Os amigos de Ribeirão vão ter um Sábado daqueles porque o Encontro de Vinhos dos amigos Beto e Daniel chega na cidade em mais uma edição deste gostoso evento que já está virando referência da vinosfera regional e eu recomendo. Adotando o conceito Road show, o Encontro de Vinhos visita as maiores capitais do Brasil levando para estes locais o que há de melhor no mundo do vinho sendo que no interior do Estado de São Paulo somente duas cidades de interior fazem parte do calendário Ribeirão Preto e Campinas. Eis a nota recebida dos amigos: Conhecida pelo seu potencial enogastronômico e pela cultura no consumo de cerveja, a cidade de Ribeirão oferece ao público conhecedor da boa mesa uma ampla gama de bares e restaurantes. É nesse palco que o vinho pretende alavancar o consumo e se tornar excelente opção aos apreciadores da cerveja e do chopp. O evento, que foi sucesso ano passado, pretende alcançar na sua quinta edição, a marca de 600 convidados. Serão mais de 200 rótulos disponíveis para degustação, que acontecerá dia 17 de maio no Hotel JP a partir das 14h. A Miolo marcará presença com uma ilha de espumantes, onde o visitante poderá degustar todo o seu portfólio de produtos e escolher a melhor opção para levar para casa. Estão confirmados como expositores: Miolo, Ideal Drinks, Devinum, Portus Cale, Enocultura, Valduga, Domno, Aurora, Max Brands, Perini, Basso, Routier Darricarrère, Carmelo Pati, Decanter, Interfood, Família Cassone, Winefit, Brastemp e Queijo d’Alagoa.Os convites podem ser adquiridos pela internet (www.encontrodevinhos.com.br ) ou no local pelo valor de R$ 60,00. Sócios ABS-São Carlos terão 50% de desconto.
Aproveitem, pela lista de expositores haverão belos rótulos para provar. Salute e kanimambo.
O portfolio da Mistral é de tirar o chapéu e certamente um dos melhores, se não o melhor, mix de produtores, origens e rótulos. No mundo existem poucos encontros que conseguem reunir num só dia tal diversidade e qualidade com produtores de primeira grandeza e sempre montado com grande eficiência. O tempo é curto para um só dia e deixei de provar um monte coisas. Tem produtor que nem consegui chegar perto e fiquei algo frustrado, mas a vida é feita de escolhas, certo?
Para quem ainda vai ou simplesmente para quem queira conhecer os destaques que apurei em minha visita, clique na imagem abaixo para acessar o slide show que montei. Boa “viagem” para vocês, salute e kanimambo. Amanhã ainda tenho mais uma viagem especial na APAS conhecendo os vinhos que a Brascod está trazendo em seu novo projeto que terá a amiga Ana Grimaldi no comando e todos portugueses! rs
É, pensou que tinha acabado com a Expovinis e Encontro de Vinhos Off, errou! Certamente talvez seja a principal semana do ano, mas existem mais dois grandes eventos no ano que não perco, O Encontro Mistral e o Decanter Wine Show. Afora isso existem algumas dezenas de importantes eventos sendo realizados ao longo do ano como o Gambero Rosso (só Itália) da semana passada (não pude comparecer) e outros do mesmo nível porém mais setoriais. Como eu gosto de garimpar vinhos que podemos tomar ou seja que estejam aqui, eu me esbaldo nesses eventos extremamente frutíferos que tento sempre compartilhar com os amigos leitores.
Este evento da Mistral realizado a cada dois anos é daqueles que não devem ser perdidos pelo enófilo apaixonado por bons vinhos. Não é barato, mas o portfolio de produtores presentes é excepcional e vale o preço. Desde vinhos acessíveis a grandes vinhos, está tudo lá para degustar e garimpar onde colocaremos nosso rico dinheirinho na hora da compra. No próximo dia 5, 6 e 7 de Maio no Grand Hyatt em São Paulo, a Mistral traz em sua 7ª edição deste grande evento, proprietários e enólogos de mais de 60 grandes vinícolas de 16 países. Poderia ficar aqui listando diversos grandes rótulos e novidades que serão lançadas no evento, porém prefiro vos passar uma lista das vinícolas presentes ao evento, podendo mudar, porque o resto é decorrência! Eu vou usar esta lista para montar meu roteiro antecipadamente e só depois me aventurar por outros caminhos, aproveitem eu recomendo. Não haverá venda de ingressos no local então melhor se antecipar porque os ingressos são limitados. O Grand Hyatt fica na Av. das Nações Unidas, 13301 – Brooklin próximo ao shopping Morumbi, Horário: das 17h às 21h30 e o investimento no garimpo: R$ 290,00 por dia. Reservas e informações: (11) 3372 3400 e www.mistral.com.br . Clique na imagem para ampliar. Com asterisco o meu roteiro inicial!
