizer alguns e sim, existe o nome e o projeto que é do amigo Jean Claude Cara, porém mudou tudo, menos o nome. Há tempos o Jean Claude se aproximou da Larentis em Bento Gonçalves e em parceria produziu um vinho em 2008 e outro em 2011 que levavam esse nome em função de seu restaurante, destino principal do vinho. O primeiro foi elaborado tendo como protagonista a Cabernet Sauvignon associa à merlot e um tico de Pinotage e o segundo seguiu tendo como base a Cabernet Sauvignon porém a Alicante Bouschet  tomou o lugar da Pinotage. Conheci o 2011 e tenho que ser sincero, não fez minha cabeça mesmo sendo um vinho que se deu bem no mercado. Bom, mas a meu ver a fruta muito madura, confitada com taninos algo doces não me entusiasmou, achei um vinho muito tradicional brasileiro, mas que tem seus seguidores. O restaurante foi-se, o Jean Claude foi para Beaune/Borgonha (com períodos por aqui), mas o nome do vinho ficou.

Ao longo do tempo conheci melhor o perfil vínico do Jean Claude, de seu trabalho na Borgonha e achei que este Elephant Rouge 2014 sim, é a cara dele e o novo terroir ajudou muito. Desta feita o parceiro escolhido foi a Villaggio Grando com vinhedos a 1300 metros de altitude no altiplano catarinense em Água Doce, poucos quilômetros de Caçador. Desta feita a coluna dorsal do vinho é a Merlot (70%) associada à Cabernet Sauvignon e 20% de uvas que são o segredo dele e que aguçaram minha curiosidade. Cabernet Franc, Pinot e Marselan me veem à mente como possíveis coadjuvantes nesse blend, será?? Se o Jean fosse João, eu acreditaria em todas essas e mais ainda ou Petit Verdot ou Alicante Bouschet, mas como é Jean … sei lá! rs

Aquela elegância, finesse, equilíbrio e sofisticação que tanto marcam os bons vinhos da Borgonha estão claramente presentes neste vinho, é a marca que Jean Claude quis trazer a este vinho e o terroir da Villaggio Grando ajudou. A fruta presente é fresca, teor alcoólico com  educados 12,5%, a acidez pede a segunda taça e comida, um vinho que foi se abrindo na taça com o tempo e com isso novas sensações, meia hora de aeração é certamente algo que eu recomendaria neste momento de sua vida ou, se não tiver pressa, deixa ir abrindo com calma na segunda e terceira taça. Frutos silvestres frescos, corpo médio, paleta olfativa bem frutada e viva com sutis notas terrosas e algo tostadas, taninos finos e aveludados, final de boca algo apimentado de média persistência, rico, um vinho que me deu enorme prazer tomar e certamente abrirei outras pois mostrou estrutura com potencial de evolução.

De acordo com o Jean é vinho para dez  a quinze anos de guarda e guardarei algumas para checar isso. Não mais dez anos, mas uma a cada 2 por mais seis acho que rola porque depois dos 70 não vou é guardar mais nada! rs O vinho passou por 24 meses de barrica, mas pela sutileza acredito que devam ter sido de segundo ou terceiro uso, com eventual pequeno porcentual de novas, madeira bem trabalhada esta.

Tomado com amigos com quem gosto de fazer o teste de percepção de valor, pessoal chutou entre 90 a 110 pratas. Bem perto da realidade que é entre 100 a 110 Reais em São Paulo e acho que vale.

Bem, por hoje é só, boa semana e bons vinhos. Se não tiver na adega passa pela Vino & Sapore que sempre tenho boas garrafas por onde escolher e com preços camaradas. Saúde

Wine Tasting na Vino & Sapore!

No próximo dia 29, Sábado a partir das 16 até as 19:30h, a oportunidade dos amigos apreciadores dos caldos de Baco conhecerem 12 diferentes rótulos. Em parceria com os amigos da Almeria e da Lusitano Import, que trarão os vinhos para prova, e o Bruno Mestre Queijeiro mais a Raquel com seus pães e a Carla com suas geléias artesanais, pretendo despertar novas sensações gustativas em quem estiver presente.

