Temas Gerais

Save The Date – 1º Granja Viana Wine Fest dia 14 de Julho

           A Granja Viana e meus amigos leitores, que reclamam de que tudo o que eu faço é só durante a semana,  mereciam um evento deste porte e a Vino & Sapore vem preencher esta lacuna trazendo algo inusitado para a vinosfera granjeira, coisa para deixar os seguidores de Baco e da boa enogastronomia felizes com tantas descobertas de novos sabores e experiências sensoriais, uma verdadeira viagem de descobrimentos num Sábado! Um Festival de Vinhos a ser realizado numa área coberta de 100m² adjacente à loja na charmosa Estação do Sino, Rua José Felix de Oliveira no bucólico centrinho da Granja. Como acredito em diversidade, teremos mais de 50 vinhos em prova de dez países diferentes, 15 expositores, mesas de degustação de frutos do mar defumados direto de Santa Catarina, Strudels salgados e doces, mesa de antepastos artesanais, queijos diversos, Ballas de Chocolate da Isa Amaral, chás especiais da IntiZen, etc.

           Um festival de Vinhos e Sabores acompanhado de um trio de jazz e outras atividades lúdicas para alegrar ainda mais o ambiente. Em breve mais detalhes, mas reserve já o dia 14 de Julho, você não vai se arrepender! Os convites, por apenas R$60,00 com crédito de R$20,00 para compras de rótulos em prova, deverão estar disponíveis para venda ainda nesta próxima semana.

        Salute e kanimambo. Como estamos no meio do feriado, deixei para finalizar meu post do Melhor Vinho de Minha Vida nesta próxima Segunda, os amigos ansiosos que me perdoem!

Coluna da Eliza – Alain Chabanon, uma Preciosidade do Languedoc

      A Eliza voltou, mas por enquanto recupera baterias e mata saudades da mommy  porque ninguém é de ferro! Em breve, certamente, o mercado a absorverá novamente pois gente boa com bagagem e a gana qe essa menina tem, não tá sobrando não!  Trouxe na bagagem muitas experiências que certamente estará compartilhando conosco em sua coluna quinzenal por aqui em Falando de Vinhos. Hoje fala de um produtor que, por sinal, me parece uma ótima  dica para importadores já que o produtor ainda não está presente por estas bandas. Fala aí Eliza!

 

Alain Chabanon, uma preciosidade do Languedoc!

 

            Presente em quase todas as lojas de vinho da região, este engenheiro agrônomo dá o que falar por aqui (lá!). Adorados pela crítica, pelos profissionais e pelos consumidores, seus vinhos são únicos, complexos, ricos, equilibrados, maravilhosos! E olha que eu tive o imenso prazer de prová-los todos (alguns mais de uma vez)!  

            Filho de professores, Alain Chabanon estudou enologia à Bordeaux e à Montpellier e trabalhou em diferentes domaines antes de se instalar no terroir de Montpeyroux, sul da França, em 1990. Sua ambição era de elaborar grandes vinhos, finos e elegantes… mas sua natureza perfeccionista conseguiu muito mais! Atualmente com uma produção de 50 mil garrafas por ano, e uma linha composta por um branco, um rosé e seis tintos, este vigneron está satisfeito com as suas terras e os frutos de seu trabalho. Seus 20 hectares de terra, espalhados em diferentes “cidadezinhas” são todos trabalhados em agricultura orgânica e biodinâmica. Um verdadeiro ritual cuidadoso que é traduzido em sensações e em palavras: “Um dia um senhor me ligou, e me disse que ele experimentou emoções extremamente fortes degustando meus vinhos… no início eu fiquei um pouco surpreso… mas finalmente eu entendi e eu entendo, e isto me deixa muito feliz porque nós tocamos o essencial do homem, quer dizer, o prazer, algo além da felicidade… é muito bom poder provocar isso…” compartilha Alain Chabanon na abertura do seu site (http://www.alainchabanon.com/index.html).

            Eu, particularmente, sou apaixonada pelo seu ícone, descrito como uma réussite exceptionnelle, L’Esprit de Font Caude, um vinho que interage conosco e transforma um momento ordinário num momento mais do que especial. Seu nome, poético e cheio de significação – Font Caude significa “nascente quente” na língua occitana, língua esta utilizada à mais de 10 séculos atrás pelos trovadores da região para proclamar poemas e canções – é uma homenagem à nascente que existe na propriedade, onde a água brota à 19°C, faça chuva ou faça sol.