É isso, uma ótima continuação de fim de semana prolongado, eu sigo trabalhando e estarei tanto hoje como amanhã na Vino & Sapore recebendo os amigos com uma taça de espumante ou um tinto, quem sabe! Salute e kanimambo, Segunda tem mais.
Este é um movimento nascido num almoço o ano passado entre blogueiros do vinho e a organização do evento a poucos dias do inicio da 17º Expovinis. Nesta 18º edição da principal mostra de vinhos da América Latina realizada anualmente em São Paulo, realizamos o segundo evento com o objetivo de garimpar na Expovinis os melhores vinhos dentro da faixa de preços estipulada e que seguem duas regras básicas:
Os vinhos deverão estar á venda no mercado nacional
Deverão apresentar um preço médio abaixo de R$50,00
Neste ano, o coordenador do evento, o amigo Cesar Adames, dividiu os Wine Blog Hunters (21) em dois grupos, um que ia atrás dos vinhos brancos e um outro atrás dos tintos. A mim me coube buscar um branco nessa faixa e me senti muito feliz com isso já que curto muito estes vinhos. Provei bastante coisas, no processo também achei bons tintos, e como sempre um destaque especial para os vinhos portugueses que estão cada vez melhores e mais competitivos em preço! Importante ressaltar que cada um dos blogueiros tinha a responsabilidade de indicar dois vinhos, o principal e um “reserva” no caso de eventual repetição de indicações. Diferentemente dos TOP 10 em que os vinhos por categoria não são divulgados (pedi de novo porém eles não liberam, somente de que provaram 500 rótulos, quem sabe no ano que vem!), aqui matamos a cobra e mostramos o pau pois a transparência é essencial.
Como sabem, há muito tempo que meu hobby é exatamente esse garimpo, pois vinhos caros e bons são muito fáceis de encontrar no mercado. Eu curto mesmo é buscar aqueles vinhos que entregam em prazer e emoção na taça, muito mais do que o preço pago pela garrafa e numa faixa de preços que não nos rompa o bolso! Tinha três vinhos selecionados; o Vilaflor branco do Douro, o também luso Vila Régia Arinto da região Lisboa e o surpreendente e sutil Villaggio Bassetti Sauvignon Blanc de Santa Catarina! No final, para não me chamarem de tendencioso (rs), fui de VilaFlor Branco e Villaggio Bassetti! No total, foram onze os rótulos participantes, da esquerda para a direita; Aracuri Sauvignon Blanc 2013 Brasil / Aurora Pinto Bandeira Chardonnay 2012 Brasil / Campos de Cima Viognier 2011 Brasil / Casa Venturini Chardonnay 2012 Brasil / De Luca Reserva Marsanne 2010 Uruguai / Monte Velho 2012 Portugal / Paxis Arinto 2012 Portugal / Pouco Comum Alvarinho 2013 Portugal / Puerto Carmelo Narbona Sauvignon Blanc 2013 Uruguay e VilaFlor Douro 2012 Portugal.
E o ganhador, para minha alegria, do importador e do produtor, foi o VilaFlor Branco um vinho do Douro elaborado com as castas Malvasia fina, Gouvei0 e Còdega todas autóctones da região. Surpreende pela entrada de boca muito fresca, um estupendo (dentro da faixa) meio de boca frutado e cheio, finalizando com boa persistência e um toque cítrico. Muito mais que um vinho de piscina, de verão, aqui tem algo mais, há conteúdo para encarar algumas comidinhas mais ligeiras. Tudo isso por um preço que anda na casa dos R$30 a 35,00, um verdadeiro achado e fruto de mais uma viagem de garimpo. Parabéns ao produtor Casa d’Arrochella e ao importador Adega VilaFlor, ao primeiro pela qualidade do vinho e ao segundo pela precificação adequada, nós, os consumidores, agradecemos.
Para mim, na degustação ás cegas que aponta o ganhador, outros brancos se destacaram porém há que conferir preços pois parece que nem todos estavam na faixa determinada, tanto nos brancos quanto nos tintos, incrível como tem sempre alguém querendo levar vantagem! Meus destaques entre o que provei; PaXis Arinto (Portugal/Região Lisboa), Casa Venturini Chardonnay Reserva e Puerto Carmelo Sauvignon Blanc do Uruguai. Honra ao Mérito para o Aurora Pinto Bandeira Chardonnay e Aracuri Sauvignon Blanc.
Nos tintos, o mesmo processo ocorreu, veja os participantes abaixo, e o ganhador foi o Montes Toscanini Criado em Roble do Uruguai.
