Tomei e Recomendo

Vinhos de Espanha – Edição de Novembro/07

             Adoro os vinhos Ibéricos já que possuem uma personalidade muito especial. Gosto de vinhos com caráter, que podem até ser potentes , mas onde impera a elegância e se sai da mesmice. Os vinhos de Portugal e Espanha, em função do grande uso de uvas autóctones, são assim. Eis alguns tintos Espanhóis prazerosos e de qualidade, que podemos tomar sem grandes sustos e sem onerar em demasiado o nosso orçamento. 

Até R$40

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Na dúvida, sempre opto pelo Don Román Crianza (Flora) 2004 ou 2005 da região da Rioja, vinho de boa qualidade com preço em torno R$30,00. Um vinho correto, bem estruturado, frutado, leve, mas bem elaborado com 100% de uvas Tempranillo. Fácil de agradar é um vinho muito interessante e curinga numa reunião de amigos. No mesmo nível de preço, o Clos de Torribas Crianza (Pinord), da região de Penedès, é um vinho muito agradável e bem feito, com um preço campeão, e que acompanha bem uma carne grelhada. Outros vinhos que agradam e apresentam um ótimo custo X beneficio são o Osborne Solaz (syrah/tempranillo) e o Salamandra da região de Castilla. De Rioja, afora o Don Román, o Marques de Tomares Excellence (Flora) 2005, é um vinho de médio corpo para encorpado, frutado com taninos firmes e finos, que se beneficiará muito com uns seis meses a um ano de guarda ou se aberto uma meia hora antes de servir e o Riscal (Interfood) um 100% tempranillo. De Jumilla, o Panarroz (G.Cru), um verdadeiro achado e, de Penedès, a versão Reserva do Clos de Torribas, que está num patamar de qualidade superior e mais complexo que o Crianza, uma ótima opção nesta faixa de preço. Da região de La Mancha, o Artero Crianza (Decanter) um agradável corte de tempranillo com merlot. Da região de Castilla Y Leon um surpreendente Alaia (Península) que apresenta bastante complexidade de sabores e aromas para um vinho nesta faixa de preço e uma experiência única já que é elaborado com uma uva autóctone pouco conhecida por aqui, a Prieto Picudo. 

 De R$40 a 80,00

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 Aqui já se encontram vinhos muito bons. Um que me encanta e que vem da região de Yecla é o Hecula, um vinho encorpado, potente, mas com elegância, que enche a boca de prazer e complexidade de sabores e aromas. Do mesmo produtor, o Bodega Castano Pozuelo (ambos Peninsula). Da região de Navarra, o Javier Asencio (Península) tinto, um vinho muito agradável, de médio corpo e o Crianza, mais complexo e elaborado, o Gran Feudo Reserva (Mistral), o Guelbenzu Azul (Expand) ou o saboroso Artazuri (Vinci) um vinho de grande qualidade e equilíbrio. Da região de Bierzo, o Petalos de Bierzo (Mistral). Da Rioja um delicioso Vina Real Crianza, que deixa um gostinho de quero mais na boca, o Cune Crianza (ambos Vinci), o Marques de Tomares Crianza (Flora), o Sierra Cantabria Cosecha (Península) e o Luiz Canas Crianza (Decanter), um belo vinho com muita fruta, elegante e saboroso. Da região de Jumilla, o Altos de la Hoya (G.Cru). Da Ribera Del Duero, o Fuentespina Crianza (Expand), o Protos Roble (Península), e o Cepa Gavilán (Mistral), um baita vinho. Para finalizar, de Penedès, o Sumarroca Tempranillo (World Wine) e, de La Mancha, o Finca Antigua Crianza (Mistral) e o Códice (Península), vinho muito equilibrado, suculento com um preço idem. É um verdadeiro mosaico de tendências e sabores que fazem com que valha a pena viajar por estes vinhos bem trabalhados e muito saborosos.  

