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YESSSSSSSSSSS, o “Maledetto” Deve Cair!

capeta de einstein24h.com.br O corajoso Luiz Henrique Zanini, pegou o “Maledetto” do projeto do selo fiscal pelos chifres e organizou/esclareceu os produtores quanto ao absurdo comercial e operacional dessa implementação. Tenho dado o máximo possível de apoio e exposição a este tema, tendo minha opinião formada e amplamente divulgada aqui no blog, porque tenho a convicção de que seria um enorme retrocesso para nossa vinicultura que só beneficiaria os grandes, prejudicando os pequenos produtores, importadores e nós consumidores. É algo que, sinceramente, não tem nem pé nem cabeça! Pois bem, o Zanini que é parte interessada,  já que sua Vallontano é uma dessas pequenas vinícolas, e um dos lideres desse movimento contra o selo fiscal, me envia mensagem dando conta que esse “maledetto” deverá ser engavetado conforme noticia dada hoje no Valor Econômico com o título – Receita Rejeita Selo de IPI em Garrafa de Vinho.

“Uma avaliação técnica da Receita Federal reprovou a ideia de obrigar produtores e importadores de vinho a colarem selos nas garrafas para comprovar o pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O pedido é da Câmara Setorial do Vinho e tinha sido levado ao ministro da Agricultura em 6 de abril. A decisão será do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas o tema será encaminhado pelo secretário-executivo do ministério, Nelson Machado.

Ontem, o subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita, Michiaki Hashimura, recebeu parlamentares e vários representantes de 102 pequenos produtores de vinho. Eles criticaram o alto custo do selo, aproximadamente R$ 0,20 por garrafa, se comparado ao do preço mínimo do quilo da uva (R$ 0,46).

O sócio da Vallontano, Luís Henrique Zanini – presidente da União Brasileira de Vinícolas Familiares e Pequenos Vinicultores (Uvifam) – explicou que o documento levado à Receita demonstra que o selo não evita fraudes e a sonegação, mas tem custo suficiente para tirar do mercado empresas com estrutura familiar. “A Receita foi muito sensível aos nossos argumentos. Disseram que o governo não tomará decisão que possa prejudicar os empreendedores familiares”, revelou Zanini.

Agora, como neste país as coisas acontecem de forma misteriosa, convém manter o estado de alerta, nunca se sabe o que algum burrocrata de plantão pode aprontar. Não seria a primeira vez neste nosso Brasil varonil que, por razões desconhecidas, uma canetada passa por cima de análises técnicas de orgãos competentes. Então, como dizem nossos amigos argentinos, “OJO”! Não dá para baixar a guarda em quanto o defunto não esteja definitivamente enterrado em caixa de concreto lacrada e, mesmo assim …………Quer ver o artigo completo? Então clique aqui >>  http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/8/26/receita-rejeita-selo-de-ipi-em-garrafa-de-vinho. Artigo de Arnaldo Galvão publicado no Valor Econômico de 26/08/2009.

Valeu Zanini! Brindo a isso com teu novo e saboroso espumante Vallontano Rosé, salute e kanimambo.

Imagem – Capeta de Caruaru – www.einstein24h.com.br

Comprando no Duty Free – os amigos pediram ….

Duty Free 1               O Ricardo Wright e um outro amigo que me ligou, pediram-me umas dicas sobre os vinhos disponíveis no Duty Free de chegada no Brasil (sempre bom reservar antes). Como imagino que essa possa ser uma dúvida de outros, resolvi dar uma fuçada no site. Do que vi e do que conheço, sugiro os seguintes bons rótulos:

Espumantes

  • Piper Heidsieck Brut US$52,00
  • Anna de Codorniu US$16,50 (imperdível)
  • Codorniu Brut Classico US$11,00
  • Freixenet Cordon Negro US$12. 50

Vinhos do Porto

  • Quinta da Ervamoira Tawny 10 anos US$52,00
  • Ramos Pinto LBV US$33,00
  • Sandeman´s Founders Reserve US$19,50