Bodegas Carrau Tannat Reserva 2010 Uruguai / Casaleiro Reserva 2012 – Portugal / Evel 2010 – Portugal / Granito Reserva Cabernet Sauvignon 2012 Chile / Herdade das Albernoas 2011 Portugal / Marchese Montefusco Syrah 2012 Itália / Montes Toscanini Criado en Roble 2011 Uruguai / Perez Cruz Cabernet Sauvignon Reserva 2011 Chile / Quinta dos Avidagos Reserva 2010 Portugal / Valmarino Tannat 2012 Brasil. Em breve mais fotos, assim que os promotores me enviem, porém a ressaltar o fato de 40% dos rótulos serem portugueses! Por isso venho batendo na mesma tecla já fiz um tempinho, apesar do preço estratosférico que alguns rótulos de mais renome estão alcançando, os vinhos portugueses são hoje a melhor opção em vinhos nesta faixa de preços e não tem para ninguém, nem para os hermanos.
Ufa, terminou mas amanhã tem mais inclusive com mais um slide show sobre a entusiasmante semana que passou ! Uma ótima semana para todos e seguimos nos encontrando por aqui, salute e kanimambo.
Desta feita não pude participar por problemas de saúde, mas esta lista que obviamente estará no topo de minha prioridade de provas assim que chegar nesta edição do Encontro de Vinhos Off na Casa da Fazenda no Morumbi nesta próxima Segunda (21/04), já saiu!
Este vinho é reconhecido na Europa como um dos 6 melhores vinhos tintos do mundo e também um dos prediletos no hemisfério sul. É elaborado na região de La Caballada com 100% da varietal Tannat. Envelhecido em barricas de carvalho francês por 12 meses e 6 meses na garrafa.
O produtor, Bodega Stagnari, adota o conceito de Bodega Boutique com um estilo rústico e peculiar. É uma das vinícolas mais premiadas internacionalmente no Uruguai e possui uma ampla gama de produtos, desde uma linha básica até os grandes ícones, como o Viejo Tannat, degustado no Top 5.
Segundo Lugar: Alfa Crux 2007
País: Argentina / Produtor: O. Fournier / Importador: Vinci / Preço médio: R$ 223,00
Com uma pontuação de dar inveja a qualquer vinho, este exemplar da safra 2007 apresenta 92 pontos pela Wine Spectator e 93 por Robert Parker. Apontado como um dos três melhores vinhos da Argentina pelo inglês Tom Stevenson, o Alfa Crux é produzido por uma das vinícolas mais importantes e belas da região de Mendoza, a O. Fournier. Como não poderia deixar de ser, é um tradicional varietal de malbec, uva ícone na região, possui 15% de álcool elegantemente equilibrado com um frescor típico da parcela de La Consulta e com os generosos 20 meses estagiados em barricas novas de carvalho francês e americano.
Terceiro lugar: Amarone della Valpolicella Il Bosco 2006
Proveniente da região do Vêneto, o Amarone combina perfeitamente elegância com potência. E falar de Amarone é falar de Gerardo Cesari. Fundada em 1936, esta tradicional vinícola exporta para mais de 44 países e é uma das mais importantes do Mundo. O famoso corte entre as autóctones Corvina Veronese (75%) e Rondinella (20%) ainda ganha um toque de 5% da uva Molinara neste exemplar, que é detentor da medalha de prata no International Wine And Spirit Competition 2012. Depois do tradicional processo de secagem das uvas para obter maior concentração, álcool e doçura, ele passa por um estágio em barricas de carvalho francesa e eslovaca e termina seu processo na garrafa, onde descansa por 8 meses.
Assinado pelo renomado enólogo Patrick Valette, este vinho é elaborado na região de Entre Cordilheiras, uma das zonas vitivinícolas mais antigas do Chile, que tem a mesma distância entre o mar e a cordilheira, recebendo a influência de ambos , o que confere ao vinho corpo, estrutura e potencial de guarda. A colheita é manual, e a vinificação sem adição de leveduras. O vinho é um corte com 69% Cabernet Sauvignon e 31% Carmenère e passa 15 meses em barricas francesas.
Quinto Lugar: Bella Quinta Licoroso Várias Safras (feliz pelo amigo Gustavo)
A grande surpresa da noite ficou por conta deste vinho brasileiro, proveniente da região de São Roque e, acreditem, feito com a uva de mesa Niágara. Em 2005, a 4º geração da família que começou a produzir vinhos na região de São Roque decide produzir um vinho 100% Cabernet Sauvignon em Flores da Cunha RS, onde é cultivada a variedade. Aquela vindima marcou o início da produção dos vinhos da Bella Quinta, que foi lançado no mercado em 2009. Os produtos ainda são comercializados somente em São Roque e na Vino & Sapore na Granja Viana.
mais informações e programação do Encontro de vinhos, clique aqui. Salute, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui.