De R$ 80 a 120

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Não tenho provado muitos vinhos da Espanha nesta faixa de preços e, como só recomendo o que já tomei e gostei, a lista é pequena. Entre estes, gostei muitíssimo do Marqués de Cáceres Gran Reserva (Vinoteca Brasil) e do Marques de Riscal Reserva (Interfood), ambos de Rioja. São vinhos de corpo médio para encorpado, boa persistência, bem estruturados e complexos nos aromas, com a tipicidade, personalidade e elegância dos clássicos da região. Também de Rioja, o Artadi Vina de Gain Crianza (Mistral) e, da região de Castilla, o Rivola (Península). De Ribera Del Duero, o Condado de Haza (Mistral) e o Vina Sastre Crianza (Peninsula). De Navarra o Guelbenzu Evo (Expand), um vinho sedutor e bem estruturado, com taninos firmes, mas aveludados. Finalizando, da região do Priorat, o Les Terrasses (Mistral). Todos vinhos de ótima qualidade e muita personalidade.  

Acima de R$120,00Para quem está com o bolso mais recheado e está disposto a mergulhar de cabeça num mundo de grande qualidade, existem preciosidades que merecem ser exploradas. Acima desta faixa de preços, e a perder de vista, existe uma enormidade de ótimos rótulos disponíveis no mercado, alguns considerados clássicos. Entre elas não posso deixar de citar um dos melhores vinhos que já tomei: o Abadia Cuvée El Campanário 99, uma verdadeira obra de arte e bastante acessível na Espanha. Delicado nos aromas de frutas vermelhas maduras que crescem na boca numa complexidade de sabores tremenda. De boa estrutura, taninos finos que lhe dão um toque aveludado. Um vinho elegante, de grande persistência, daqueles que você, de joelhos, pede para que ocorra um milagre e a garrafa não termine nunca.Quem achar compre, mesmo que o preço seja salgado, porque o vinho foi tirado de produção e é, em minha humilde opinião, uma experiência única. Dizem que este vinho foi “substituido” pelo El Palomar, mas não o provei ainda. Todos os outros vinhos que provei deste produtor, Abadia Retuerta de Sardon Del Duero, vinhos da região de Castilla Y Leon, como o Rivola e o Selección Especial, (todos disponíveis na Península) confirmam que tudo o que vem de lá merece respeito. Dizem que a safra 2004 foi exemplar, tenho que comprovar isso!

              Mas, existem muitas outras opções de belos vinhos disponíveis no mercado, a maioria não provei, que são unanimidade dos especialistas mais renomados e na sua maioria, bem caros. 

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 De Rioja: o premiadíssimo, e não tão caro, Finca Allende 2003; o Sierra Cantabria Finca el Bosque; o Aurus, um ícone da região (todos da Peninsula); o Roda I; o Cirsion, Marques de Murrieta Dalmau ou Ygay, (todos da Expand); o Luis Canas Rioja Gran Reserva (Decanter); o Artadi Pagos Viejos (Mistral) e o Marques de Cáceres Gran Reserva.De

Ribera Del Duero: o onipresente e clássico Veja Sicília Único, talvez o vinho Espanhol de maior prestígio e um dos maiores ícones do mundo dos vinhos. O Alión, Pesquera Gran Reserva (todos da Mistral); o AAlto e o Pesus da Bodega Sastre (ambos da Península); o Legaris Reserva (WineHouse) e os Domínio de Pingus e o Pago de los Capellanes. Do

Priorat : Uma região mais recente onde Álvaro Palácios foi pioneiro e criou o mítico e caro L’ Ermita. Depois vieram outros grandes nomes, com preços idem: Clos Mogador; Mas Doix; Vall LLach; Mas Igneus e Cims de Porrera entre outros, dizem, grandes vinhos.

Outros : De Bierzo, o Curullón (Mistral); de Castilla Y Leon, o Abadia Retuerta Selección Especial;  de Toro, os Numanthia e Thermantia (todos da Península), elaborados com uvas Tintas Del Toro (tempranillo), advindas de vinhedos de 70 a 140 anos de idade.

