Espumantes & Casamento

Party Time! Bueno Bellavista Desirée Brut Rosé na Taça.

Meu amigo Márcio Marson insistiu, João prova esse espumante que vai te surpreender, e como sou facinho para essas coisas…..não precisou de muito convencimento ! rs Não é de hoje que tenho uma queda por CAM02492espumantes e diversos foram os Desafios, provas e degustações temáticas sobre o tema ao longo de todos estes anos em que falo de vinhos aqui. Não inicio nenhuma degustação sem abrir um espumante e quase todo o fim de semana abro um em casa, gosto, gosto muito, então provar mais este lançamento da Bueno Wines foi um enorme prazer.

Blend de Merlot/Cabernet Sauvignon e Pinot Noir da Campanha Gaúcha, novo eldorado da vitivinicultura Rio Grandense, elaborado pelo método charmat, estava ansioso para abrir esta garrafa. As perspectivas eram as melhores e o vinho não me deixou na mão, de vez em quando acontece, confirmando na taça o lindo visual na garrafa. Garrafa de design limpo, simples mas eficiente, sexy, desnuda com aquela linda cor implorando para ser possuída, literalmente sensual! rs

Na taça mostrou ótima perlage, lindo e duradouro colar de espuma, aromas de frutos frescos pedindo para que a taça fosse levada à boca onde ele explode em goles de alegria CAM02494e festa! O frescor da fruta no olfato se repete em boca de forma vibrante com a acidez muito bem balanceada, puro prazer e uma garrafa foi muito pouco para a sede dos presentes. Na segunda e última taça, sniff, me lembrei de Ivan Lins que canta em Vitoriosa como “a vida pode ser maravilhosa”!Mesmo que só por instantes, este gostoso espumante tem a capacidade de despertar essa sensação.

Daqueles espumantes que transforma e faz o momento, não precisa esperar acontecer, muito bom! Se achar a bom preço, tem de tudo no mercado pelo que pude ver, compre de caixa que o verão vai pedir e você já estará prevenido!

Quando um produtor tem a consultoria de um enólogo que você goste e conheça bem seus produtos, fica bem mais fácil confiar nos vinhos na garrafa. Este espumante tem a mão e sensibilidade de um grande wine maker, Roberto Cipresso, responsável por, por exemplo, os vinhos da Achaval Ferrer e de seus próprios Brunellos que eu já citei aqui. Nunca provei nada dele que não tenha gostado, então saber que ele é “culpado” por esta belezura é motivo de grande satisfação. Cheers, kanimambo e aí, vem comigo a Santa Catarina!

Ps. Ivan Lins para quem não conhece e para os que querem relembrar. Se escutar abrindo uma garrafa, ou várias (!), de Desirée bem acompanhado, garanto que a Vida será Maravilhosa! rs

Carnaval é Festa e Festa Tem que Ter Espumante!

Don Bonifacio - Taça

Tá bom, é bem mais fácil pegar sua fantasia ou abadá e sair de latinha na mão, mas nada igual a curtir um espumante e se tiver que ser no gargalo, que seja! Afinal, no carnaval vale tudo, ou assim dizem. Há inúmeros bons rótulos no mercado, sugiro os brasileiros, para todos os preços, ocasiões e gostos e, hoje, véspera de Don Bonifacio Brutcarnaval, minha dica de espumante é especial pois costuma ser presença habitual em casa na minha taça e, creio, ainda não escrevi sobre ele, Quinta Don Bonifácio Brut.

Abaixo de R$40,00 eu o elegi como meu preferido. Festivo, muito bem elaborado com perlage de boa qualidade, método charmat, blend de uvas chardonnay e merlot, é seco como deveria, mas sem perder a leveza, cítrico com notas de maça verde, algumas notas de levedura bem sutis, vibrante e fácil de agradar. Não faz feio com quem já é do ramo e satisfará aqueles foliões menos ligados nos caldos de Baco. Vem de Caxias do Sul e eu o reputo como uma ótima relação Qualidade x Preço x Prazer.

Se preferirem algo mais doce, recomendo seu Moscatel que também é muito bem feito privilegiando o equilíbrio entre acidez e doçura o que o faz menos maçante, algo que ocorre tradicionalmente com os moscatéis mais doces. Vai pular, vai casar, vai festejar, estes são ótimas opções a considerar. Os preços podem variar de região para região, porém creio que o amigo deverá encontrá-los variando entre os R$36 a 40,00, vale bem o que se paga!

Ah, mas não quero esse! Bem, para não dizer que só fiquei nessa dica, sugiro dois italianos que também curto muito. De Prosecco eu optaria pelo Cecilia Beretta Extra Dry e há um rosé dry que me encanta, pois a acidez vibrante faz um delicioso contrapeso ao leve residual de acucar, é o Contessa Borghel.  Bom carnaval, mas juizo que Baco não perdoa excessos, nem o bafômetro!

Cheers, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui, na Vino & Sapore ou em qualquer canto dessa gostosa vinosfera.