O dia do Malbec é dia 17 de Abril, véspera de feriado, então optei por antecipar as celebrações desse dia para dia 10, às 20:00h. Para quem ainda não sabe, a Malbec nasceu na França, especificamente em Cahors onde também é conhecida como Cot, mas foi na Argentina que ela desabrochou para o mundo. Em Cahors, clima frio e úmido, a uva sempre teve dificuldade em amadurecer por completo o que não ocorre na argentina, especialmente Mendoza e San Juan, onde chegou nos idos de 1852 e que devido ao clima quase desértico e solo seco amadurece bem tendo caído no gosto dos enófilos do mundo. Também no Chile vai crescendo a produção da Malbec que, nestas terras, apresenta características diferentes das de Cahors ou da Argentina.
Pessoalmente não sou muito fã das bombas alcoólicas e extração excessivas (apesar de muita gente gostar do estilo) que fizeram a fama de muitos rótulos argentinos, porém venho provando bastante e descobrindo que nem tudo é assim tendo degustado uma série de grandes vinhos nesse processo, porém a maioria passando da casa dos 300/400 Reais chegando próximo dos 1.000 o que, convenhamos, deixa um certo gosto amargo no bolso e são para muito poucos. Há porém, grandes vinhos na casa dos R$150 a 200/220,00 que, mesmo não sendo baratos, já são mais palatáveis ao bolso o que, na minha avaliação, sempre dá uns dois ou três pontos a mais ao vinho.
Escolhi juntar neste verdadeiro Desafio de Malbecs ás cegas, cinco rótulos com variados estilos e de diversas regiões argentinas, Salta, Patagônia e Mendoza, para se enfrentarem às cegas nesta prova e encarar um chileno só por diversão! Teremos um total de seis vinhos presentes ao Desafio, porém antes iniciaremos os “trabalhos” com a abertura de um espumante especial elaborado com 100% Malbec, o saboroso Alma Negra Brut Rosado, (Mistral) para quem chegar no horário. Vejam quem são os desafiantes:
Lagarde Primeras Viñas 2009 – Advindo de uvas de vinhedos de 1906 e 1930, as primeiras vinhas do produtor. Consegue unir com maestria a potência com complexidade e elegância Violáceo lindo e brilhoso na taça, paleta olfativa intensa e sedutora que chama a taça à boca Na boca o vinho é de uma riqueza e complexidade únicas, confirmando a fruta e um perfeito equilíbrio entre taninos, álcool e acidez mostrando que ainda há muita vida pela frente . Os taninos são muito finos, sedosos, sem excessos, bom volume de boca, untuoso e longo. Preço médio R$ 175,00 e Patrico Tapias (Guia Descorchados 2012) premiou o 2008 com 94 pontos e eleito por ele como o melhor vinho de Lujan de Cuyo. (Devinum)
Catena Alta 2009 – Os vinhedos que produzem as uvas para este vinho estão entre os melhores da família, entre eles o Angelica (860metros), Nicasia (1170 metros) e o Adriana (1470 metros). Foi o primeiro varietal premium lançado pela família no mercado mundial em 1994 ganhando fama e reputação. Robert Parker lhe deu 92 pontos nessa safra e a vinícola o descreve assim; “Em boca é um vinho de boa estrutura e concentração, de textura suave e aveludada. No paladar médio se percebem intensos sabores a cassis e groselhas, com delicados toques a chocolate, baunilha e pimenta preta. O final oferece um atrativo sabor mineral, com taninos finamente integrados e uma acidez vivaz e refrescante.” A conferir e o vinho referência (sempre tem!) deste embate. Preço médio de R$210,00. (Mistral)
Casarena Jamilla’s Vineyard Pedriel 2010 – lançado no ano passado foi uma enorme surpresa pois Pedriel costuma gerar vinhos algo mais duros. O vinho, no entanto, se apresentou muito fino com uma bela e convidativa paleta aromática, fresco, taninos aveludados, elegante, madeira muito bem integrada, um vinho muito bom num estilo, digamos, mais europeu de ser. Recém chegado ao mercado, me seduziu e espero que faça o mesmo com os presentes ao evento. 94 pontos por Tim Atkins, Troféu como Melhor Malbec acima de 20 Libras no Decanter Wine Show de 2013 e preço médio R$ 150.00. Quando 0 provei na Wines of Argentina me entusiasmei! (Magnum)