Vinhos de Portugal – Edição de Outubro/07

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Até R$30 – Da região do Douro temos o Vila Régia, o Quinta do Cachão, Flor de Crasto e o Charamba  que já apresentam uma certa complexidade de sabores e aromas. São vinhos equilibrados com taninos suaves, álcool controlado e bem harmônicos. Ainda nesta faixa de preços, provem também o sempre eclético e confiável Piriquita e o Barão do Sul, tintos da região de Terras do Sado e os Monsaraz, Convento da Vila, Villa Romanu, Terras de Pias, Tinto da Talha e o Alcatruz, todos da região do Alentejo. Da Estremadura o Fonte das Moças e o Cerejeiras assim como o Quinta de Cabriz e o Aliança Reserva da região do Dão. São vinhos para o dia-a-dia, mas que tem aquele algo mais que os diferencia de outros vinhos nesta faixa de preço. Podem ser tomados acompanhando uma pizza ou pratos de carne menos condimentados. Acompanham muito bem um churrasco, filé á Parmegiana ou uma macarronada de Domingo. Já nos brancos eis algumas dicas bem interessantes; um vinho verde bem elaborado e já com uma certa complexidade mostrando muitas qualidades; o Quinta da Aveleda, um corte de uvas Trajadura, Alvarinho e Loureiro que tomei acompanhando lulas grelhadas na manteiga  e que casou muitíssimo bem, o Dom Bastos branco, um vinho verde leve e muito agradável para bebericar com os amigos numa tarde de verão, ou o Barão do Sul branco que é um corte de Fernão Pires com Moscatel que acompanha bem comida em especial um frango ou um peru à Califórnia, assim como peixes diversos. 

De R$ 30 a 60

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Aqui os vinhos começam a ganhar complexidade e já existem rótulos muito bons a serem considerados. Uma barbada é o belíssimo e conceituado Altano 2004/05, os pouco conhecidos Brunhedas 2003 e Tavedo 2004 ou ainda o Duas Quintas, vinhos muito saborosos da Região do Douro. Do Alentejo o Marquês de Borba 2004/05 um clássico vinho da região, bem frutado e equilibrado fácil de beber, o Chaminé, o E.A., o Herdade Paço do Conde, o Herdade São Miguel, e o sempre tradicional Monte Velho. Ainda do Alentejo, mas um pouco mais potentes, o Don Rafael tinto e o Meia Pipa 2004/05. O Quinta da Cortezia Touriga Nacional 2004 da região da Estremadura, um belíssimo vinho bem típico desta cepa Portuguesa que começa a ganhar o mundo, e ainda o Cunha Martins Reserva e Quinta da Ponte Pedrinha, ambos da região do Dão, que são vinhos suaves e elegantes fáceis de se gostar. Nesta faixa de preços, existem também vinhos brancos muito interessantes que valem ser provados. Provem um Muros Antigos 2005/06 vinho da região de Monção no Norte de Portugal, berço do vinho verde, elaborado com 100% da uva autóctone Loureiro. Uma delicia, fresco com bastante mineralidade ótimo para se tomar com peixe, uma caldeirada, peixe grelhado ou ao forno, divino com frutos do mar ou sozinho como aperitivo, uma maravilha! Um pouco mais seco e elaborado o Dom Rafael branco, corte de uvas Antão Vaz e Arinto, um vinho de qualidade com boa acidez, próprio para acompanhar uma moqueca ou outros pratos de peixe mais fortes e condimentados.   