Melhores Vinhos de 2014

Todo ano publico algumas listas em cima dos vinhos provados no ano e não poderia deixar este ano em branco, mesmo porque foi especialmente rico. Em função das muitas provas de vinhos argentinos e algumas viagens a Mendoza com a Wine & Food Travel Experience, uma grande parte dos rótulos em destaque vieram de lá. A lista é em função do que provei no ano, posso repetir rótulos de outros anos, e a cada ano essa lista tem maior ou menor influência de determinado país ou região de origem (dependo das oportunidades de prova) e sempre levando em consideração o preço, porque acredito ser meu papel compartilhar com os amigos vinhos minimamente viáveis ao consumidor que dá um duro danado por seu din-din e sabemos que tudo, não só os vinhos, está pela hora da morte neste nosso Brasil sofrido e arroxado.

Pois bem, afora os meus 12 Deuses do Olimpo do ano, normalmente listo meus destaques por faixa de preço pois em cada uma delas existem vinhos que se sobressaem dos outros, mas este ano farei algumas outras mudanças dividindo-os também por tipos de vinho e começo por vinhos de sobremesa e espumantes.

Vinhos de Sobremesa:

Invariavelmente os bons têm preços algo altos, mas isso é muito relativo pois se falarmos de um elixir dos deuses datado de 1973 custa algo ao redor dos R$350,00 não me parece fora de propósito! Mas vamos a esta curta lista com, sempre, seus preços médios de referência São Paulo.

  • Nederburg Noble Late Harvest – África do Sul – R$89 a 95,00. Um achado e a melhor relação qualidade x https://falandodevinhos.files.wordpress.com/2014/08/nederburg-noble-late-harvest.jpgpreço x prazer neste quesito. Precioso com queijos azuis Leia mais clicando aqui, Amazing Grace!
  • Vinserus Cosecha de Otono – Argentina – R$55,00 colheita tardia de Malbec uma grande pedida com bolo de chocolate e frutas do bosque.
  • H&H Bual 15 anos – Portugal/Madeira – R$250,00 para tomar de joelhos harmonizando com uma torta de nozes, figos e maçãs.
  • Susana Balbo Signature Late Harvest – Argentina – R$110,00 também de Malbec, muita classe e complexidade que foi grande parceiro para um panetone de chocolate.
  • Quinta da Bacalhôa Moscatel Roxo 1998 – Portugal/Setúbal – R$200,00 envelhecido em barricas de whisky trazidas da Escócia, é marcante e inesquecível. Com panetone de frutas ficou divino, mas solo é também inebriante.
  • Taylor’s Porto Tawny 10 anos e Graham´s Porto Tawny 30 anos – Portugal/Douro – Dois grandes vinhos. Um provado em confraria direto da origem e o outro provado em evento, ambos sem preço, mas bons demais!

Espumantes:

Todas as reuniões de Confraria são abertas com um espumante que é uma bebida que me seduz. Dos mais simples aos mais complexos, cada ocasião tem o seu e eu me esbaldo! Quase todo o fim de semana abro uma garrafa, neste verão então!