J. Alberto 2009 – Vindo de uma região mais fria e menos montanhosa, a Patagônia. Vinhedos de 1955, geram um vinho diferenciado e de quantidade limitada a cerca de 15 mil garrafas ano. Provei numa degustação dos vinhos da Bodega Noemía e me encantei. Malbec 95% (vinhedo de 1955) com Merlot, é um vinho de excecional qualidade que passa por barricas francesas de 2º uso (30% do vinho), de 3º uso (30% do vinho) e o restante em tanques de cimento. O resultado é um vinho especial e exclusivo onde a fruta está presente com madeira inteligentemente usada de forma a “levantar” o conjunto dando-lhe complexidade e um final de boca sedoso. Vinho denso, muito rico, com um meio de boca delicioso e marcante, taninos aveludados e muito longo. Preço médio de R$190,00, Wine Spectator 92 pontos e a safra de 2012 levou 94 tanto do Guia Descorchados como de Tim Atkins no inicio deste ano. (Vinci)
Colomé Autentico Malbec 2011 – Tim Atkins 94 pontos. De um outro extremo do país, Salta, vinhedos antigos lembrando que esta foi a primeira bodega argentina datada de 1831. Um vinho diferenciado pois pretende trazer toda a autenticidade da uva para nossas taças. Sem passagem por madeira, de videiras plantadas há mais de 150 anos a uma altitude de 2300 metros. Todo ele produzido baixo as normas da biodinâmica, mostra-se austero, ótima acidez, denso, grande complexidade, frutos negros, especiarias, jovem e irrequieto, uma experiência diferente . Entre os TOP 100 vinhos argentinos, de 3.000 provados, da revista El Conocedor de Fabricio Portelli. Preço médio, R$ 150,00. (Decanter)
Viu Manent Single Vineyard San Carlos Estate Malbec 2008 – Vinhedos de mais de 100 anos em pleno vale de Colchagua e o único vinho não argentino a ganhar, com a safra 2010, uma medalha de ouro no Malbecs del Mundo realizado anualmente na Argentina. De acordo com Alexandre Lalas do site Winereport, “Nariz com notas terrosas, alcatrão, tabaco, couro, cogumelo, e evolução para chocolate amargo e café. Na boca, médio corpo, taninos mais agressivos do que os dos malbecs argentinos, mas escorados por uma acidez correta, um bom volume e um final agradável”. Um vinho que conhecerei junto com vocês! Preço médio de R$ 175,00. (Hannover)
Esperamos ainda ter um rótulo surpresa a mais nesse dia. Para finalizar, serviremos um pequeno festival de empanadas argentinas da Caminito; Carne, Carne com uva Passa, Salteña e Mix de Cogumelos. Total do investimento, R$100 pagos no ato da reserva. Quantidade de vagas limitadas a 14 pessoas (8 já reservadas) e o erviço será efetuado em taças Riedel Overture.
Não demore, garanta logo sua vaga porque nossos eventos lotam rápido. Ah, ia-me esquecendo do local! Como o sócio é parceiro, rs, será na Vino & Sapore na Granja Viana. Contato para reservas; comercial@vinoesapore.com.br ou por telefone às Segundas das 15 às 19:00 e no restante da semana das 10:30 ás 19:00 (11) 4612-6343/1433.
Salute, kanimambo e uma ótima semana para todos!
Uma pesquisa da revista online francesa La Feuille de Vigne revelou o tempo que uma pessoa precisa trabalhar para ganhar dinheiro suficiente para adquirir uma garrafa de vinho. Segundo os dados, a média mundial gira em torno de 7 horas e 15 minutos de “labuta”. O Brasil aparece no meio da tabela, com o consumidor tendo que gastar cerca de 2 horas de trabalho para poder levar um vinho para a casa. O estudo utilizou dados estatísticos do Numbeo, banco de dados da Organização Internacional do Trabalho, órgão que mede o custo de vida no mundo. De acordo com a revista, o tempo estimado para a aquisição do vinho em cada país foi elaborado a partir do preço médio do produto vendido em lojas de varejo do salário médio por hora de cada nação citada.
Os 19 países onde o vinho é mais acessível para os cidadãos se encontram na Europa. Em Luxemburgo, líder do ranking, por exemplo, uma pessoa precisa trabalhar apenas 14 minutos para conseguir uma garrafa da bebida, um minuto a menos do que o necessário para os austríacos. Dinamarqueses, suíços e franceses também precisam de menos de 20 minutos de trabalho para garantir seu vinho. Agora, fora da Europa, destaca-se a Austrália, onde seus habitantes precisam também trabalhar em média 20 minutos para efetuar a compra do produto. Nos Estados Unidos, por outro lado, o cidadão precisa trabalhar 44 minutos para garantir uma garrafa, aparecendo na 27a posição do ranking.