Brancos

  • Pascal Jolivet Pouilly Fumée US$31,00
  • Pascal Jolivet Sancerre US$31,00

Tintos

  • Piriquita US$8,50 (imbatível para o dia-a-dia)
  • Rutini Cabernet/Merlot US$19,00
  • Duas Quintas Douro US$19,00
  • Marquês de Borba US$15,50 (se for 2007 não dá para perder)
  • Quinta do Carmo US$26,00 (se tiver o branco é outra ótima pedida)
  • Escudo Rojo USD17,50
  • Gran Coronas US$19,00
  • Graffigna Centenario Cabernet Sauvignon US$12,80.
  • Torres Mas de Plana US$52,00
  • Errazuriz Max Reserva Cabernet Sauvignon US$26,50
  • Quinta da Bacalhôa US$28,00
  • Caballo Loco US$69,50
  • Marqués de Arienzo Reserva Rioja US$27,55
  • Frescobaldo Nipozzano Chianti US$27,50.
  • Zuccardi Q Tempranillo US$29,00

quanto às safras, essas só ligando lá porque eles não divulgam no site. Se algum dos amigos quiser dar seu pitaco nesta lista, sintam-se à vontade. Agora se algum dos abastados leitores quiser fazer um estrago no bolso e estiver circulando pelo maior terminal aeroviário do mundo, o terminal 3 do aeroporto de Dubai, e no selecionadissímo lounge Le-Clos-Dubaida primeira classe da Emirates, tenho uma boa noticia, inaugurou uma loja de vinhos muito especial a Le Clos. Tem também vinhos de USD30, mas garimpei esta esse seleto grupo de rótulos, melhor dizendo preciosidades, só para você.

  • Vega Sicilia Unico “Gran Reserva” 1996 – Price: AED 1,100, US$ 306 , Grape Varieties: Tempranillo
  • Vega Sicilia Unico “Reserva Especial” 2008 NV  – Price: AED 1,200, US$ 333 , Grape Varieties: Tempranillo
  • Pingus 1995  – Price: AED 5,500, US$ 1,528 , Grape Varieties: Tempranillo
  • Penfolds Grange 1999  – Price: AED 900, US$ 250 , Grape Varieties: Shiraz.
  • Sassicaia Bolgheri DOC 2003 (Double Magnum) – Price: AED 1,500, US$ 417 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon / Merlot.
  • Harlan Estate 2003  – Price: AED 2,500, US$ 694 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon / Merlot / Cabernet Franc / Petit Verdot
  • Chateau Musar 1972  – Price: AED 3,000, US$ 833 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon / Carignan / Cinsault
  • E Guigal “La Turque” Côte-Rôtie 1999  – Price: AED 5,500, US$ 1,528 , Grape Varieties: Syrah / Viognier
  • Domaine De La Romanée-Conti “Echézeaux” Grand Cru 2005 – Price: AED 9,500, US$ 2,639 , Grape Varieties: Pinot Noir
  • Krug “Clos du Mesnil” 1988  – Price: AED 10,000, US$ 2,778 , Grape Varieties: Chardonnay 
  • Domaine De La Romanée-Conti “Romanée St Vivant” Grand Cru 2005 – Price: AED 15,000, US$ 4,167 , Grape Varieties: Pinot Noir  
  • Domaine De La Romanée-Conti “Grand Echézeaux” Grand Cru 2005  – Price: AED 15,000, US$ 4,167 , Grape Varieties: Pinot Noir
  • Screaming Eagle 2002 – Price: AED 17,500, US$ 4,861 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon  
  • Château d’Yquem 1988 (5 Litre) – Price: AED 18,000, US$ 5,000 , Grape Varieties: Sémillon / Sauvignon Blanc ,
  • Domaine De La Romanée-Conti “Richebourg” Grand Cru 2005  – Price: AED 18,500, US$ 5,139 , Grape Varieties: Pinot Noir
  • Château Pétrus 1998 – Price: AED 25,000, US$ 6,944 , Grape Varieties: Merlot / Cabernet Franc
  • Screaming Eagle 1997 – Price: AED 30,000, US$ 8,333 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon
  • Château Pétrus 1982 – Price: AED 35,000, US$ 9,722 , Grape Varieties: Merlot / Cabernet Franc
  • Domaine De La Romanée-Conti “La Tache” Grand Cru 2005 – Price: AED 35,000, US$ 9,722 , Grape Varieties: Pinot Noir
  • Domaine De La Romanée-Conti “Montrachet” Grand Cru 2005  – Price: AED 35,000, US$ 9,722 , Grape Varieties: Chardonnay
  • Château Cheval Blanc 1947  – Price: AED 40,000, US$ 11,111 , Grape Varieties: Cabernet Franc / Merlot / Malbec / Cabernet Sauvignon
  • Château Pétrus 1947  – Price: AED 45,000, US$ 12,500 , Grape Varieties: Merlot / Cabernet Franc
  • Château Gruaud-Larose 1945 (Magnum) – Price: AED 90,000, US$ 25,000 , Grape Varieties: Cabernet Sauvignon / Merlot / Cabernet Franc.
  • Domaine De La Romanée-Conti “Romanée-Conti” Grand Cru 2005  – Price: AED 100,000, US$ 27,778 , Grape Varieties: Pinot Noir