  • Don Bonifácio Brut – Brasil/Caxias do Sul – um achado, pois não chega nas 40 pratas e é super fresco e vibrante. Ótimo em festas e eventos ( satisfaz a gregos e troianos), verão, em casa é coringa e tem sempre uma garrafa na geladeira!
  • Don Bonifácio Moscatel – Brasil/Caxias do Sul – a versão docinha do produtor, porém bem balanceada por uma acidez intensa que atenua o residual de açúcar típico deste estilo de espumante. Bom com queijos azuis, sobremesas ácidas (tortas de frutas como kiwi e framboesa ou cheese cake de frutos vermelhos) ou salada de frutas com sorvete de creme. Combina com beira de piscina de também!
  • Campos de Cima Extra-brut – na verdade da Campanha Oriental no extremo sul do Rio Grande do Sul, uma grata surpresa no ano passado (13) que comprovou e mostrou consistência ao longo de 2014. Bem seco sem perder o frescor, equilibrado com ótima perlage. Na casa dos 50 a 55 reais é uma tacada certeira.
  • Villaggio Grando Rosé Brut – para mim o melhor rosé nacional que conheço, excetuando o Orus que é de outra galáxia, e que costuma dar banho em seus concorrentes importados como o bom 3B da Filipe Pato (português). Creio que teve um leve aumento agora e ficou perto dos R$60,00 mas vale muito a pena, um espumante vibrante e muito bem feito por este importante produtor da Serra Catarinense.Borghel e camarão
  • Villaggio Grando Brut – o único com as três uvas de champagne ( Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meuniere) produzido no Brasil. Na mesma casa de preço do Rosé, mais uma vez muita qualidade presente, complexo, bom volume de boca e perlage persistente. Muito bom.
  • Valmarino & Churchill Nature NV – Também tem o Prestige que passa o dobro do tempo em barrica, mas este NV (não safrado) com o vinho base passando 3 meses em barrica americana, é um espumante diferenciado e possui uma relação de preço mais interessante. Uma experiência diferente que seduz facilmente quem tem uma queda por espumantes mais complexos e de personalidade própria. Anda na casa do R$70 a 75,00.
  • Collin Cremant de Limoux – Para quem quer um espumante francês mas não quer Champagne, eis aqui um belo exemplar de Cremant (espumante francês elaborado pelo método clássico Champenoise fora da AOC Champagne) por um preço bem mais camarada, na casa dos R$95,00. Gosto muito; sofisticação e equilíbrio com um preço bacana, difícil não gostar.
  • Contessa de Borghell Rosé – um espumante dry italiano da região do Friulli (norte do país, região de bons brancos e espumantes) com um residual de açúcar algo maior, porém com uma acidez marcante que gera um balanço muito agradável. Ótimo aperitivo e uma boa companhia para comida japonesa (sushis e sashimis da vida) ou até uns camarões empanados bem sequinhos numa tarde de verão! Preço ao redor de R$45,00, para ter em casa sempre.
  • Luis Pato Maria Gomes Brut – afora o nome inusitado da uva que no sul de Portugal atende pelo nome de Fernão Pires, é um espumante da Bairrada que surpreende a maioria que o prova. Tem umas notas sedutoras algo florais nos aromas e na boca mostra-se jovial porém maduro, fresco, equilibrado e muito rico. Mais um que me atrai por suas diferenças! Na casa dos R$95 a 98,00 é um belo espumante a ser servido para quem gosta de provar coisas menos comuns, recomendo.
  • Cave Geisse Terroir Nature – entra ano, sai ano sempre um grande espumante na taça fazendo muito champagne corar. Complexo, equilibrado, citrico com toques de brioche, seco, longo com ótima perlage é certamente um dos melhores se não o melhor espumante nacional da atualidade. preço na casa dos R$125,00.
  • Champagne Barnaut Grand Cru Grand Reserve Brut – França – R$250,00, um vinho para momentos especiais. Custa o mesmo dos champagnes genéricos que fazem a cabeça dos amantes de marca, porém dá de dez! As comunas Grand Cru são somente 17 das mais de 300 da AOC e premiam os melhores terroirs da região. Complexo, um grande champagne com o qual brindarei a meus 60 anos daqui a alguns dias, eu mereço!! Rs

Bem, por hoje é só e no fim de semana já dá para curtir alguns destes, o que acham? Semana que vem finalizo minhas listas de Melhores de 2014 que, como de costume, não sei quantos serão, porém aqui já compartilhei dezesseis rótulos! Cheers, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui ou em qualquer esquina de nossa vinosfera. Bom fim de semana.

Espumantes, O Vibrante Mundo das Borbulhas

Champagne-Bubbles - Ministry of Alcohol                NOVA DATA 04 de DEZEMBRO

Para mim toda a hora é hora, curto demais esses vinhos cheios de vida que não precisam de nenhuma data especial para habitar minha taça. Aliás, como publiquei à dias, o consumo desses vinhos segue crescendo no mercado Inglês e batendo recordes, porém não é só lá não, por aqui também e cada vez existe mais gente produzindo e mais rótulos novos no mercado. O final de ano está aí, ao dobrar da esquina, e as compras nesta época disparam, mas você sabe o que comprar? Sabe o que é um Prosecco, um Espumante, um Champagne ou um Cava? Sabe as diferença entre os estilos; brut, doce, extra-brut, dry, extra dry, doce ou nature? Lambrusco é espumante?

Visando explorar um pouco desses segredos do mundo das borbulhas, neste próximo dia 27 de Novembro promoverei na Vino & Sapore uma degustação temática onde falarei um pouco dos métodos de produção e estilos do vinho, aplicando na prática a teoria apresentada.

Degustaremos e harmonizaremos com comidinhas, espumantes; brut, doce, extra-brut, nature, rosé e brancos, elaborados pelos métodos Charmat e Champenoise ou tradicional. Serão 8 espumantes no total que serão servidos ás cegas, exceção feita ao doce, para que você possa fazer sua própria avaliação sem a influência de rótulos, preços, origens e produtores.

Provaremos; Champagne, Franciacorta, Cava, Prosecco e Espumantes de origens brasileira, espanhola, italiana e francesa. Quer conhecer mais e desbravar esse mundo das borbulhas facilitando assim as suas compras de final de ano, então faça logo sua reserva através do e-mail: comercial@vinoesapore.com.br ou por telefone (11) 4612-6343. O valor, a ser efetivado antecipadamente no ato da reserva, será de R$120,00 por pessoa. Não deixe para a última hora, venha!