A pesquisa também constatou, sem surpresa, que no caso dos países produtores de vinho, as pessoas conseguem encontrar o produto a preços mais baixos, pois no valor da bebida não há a adição do custo de transporte nem do custo da importação, o que a torna mais acessível à população. Ainda assim, em países como a Argentina, por exemplo, um consumidor precisa empenhar quase 3 horas de seu trabalho para adquirir um vinho. (Há tempos que digo que os vinhos argentinos, lá mesmo, estão ficando caros!)
Nos últimos postos da lista estão Irã, Indonésia e Bangladesh. No Irã, onde a religião proíbe o consumo de bebidas alcoólicas, é preciso trabalhar por quase 60 horas para conseguir uma garrafa de vinho. (Fonte – Revista ADEGA – 11/03/2014).
Sim, no vinho também! Com o crescimento do mercado, o nascimento de uma classe média (real) ávida por novidades e símbolos de status, sem contar a quantidade de milionários (!), também o consumo de vinho e produção local cresceram a ritmo alucinante. Os leilões de grandes vinhos, especialmente os de Bordeaux que são algo como uma obsessão dos milionários chineses, em Hong Kong não param de bater recordes e o mercado virou a meca para os produtores mundiais.
Sabia que os chineses são os maiores importadores de vinhos de Bordeaux?
As importações chinesas já totalizam 27% das exportações dessa importante região produtora francesa fazendo jus aqueles que afirmam que o caos só não aconteceu na região em função desse novo player no mercado exatamente em época de crise econômica mundial.
Sabia que os chineses já são os investidores predominantes em Bordeaux?
De acordo com a Wine Spectator, ao final de 2013 se estimava que investidores chineses seriam donos de algo em torno de 60 Chateaus e a previsão é de que em 2014, para desespero de muitos na região, haverá um crescimento bastante acentuado nesses investimentos. O filme Red Obsession mostra bem esse novo cenário de nossa vinosfera. Veja o trailer e não se assuste com os primeiros 20 segundos em alemão! rs
Porém Bordeaux não é o único alvo, vejam Napa!
Sabia que a China já é o quinto maior produtor de vinhos?
Afora os investimentos locais, gente do porte de Antinori e Gaja, ícones produtores italianos, também estão por lá. Um dia, num bate papo com o conceituado enólogo Luís Pato ele me disse que; “o futuro do vinho chinês é garantido devido à existência de uma diversidade de terroirs muito grandes, disponibilidade financeira, grande mercado consumidor local e muito chineses. Tanto que dá para colocar um cuidando de cada parreira! “ rs. Pois eles já são o quinto depois de passar a Argentina, então não vai tardar e veremos algumas garrafas deles por aqui nas prateleiras dos supermercados. Os principais (volume) produtores hoje são; Great Wall, ChangYu e Dynasty, só uma questão de tempo!
De acordo com matéria publicada no China Daily em 06/12/2013, a previsão de diversos centros de estudo franceses e norte americanos indicam de que a China deverá, a continuar o ritmo de crescimento e investimento, se tornar o maior produtor mundial daqui a cinco ou ste anos.
Você sabia que a China já bateu a França como o maior consumidor de vinho tinto no mundo?
Em 2013, chineses consumiram 156 milhões de caixas de vinho tinto, que é o preferido dos chineses. Segundo informações da Vinexpo, evento global do mercado do vinho e bebidas que ocorre a cada ano ímpar, atualmente a China tem desbancado a França no cenário mundial de vinho tinto e se tornando um mercado tão grande e importante quanto o francês. Em 2013, os chineses chegaram a consumir cerca de 156 milhões de caixas de vinho tinto, o equivalente a 1,86 milhões de garrafas, número que fez do país responsável por 136% do aumento do mercado de vinho global. Em comparação, a França chegou a absorver 150 milhões de caixas, seguida da Itália (141 milhões), Estados Unidos (134 milhões) e Alemanha (112 milhões).
Estes números mostram a sede cada vez maior da China pelo vinho tinto, justificada pelos seus benefícios à saúde e pela importância simbólica que a cor vermelha exerce no país. “Houve uma mudança real nas atitudes chinesas. As vinhas receberam plantação em larga escala e as redes de distribuição tem se esforçado para atender à demanda”, afirmou o CEO da Vinexpo, Guillaume Deglise. Entre 2007 e 2013, o consumo de vinho tinto aumentou quase três vezes mais na China, sendo que na França houve uma queda de 18% e 5,8% na Itália. No entanto, quando se trata de todos os tipos de vinho, o mercado chinês é o quinto maior consumidor, bem atrás dos Estados Unidos, França e Itália.