Ah, se comprar esse Romanée-Conti 2005, deixa eu cheirar a rolha, vai?! Acho que o maior problema será o papo com a  alfândega na volta, mas bon voyage e se quiser fuçar um pouco antes da viagem, clique aqui! Amanhã compartilharei com vocês umas das grandes experiências desta primeira metade do ano, uma degustação de toda a linha de vinhos da espanhola Protos, trazidos pelo amigo Juan da peninsula. Grandes vinhos com alguns rótulos muito especiais.

Salute e kanimambo

Eta Pergunta Difícil!

question-mark-786291No ultimo Sábado, o amigo Cristiano (Vivendo Vinhos) me perguntou se eu já tinha tomados algum vinho de exceção este ano. Daqueles que você toma e exclama, UAU, vinhaço mexeu com minhas emoções me dando enorme prazer e persistiu na minha memória. Aquele tipo de vinho que te arrebata e desconcerta! Concluímos que poucos ou quase nenhum chegou a esse nível. Tomamos grandes vinhos, sim, mas ……. Vim para casa pensando nisso.

Se tivesse que enumerar alguns vinhos de exceção quais seriam? Quais os reais candidatos a um dos tronos disponíveis no meu Monte do Olímpio onde, no final do ano, doze Deuses se sentarão ao lado de Baco? Passando um pouco da metade do ano e mais de 350 vinhos provados, tenho sete candidatos; Santa Eufêmia Porto Branco 73 (já está com um pé lá), Protos Gran Reserva 2001, Minimus Anima 2005, Casa Marin Syrah 2005, Vinha Barrosa 2005 e Chateau Monbrison 2001 (tomado ontem). E você? Que vinhos mexeram consigo este ano? Não necessariamente devam ser vinhos de preço exageradamente alto, veja o caso do Minimus, mas tem que ter arrebatado seu coração. Tomou alguns desse naipe, então compartilhe conosco vai?

Salute e kanimambo

Petrus – Esse Vinho!

Petrus-61-Mags-DuoEsta semana já  recomendei e falei sobre diversos vinhos, mas hoje quero falar de algo que transcende nossa vinosfera, porém sem perder o contato com o doce néctar. Quero falar de vinhos e paixão. Paixão por eles, devido a eles e através deles, pois nos abrem o espírito e a alma possibilitando que derrubemos muralhas e ultrapassemos obstáculos, deixando-nos viver em total êxtase, marcando-nos a memória e o coração enquanto nos despoja de preconceitos  falsos e hipócritas despertando em nós os instintos mais puros para que possamos experimentar momentos únicos de grande intensidade e emoção.  Como bem diz a jovem escritora e poetisa gaúcha Carolina Salcides, “Para uma vida melhor; poesia, vinho e companhia. Porque a poesia tem que estar na alma, uma boa companhia sempre ao nosso lado e o vinho, ah, esse é sempre indispensável”.

              Até hoje, em minha formação enófila, sigo perseguindo novos sabores e aromas capazes de mexer com minhas emoções, ainda esta semana vários o fizeram, porém de olho naqueles que fizeram a fama de nossa Vinosfera. Coisas como os vinhos Tokay, Romanée-Conti, Echezaux e outros grandes borgonhas, um Chateau d’Yquem ou os conceituadíssimos Chateaux Latour, Cheval-Blanc e Chateau Margaux entre muitos outros ícones de nossa vinosfera espalhados pelos cinco continentes. Alguns provei, outros não. Uns por pura falta de oportunidade e outros por falta de grana mesmo, mas imagino que sejam realmente espetaculares e dignos de toda a fama que os cercam, verdadeiras chaves para o desabrochar de todos os nossos sentidos tocando-nos na alma, elixires de reflexão elegidos Deuses de nosso Olimpo enófilo (isso existe?!).