Oito Anos Falando de Vinhos e Alguns Destaques – Brasil III

Neste primeiro lote de Destaques destes últimos oito anos dedicados aos vinhos do Brasil, os espumantes teriam que obrigatoriamente estar presentes e com eles termino esta série. Temos bons vinhos tintos, porém é nos espumantes que o vinho brasileiro se projeta internacionalmente como, em minha modesta opinião, a quarta força mundial no quesito Quantidade com Qualidade. São inúmeros os bons rótulos, porém dois vinhos são especiais, o Orus Rosé do Adolfo Lona e o Geisse Terroir Nature do Mário Geisse ambos conceituados enólogos com anos de serviço prestados ao desenvolvimento do espumante nacional.

DSC03152Orus Pas Dose Rosé– O provei pela primeira vez em 2011 num evento promovido pelos amigos de longa data e blogueiros, Evandro e Francisco (2 Panas). Postei o que segue; “um espumante rosé nature apaixonante, de pequena produção e uma incrível delicadeza! Daqueles caldos que deveriam vir, como costumo definir, de fraque e cartola para a mesa. Uma surpreendente criação de alguém que tem história na vinicultura tupiniquim, o Sr. Adolfo Lona, é o ORUS Pas Dose Rosé! A cor já impressiona saindo fora daqueles tradicionais tons rosados e cereja, para algo mais sutil. Visualmente a perlage se mostra muito fina, abundante e consistente nos convidando a levar a taça á boca onde ele se mostra em todo o seu esplendor deixando-nos sentir estrelas no céu da boca. Elegante e fino, rico, equilibrado, complexo e sedutor, um rosé que conseguiu desbancar vinhos de maior renome e preço. Corte de Chardonnay, Pinot Noir, Merlot vinificado em branco e Merlot vinificado em rosé. Doze meses em contato com as leveduras e mais doze descansando em garrafa e somente 608 garrafas produzidas, ou seja, mais uma daquelas raridades para poucos e entusiastas amantes do doce néctar.” De lá para cá já andou por diversas vezes em minha taça e nos meus posts, só confirmando a minha primeira impressão sobre este que se tornou um clássico dos espumantes nacionais e a cada ano estou lá na fila esperando algumas das poucas (não chega a 700) garrafas produzidas.

DSC03123Cave Geisse Terroir Nature 2009 – mais um nature, desta feita branco, e mais uma maravilha engarrafada. Já o conhecia de velhos carnavais, mas sempre achei que o Nature “básico” deles já era muito bom e que este não merecia as glórias que lhe atribuíam. Este da safra 2009 no entanto, me virou a cabeça e mostrou que é realmente um grande espumante que, entre os brancos, é a meu ver o que mais se destaca nacionalmente mesmo havendo alguns fortes concorrentes no mercado. Em Novembro de 2013 o coloquei numa degustação às cegas com mais outros sete concorrentes entre eles alguns grandes espumantes das regiões de; Champagne, Franciacorta, Cava e Trento tendo o Terroir Nature ganho a degustação na opinião de 23 consumidores que estiveram presentes ao evento. A produção não passa das sete mil garrafas e é um corte de meio a meio (varia em função das safras) do melhor Chardonnay e Pinot Noir do vinhedo localizado em Pinto Bandeira. Tremendamente sofisticado, com uma perlagem fina, intensa e de longa duração que explode na boca com notas de macã verde, citrinos e alguma levedura, o famoso brioche, sutil, delicado, fino e sedutor, um grande espumante que deixa muito champagne famoso no chinelo.

            Ambos os vinhos estão na casa dos 125 Reais, metade de alguns importados renomados, porém ainda tem gente insistindo em beber marca, que pena porque estão perdendo preciosos caldos, trocando qualidade e prazer por pretenso glamour! Enfim, hoje é Sexta, “the day after” a abertura da copa e por um mês só se vai falar disso, mas não aqui, porque navegar é preciso. Um ótimo fim de semana para todos e nesta Segunda (16/06) todo mundo de olho em Salvador quando Portugal e Alemanha protagonizam a final antecipada da copa! rs Salute e kanimambo.

Um Espumante Rosé Peso Pesado

DSC03250      Navarro Correas Brut Rosé de Malbec, eis aqui um espumante rosé diferenciado e isso a gente vê já na cor escura e densa na taça. A perlage é intensa e duradoura, porém o maior impacto vem na boca onde ele se mostra de forma mais marcante deixando claro que ele veio para ser diferente e certamente requer uma harmonização mais criativa e definitivamente não ó tipo de espumante ligeiro para se tomar descompromissadamente numa tarde verão. Extração mais intensa, denso e encorpado, notas de frutos vermelhos bem presentes, boa acidez que me fez pensar em duas coisas com que harmonizá-lo, musica e prato. No prato, acredito que deva ser uma ótima opção para acompanhar o inicio de um churrasco com costela de porco e linguiça, quem sabe até uma bela morcilla uruguaia ou panceta, porém foi muito interessante a harmonização com os figos com nozes!  Já na música, esse estilo mais pesado de personalidade marcante tem tudo a ver com uma batida sonora do mesmo peso e intensidade, algo como a Pork n Beans do Left Lane Cruiser

       Nunca tinha tomado um espumante rosé desse estilo o que só vem corroborar minha tese de que independente da “litragem” do enófilo, sempre há uma surpresa em cada esquina que nos coloca no lugar mostrando o quanto ainda temos a aprender e por isso curto essa viajem!  Salute, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui.