            Elaborado com 50% de Syrah et 50% de Mouvèdre, “o espírito da nascente quente” inspira e surpreende; vinho profundo, saboroso, denso, rico e cheio de elegância. Magia? Não, ele é o fruto de um savoir faire único e de muito trabalho! Vou pincelar alguns momentos importantes para vocês, mas quem quiser saber mais me avisa! Uma das principais etapas, a maceração, dura 5 semanas. Durante este período, um dia sim, um dia não, o vinho é pisado. Depois, ele passa 12 meses nas cubas, 24 meses nas barricas de carvalho francês compradas à Bordeaux – já com 2 anos de utilização – para que depois, finalmente, o blend seja feito. Você já estava pensando que o processo termina por aí? Ainda não… mais uns bons 12 meses de estágio seguidos de um engarrafamento sem colagem e nem filtragem… ou seja, a colheita de 2006 começou a ser disponibilizada no mercado em 2011 e a de 2007 ainda não saiu!!

            Pois é, vinificação é sinônimo de tradição na casa de Alain Chabanon e cada garrafa de L’Esprit de Font Caude resume uma verdadeira epopeia vitivinícola…  tudo isso  com a ajuda de apenas um funcionário… quantas horas será que ele dorme?

Bonne semaine à tous et à la prochaine!

Coluna da Eliza – O Sul da França é Bio

           Mais uma participação da Eliza aqui no blog direto do Languedoc. Acho legal que os leitores de blogs das mais diversas atividades, eu incluso, possam ver quem é a pessoa que fica por trás daquilo que se escreve pois a mundo blogueiro é muito anônimo e acho que ver quem está do outro lado, saber quem ele é, valoriza, ou não, o conteúdo. A principio, sempre desconfio de tudo que seja anônimo! Por isso esta coluna da Eliza, como já tinha feito com o Breno, trará sempe sua foto. A partir de agora, se a Eliza seguir nos enviando matéria, publicarei seus post quinzenalmente enquanto ela não volta para terras brasilis e nos alegra com sua simpática presença e seu alto astral. Chega de papo, fala aí Eliza:

          O vinhedo da região Languedoc Roussillon sempre foi conhecido e reputado por ser o maior produtor de vinho da França. Mas, como quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade, sua reputação nunca foi das melhores, seja no cenário nacional ou no internacional.

            Conscientes deste problema, os produtores da região decidiram mudar este conceito. Após milhares de euros investidos e kilometros de vinhas arrancadas, a nova generação de vignerons colhe os frutos dos trabalhos iniciados na primeira metade dos anos 80. Hoje, o Languedoc Roussillon aparece triunfante na mídia, ganhando cada vez mais espaço nas lojas e também na mesa dos consumidores franceses.

            Felizes de suas conquistas, mas em busca de muito mais, o ano de 2012 começou com mais uma vitória dos nossos incansáveis escravos da vinha : a região é apontada pela “Association Interprofessionnelle des Vins Bio” como o maior produtor de vinho orgânico da França.

            Nas terras banhadas pelo mar mediterrâneo, o bio deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade. Sede da feira Millésime Bio 2012, a cidade de Montpellier conta hoje com inúmeras lojas de produtos orgânicos : legumes, frutas e verduras podem ser adquiridas sem agrotóxico, assim como produtos processados, como biscoitos, macarrão, sopas, enlatados… e as opções não se resumem tão rapidamente : vocês já imaginaram uma loja inteira de vinhos, dedicada aos vinhos bio elaborados na região?

            A “La Cave des Arceaux” (http://www.cave-arceaux.com ), dirigida por Frédéric Jeanjean em Montpellier, se especializou no comércio de vinhos do Languedoc Roussillon desde a sua fundação em abril de 2001. Hoje, com um portifólio de cerca de mil rótulos, mais de 80% são orgânicos ou em vias de conversão. A explicação é simples : “Nos trabalhamos com vignerons que trabalham de forma orgânica, para defender a expressão do terroir e mais vida nos vinhos” confessa Frédéric.

            Reflexo de qualidade ou não, o que observamos neste pedacinho de paraíso é que bio não está sempre associado à preço exorbitante. Com um budget de 30 reais encontramos inúmeras opções, é vinho para todas as ocasiões e para todos os gostos!