              Um desses ícones de nossa vinosfera é o Petrus, a quem nem a rolha cheirei quanto mais um gole tomei,  porém ainda tenho tempo e guardo esperança. Uma amiga, no entanto, já teve esse privilégio e, movida pelo despertar da paixão, escreveu este poema que publico abaixo.  Após lê-lo me deu uma vontade danada de umas taças de Petrus!

Esse Vinho

Que me interessa a mim ,

O que dizem os outros,

Não quero saber,

O que pensam ,

Não me importa

Porque os seus pensamentos,

Não são os meus.

Os teus,

Esses sim,

Queria eu saber,

Por onde andas

Queria eu andar,

Onde estás

Queria eu estar,

Fecho os olhos e vejo-te…

Toco na tua boca,

Com a ponta dos meus dedos

E,

Bebes do copo por onde bebi,

Sinto a impressão que percorre a pele

Num ritual infinito,

Como o vinho que bebemos e nos embriaga os sentidos.

Ouço o meu coração falar

Dizer-me,

O queria que me dissesses,

O que queria ouvir de ti

Tenho saudades do teu peito

Tenho saudades do teu corpo

Das tuas mãos no meu.

Tenho saudades de ti

No meu leito.

Tenho saudades desse vinho

E

De todo o teu deleite.

O poema está registrado no IGAC (Inspeção Geral das Actividades Culturais) em Portugal e devidamente protegido por direitos autorais. Qualquer publicação somente com autorização da autora.

Para finalizar mais uma da Carolina “ Beber ou fazer amor? Beber e fazer amor. Ambos são instantes de total entrega. Não se ama mais ou menos como não se bebe vinho mais ou menos! Entregue-se aos dois por inteira” Ah, essas mulheres, essas mulheres, enorme sensibilidade que, como o vinho, também nos viram a cabeça. Como diz Henrique Pedro em seu poema “A Mulher e o Vinho”Por isso vida de homem é provação, a mulher e o vinho seu agasalho que se bem amados levam à salvação. E dá-lhe Petrus, abençoado caldo que ainda haverei de tomar!

Salute e kanimambo 

Hoje, Eu Quero a Rosa Mais Linda …..

               Ontem publiquei o Dicas da Semana, deixando o dia de hoje para uma justa homenagem a todos os enamorados que me lêem neste dia tão especial. Um dia que celebra alguns dos grandes mistérios da vida; o que faz com que dois absolutos estranhos um dia se encontrem e decidam passar o resto de suas vidas juntos e o que faz com que a ausência de um torne os dias do outro insuportáveis? Na época do descartável, do “fica”, que não deixa de ser uma forma de descoberta e conhecimento, uma homenagem aqueles que, apesar dos muitos anos juntos, conseguem manter acesa a chama. Bom namoro; taça de espumante na mão, olho no olho e deixem a música vos levar, até porque um pouco de nostalgia não faz mal a ninguém !

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[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Tmrp5FtWC30]

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Salute!

Sábado sem Breno

               Hello Kitty Pinot Nero ou Beaujolais Noveau, você compraria? Recebi da revista Decanter a informação de que uma vinícola italiana da Lombardia lançou uma linha de vinhos com a marca Hello Kitty. Fui pesquisar e já teve Bordeaux, Beaujolais-Nouveau e otras cositas más! A Hello Kitty tem sua marca associada a mais de 50.000 itens disponíveis no mercado e só não permitem a ligação da marca com facas (?) e bebidas destiladas pesadas como whisky e vodka só que, estranhamente, sake pode! Tá, sake é mais maneiro, já sei, mas sobe que é uma beleza! Bem, desta feita o produtor é a italiana Tenimenti Castelrotto que lançou um Pinot Nero com vinificação em branco (Angel) e um tradicional tinto (Devil), assim como dois espumantes e já estão vendendo, inclusive, nos Estados Unidos. Se fosse aqui acho que nem entrava no país, mas no Japão, seu mercado foco, a febre ultrapassa os teens e segue nos jovens adultos de de 20 a 25 anos que é a que os produtores querem ganhar para fidelizar o futuro. É, uma mostra clara das diferenças culturais entre dois povos!  Veja o slide show com alguns dos rótulos Hello Kitty que achei na net e acreditem, tinha até um estande na Vinitaly 2008!