Diversidade, esse é o nome do jogo, em vinhos, queijos, pães, geléias e até azeite estarão disponíveis para prova e compra com investimento de apenas R$45,00 o convite por pessoa com um crédito de R$15 por convite para compra de qualquer dos vinhos em prova. Veja só a lista do que estará disponível para prova.

Almeria

Santa Augusta Brut – um delicioso espumante com uma baita relação PQP – Preço, Qualidade, Prazer, elaborado em Videira, Santa Catarina e uma grande oportunidade para você conhecer seu espumante de final de ano com precinho bem camarada! rs

Visigodo – de Rueda na Espanha, um branco elaborado com a uva Verdejo. Gosto muito e mais uma vez, precinho!

VSE Reserva Cabernet Sauvignon – a melhor uva do Chile, um vinho a se descobrir.

Dominio Espinal – um blend de Monastrel e Syrah da região espanhola de Jumilla. Para fugir dos tradicionais tempranillos.

Altos del Cuadrado Triple V – abri uma garrafa faz pouco tempo, teve gente babando! rs Um delicioso e surpreendente blend de Monastrel (70%), Cabernet Sauvignon (20%) e Petit Verdot (10%) de vinhedos com mais de 50 anos da região de Jumilla.

Dominio Basconcillos Ecologico – De Ribera del Duero, a tempranillo com apenas seis meses de barrica de vinhedos orgânicos e fermentação com leveduras selvagens.

Lusitano

Casa do Lago Branco – um blend de Chardonnay com duas uvas locais, a Arinto e a Fernão Pires elaborado na região Lisboa em Portugal. O resultado surpreende, frescor com estrutura.

Casa do Lago Rosé -Também da região Lisboa elaborado só com Touriga Nacional, mostrando muita fruta e frescor, ótimo para nosso verão.

Paxis Douro – clássico blend de uvas durienses (Touriga Franca, Tinta Roriz, Touriga Nacional) que surpreende pela relação PQP, coisa que que a DFJ (produtor) e o importador fazem questão de zelar.

Casa do Lago Grande reserva Cabernet Sauvignon – um varietal pouco comum em Portugal e que sempre surpreende na prova.

Nancul Reserve Elegant Merlot – Do Vale do Maule no Chile com apenas 4 meses de barrica, só 60% do vinho, o que resulta num Merlot muito elegante, frutado e equilibrado.

Nancul Reserva Colecction Malbec – a Malbec no Chile, um outro estilo diferenciado do Argentino, interessante exemplar do Vale do Maule com 60% do vinho com passagem por barricas francesas.

Azeite Torezani – Português da região do Ribatejo, não filtrado e, cá entre nós, divino!

É isso gente, vinhos de R$54 a 150,00 para todos os bolsos e gostos. Safras novas, outras nem tanto e um só objetivo que compartilho com meus parceiros; trazer sempre bons vinhos em todas as faixas de preço focando na mellor relação PQP possível! Venha, garanta logo seu convite, são apenas 50 e 60% já foram!

A Vino & Sapore fica localizada na Granja Viana, município de Cotia, Km 24 da Rodovia Raposo Tavares sentido interior. Reservas via comentários, mail para vinoesapore@gmail.com ou por telefone para (11) 9.9600-7071. Fui, kanimambo pela visita e uma ótima semana para todos,

 

Explorando Novos Sabores na Vino & Sapore!

Dia 29 de Setembro a Vino & Sapore, no centrinho da Granja Viana, promove mais um Wine Tasting, mas vai além porque todo o amante de vinhos é também um apaixonado por boa gastronomia. No mesmo espaço e limitado a tão somente 50 pessoas para não virar zorra, juntei dois de meus fiéis parceiros no mundo do vinho com alguns quitutes a mais que valem muito a pena provar.

 

A Almeria do amigo Juan Rodriguez irá trazer de cinco a seis rótulos, alguns que recém chegaram em seu portfolio, de vinhos para prova. A Lusitano do amigo Fernando Rodrigues, também seguirá a mesma linha e entre os dois teremos de 10 a 12 rótulos em prova entre vinhos portugueses, espanhóis e chilenos. Afora isso um azeite português não filtrado de lamber os beiços!