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Escolha seu Espumante da Virada

      Deixei de falar dos espumantes que participaram desse gostoso evento realizado na Vino & Sapore  em 27/11 quando lá reunimos 22 pessoas num exercício de degustação diferenciada, porque esperava que a confreira e já “colunista” deste blog, a Raquel Santos que esteve presente, nos presenteasse com mais um de seus gostosos textos o que finalmente ocorreu, valeu Raquel. Concordo com sua abertura, porém quando participamos de algum evento onde um ganhador tem que ser apurado, a pontuação é essencial e a uso quando participo de eventos desse tipo, como os da Gowhere Gastronomia ou os Desafios de Vinho por mim organizados.

Aproveitando para falar de pontuação, chegamos num estágio em que boa parte dos enófilos tende a relevar um vinho de 86 pontos como se esta nota fosse de pouca monta. Para esses, se não tiver 90 ou mais pontos o vinho é medíocre e pior ainda se não tiver nota! Ledo engano e como perdem esses incautos seguidores de Baco!!

Nas minhas avaliações mais técnicas, tendo a ser bastante comedido nas notas que dou e vinhos acima dos 90 pontos são poucos. Um vinho de 80 pontos é bom, um acima de 85 é muito bom. Já acima de 90 e até 95 pontos já falamos de vinhos de grande qualidade e acima disso néctares excepcionais, então sou contra a banalização das notas e por isso mesmo não divulgo no blog as que eu dou nas provas em que participo. Neste caso especifico, no entanto, vou dizer que nenhum vinho tirou menos de 89 (Vértice) e o máximo que dei foi 94 (Ferrari Perlé) ou seja todos vinhos de muita qualidade! Bem, mas agora que já falei um monte, não perco o hábito (rs), deixa a Raquel falar um pouco de sua experiência na degustação de 27 de Novembro e, se ainda não se decidiu, faça sua escolha do espumante da virada, pois ainda dá tempo!

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Nunca dei muita atenção às notas dadas para classificações de vinhos em degustações. A comparação entre eles, sempre me pareceu um julgamento anacrônico, como concurso de miss. A busca do melhor, o mais belo, o perfeito, sem considerar que cada um tem sua graça, sua característica própria. Além do que, a escolha de um “melhor”, deixa um outro na posição de “pior”, que nem sempre corresponde à um julgamento justo. Como concursos de misses, as meninas desfilam sua beleza numa passarela e o júri analisa uma a uma. Aparentemente todas são lindas e a decisão  final acontece por conta da simpatia, postura, desempenho na passarela, carisma, etc… Ou seja, os traços de personalidade contam mais do que os traços físicos, mesmo sendo um concurso de beleza com padrões estéticos pré estabelecidos.

         Agora imaginem um concurso de Espumantes. Todas as garrafas lindas, vestidas em traje de gala na passarela. Um júri com fichas à postos para julgá-los.

         No nosso caso, a degustação foi às cegas. As garrafas devidamente cobertas com papel alumínio, escondendo sua procedência, e deveríamos levar em consideração apenas as característicasde cada um e as sensações organolépticas, ou seja, aspectos da personalidade de cada um, como a cor em taça, aromas, sabores, corpo, persistência em boca, etc… já que o método de elaboração era comum a todos, Champenoise ou Tradicional. O desempenho na passarela contou com o auxílio luxuoso de três lindos canapés, para fazer a harmonização com cada uma das bebidas :1. Barquete com paté de salmão defumado e dill / 2. Cestinha de massa filo com queijo brie e chutney de damasco / 3. Torradinha com atum selado e molho terê.

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         Adotei um critério próprio de classificação para me ajudar nessa avaliação :

         1. O que eu mais gostei (que não significa que seja necessariamente o melhor)

            Ferrari Perlé 2005 – Itália . Lindo tom dourado na taça. Denso, com muito extrato, nariz complexo, ótima acidez, muito festivo e achei que não necessitava de nada para acompanha-lo. Só ele se bastava.

         2. O que eu menos gostei ( que não significa necessariamente o pior)

           Cave Geisse Terroir Nature 2009 – Brasil. Amarelo claro e pérlage delicada e pequenina. Boa acidez, frutado, lembrando maçãs, damascos e cítricos. Bem seco e curto na boca. Ficou muito bom com o canapé de brie com damascos e acompanharia uma longa conversa pela noite adentro.

          3. Os ótimos.

         Champagne Barnaut Grand Cru Grand Reserve – França. Cor amarela presente, pérlage exuberante que enchia a boca. Nariz incrível com florais, frutas, cítricos e principalmente uma casquinha de tangerina que era um charme. Acidez muito boa que escoltou bem o atum com molho oriental, também de sabor marcante.