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Esta é para as minhas amigas leitoras. Deve ter sido, obviamente, escrito por alguma feminista recalcada, mas pelo menos esperituosa. rsrsrs Não concordo com o conteúdo, somente com a chamada, porém este é um espaço democrático, ou quase, e o senso de humor ainda não perdi, então lá vai:

Men-are-like-Fine-Wine

Homens São Como Vinhos Finos

Todos começam como uvas e cabe-nos pisá-los e mantê-los no escuro até ao momento em que maturem em algo com que nos interesse jantar junto.

Engraçadinhas!

Salute, kanimambo e bom fim de semana, a coluna do Breno volta sábado que vem.

Dueto

              Não, não é o vinho, esse é o Duetto da Valduga. Desta vez, e já fazia um tempinho que não o fazia, me refiro a coisas além do vinho, mas também um dos grandes prazeres da vida, a boa musica. Neste dueto, os ícones da musica romântica internacional dos anos 60/70, Neil Diamond e Shirley Bassey! Para quem não conheceu, junte quem você gosta bem pertinho, abra um sedutor Pinot Noir (ou um outro vinho de preferência dos dois) e conheça uma das mais belas performances de sempre. Quem os conheceu e escutou na juventude, não perca esta oportunidade, estas duas vozes juntas são um grande espetáculo e recordar, também, é viver. Para quê parafernália, shows grandiosos quando se tem ótima letra, uma deliciosa melodia e estes dois gigantes em plena forma e harmonia! Só para aquecer as baterias para o mês de Junho que se aproxima e com ele o dia 12, nosso “Valentine´s Day” dia especial para quem ama se declarar e caprichar na celebração. Não que eu ache que se deva ter um dia para isso, neste caso todo o dia é dia, mas sigamos a convenção e esquentemos os tamborins! Como sempre digo, vinho é bom, mas não é tudo, salute e kanimambo.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=f3mVCk9QPPg&feature=related]

Homenagem às Mammas do Vinho e não Só.

A amiga Helô, agora vivendo em sua idílica Garibaldi e desenvolvendo um trabalho na Adega do Ivan, me enviou esta mensagem que é um misto de publicidade com homenagem a todas as Mães neste dia tão especial. Ao homenagear algumas das mulheres envolvidas com nossa vinosfera, tanto direta como indiretamente, homenageamos a todas. Gostei e quis repicar aqui. (Breno e amigos leitores fãs de sua coluna, me perdoem, mas este dia só poderia ser dedicado a elas.) À minha, à sua, a todas o desejo de felicidade hoje e sempre. A Coluna do Breno volta no Sábado que vem. Salute!

O Vinho Brasileiro Está em Evolução.

Nos últimos anos, apesar das dificuldades, nosso vinho tem aberto seu espaço junto aos consumidores. Por trás desse crescimento, encontram-se muitas mulheres que batalham em diversas áreas para colocar o vinho brasileiro em posição de destaque.

 No Dia das Mães, a Adega do Ivan quer prestar uma pequena homenagem a essas mulheres. Conheça algumas delas e seus vinhos favoritos (em ordem alfabética).

 

 Adriana Angheben

É a mãe da pequena Clara. Atua na área de vendas da Angheben Adega de Vinhos Finos. Vinho: Angheben Barbera. 

Adriane Dallagnol

Mãe da pequena Maria Luiza. Atua na área administrativa da Vinícola Marco Luigi. Vinho: Marco Luigi Espumante Moscatel.  

Ana Maria Carraro Correa

Mãe da Mariangela, do Antonio Carlos e do Carlos Eduardo, é Chef de cuisine e proprietária do Hotel Casacurta. Vinho: Casa Perini Espumante Prosecco.

Beatriz Fialho Moliterni

É a mãe do Guilherme, do Leonardo e do Gustavo. Promoteur e proprietária do Moto Café. Vinho: Casa Valduga Espumante Moscatel.