De acordo com a Vinexpo, a crescente popularidade do vinho tinto na China se deve ao fato de que, na cultura chinesa, a cor vermelha é associada à riqueza, poder e boa sorte. “Vinho tinto é, portanto, uma escolha óbvia para a hospitalidade empresarial, onde os parceiros podem beber à saúde de cada um. Além disso, a bandeira do país é de cor vermelha com estrelas douradas, representando a revolução”, afirma Deglise. (Fonte – Revista ADEGA – 18/02/2014)
Sabia que China já é o 5º maior consumidor mundial.
Entre brancos (consumo é pequeno) e tintos, a China já é o quinto maior consumidor mundial depois de França / EUA / Itália e Alemanha. Recentemente me contaram que o que fez o preço do Catena Zapata Estiba Reservada (uma maravilha por sinal!) saltar de cerca de R$250 para 950 em pouco menos de um ano, foi exatamente a alta demanda de lá em função de um Leilão em Hong-Kong. Alta demanda e quantidade limitada deu nisso! Agora, até 2011 o consumo per capita ainda era inferior ao nosso, algo próximo de 1,10 litros pelo que pude pesquisar. Já pensou se dobrar, vai faltar vinho!!!!
Todos os anos a revista portuguesa “Wines – A Essência do Vinho” promove este evento no Palácio da Bolsa na cidade do Porto. Foi semana passada que alguns dos mais prestigiados especialistas da vinosfera, 18 no total, entre eles; críticos, sommeliers, líderes de opinião e jornalistas de Portugal, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Suécia e Reino Unido se reuniram para avaliar um conjunto de 55 vinhos: 10 Vinhos do Porto Vintage 2011 (uma graaaande safra, 13 vinhos brancos e 32 vinhos tintos, pré-selecionados pela revista WINE – A Essência do Vinho, de acordo com as classificações obtidas ao longo do último ano. O Vinho do Porto Vintage com melhor pontuação, o melhor vinho branco e os oito tintos mais bem classificados constituem o “TOP 10”.
Pois bem, os vencedores deste ano foram; O Vinho do Porto “Graham’s The Stone Terraces Vintage 2011”, produzido pela Symington Family Estates, o tinto do Douro “Pintas 2011”, elaborado pela Wine & Soul, e o branco da região dos Vinhos Verdes “Soalheiro Primeiras Vinhas 2012”, do projeto VinuSoalheiro, são os grandes vencedores do “TOP 10 VINHOS PORTUGUESES”. Destaque aqui para o Soalheiro que segue sendo um de meus Alvarinhos preferidos e a Graham´s que sempre se sobressai entre os grandes do Douro.
A seguir e na ordem vieram os restantes dos tintos sendo que fiquei feliz por ver um dos vinhos listados em meus “Deuses do Olimpo 2013”, o Marias da Malhadinha, e um dos meus vinhos preferidos do Douro o CV – Curriculum Vitae! Pena que nenhum dos belos vinhos do Dão tenha encontrado seu espaço por aqui o que me faz querer conhecer melhor a lista dos 55 vinhos pré-selecionados. Rui, como deixaste acontecer isso meu amigo?!!
2º “Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs 2011” (, Regional Alentejano, Soc. Agr. D. Diniz)
3º “Quinta de São José Grande Reserva 2011” (, Douro, João Brito e Cunha)
4º “Quinta da Touriga Chã 2011” ( Douro, Jorge Rosas)
5º “Estremus 2011” ( Regional Alentejano, J. Portugal Ramos)
6º “CV – Curriculum Vitae 2011” ( Douro, Lemos & Van Zeller)
7º “Marias da Malhadinha 2010” ( Regional Alentejano, Herdade da Malhadinha Nova)
Para verem noticia completa, acessem este link para o site da revista > http://www.essenciadovinho.com/pt/revista-wine/read/777-ja-sao-conhecidos-os-vencedores-do-top-10-vinhos-portugueses . Plena manhã de Segunda de carnaval, eu me preparo para abrir a Vino & Sapore enquanto a maioria descansa, ossos do oficio, afinal alguém tem que pegar no batente! rs Para quem estiver à toa na vida, quiser tomar um vinho ou comprar alguns diferentes saindo da mesmice, dê uma passada por lá, será um prazer vos receber, hoje até as 19 horas. Salute, kanimambo e nos vemos por aqui.
A melhor maneira de se conhecer vinho aumentando sua experiência sem gastar fortunas, especialmente em nosso Brasil baronil, é degustando e compartilhando emoções. Já dizia Alexis Lichine, “No que se refere a vinho, sempre recomendo que se joguem fora tabelas de safras e manuais investindo num saca-rolha. Vinho se conhece mesmo é bebendo!“. Nesse sentido, este mês de Novembro está repleto de ótimos eventos, vejam só:
Para começar os amantes do vinho em Curitiba já têm programa para Sábado dia 9/11. Tivesse eu por essas bandas e não perderia, pois sou fã desses encontros e admirador dos “promoters” (Beto & Daniel, a famosa dupla dinâmica!) deste evento que cresce ano a ano se espalhando pelo Brasil afora levando novas experiências sensoriais aos enófilos de plantão num clima sempre pra lá de agradável. Serão mais de 30 expositores, com uma participação da Wines of argentina com um grupo grande de produtores, que você pode checar clicando aqui .