 De R$60 a R$100

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Nesta faixa de preços a coisa começa a ficar bem séria. Não só porque o valor já começa a pesar bem mais no bolso, mas também pela extensa lista de vinhos de ótima qualidade disponíveis no mercado. Na faixa mais baixa de preços deste segmento, recomendo um vinho do Alentejo muito bom e talvez o campeão custo X beneficio desta faixa, o Herdade dos Pinheiros Reserva 2003, mas existem muitos outros de excelente qualidade. Do mesmo Alentejo o Reguengos Garrafeira dos Sócios 2001 uma mescla de potencia com elegância em um vinho de grande complexidade de sabores e aromas, o Borba Touriga Nacional um belo exemplar desta variedade de uva e um verdadeiro néctar ou os Vila Santa, Cartuxa Colheita, Esporão Reserva, Altano Reserva, Dom Martinho, Casa de Sabicos e os; D´Avillez e Cortes de Cima, dois vinhos inebriantes e inesquecíveis que valem cada tostão gasto. Da região do Douro o Prazo de Roriz, Altano Reserva, Quinta do Crasto, Meandro, Três Bagos ou o excelente Casa Burmester Reserva. Experimente também o Fonte das Moças Reserva ou o Quinta da Chocapalha tinto, ambos da região da Estremadura ou, das Terras do Sado, o Só Touriga Nacional um verdadeiro néctar, aromas florais um grande exemplo desta casta, e o tradicional Quinta da Bacalhôa. Do Dão o Terra Paz Reserva, 2003 de encher a boca. Daqueles vinhos redondos, saborosos com uma enorme persistência na boca, uma maravilha.  Nos Brancos experimentem os encantadores vinhos feitos da uva Alvarinho como um Soalheiro ou um Muros de Melgaço ou ainda um Deu la Deu preferencialmente da Safra de 2006 ou o eterno e celebrado Esporão Reserva branco. Se fossem Franceses ou Italianos, estes vinhos, tanto tintos como brancos, não sairiam por menos do dobro do preço, provavelmente bem mais.

 Acima de R$100,00 

 

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 Agora, tem dinheiro sobrando? Quer adentrar a excelência dos vinhos Portugueses e sorver alguns dos melhores néctares do País? Bem então aqui vão algumas dicas de excepcionais vinhos com preços, idem, que vão de R$100 a 150, 200, 400, e subindo dependendo do rótulo e da safra. Nem todos tomei, mas todos são unanimidade.

Do Alentejo – Tapada dos Coelheiros, T de Terrugem, Quinta do Carmo Reserva, Quinta do Mouchão, Esporão Private Selection Garrafeira, Quinta do Mouro, Incógnito, Vale do Ancho Reserva, Cortes de Cima Reserva, D´Avillez Garrafeira, Marquês de Borba Reserva, Herdade do Grous Reserva e o mais tradicional de todos, o Pêra Manca.


Do Douro – Redoma, Batuta, Meruge a elegância em pessoa, Calabriga uma delicia, Quinta da Leda, Chryseia que é um dos melhores vinhos que já tomei, Duas Quintas Reserva, Gouvyas Vinhas Velhas, Quinta Vale do Meão, Quinta do Vale Dona Maria, Passadouro, Quinta da Gaivosa, Quinta Vale da Raposa Grande Escolha, Evel Grande Escolha, Quinta das Tecedeiras Reserva, Pintas, Quinta do Crasto Vinha da Fonte e o Touriga Nacional, um pouco menos salgado o ótimo Vinhas Velhas, assim como o, mais que clássico, Barca Velha.

 

Da Bairrada – De Luis Pato o Vinha Pan, Vinha Barrosa e o caríssimo Pé Franco, De Campolargo o Vinha da Costa, Campolargo, Diga? e o Calda Bordolesa. Também o Sidônio de Souza, vinho encorpado, denso com taninos robustos mas de grande qualidade, um vinho para decantar por uns 30 minutos, o Quinta da Dona e o Quinta de Baixo Garrafeira entre outros.

 

Do Dão – Quinta da Pellada tinto e o Touriga Nacional, Santar Vinhas do Contador, Quinta de Cabriz Four C, Pape e o Quinta dos Roques Dão Reserva um vinho de longa guarda e grande elegância.