Mestre Queijeiro, o Bruno sempre presente nestes eventos com queijos diferenciados de muita qualidade, para prova e venda direta dele.

Raquel Pães, amiga granjeira e parceira de há muito com seus pães artesanais com fermento natural e receitas diferenciadas são sempre um despertar de sensações gustativas únicas.

Pé de Geléia, geléias fora da curva que a Carla elabora artesanalmente aqui na Granja mesmo, é fruta fresca e açúcar demerara, nada mais!. Tanto para acompanhar aquela torrada matinal como para servir com queijos e até carnes. Coisas do tipo, Melancia com Pisco Sour, Tangerina com Água de Rosas, Cebola ao Vinho, Melão com Gengibre, Frutos Amarelos, Frutos Roxos, Limão siciliano entre outras.

Dependendo ainda podem pintar outras gostosuras, mas se quiser participar não hesite e garanta logo seu convite comprando-o antecipadamente. Valor dessa experiência? Apenas 45 Reais dos quais 15 voltam como desconto na compra de qualquer um dos vinhos (somente os vinhos) em prova no dia. Estacionamento gratuito, e início das atividades às 16 indo até as 19:30h. Aguardo você na Vino & Sapore aqui no centrinho da Granja Viana, acesso pelo km 24 da Rodovia Raposo Tavares sentido Cotia/SP. Entrou á direita já está na Rua José Felix de Oliveira e até o número 875 é um piscar de olhos! rs Só não esqueça, reserve seu lugar ou periga de chegar e não conseguir entrar!!

Kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou, quem sabe, porquê não dia 29 de Setembro?? Saúde

 

 

Alfama!

Tem em Lisboa, mas não dando para passear por lá sempre dá para matar saudades gastronômicas (ao menos isso! rs) e desfrutar de sabores Lusos aqui em São Paulo. Há diversos restaurantes, uns mais chiques e outros nem tanto, há butecos, enfim uma grande diversidade de sabores para todos os bolsos. Próximo a São Paulo, seja na Rodovia Raposo Tavares, seja na Castelo, também os há basta bater aquela vontade!

Quem se lembra do “Abril em Portugal”, marcou época esse, mas morreu! A tradição nem sempre perdura e até o Don Curro (espanhol) mudou, uma pena mesmo que eventualmente possa até ter melhorado pois uma parte ha história ficou pelo caminho. Vivemos tempos de pura efemeridade, de escaladas vertiginosas de sucesso publico ao total esquecimento em poucos anos, então me senti especialmente feliz ao receber um mail marketing, que em geral desprezo, com esta imagem e notícia.

Há tempos não vou lá, mas foi palco de muitos encontros e bons pratos, nunca me esqueço de suas ameijoas à Bulhão Pato (não sei se ainda as fazem) e uma certa noite de fados!! rs Como não ficar feliz ao ver que o “velho” Alfama dos Marinheiros na Pamplona foi eleito pela Folha de São Paulo como o melhor restaurante luso da cidade em 2017! Não ganho nem rango de graça, rs, compartilhar essa noticia é puro prazer saudosista e certamente um dia desses passarei por lá novamente para matar essas saudades e conferir o presente status quo. Fica a dica para você conferir também, kanimambo e nos vemos por aqui em breve ou em qualquer outra estrada de nossa vinosfera, fui!

Alfama

Merlot, a Uva Brasileira!