         – Órus Pas Dosé Adolfo Lona – Brasil, produção limitada a 628 garrafas. Cor salmão, linda na taça. Delicado e elegante. Ótima acidez que equilibrava muito bem sabores cítricos e adocicados (laranja).

         – Labet Crémant de Bourgogne – França. O mais clarinho de todos. Nariz delicado e sabores bem presentes e complexos. Boa acidez e super equilibrado. Para qualquer ocasião!

         4. Os muito bons.

         – Franciacorta Lo Sparviere 2007 – Itália. Amarelo pálido, com muita pérlage( bem no centro da taça e constante). Boa acidez, sabores cítricos, minerais e amanteigados. De persistência média. Foi o que harmonizou melhor com o salmão defumado.

         – . Juvé y Camps Gran Reserva da Familia 2007 – Espanha. Dourado claro e brilhante. Muito fresco no nariz com sabores minerais e leve amargor. O mais austero deles, com grande potencial de evolução e persistência na boca. Bom para acompanhar aperitivos e por isso ficou muito bom com todos os canapés

         – Vértice Gouveio 2006 – Portugal.  Clarinho, mineral, com boa acidez, notas de panificação e brioches. Bem encorpado e equilibrado. No final, sobra um toque oxidado, o mais velho deles. Talvez acompanhando um assado ( lembrei de um leitão com maçãs assadas) faça um bom contraponto.

         Para finalizar, como nosso anfitrião e organizador do evento já nos contou aqui, opções não nos faltam. E observem que estamos apenas falando de espumantes elaborados pelo método tradicional, com segunda fermentação na garrafa.  Se achou que ficou ainda mais difícil de escolher o seu, opte por todos eles! Um de cada vez, é claro. Feliz 2014!

Espumantes, a Voz do Povo ….

Faz duas semanas realizei uma mini feira de espumantes na Vino & Sapore, foi a Taste & Buy Espumantes com 22 espumantes em degustação. Lá, um pouco mais de 50 potenciais compradores, curiosos do mundo do vinho e fiéis seguidores de Baco tiveram a oportunidade de provar diversos rótulos e fazer seu juízo de qualidade e também de valor que são fatores essenciais à decisão de compra. Não é de hoje que repito o mantra de Alexis Lichine, “No que se refere a vinho, sempre recomendo que se joguem fora tabelas de safras e manuais investindo num saca-rolha. Vinho se conhece mesmo é bebendo! “. Por outro lado, num país onde o custo de vida é absurdamente alto, o vinho não foge à regra então essas degustações também têm a função de reduzir o risco na compra, porque não tem nada mais “pé” que gastar numa compra às cegas e não gostar do produto comprado, né?!

Apesar do brilho de rótulos como Labet Cremant de Bourgogne, Juve y Camps Vintage Brut e o Rosé de Pinot Noir, de qualidade inconteste,  os top de vendas dão sempre uma idéia da preferência comercial de cada produto pois o povo tende a fazer sua escolha do ponto de vista da relação qualidade x preço ou seja, bom que caiba no bolso. Eis aqui a lista dos cinco top de vendas do dia:

DSC03147Cecilia Beretta Prosecco Brut Superiore DOCG Valdobiadenne-Conegliano Millesimato 2011 – nome nobre para um dos melhores proseccos. Paleta  olfativa de frutos tropicais bem presentes, notas florais e um perlage bastante fino e abundante convidam a levar a taça à boca. Na boca a surpresa, corpo! Só que delicado e elegante, muito equilibrado, frutado, nuances de brioche, acidez bem presente porém balanceada, seco no ponto, vibrante e de final muito agradável com boa persistência. TOP of Sales!!

DSC03134Cecilia Beretta DOC Extra-dry Poggio delle Robinie – seguindo as pegadas de seu irmão mais nobre, é vibrante, “crocante”, muito equilibrado com ótima perlage, nariz algo floral com notas de pessego, na boca é verdadeiramente apetecível e fresco com notas de frutas tropicais, maçã verde, que pede a próxima taça. Informal e sedutor, não foi á toa que se deu tão bem no dia.

VG BrutVillaggio Grando Brut 2013 – Espumante de altitude (1300 metros na serra catarinense) único pois é elaborado com as três uvas de champagne; Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Perlage intensa, abundante, tamanho médio e muito persistente formando um delicado colar de espuma na borda da taça e uma cor amarelo palha bem clarinho. Baunilha bem presente no nariz, frutos secos e algumas nuances de padaria de forma bastante sutil e delicada. Na boca mostra-se harmonioso, fresco com toques mais cítricos e bastante longo, muito agradável e apetecível. Grande relação custo x beneficio!

DSC03140Sanjo Bardocco Sidra – Um intruso? Sim e não. Sim porque não é vinho (não foi elaborado com uvas vitis viníferas), porém não, pois é elaborado pelo processo Charmat possuindo mais que 3bar de pressão atmosférica, consequentemente um espumante, ou não?!  Faz lembrar um Moscatel, docinho, boa acidez, surpreende os mais céticos substituindo com ampla vantagem muitos dos lambruscos meia-boca disponíveis no mercado e na mesma faixa de preços. Esqueça o que conhece de Sidras, esta está em outro patamar.