De outras regiões – Quinta do Monte d´Oiro Reserva, Aurius e o Leo D’ Honor Grande Escolha. 

giesta-rose-wince.jpgRosés – Para fechar nossas dicas sobre os vinhos de Portugal, um Rosé encantador feito de uva Touriga Nacional. Por cerca de R$25,00 tome um Quinta da Giesta como aperitivo ou acompanhando um peito de peru. Um vinho diferenciado, alegre e festivo.   

 Dos Rosés que já provei ultimamente, é o melhor custo beneficio que encontrei. Um must em minha adega e mais ainda agora que chegamos na primavera e os dias se encontram mais quentes, o verão chegando. Prove também o Vale da Torre na mesma faixa de preço, um vinho bastante sedutor.

Quer gastar um pouco mais e tomar um Rosé, na minha opinião, extraordinário? Prove o Herdade dos Pinheiros Rosé, sublime!

Espumantes – Tomei e Recomendo – Dez./07

        catia-009-custom.jpg         Como em todos os tipos de vinho, existe uma enormidade de rótulos disponíveis para nos dificultar a tarefa de escolher o que tomar e degustar. Impossível tomar tudo e saber de todos! Achei muitos rótulos de boa qualidade e, em alguns, consegui negociar ótimas ofertas e, em outras, o preço encontrado já é excelente. Nesses casos, inclui na descrição do produto o símbolo $, que significa uma boa oportunidade de preço. Vejam os preços de cada um desses produtos em nossa seção de Dicas de Boas Compras. Não posso, porém, terminar sem compartilhar com vocês um dos melhores conselhos, sobre vinhos, que recebi um dia; de que os grandes vinhos, inclusive os espumantes, deverão ser tomados na companhia de quem os aprecia. A compra que você irá fazer, portanto, deverá ser baseada no tipo de festa, dos convidados presentes, de seu gosto e de seu bolso. Boa escolha e …. Felizes Festas!

Até R$30

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Gente, espumantes baratos de qualidade, achei que não haviam muitos, mas, garimpando, descobri diversas boas opções entre produtores nacionais, proseccos e cavas. Até espumantes Franceses deu para encontrar em função de promoções especificas de final de ano! Eis algumas boas dicas do “Falando de Vinhos”.

Proseccos Italianos; Tosti (Rei do Whisky $), o Villa Sandi il Fresco (Empório Mercantil), Corte Viola Extra-dry (BR Bebidas $$) pelo preço especial (veja na seção de dicas de compras) uma barbada em um prosecco leve e fácil de agradar e o Dino Nardi (Perlage $), um prosecco especial muito agradável, médio corpo, produção orgânica, IGT (Indicazione Geográfica Típica) diferenciado para a faixa podendo acompanhar comida. Do Brasil, o único prosecco que se destaca é o da Salton disponível em diversas lojas e supermercados.

Espumantes – recomendo algumas belíssimas opções e verdadeiros achados neste nível de preços: Os nacionais Marson Brut (Mondo Di Vino $) uma fantástica relação custo x beneficio e um dos meus favoritos, muito fresco, equilibrado, com aromas cítricos, elegante e delicado. Também, o Marco Luigi Brut (Maison des Caves $) com abundante, e persistente perlage, numa equação de elegância e delicadeza e o Don Candido Brut (Portal dos Vinhos $$), um espumante bem elaborado com boa perlage e frescor.

Da Espanha as Cavas; Don Roman Brut (Portal do Vinho $), Cristalino Brut (Empório Mercantil $) e Marques de Monistrol (Expand $) todas muito boas, frescas, frutadas, com boa perlage e persistência. Ótimas opções a serem testadas.

Da França o Veuve de Vernay Brut (Flora), o Pol Clement (Expand $) de médio corpo, fresco com boa perlage e o François Montand (BR Bebidas $$) com boa mousse e perlage fina, boa acidez, corpo médio e uma boa pedida para quem gosta de Champagne, mas não quer gastar muito e, para finalizar, a BR Bebidas nos disponibiliza um espumante Kasher, Blanc des Blancs, com a marca Kraemer ($) a um preço muito especial.