Não é de hoje que digo que a Merlot é a uva que melhor vinhos produz no Brasil, mas finalmente parece que a ficha anda caindo! O número de bons vinhos varietais é grande e a qualidade de média para cima não vendo nos hermanos o mesmo potencial da casta. Existem alguns bons exemplares de nossos vizinhos Uruguai, Argentina e Chile, porém são em número reduzido, pelo menos que eu tenha provado, mas gosto de Desafios por isso estou armando para 28 de Junho (guarde a data) um embate entre nossos três principais vinhos e um cada dos hermanos, quero ver no que vai dar!! rs

Bem, mas ainda neste tema da Merlot, fiquei feliz ao receber da assessoria de imprensa da Miolo a notícia de que seu Merlot Terroir foi premiado em Bordeaux. Este será um dos desafiantes nesse novo Desafio ás Cegas que realizarei, então receber esta premiação é sempre um motivo de Miolo Terroir Merlotorgulho não só para a Miolo como para quem gosta de bons vinhos. Nunca neguei a qualidade dos vinhos brasileiros, mesmo que com poucos vinhos de cair o queixo, pois existem muitos bons rótulos por aqui e minha critica é “meramente” comercial, então ver um vinho nacional sendo premiado na terra do Petrus (para quem não sabe é essencialmente Merlot, quando não 100%) é sempre notícia alvissareira. Eis a nota recebida da assessoria de imprensa:

Miolo Merlot Terroir 2015 foi o único tinto brasileiro a conquistar uma Medalha de Ouro no Challenge International du Vin 2018, influente concurso de vinhos realizado em Bordeaux. Elaborado com uvas Merlot cultivadas em vinhedos próprios da Miolo no Vale dos Vinhedos, o rótulo traz o selo de Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (D.O.V.V.), primeira Denominação de Origem de vinhos no Brasil.

“Considerando que Bordeaux é a origem e a referência mundial da Merlot, a conquista de uma Medalha de Ouro com o nosso Merlot Terroir no Challenge International du Vin atesta a altíssima qualidade deste vinho, resultado de uma cuidadosa seleção das melhores parcelas dos nossos vinhedos de Merlot no Vale dos Vinhedos”, comemora Adriano Miolo, superintendente do grupo.

Está aí, a premiação valida a vocação do terroir do Vale dos Vinhedos para o cultivo da Merlot e legal, desta feita não tem aquela chamada furada de melhor do mundo! rs Bem amigos, por hoje é só e espero que tenham um ótimo fim de semana de bons vinhos, alegria e gente amiga. Kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui, na Vino & Sapore ou qualquer outro caminho de nossa vinosfera, cheers!

Cheers Smile

Em Junho, Setúbal é em São Paulo e Rio!

Pelo menos no quesito vinhos, mas vão faltar as sardinhas e o queijo do azeitão!! rs Enfim, não se pode ter tudo né?? Apesar do crescimento nas vendas no Brasil, a região ainda carece de melhor conhecimento por parte da comunidade enófila em terras brasilis. Este evento creio que é uma boa oportunidade de explorar um pouco mais essas terras a pouco mais de meia hora ao sul de Lisboa. Dá para ir de manhã e voltar à noite para o hotel ou ainda curtir o dia por lá a caminho do Alentejo e de Évora.

A Península de Setúbal tem uma forte tradição vitivinícola. Em 2000 a.C. a região acolheu as primeiras vinhas da Península Ibérica. Com o passar do tempo, Setúbal e as suas penínsulas adquirem maior prestígio e importância, tornando-se um destino turístico de excelência graças à natureza e ao patrimônio edificado, igualmente rico em diversidade e importância histórica. As culturas da vinha e do vinho têm sabido integrar-se e adaptar-se aos novos tempos e são hoje unanimemente reconhecidas como joias da região, importantes recursos e produtos enoturísticos.

Peninsula de Setubal (2)

Na Península de Setúbal produzem-se três tipos de vinho certificado: Vinhos DO Palmela; Vinhos DO Setúbal e Vinho Regional Península de Setúbal, tanto em brancos como tintos e fortificados e foi com o avanço de 23,42% nas importações deste vinhos em 2017 que as 15 empresas portuguesas que atuam no Brasil vinculadas à Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) decidiram dar um passo a mais no sentido de divulgar a marca Vinhos de Setúbal em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os destaques nas vendas ficaram, principalmente, por conta dos vinhos produzidos a partir das uvas castelão (também conhecidas como periquita), além dos brancos e moscatéis. Entre as marcas mais icônicas no Brasil estão Periquita (José Maria da Fonseca), Bacalhôa (Quinta da Bacalhôa), António Saramago, Horácio Simões e Venâncio Costa Lima, cujo vinho Moscatel Roxo de Setúbal 2013 conquistou o título de melhor moscatel, na 17ª edição do concurso francês “Muscats du Monde”, realizada em julho de 2017.