Beth Valduga

Mãe da Ana Paula e do Eduardo. É a responsável pelas belas pousadas da Casa Valduga. Vinho: Casa Valduga Merlot Premium.

Clege Dalmaz 

Mãe do Henrique e da Giulia. Proprietária da Trattoria Primo Camilo. Vinho: Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay.

Deborah Villas-Bôas Dadalt

Mãe do Lucas, Maria Angélica, Daniel e Maria Cecilia. Diretora do Hotel & Spa do Vinho Caudalie. Vinho: Miolo Quinta de Seival Castas Portuguesas.

 Debora Reinke

É a mãe da pequena Ana Amabile e do João Guilherme. Atua na área de vendas da Vinícola Marco Luigi. Vinho: Marco Luigi Merlot Reserva da Familia.

Elaine Basso

É a mãe da Nicole. Trabalha na área administrativa da Vinícola Cordelier. Vinho: Cordelier Espumante Moscatel.

Flavia Pizzato

Mãe do Lorenzo e do pequeno Guilherme. Responsável pela área administrativa da Vinícola Pizzato. Vinho: Pizzato Chardonnay.

Ivane Favero

Mãe da Lucia, é coordenadora do curso de Enoturismo da Fisul/Garibaldi, RS . Vinho: Merlot. Sugestão da Adega do Ivan: Don Laurindo Merlot Reserva

Marcia da Cunha Francisco

Mãe do Eduardo e da Eliza. Trabalha na área de vendas da Dal Pizzol Vinhos Finos. Vinho: Dal Pizzol Sauvignon Blanc.

Maria Izete Zapalai Saurin

É a mãe do Alexandre. Atua na área de produção da Vinícola Cordelier. Vinho: Cordelier Espumante Moscatel.

Marilene Valduga

Mãe da Laura e do Guilherme. Sommelier internacional, é membro da Confraria Amigas do Vinho. Vinho: Dal Pizzol Pinot Noir

 Heloisa Pizzato Fialho

Mãe de Gabi e Marcelo. Apaixonada pela vida, amante dos vinhos, dos livros e das panelas,  uma lutadora que agora toca a Adega do Ivan. Vinho sugerido: Chandon Excellence e Salton Talento.

 Homenagem muito especial à minha mãe, que não mais está por aqui para receber meu abraço, e à mãe dos meus filhos, incansável e tolerante para com este amante dos vinhos. Kanimambo a todas por serem o que são e indicarem o caminho com tanto carinho, tolerância e dedicação.

Salton Reserva Ouro no Open Center.

Hoje a dica sucinta, estou saindo para uma reunião e sem tempo para finalizar o último noticiário Direto do Front, é para aqueles amigos da região do Morumbi / Panamby em Sampa, que ainda não compraram seu presente de dia das mães. Que tal unir o útil ao agradável? Pois bem, o Shopping Open Center, em frente ao Portal do Morumbi está com uma promoção super legal. Você compra o seu presente lá e, a cada R$50,00 de compras acumuladas, concorre a uma baita fim de semana em uma Pousada de Charme genial nos altos da Serra da Mantiqueira em São Carlos do Pinhal a 15kms de Campos de Jordão. È na Quinta dos Pinhais, lugar idílico com uma vista deslumbrante e um belo bistrô. O que isso tem a ver com o Salton Brut Reserva Ouro? È que, se você juntar R$200 em compras, inclue almoço, você troca esses comprovantes de compras mais R$10 e leva para casa, na hora, um kit com uma garrafa desse gostoso espumante com duas taças.

Tem mais, junte os comprovantes até 12 de Junho, ou seja inclui Dia dos Namorados, e colecione kits! eheheh. Bela sacada dos caras e, aproveitando, dê uma passada na Claudete Gil, melhor loja de moda e assessórios femininos da região do Morumbi para comprar seu presente. A família agradece! Rsrs

Abraço e passe por aqui mais tarde para ver as preciosidades garimpadas no último dia da Expovinis.

Fui. Salute e kanimambo.