 

Frédéric Jeanjean e Agnès Peyre da “La Cave des Arceaux”

Expovinis 2012 – TOP 10 e +

            De acordo com nota do Marcelo Copello e revista Bacco, “O juri deste ano foi composto dos seguintes degustadores: o português Luis Lopes, fundador e diretor da Revista de Vinhos, Andrés Rosberg, presidente da Associação Argentina de Sommeliers, Jorge Carrara (da revista Prazeres da Mesa e site Basilico), José Maria Santana (revista Gosto), Gustavo Andrade de Paulo (ABS-SP), José Luiz Alvim Borges (ABS-SP), Ricardo Farias (ABS-Rio), Mauro Zanus (Embrapa-RS), Marcio Oliveira (SBAV-MG), José Luiz Pagliari (SBAV-SP/Senac-SP), Roberto Gerosa (portal iG) e Celito Guerra (Embrapa).”

Confira o resultado:

CATEGORIA : ROSÉ

NOME – Château de Pourcieux Côtes de Provence

SAFRA – 2011

PRODUTOR – Château de Pourcieux

PAÍS – França

REGIÃO – Provence

IMPORTADO POR: CANTU

CATEGORIA : TINTO NOVO MUNDO

NOME – Bellingham – The Bernard Series Small Barrel
S.m.v.

SAFRA – 2009

PRODUTOR – Bellingham

PAÍS – África do Sul

REGIÃO – Paarl

SEM IMPORTADOR NO BRASIL

CATEGORIA: TINTO NACIONAL

NOME – Testardi Syrah

SAFRA – 2010

PRODUTOR – Miolo Wine Group

PAÍS – Brasil

REGIÃO – Vale do São Francisco

APRESENTADO POR: MIOLO WINE GROUP

CATEGORIA: TINTO VELHO MUNDO

NOME – Casa de Santa Vitória Touriga Nacional (Gostei mais do Inevitável, um grande vinho elaborado com Cabernet e Syrah)