DSC03139Contessa Borghel Rosé – cor rosada linda, aromas frutados sutis com boa perlage e surpreendente espuma que formou um colar persistente, pura sedução na taça. Elaborado 50/50 com Pinot Nero e Raboso (Friulli – Itália), na boca é saboroso, puro frescor que equilibra sobremaneira o leve residual de açúcar que passa batido, vibrante, leve, apenas 11% de teor alcoólico, combina com férias e verão!

Bem, por hoje é só e as conclusões ficam com cada um. Para situações onde a quantidade é maior, certamente esses rótulos são uma ótima escolha, agora no caso de celebração a dois e considerando tão somente os rótulos presentes no evento, (veja lista aqui)  eu sou mais um Juve y Camps ou o Labet Cremant de Bourgogne sem duvida alguma, seguidos do Cave Geisse Nature e Angas Cuvée Brut o australiano que chegou em cima da hora e surpreendeu.

Salute, kanimambo e amanhã tem mais!

Degustando Oito Espumantes Top às Cegas

Como divulguei amplamente, nesta semana realizei uma degustação temática de espumantes, com uma prova às cegas em que oito espumantes top, todos elaborados pelo método tradicional, estiveram em degustação. Anteriormente, divulguei a todos os rótulos que seriam degustados no dia, exceção feita a um que era o meu, já tradicional nos eventos ás cegas que promovo, Intruso. No encontro, apreciadores de vinho dos mais diversos níveis de conhecimento, porém sem a participação de profissionais do setor, com um resultado bastante interessante que, como tudo na vida,  deve ser interpretado com a devida parcimônia. É o resultado de uma degustação, num dia especifico com um grupo determinado de pessoas e sempre haverão controvérsias, até entre os que estavam presentes. De qualquer forma, acho o resultado válido, pois representa a avaliação de um grupo interessante de amantes do vinho.

De ressaltar que a qualidade geral apresentada foi muito boa mostrando bastante diversidade tanto de uvas, como de origens porém todos elaborados pelo método tradicional (champenoise). Eis as feras:

Seleção Espumantes Top

  • Orus Pas Dosé – Adolfo Lona é o produtor e enólogo, Garibaldi, RS, Brasil. Rosé Nature sem adição de licor de expedição, elaborado com um blend de Chardonnay, Pinot Noir e Merlot. Somente 628 garrafas produzidas este ano, já esgotado no produtor. Doze meses de autólise e 12 de afinamento em garrafa, 17/20 pontos de Jancis Robinon.  Preço, R$138,00.
  • Labet Cremant de Bourgogne (meu Intruso) – 100% Chardonnay, Revista Adega 91 pontos, preço, R$132,00.
  • Cava Juve y Camps Gran Reserva da Familia 2007 – 50% Xarel-lo, 30% Macabeo (Viura), e 10% cada Parellada e Chardonnay. Guia Penin (93 pontos) e Guia Proensa (94 pontos), 36 meses de autólise e garrafa. Preço, R$175,00
  • Ferrari Perlé 2005 (Trento Itália)  – 100% Chardonnay, 90 pontos da Wine Spectator, 60 meses de autólise. Preço R$265,00
  • Vértice Gouveio 2006 – Uva Gouveio, típica do Douro e usada em blend de vinhos brancos na região. Fermentação parcial em barricas de carvalho, 60 meses de autólise e 17 pontos em 20 dados pela Revista de Vinhos (Portugal). Preço, R$149,00.
  • Cave Geisse Terroir Nature 2009– Pinto Bandeira, RS, Brasil. Meio a meio Chardonnay e Pinot Noir de Pinto Bandeira – RS. Autólise de 36 meses, preço  R$125,00. Avaliação internacional, Jancis Robinson (Reino Unido), 17/20 pontos. Somente 6.700 garrafas produzidas.
  • Franciacorta Lo Sparviere 2007 –  Pequeno produtor da região, 100% Chardonnay com 36 meses de autólise.  Preço, R$155,00
  • Champagne Barnaut Grand Cru Grand Reserve – 66% Pinot Noir e restante Chardonnay, 24 meses de autólise, 17,5 pontos de Jancis Robinson, 92 pontos da Wine & Spirits, 90 de Robert Parker e 5 estrelas da Revue du Vin de France. Preço, R$249,00

And the Winner Is?

Cave Geisse Terroir Nature 2009

Cave Geisse Terroir Nature

seguido de

 Labet Cremant de Bourgogne / Ferrari Perlé / Barnaut Grand Reserve Grand Cru de Champagne.