PS. O Open Center, para quem ainda não conhece, fica na Av. Dr. Guilherme D. Vilares 1210, em frente ao Portal do Morumbi, condomínio bem conhecido na região;

Vinhos e Seus (estranhos) Nomes

           Sábado é dia de Breno Raigorodsky que hoje não nos deu o prazer de sua prosa por motivos alheios à sua vontade. Sem plano B nas vinho-bastardomãos, desde que voltei de viagem ainda não consegui adiantar nada, me lembrei de tecer alguns comentários e publicar umas imagens de alguns lugares diferentes em Portugal no sentido de mostrar as diferenças de culturas e, até certo ponto, alegrar um pouco o dia de hoje, assim como dos estranhos nomes de vinho português. Coisas to tipo; Terras do Demo, Bastardo, Óbvio, Diga?, Pasmados, Malhadinha, Incógnito, HDL (sugestivo não?), Pinote, Inevitável, Desigual, Porta Velha, Pó de Poeira, Poeira, Corpus, Abandonado, Anta da Serra, Cabeça de Burro, Vinha do Putto, Estopa, Volúpia, Audaz, Três Bagos, .Com e Egoísta entre muito outros. Ao pesquisar dei de cara com este artigo muito bem escrito por Luiz Carlos Zanoni para o Paraná On Line com o titulo “Piada, Brochon & Cia” que, por sua qualidade, repico aqui abaixo. Se quiser ler a matéria completa clique no link acima.

 “Bons vinhos dispensam nomes e rótulos, dizia Shakespeare, numa era pré-supermercados. Hoje as opções são milhares, mais de cem mil a cada safra somando o que Europa e Novo Mundo produzem. Imagine a confusão se cada um não trouxesse, direitinho, seus registros. E há o marketing, tudo o que se investe em torno das marcas. O consumidor compra e bebe o kit inteiro.

 Nomes valem ouro, justificando o esmero das vinícolas na hora de escolhê-los e de definir o visual da etiqueta.Aliás, nesse quesito do visual o Mouton-Rothschild, famoso primeiro cru de Bordeaux, vence fácil. Desde 1924 encomenda a pintores renomados a ilustração dos rótulos, colecionando assinaturas como as de Picasso, Miro, Matisse, Dali, Kandinsky, Warohl e Braque.

vinho-chateau-piadaEm exotismo – e qualidade  poucos superam os franceses. Veja o cru bourgeois do Medoc: Château Brochon. Em português parece piada, palavra que designa, por sinal, outro cru da mesma região, o Château Piada (pronuncia-se piadá), um vinho que exige ser levado a sério. E tem o Château Chupín e o Barateau (baratô), que não é uma proposta de preço baixo, mas nome de família, como Figeac, Lafite, Estournel, Rousseau, Guigal, Dujac e milhares de outros.

 

           No Chile e Argentina o uso do nome de família é quase norma entre as bodegas: Catena, Concha y Toro, Bianchi, De Martino, vinho-cab-de-burroLagarde, Villlard e por aí vai. As vinícolas homenageiam o patriarca da casa atribuindo-lhe o rótulo principal. Sempre que topar com vinhos com nome e sobrenome, tipo Felipe Rutini, Enzo Bianchi ou Nicola Catena Zapata, fique certo que são os melhores e mais caros. A nova geração de vinicultores desses países está, porém, esnobando a parentela em favor de títulos mais inspirados, como Val de Flores, Brioso, Quimera, Anúbis, Bramare. Mas, nessa onda, dois chilenos que acabam de chegar soam estranho: o Syrah Vagabundo 2001 e o Syrah Reserva Vagabundo 2002. Faltou idéia? Sobrou sinceridade? Curioso, também, esse Fúria Chardonnay.

quinta-da-bichinha Os portugueses atacam de Chocapalha, Quinta da Bichinha, Bridão, Judia, Barão De Nelas, Pellada, Rota dos Móveis, Fragulho, Bago Louro, Quinta do Cachão, Fontanário dos Pegões e, acredite, Monte dos Cabaços. Muito conceituado o Pera Manca. 

 

 Em algumas línguas, o nome do vinho vira sopa de letrinhas. É o caso do Chardonnay húngaro chamado Somlói Borvidék. É um Szaráz Minöségi Fehérbor de Szék Völgil Imre. O produtor: Szölösgazda Vyneiardist. Não, nunca tinha ouvido falar, com absoluta certeza! Mas há também o oposto, como o Sauvignon Blanc da Nova Zelândia cujo rótulo faiscou no meio de dezenas de outros. No papel creme, de bela textura, apenas uma palavra: The 

 panorama-nomes