SAFRA – 2008

PRODUTOR – Casa de Santa Vitória

PAÍS – Portugal

REGIÃO – Alentejo

APRESENTADO POR: CASA DE SANTA VITÓRIA/CVR ALENTEJO

SEM IMPORTADOR NO BRASIL

CATEGORIA: ESPUMANTE NACIONAL

NOME – Quinta Don Bonifácio Habitat Brut

PRODUTOR – Quinta Don Bonifácio

PAÍS – Brasil

REGIÃO – Serra Gaúcha

APRESENTADO AO CONCURSO POR: QUINTA DON BONIFÁCIO

CATEGORIA: ESPUMANTE IMPORTADO

NOME – Lanson Brut Rosé

PRODUTOR – Lanson

PAÍS – França

REGIÃO – Champagne

IMPORTADO POR: IMPORTADORA BARRINHAS

CATEGORIA: BRANCO VELHO MUNDO

NOME – Trimbach Riesling Cuvée Frederic Émile

SAFRA – 2004

PRODUTOR – Pierre Trimbach

PAÍS – França

REGIÃO – Alsácia

IMPORTADO POR: ZAHIL IMPORTADORA

CATEGORIA: BRANCO NOVO MUNDO

NOME – Undurraga T.H. Sauvignon Blanc

SAFRA – 2011

PRODUTOR – Viña Undurraga

PAÍS – Chile

REGIÃO – San Antonio

IMPORTADO POR: ABFLUG

CATEGORIA: BRANCO NACIONAL

NOME – Sanjo Maestrale Integrus

SAFRA – 2010

PRODUTOR – Sanjo

PAÍS – Brasil

REGIÃO – São Joaquim

APRESENTADO POR: ACAVITIS

CATEGORIA: DOCES E FORTIFICADOS

NOME – H&H – Medium Rich Single Harvest

SAFRA – 1998

PRODUTOR – Henriques & Henriques

PAÍS – Portugal

REGIÃO – Madeira

APRESENTADO POR: VINHOS DE PORTUGAL

IMPORTADO POR: ZAHIL IMPORTADORA

        Vamos ver se amanhã falo um pouco do muito que ocorreu em nossa vinosfera nesta intensa semana de Debate do Vinho, Encontro de Vinhos OFF e Expovinis entre outras coisas como o Winebrands Lounge e o delicioso encontro com o Champagne Louise Brison , Cave Jado no gostoso e aconchegante La Frontera. Muitas emoções que culminaram numa única e excepcional degustação que foi um enorme privilégio para os poucos presentes que aplaudiram de pé o produtor. A vertical histórica prova de Portos Tawny Colheita da Andresen; Treze vinhos iniciando por 1998 e terminando no longínquo ano de 1900!!!!! Foi de chorar, realmente, e ao final não pude deixar de sentir os olhos humidos pelo momento supremo vivido pois beber história e cultura com mais de 100 anos, é coisa de outro mundo para um pobre mortal! Muito obrigado ao Carlos e Essência do Vinho (Rui Falcão)  pela oportunidade e concordo com o Rui, se existe algo perfeito nessa vinosfera global, esse provavelmente é o Andresen Tawny Colheita 1910. Kanimambo!!!

Salvaguardas – Com a Palavra as Entidades Peticionárias

        Não recebi a nota oficial, porém a vi no blog do Beto (Papo de Vinhos) então segue aqui a nota para a avaliação dos amigos. Tomo a liberdade de selecionar na cor vinho os pontos expostos por eles que necessitam, em minha opinião, um maior cuidado em sua leitura. Em seu devido tempo  comentarei os pontos que considero mais importantes nesta nota, porém cabe a você fazer seu próprio juizo de valor .

EM DEFESA DO VINHO BRASILEIRO

O Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), a União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA), a Federação das Cooperativas do Vinho (FECOVINHO) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIVINHO) reafirmam que foram estas – e só estas – as entidades representativas do setor vitivinícola brasileiro que entraram com o pedido de Salvaguarda no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entretanto, contamos com o apoio de dezenas de instituições.

Nenhuma vinícola brasileira, de forma isolada, deve ser responsabilizada pelo pedido, feito em 1º de julho de 2011. Várias empresas tiveram informações colhidas, de acordo com a legislação, para embasar tecnicamente o pedido de Salvaguarda. A petição foi apresentada pelo setor, por meio das suas entidades representativas.

A Salvaguarda é um instrumento previsto pela legislação brasileira e internacional, reconhecido pela OMC (Organização Mundial do Comércio), para regular e equilibrar as relações comerciais entre os países. É, portanto, uma medida legal e temporária que objetiva dar condições para que os setores afetados possam, a partir da implantação de um Programa de Ajustes, melhorar sua competitividade e concorrer em igualdade de condições com demais partícipes do mercado.

A melhora da competitividade do vinho fino brasileiro possibilitará produtos com mais qualidade, custos menores e preços acessíveis ao consumidor.

É importante ressaltar que não pedimos e não queremos o aumento de impostos para os vinhos importados! (As Salvaguardas preveem isso e quotas, consequentemente ………)

O resultado esperado com a implantação da medida e do Programa de Ajustes é garantir a participação da produção brasileira de vinhos finos no mercado, que nos últimos anos cresceu apenas para os produtos importados. Dos 91,9 milhões de litros de vinhos finos comercializados em 2011, apenas 21,3% eram nacionais. Nosso objetivo é resgatar a nossa capacidade competitiva para permanecer neste mercado e, se possível, elevar nossa participação em alguns pontos percentuais. Caso contrário, o setor produtivo nacional corre o risco de desaparecer em poucos anos.  Vale ressaltar que, há poucos anos, o vinho fino brasileiro possuía uma participação muito maior no mercado nacional, e o quadro abaixo demonstra como isso se inverteu em muito pouco tempo.

 SEM IMAGEM

Fonte: Ibravin e Sistema Alice (MDIC)

O que se espera são medidas temporárias e transitórias que permitam o reequilíbrio do mercado, tais como as cotas – que a União Europeia e muitos outros países aplicam a inúmeros produtos brasileiros. Por que eles podem aplicar estas medidas e a indústria vitivinícola brasileira não? As regras da OMC são válidas para todos os países participantes.

Com o pedido de Salvaguarda e implantação do Programa de Ajustes, acreditamos estar garantindo o futuro dos vinhos brasileiros, produto gerado em uma cadeia produtiva que emprega mais de 20 mil famílias só no campo, e que hoje já alcança nove estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Pernambuco).