Moscatel – Para quem quer algo mais suave com 7º de álcool tão somente, frutado e levemente adocicado porém sem ser enjoativo, não posso deixar de recomendar duas ótimas opções. São espumantes que tomo, em dias de forte calor, a cerca de 5º e que chamo de drink de beira de piscina ou final de tarde no terraço. Acompanham muito bem uma sobremesa, um bolo de aniversário ou, ainda, como aperitivo. São os; Moscatel da Marco Luigi (Maison des Caves $), para mim campeão de frescor e equilíbrio, boa acidez e uma doçura muito leve e fina sem residual de açucares, certamente o melhor Moscatel do Brasil e o da Aurora (Casa Palla $$) também de muito boa qualidade e uma ótima opção com preço bem acessível.

De R$30 a 50 existem ótimas opções a serem consideradas.

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Proseccos – O, Terra Serena (Portal do vinho $) a harmonia em pessoa num conjunto muito agradável e de grande frescor e ainda com o melhor preço deste segmento, o Villa Sândi DOC (Rei do Whisky $), de excelente qualidade, muito equilibrado, boa perlage e fresco nos deixando aquele gostinho de quero mais na boca, e um que me encanta, o 7Nardi Brut DOC (Perlage $) de produção orgânica, aromas inebriantes, delicado, harmônico, com grande frescor, perlage fina e persistente, uma obra de arte a um preço muito convidativo. Para uma harmonização diferente e muito interessante, sugiro tomar qualquer deste ótimos proseccos acompanhando, acreditem, um churrasco. Façam o teste nem que seja para começar com ele e depois passar para um tinto ou ainda, um Alvarinho Português como o Deu la Deu 2006 (Barrinhas). A ótima acidez e frescor, cortam a gordura das carnes gerando uma harmonização inusitada, mas muito gostosa.

Espumantes – Dos nacionais a Salton Evidence (BR Bebidas $) um belo exemplo de nossa capacidade de produzir espumantes de qualidade, Valduga 130 (Casa Palla $) encorpado e complexo assim como o Cave Geisse Nature (Empório Mercantil) que dizem ser um dos tops nacionais, mas que não provei. Da França; Louis Perdrier (BR Bebidas), Charles de Fére Brut (World Wine), Blanc de Blancs Comte d’Ormont Brut (Mistral), o ótimo Veuve Paul Bur (Wine House $$) uma bela opção de grande frescor, equilíbrio, corpo leve e equilibrado, ótima acidez, aromas frutados e leve floral que encanta e se repete na boca. Tudo isso sem perder a personalidade Francesa, difícil é deixar de terminar a garrafa! Uma grandíssima opção ainda mais se comprada agora na promoção de Dezembro (veja mais na seção Boas compras e Oportunidades). Da Espanha, as Cavas; Sumarroca Brut (World Wine), Cristalino Nature (Empório Mercantil), Freixenet Nevada (Emporio Mercantil) e o Freixenet Cordon Negro (BR Bebidas).

Moscatel – Asti Fontanfredda talvez o melhor Asti disponível o mercado.

De R$50 a 80 

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Espumantes – Nesta faixa de preço encontramos alguns dos mais conceituados espumantes nacionais como,  Miolo Millésime e o Chandon Excellence que muitos reconhecem como o melhor da produção nacional e que eu, por todos os que já provei, tendo a considerar como tal. É um espumante com classe e elegância, aromas intensos de florais e algo cítricos, ótima perlage fina e abundante, cremoso, muito equilibrado, uma delicia na boca.

Da Espanha as cavas da Codorniu com uma variedade grande de produtos como a Raventos, a Anna de Cordorniu ($) e o interessante Codorniu Rose Pinot Noir ($) todos disponíveis no Empório Mercantil.