Jà quem estiver dia 21/11 pela região de Piracicaba, uma grande degustação de Barolos será promovida pelo amigo Luiz Otavio no Enopira.
Lista dos vinhos:
Batasiolo Barolo 2006
Cantine Povero Barolo 2008
Cascina Ballarin Barolo Tre Ciabòt 2007
Cascina Ballarin Barolo Bussia 2005
Bruno Giacosa Barolo Falletto di Serralunga D’Alba 2005
Após a degustação será servido: Brasato all Barolo. Custo R$180,00 e para reservas e mais informações, contate o Luiz Otavio através do telefone: (019 ) 3424-1583- Cel. ( 19 ) 82040406 ou pelo e-mail > luizotaviol@uol.com.br.
Dia 27/11 voltamos para Sampa, mais precisamente na Vino & Sapore (Granja Viana), onde realizarei uma apresentação sobre espumantes falando um pouco sobre suas origens, métodos e estilos terminando com uma degustação às cegas de OITO espumantes TOP, veja abaixo.
A partir das 20 horas, apresentação das principais regiões produtoras, estilos de vinhos, métodos de produção e finalizando com uma degustação ás cegas de espumantes Champenoise top escolhidos a dedo:
Ferrari Perlé Brut – Itália – Da região de Trento, um dos melhores espumantes italianos
Vértice Gouveio – Portugal – Ícone da produção de espumantes do Douro e um dos melhores exemplares produzidos em Portugal, é um espumante marcante e surpreendente.
Adolfo Lona Orus Pas Dosé – Brasil – um ícone da produção nacional dos qual se produziram tão somente 628 garrafas!
Cave Geisse Terroir Nature – Brasil – Cave Geisse é comprovadamente um dos mais conceituados produtores nacionais aclamado pela critica internacional, em especial por Jancis Robinson. Esse é seu rótulo topo de gama.
Champagne Barnaut Gran Reserve Grand Cru – França – somente 5% das 319 comunas produtoras, possuem classificação Grand Cru. A Barnaut só produz espumantes Grand Cru em Bouzy, um degrau acima da maioria!
Cava Juve Y Camps Nature Gran Reserva de Família – Espanha – Clássico produtor da região, produz alguns dos melhores Cavas sendo este um dos mais premiados. Junto a Franciacorta na Itália, os maiores rivais mundiais de Champagne.
Franciacorta Lo Sparviere – Itália – Junto com as Cavas de Espanha, perfazem o trio de ouro da produção mundial de espumantes. Lo Sparviere Brut Millesimato é um dos 5 rótulos produzido por este pequeno produtor.
INTRUSO – um espumante a mais totalmente ás cegas que poderá ser de qualquer origem, no mesmo patamar de qualidade. Será divulgado após a degustação.
Para acompanhar, queijo tipo Brie alemão Bergader Cremosissimo e salmão defumado Marithimus. Ao final, nossos já aclamados cafés do Ateliê do Café da Terra. Custo do investimento a ser pago no ato da reserva, R$95,00 (R$180 o casal) e um convite por participante (não transferível) para o Taste & Buy Espumantes no dia 30, Sábado, das 16 às 20 horas. Reserve já através do mail; comercial@vinoesapore.com.br ou pelo telefone (das 11 às 19 horas) (11) 4612-6343 ou 1433
Dia 30/11 ainda na Vino & Sapore, Taste & Buy Espumantes. Uma oportunidade de você conhecer mais de 15 rótulos de espumantes antes de finalizar suas escolhas para este final de ano.
Das 16 às 20 horas, presentes nas instalações da Vino & Sapore mais de 15 rótulos de espumantes Moscatel, Proseccos, Brut Charmat, Brut Champenoise, Cavas, Rosés, Nature, Extra Brut, toda a gama e estilos de espumantes para você conhecer e efetuar suas compras com mais certeza. Vinhos a partir dos 32 Reais até R$135,00 das mais diversas nacionalidades para degustação. Seu investimento, apenas R$35,00 pagos no ato da reserva com crédito de R$10 na compra de qualquer dos rótulos em degustação, e somente estamos disponibilizando 50 convites! Reserve já através do mail; comercial@vinoesapore.com.br ou pelo telefone (das 11 às 19 horas) (11) 4612-6343 ou 1433
Salute, kanimambo e não deixe para fazer sua reserva próximo às datas pois na maioria dos casos as vagas são limitadas.