Além disso, buscamos equalizar os impostos estaduais (ICMS), que vão de 12% a 30% sobre o vinho. Alguns Estados beneficiam com a redução de ICMS as importações de vinhos e tributam os nacionais, inclusive os produzidos no próprio Estado, como é o caso de Santa Catarina e Espírito Santo. Já foram realizadas reuniões com secretarias da fazenda de quatro Estados para tratar desse assunto.

Nosso objetivo é promover o consumo, criando igualdade de condições de mercado, sem a necessidade de aumentar o preço (como se tem sugerido, maquiavelicamente, por quem defende os produtos estrangeiros sem se preocupar com a produção, os empregos e as agroindústrias nacionais).

Deve ficar claro que a Salvaguarda é uma medida temporária e pode ser facilmente compreendida, assim como quando o Brasil limita a importação de automóveis do México, regula a entrada de calçados da China, aceita cotas de comércio com a Argentina, sofre taxação na venda de suco de laranja para os EUA, é impedido de vender carne suína para a África do Sul e a Rússia, sofre barreiras sanitárias da União Europeia para produtos alimentícios, tem cotas para exportar para diversos países, precisa atender a todas as especificações da legislação para onde exporta, e outros tantos exemplos. Não somos os primeiros nem os únicos a estabelecer isso. Faz parte das regras do comércio internacional leal o estabelecimento de princípios que garantam igualdade de condições.

Estamos trabalhando pela redução de impostos há pelo menos uma década. Já conseguimos a desoneração dos vinhos espumantes, que antes tinham IPI de 30%. Agora o IPI dos espumantes – nacionais e importados – é de 20%, mas, por definição de atos específicos, o percentual cobrado sobre os espumantes é de 10%.

O Brasil possui hoje uma infinidade de vinhos importados. Quando falamos em estabelecer cotas para os vinhos estrangeiros, isso não quer dizer que queremos restringir a variedade atual. Se a Salvaguarda for implantada, as cotas de entrada de vinhos por países serão estabelecidas por uma média dos últimos três anos. O que queremos é regulação, não restrição.

Por fim, para o setor vitivinícola brasileiro, a Salvaguarda não é uma “dádiva”, pois o setor terá, neste período, que implantar medidas de ajuste, principalmente estruturantes, que o auxilie a tornar-se mais competitivo.

As ameaças e pressões comerciais, como a proposta de boicote aos vinhos verde-amarelos, que têm circulado nas redes sociais e que pretendem restringir a presença dos rótulos brasileiros no mercado, só aumentam, comprovam e justificam ainda mais a necessidade de implantação das medidas de Salvaguarda.  

Independentemente das interpretações equivocadas divulgadas nos últimos dias, baseadas no desconhecimento e na falta de informações, reafirmamos nossa firme disposição em seguir com o pedido de Salvaguarda em defesa do vinho brasileiro.

Atenciosamente,

Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN) / União Brasileira de Vitivinicultura  (UVIBRA) / Federação das Cooperativas do Vinho (FECOVINHO) / Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIVINHO)

Salute, kanimambo e Segunda tem mais!

O Vinho É……………

          Recebi da amiga Sonia Denicol e gostei muito, razão para compartilhar esta saborosa mensagem com os amigos de nossa Vinosfera.

  • “O mundo do vinho tem sentidos comuns com estes tempos de festas.  Todo bom vinho que chega a nossa taça é fruto do trabalho conjunto das mãos que transformam a uva em vinho, que o encerram em garrafas vestidas em belos rótulos, e que o fazem chegar até nós. Sentido de união, de uma cadeia construtiva em torno de um objetivo comum.
  • O vinho agrega as pessoas que apreciam a boa mesa. Forma confrarias que perduram  por longos anos. O sentido da amizade.
  • O vinho relaxa e descontrai. A combinação da alegria e do prazer.
  • Guardamos um grande vinho para beber com quem é especial para  nós: um jantar com amigos, um nascimento, um aniversário, um casamento, uma  celebração especial. O sentido de  partilha.
  • O vinho requer o tempo das estações para estar pronto. Exercício da  paciência.
  • Quando a natureza entrega mais uma boa safra de grandes vinhos, então é momento para agradecimento.
  • E quando todo o trabalho de um ano é perdido, como o que aconteceu recentemente  com as chuvas de granizo que destruíram muitas produções no Rio Grande do Sul,  então é preciso secar as lágrimas e começar tudo de novo. Hora de persistir.
  • Acreditar que a natureza será pródiga na próxima safra. A mais pura fé.
  • Persistência e fé que nascem da forte relação do homem com sua  terra e seus frutos. O sentido do amor.
  • Amor que respeita os ciclos da terra, dando-lhe o tempo de descanso para que  devolva ao homem frutos bons e saudáveis. Em tempos modernos chama-se  sustentabilidade, que nada mais é do que seres humanos e natureza em  harmonia e equilíbrio.
  • E a  cada ano o forte desejo de produzir um grande vinho tem o sentido da  realização dos sonhos, que move a todos nós. O sentido de objetivos e  metas.”