Da França o Kriter Demi-sec (Decanter), Crémant D’Alsace Brut (Vinci), Crémant de Bourgogne Perle de Vigne Brut Gran Reserva (World Wine) e Blanc de Blancs Simonnet-Fèbvre (Taste-Vin) de boas criticas, mas que  não degustei pessoalmente.

De Portugal,sim, lá também se produzem bons espumantes, elogiam muito o Luis Pato Rose (Empório Mercantil $), mas não o provei, então não o posso comentar, porém certamente está na lista para uma futura degustação e é uma boa pedida para quem queira algo diferente.

Prosecco – Dois belíssimos exemplares da região de Vêneto que, junto com outros em faixas de preço menores, justificam a reputação dos bons Proseccos ali elaborados. O Bedin extra-dry (Grand Vin) que é excelente, leve,de muito frescor, aromas cítricos ótima perlage, e o Rústico (Expand) um produto de corpo leve para médio, mineral, boa complexidade de aromas que se repete na boca, seco, de perlage fina e intensa, com boa acidez e frescor num conjunto de muita elegância.

De R$80 a 120

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Nesta faixa de preços somente provei o Murganheira, então, a lista abaixo é fruto de pesquisa e avaliação de diversos críticos consultados.

Espumantes – De  Portugal dizem que o melhor espumante hoje em dia é o Vértice (Adega Alentejana) porém, tenho uma grande simpatia pelo Murganheira (Casa Santa Luzia $) um espumante do jeito que gosto e que acho que tem que ser; leve, fresco, repleto de aromas de frutos cítricos, boa mousse com excelente perlage fina e abundante. Um espumante que nos enche a boca de prazer e frescor. Ainda de Portugal o Raposeira (Casa Santa Luzia). Da Espanha um Cava de grande carisma e respeitado é o Juve Y Camps Reserva safra 2004 (Península). Da França o Crémant de Loire (Impexco), Champalou Vouvray Brut (Taste-vin), o Crémant d’Alsace Chardonnay Brut (Mistral) e o único Champagne nesta faixa de preços, é o Lanson ($) que a BR Bebidas nos traz a um preço muito especial. Da Itália espumante Franciacorta Brut Nuova Cuvée DOCG (Mistral) e o Montenisa DOCG Franciacorta Brut (Vinci).

Acima de R$120

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 Nesta faixa de preços se encontram os Champagnes em toda a sua glória e finesse. A partir de R$135 se encontram Champagnes como; Moet Chandon, Piper-Heidsieck e Pommery podendo chegar a alguns milhares de Reais por rótulos safrados e de grande destaque. Falar sobre estes néctares seria como chover no molhado, até porque certamente as revistas especializadas nos farão o enorme favor de, certamente, fazer grandes degustações e avaliações de obras primas como; Gosset, Bollinger, Drappier, Taitinger, Pol Roger, Veuve Clicquot, Deutz, Krug, Don Perignon, Ruinart, Laurent Perrier, Delbeck, Billecart-Salmon, La Grande Dame e Egly-Ouriet entre outros. Para quem tenha condições, é Champagne na cabeça e não se discute mais. Como, todavia, existe uma enormidade de opções e locais de compra, sugiro contatar seu fornecedor de confiança ou fale com algumas das lojas indicadas por nós na seção “Onde Comprar” e que normalmente recomendo como a BR Bebidas e o Empório Mercantil. Uma outra boa opção, é trocar uma idéia com o Emilio, proprietário da loja Portal dos Vinhos e entusiasta dos espumantes de Champagne, que certamente saberá lhe indicar o melhor produto a um preço camarada. Afora os Champagnes; da Itália dois exemplares de espumantes da Franciacorta, o Montenisa DOCG Satén Brut (Vinci) e o Bellavista DOCG Cuvée Brut (Expand) e da Espanha a Cava Juvé Y Camps Reserva da Família Brut Nature 2001 (Península).