Este é o resumo da ópera, já os detalhes de cada ato serão revelados pela amiga e confreira Raquel Santos, que esteve presente e se comprometeu a escrever mais um de seus gostosos textos sobre as experiências por aqui vividas que publicarei assim que ela me envie, porém a surpresa foi geral e certamente o resultado serviu para dar a extrema unção no eventual preconceito que alguns dos presentes pudessem ter. Uma seleção de vinhos de primeiro nível com espumantes bem parelhos do ponto de vista qualitativo. Quando publicar a matéria da Raquel, também darei minhas preferências, mas no meu conceito e avaliação mais técnica, as notas ficaram entre 89 e 93, se é que isso diz algo! rs Mais uma noite muito agradável e desta feita no unimos à chef e amiga Wendy Elago com quem desenvolvemos três canapés para testar a harmonização de cada um dos espumantes, um tempero a mais para tornar a degustação algo mais interessante ainda.

 Wendy canapés 2

A cada espumante servido as pessoas o degustavam solo e depois com cada um desses canapés deliciosamente elaborados pela Wendy. Um à base de pasta de salmão defumado Marithimus com dil, outro de cestinhas crocantes com brie e suave chutney de damasco dando um toque mais asiático e o terceiro de atum selado com crosta de gergelin com pepino agridoce e um leve toque oriental de molho tarê, que harmonizou especialmente bem com o Orus. Uma experiência bastante interessante. Quer conhecer mais das artes da Chef Wendy, então acesse seu site www.comidapraalma.com.br , quer falar com ela; comidapraalma@gmail.com, eu recomendo.

Salute, kanimambo e um ótimo fim de semana para todos. Com este calor, um belo espumante vai certamente harmonizar e lembre-se, neste Sábado a partir das 16 horas, um Taste & Buy Espumantes com 2o rótulos em degustação na Vino & Sapore!

Ps. preços são indicativos com variação de mais ou menos R$10,oo no mercado de São Paulo.

Espumantes – Antes de Comprar, Prove!!

Antes de você comprar seus espumantes de final de ano, PROVE!

Dia 30/11, das 16 às 20 horas, uma oportunidade única de você conhecer 22 diferentes rótulos de espumantes antes de finalizar suas escolhas para este final de ano, casamento ou seu próximo evento, seja ele qual for, porém digno de celebração!

Espumantes; Moscatel, Proseccos, Brut Charmat, Brut Champenoise, Cavas,  Rosés, Nature, Extra Brut, toda a gama e estilos de espumantes para você conhecer e efetuar suas compras com mais certeza. Vinhos a partir dos 24 Reais até R$135,00 das mais diversas nacionalidades para degustação. Seu investimento, apenas R$35,00 pagos no ato da reserva com crédito de R$10 na compra de qualquer dos rótulos em degustação, e somente estamos disponibilizando 50 convites dos quais metade já foram vendidos! Saia da mesmice, explore novos sabores e viaje pelas mares borbulhantes de baco. Veja abaixo a lista dos espumantes que estarão em degustação na Vino & Sapore, veja como chegar clicando aqui.

Rótulo/Produtor

Região

País

Labet Cremant de Bourgogne

Borgonha

França

Bossa Brut

Garibaldi/RS

Brasil

Bossa Demi-sec

Garibaldi/RS

Brasil

Villaggio Grando Brut

Caçador/SC

Brasil

Villagio Grando Rosé

Caçador/SC

Brasil

Villagio Grando Demi-sec

Caçador/SC

Brasil

Kritter Rosé

Borgonha

França

Contessa Borghel Rosé

Friulli

Itália

Cecilia Beretta Prosecco DOC Extra-dry

Treviso

Itália

Cecilia Beretta Prosecco Brut Superiore Millesimato DOCG

Valdobiadenne

Itália

Sanjo Bardocco

São Joaquim/SC

Brasil

Campos de Cima Brut

Campanha Oriental/RS

Brasil

Campos de Cima Extra-brut

Campanha Oriental/RS

Brasil

Cava Juve y Camps Reserva Vintage Cinta Purpura

Penédes

Espanha

Cava Juve y Camps Rosé  Brut de Pinot Noir

Penédes

Espanha

Cava Palau Brut

Penédes

Espanha

Cava Palau Demi-sec

Penédes

Espanha

Cave Amadeu Brut

Pinto Bandeira/RS

Brasil

Cave Amadeu Moscatel

Pinto Bandeira/RS

Brasil

Cave Geisse Brut

Pinto Bandeira/RS

Brasil

Cave Geisse Nature

Pinto bandeira/RS

Brasil

Angus Brut Cuvée

Barossa

Austrália

 Degustação Temática de Espumantes dia 27/11 às 20 Horas

Apresentação das principais regiões produtoras, estilos de vinhos, métodos de produção e finalizando com uma degustação ás cegas de OITO espumantes Champenoise top escolhidos a dedo. Somente sobraram 4 vagas (limitado 24) então, quem chegar primeiro leva. Veja mais clicando aqui e garanta sua vaga ligando para (11) 4612-6343/1433 ou envie e-mail para comercial@vinoesapore.com.br