De acordo com Henrique Soares, presidente da CVRPS, o Brasil é o segundo país para exportação dos vinhos de Setúbal o que é um excelente resultado, considerando a crise econômica brasileira. “É uma consequência do desempenho firme da estratégia promocional desenvolvida para o Brasil nos últimos anos”, ressaltou. Junte-se a isso o reconhecimento da qualidade dos vinhos portugueses, que hoje ocupam a segunda posição no ranking da bebida importada no país, de acordo com dados divulgados pela Consultoria Ideal. “Serão duas grandes provas, dia 7 de Junho em São Paulo no Consulado Português e 5 de Junho no Rio (Copacabana Palace). Além disso, várias empresas da região vão marcar presença nos eventos “Vinhos de Portugal” organizados pelo Globo e pelo Jornal português “Público”, na expectativa de continuar a fazer crescer essa “boa onda” dos vinhos portugueses no Brasil, para os quais a Península de Setúbal tem dado um forte contributo” – afirmou.

Curiosidades:

O nome Periquita teve origem na propriedade Cova da Periquita, localizada em Azeitão (região de Setúbal), de onde provinham afamadas uvas de grande qualidade. José Maria da Fonseca iniciou a vinícola por volta de 1830 e, desde então, a fama dos vinhos produzidos com as uvas dessa área foi difundida por toda a região de Setúbal. Hoje, castelão é o nome legal desta uva, apesar de ainda ser reconhecida como “Periquita” entre os locais.

Os melhores moscatéis do mundo

No ano passado, os moscatéis da Península de Setúbal mantiveram-se entre os melhores do mundo graças ao primeiro lugar conquistado pelo Moscatel Roxo de Setúbal Venâncio da Costa Lima 2013, na 17ª edição do concurso francês “Muscats du Monde”. A empresa Venâncio Costa Lima também arrebatou ouro com o Pioneiro Moscatel Roxo de Setúbal. Ainda receberam medalhas de prata o Malo Moscatel Roxo de Setúbal Superior 2009 – Malo Tojo Estates; o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 30 anos; o Venâncio da Costa Lima Moscatel de Setúbal 2013; o Casa Ermelinda Freitas Moscatel de Setúbal; o Adega de Pegões Moscatel de Setúbal; e o Sivipa Moscatel Roxo de Setúbal 2011.

As 15 empresas da CVRPS atuantes no Brasil: Adega Cooperativa de Palmela, CRL; António Saramago – Vinhos; Bacalhôa – Vinhos de Portugal; Casa Ermelinda Freitas; Coop. Agr. de Santo Isidro de Pegões; CW – Comporta Wines; Horácio dos Reis Simões; José Abreu Lopes Mota Capitão – Herdade de Portocarro; José Maria da Fonseca Vinhos; Malo-Tojo Estates; Pêgo da Moura; Quinta do Piloto – Vinhos; Brejinho da Costa; SIVIPA (Soc. Vinícola de Palmela); Sociedade Agrícola da Arcebispa.

Setubal - Save the Date Brasil SP[7664]

Outras informações estão acessíveis pelos sites: www.vinhosdapeninsuladesetubal.pt e www.moscateldesetubal.pt

Pronto, avisei, agora quem quiser participar que corra atrás, eu vou! rs Kanimambo e espero encontrar você por lá ou por aqui mesmo. Sáude!

Cheers Smile

Vinil e Vinho Virou Vinílico!

Quanto “V” né? rs Pois bem, isso é coisa de meu amigo Mauricio Tagliari que idealizou o evento que está em sua segunda edição e tem jeito de ser muito legal! Eu até fiquei tentado em levar alguns de meus discos de vinil lá para troca, mas não tenho coragem até porque como não tenho repetidos teria que abrir mão de alguns e não estou emocionalmente preparado para isso não! rs Eis o press recebido que com o maior prazer compartilho com você, amigo leitor.