       Que 2012 seja de fé em nós mesmos e em nossos objetivos com a persistência e dedicação necessárias para perseguir nossas metas. Esperamos que seja pleno de saúde, alegria e, porquê não, din-din no bolso porque isso sempre ajuda no resto. A todos, nosso kanimambo especial e esperamos vê-los também lá na Vino & Sapore lembrando que ainda na segunda quinzena de Janeiro daremos inicio a nossa agenda de degustações. Semana que vem inicio a publicação de meus Achados de 2011 e de meus Deuses do Olimpo.

Dez Mandamentos de Baco

      Contrariamente aos dez mandamentos das leis de Deus,  para quem crê obviamente, cada um de nós seguidores de Baco tem os seus. Estes são os dez que regem minhas ações em nossa Vinosfera, a maioria deles pensamentos de terceiros que adotei como dogmas pessoais.

  • “Não fico surpreso que as pessoas não identifiquem estes aromas todos nos vinhos que compram. Eu mesmo não sou capaz de reconhecê-los. Aliás, acho muito aborrecido. Não estou interessado nisso, e sim na personalidade do vinho.” Aubert de Villaine, proprietário da Domaine de Romaneé-Conti.
  • No que se refere a vinho, sempre recomendo que se joguem fora tabelas de safras e manuais investindo num saca-rolha. Vinho se conhece mesmo é bebendo! Alexis Lichine
  • Ao contrário dos relacionamentos pessoais e profissionais, no vinho a infidelidade é essencial. João Filipe Clemente
  • Abrir uma garrafa é um pouco como abrir um livro. Nunca temos a certeza do que iremos encontrar. Anônimo
  • Você não pediu para nascer e, salvo raríssimas exceções, morrerá contra a sua vontade. Então, trate de aproveitar o intervalo entre esses dois momentos da melhor maneira possível; beba bons vinhos e coma bons pratos compartilhando-os com bons amigos. João Filipe Clemente
  • Quando se fala em vinhos, nunca há uma palavra final, mas sim opiniões, que podem ou não ser bem sustentadas. Só uma opinião importa, a sua. O vinho só existe para dar prazer. Se ele deu prazer, cumpriu sua função, independentemente de regras cânones e opiniões alheias. Saul Galvão
  • A melhor maneira de introduzir amigos ao mundo do vinho é abrir garrafas melhores do que eles estão acostumados, mas só falar de suas virtudes caso lhe seja perguntado. Jancis Robinson
  • Vinho para mim é paixão. É família e amigos, é a generosidade de espirito. È arte, cultura, história, amizade e compartilhamento. É a essência da civilização e arte de viver. Robert Mondavi
  • Qualquer um que te quiser fazer acreditar que sabe tudo de vinhos, é obviamente um enganador. Leon Adams
  • Só pessoas sem imaginação é que não conseguem encontrar um motivo para beber champanhe! Oscar Wilde

     Com esta mensagem inicio meu ano de 2012 que espero seja de concretizações. Ainda nesta semana publicarei mais uma mensagem sobre nossa vinosfera. A recebi de uma amiga e curti muito então decidi compartilhar com os amigos. Salute, kanimambo e aí, vem a Portugal comigo?

Em 2012, Viva Intensamente!

        Salute e bem vindo a 2012! Que seja um ano feliz, pleno de saúde, concretização de sonhos e sucesso. Kanimambo por seguir me visitando e espero seguir  revendo-o por aqui assim como na Vino & Sapore onde haverá sempre uma taça a ser compartilhada com os amigos. Mensagem de Charles Chaplin para refletirmos um pouco sobre a vida.