Amalaya branco

Verão – Bebendo Bem Sem Gastar Muito

662519-9834-it      È gente, chegamos, ou quase! Mais alguns dias e entramos no verão, apesar de que o calor teima em não nos deixar desde o verão anterior, mas enfim dia 21 está aí marcando uma nova estação! Como sempre, a mudança de estação marca também a mudança de hábitos e neste final de ano férias, praia, pratos mais leves e a volta dos brancos e rosés.  È também época de festas e muito espumantes, mas desses falarei mais adiante na semana com as dicas de Sexta. Hoje quero compartilhar com os amigos alguns gostosos e frescos vinhos “low budget” de verão.

Amalaya branco – Vinho á base da cepa Torrontés que produz alguns bons vinhos na Argentina. Com um toque de Riesling para equilibrar a acidez, mostra aquele floral típico da cepa, porém de forma menos intensa com algo cítrico no nariz e na boca um frescor muito bom advindo da presença da Riesling que aporta um equilíbrio importante porque muitos torrontés por aí tendem a ficar algo enjoativos. Este é suave, balanceado e fácil de se gostar com um único inconveniente, a garrafa tem a tendência a acabar rápido demais!

Mann Vintners Chenin Blanc – originária da região do Loire na França, esta cepa se deu muito bem na África do Sul onde encontramos alguns vinhos muito bons. Este vinho é de gama de entrada para ser tomado bem geladinho, ao redor dos 6 para 7ºC, é super refrescante para acompanhar petiscos variados inclusive frutos do mar e queijos de cabra. Para quem gosta dos Sauvignons Blanc, vale enveredar por vinhos desta cepa pois apresentam características de frescor muito similares. Um degrau acima, o Tormentoso Chenin da mesma casa produtora é da hora!Vinhos de verão 2012

Terras do Pó Branco – de volta ao mercado depois de um tempinho ausente e……..mais barato! Não é sempre, mas volta e meia ocorre e o consumidor agradece. Um blend de Fernão Pires e Arinto da região de Setúbal em Portugal, um vinho muito saboroso, fresco de boa paleta olfativa onde aparecem notas de frutos tropicais que nos convidam a levar a taça à boca onde os aromas se confirmam, final seco, bom para bebericar e já dá conta de um prato não muito pesado como lulas á doré ou até um tradicional peixe com molho de camarão.

Canforrales Rosado – um rosé espanhol da região de La Mancha á base de Garnacha, de ótimo custo x beneficio que vale muito a pena como um vinho de entrada, pois possui muito das característica dos brancos mais vibrantes. Notas de framboesa, acidez bem equilibrada que elimina eventuais sensações doces, uma mineralidade presente que me surpreendeu, boa textura com interessante volume de boca, certamente acompanhará bem um arroz de mariscos e um papo informal.

VillaVid Blanco – mais um espanhol de ótima relação qualidade x preço x prazer, coisa que tem se tornado costumeiro encontrar em boa parte dos vinhos espanhóis encontrados nas prateleiras dos pontos de venda de vinho espalhados no mercado. A uva Verdejo prima pelo frescor e aqui se junta à Macabeo para produzir um vinho muito saboroso de frutas tropicais,  fresco, algo cítrico na boca mas com um tempero a mais!

Falernia Pedro Ximenez – mais um que sai da mesmice, tanto no quesito região, uma nova zona quase desértica no norte do Chile – Vale do Elqui, quanto na uva em si que, na Espanha, é tradicionalmente usado na elaboração de vinhos doces na região de Jerez. Este é vinificado de forma diferente gerando um vinho fresco de aromas intensos lembrando frutas cítricas e tropicais e um leve toque mineral. Na boca, é fácil de gostar, tem uma acidez gostosa, bom volume de boca, é delicado e com um final, equilibrado e seco. Por sinal, o Viognier deles também é bem legal e vale a pena.

       Existem muitos mais rótulos interessantes que valem a pena ser provados, mas o bom destes é que a média de preços anda ao redor dos 40 Reais o que é uma prova de que para se beber bem não há necessidade de grandes gastos. Explore, aventure-se por novos sabores e curta estes vinhos mais refrescantes pois a estação pede por isso.

Salute, kanimambo e nos vemos por aqui.

Vinhos de Primavera Bons e Baratos

          Buscar rótulos de boa relação Qualidade x Preço x Prazer em qualquer das faixas de preço vigentes no mercado, é e sempre será um dos muitos objetivos deste blog. Estou com uma listinha desses rótulos a publicar, porém hoje me atenho aos mais baratos e aos vinhos que têm tudo a ver com a estação que recém entramos. Mês de primavera com calor de verão, que aliás parece que nunca foi embora este ano, o que nos faz buscar vinhos mais refrescantes como os brancos, rosés e espumantes.

Amalaya Branco – Vinho á base da cepa Torrontés que produz alguns bons caldos na Argentina. Com um toque de Riesling qe aporta uma maior acidez ao blend, mostra aquele floral típico da cepa, porém de forma menos intensa com algo cítrico no nariz e na boca um frescor muito bom, pois a Riesling faz muito bem esse papel dando-lhe um equilíbrio importante porque muitos torrontés por aí tendem a ficar algo enjoativos. Este é suave, balanceado e fácil de se gostar com um único inconveniente, a garrafa tem a tendência a acabar rápido demais!

Man Vintners Chenin Blanc – originária da região do Loire na França, esta cepa se deu muito bem na África do Sul onde encontramos alguns vinhos muito bons. Este vinho é de gama de entrada para ser tomado bem geladinho, ao redor dos 6ºC, é super refrescante para acompanhar petiscos variados inclusive frutos do mar e queijos de cabra. Para quem gosta dos Sauvignons Blanc, vale enveredar por vinhos desta cepa pois apresentam características de frescor muito similares.

Arco de la Vega Rosado – um rosé espanhol á base de tempranillo, de ótimo custo x beneficio que vale muito a pena como um vinho de entrada, pois possui muito das característica dos brancos mais leves e vibrantes. Notas de cereja, boa acidez que elimina eventuais sensações doces, uma mineralidade presente que me surpreendeu, certamente acompanhará bem um arroz de mariscos e um papo informal.

VillaVid Blanco – mais um espanhol de ótima relação qualidade x preço x prazer, coisa que tem se tornado costumeiro encontrar em boa parte dos vinhos espanhóis encontrados nas prateleiras dos pontos de venda de vinho espalhados no mercado. A uva Verdejo prima pelo frescor e aqui se junta à Macabeo para produzir um vinho muito saboroso de frutas tropicais,  fresco, algo cítrico na boca mas com um tempero a mais!

Falernia Pedro Ximenez – mais um que sai da mesmice, tanto no quesito região, uma nova zona quase desértica no norte do Chile – Vale do Elqui, quanto na uva em si que, na Espanha, é tradicionalmente usado na elaboração de vinhos doces na região de Jerez, os famosos PX. Este é vinificado de forma diferente gerando um vinho fresco de aromas intensos lembrando frutas cítricas e tropicais e um leve toque mineral. Na boca, é fácil de gostar, tem uma acidez gostosa, bom volume de boca, é delicado e com um final, equilibrado e seco.

       Existem muitos mais rótulos interessantes que valem a pena ser provados, aos poucos falarei um pouco deles, mas o bom destes é que a média de preços anda ao redor dos 40 Reais (mais ou menos 10%) o que é uma prova de que para se beber bem não há necessidade de grandes gastos. Explore, aventure-se por novos sabores e curta estes vinhos mais refrescantes pois a estação pede por isso.

Salute, kanimambo e nos vemos por aqui.