“No dia 5 de maio (sábado), das 15 às 19 horas, acontece em São Paulo (SP), a 2ª edição do Vinílico, festival que combina vinho e música: rótulos nacionais e importados vão dividir espaço com os nostálgicos discos de viViníliconil e um line-up especial, que traz pocket shows de artistas da cena autoral na capital paulista. Tudo isso rola nocharmoso pátio da Unibes Cultural (ao lado do Metrô Sumaré), das 15 às 19 horas.

Os vinhos que darão o tom e o sabor da tarde de sábado serão apresentados pela Cantu Importadora, pela vinícola Quinta da Companhia, o wine bar Vino! e pelas lojas Santé Vinhos, Bendito Vinho e Wine Lovers, que vão levar ao Vinílico rótulos selecionados e exclusivos. Além de degustar a ampla oferta de vinhos, será possível adquirir produtos a preços especiais contando, ainda, com R$ 10 do valor do ingresso como crédito na compra de vinhos.

Ao palco vão subir os músicos e compositores Maria Ó, Lulina, Lara Aufranc, Igor Caracas, Danilo Penteado e Guilherme Kafé. Entre os expositores de vinil, estão confirmados a Animal Discos, Mafer Records e Marafo Records, que levam suas coleções para troca ou venda”.

O ingresso para o Vinílico custa R$ 60 e dá direito ao combo ‘degustação de vinhos + shows + R$ 10 para compra de vinhos’. Local Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2.500 (ao lado do metrô Sumaré) com ingressos à venda no dia do evento na bilheteria (dinheiro e cartões de débito e crédito) ou antecipe a compra clicando aqui! Lembro que você poderá levar vinis para troca, mas não poderá vender pois isso é exclusividade dos expositores que lá estarão. Vá de vinil, vá sem, vá apenas para curtir boa música e bons vinhos, mas vá!

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Bom fim de semana e nos vemos aí, por aqui ou, quem sabe, na Vino & Sapore onde rola sempre um bom papo, boa música (Sábado é Blues) e bons vinhos! Fui, kanimambo pela visita

 

Viajando ao Chile?

Para quem tem pouco tempo, porém quer aproveitar ao máximo uns três dias de visitas a bodegas, esta é uma bela dica. Na verdade, vale para você que que vai passar alguns dias mais também, encaixe este roteiro no que você já tem e explore algo de diferente, uma experiência e um mergulho nos vinhos Naturebas!

No dia 9 passado, foi lançado pelo amigo Didú Russo, que dispensa apresentações para os aficionados por nossa vinosfera e seus caldos, um fervoroso defensor dos vinhos naturebas, em parceria com a 321 Chile, empresa de turismo de Artur Farias lá em Santiago, a primeira Ruta Natureba no Chile.

Ruta Natureba

A Ruta Natureba compreende visitas a seis vinícolas perto de Santiago e escolhidas a dedo: Attilio & Mochi Passionate Winemakers (brasileiros), Odfjell, Antiyal, Catrala, Rukumilla e Tipaume. A maioria faz parte do Movi (Movimento Vinheteiro Independente) e boa parte deles conheço e recomendo.

Em todas elas, o visitante que optar por essa Ruta Natureba, terá benefícios exclusivos, que podem ser: degustações exclusivas, provas de barrica que normalmente não estão disponíveis a visitantes comuns, visitas mais extensas e conhecimento de preparados no caso de biodinâmicos, contato direto com os enólogos ou descontos especiais na compra de vinhos. Cada uma das vinícolas preparou algo especial para os visitantes.

Foram escolhidos três vales distintos, Casablanca, Maipo e Cachapoal, seis produtores e, três dias de atividades com preços que variam de U$ 135,00 a U$ 220,00 por pessoa, incluindo o transporte e os tours das vinícolas. O Didu não acompanha as visitas, mas desenvolveu o programa em conjunto e assina em baixo. Maiores informações com Artur Farias no e-mail artur@321chile.cl  ou pelas redes sociais > https://www.facebook.com/rutanatureba/ e https://www.instagram.com/rutanaturebavinhos/