Destaque para a iniciativa do governo de Santa Catarina, que baixou o ICMS sobre vinhos de 25% para 3%. Conversas políticas e promessas que nunca se realizam já não tem mais lugar, produtores e consumidores já se cansaram disso. Precisamos de ações que realmente trabalhem pelo Vinho Brasileiro. Esta é uma ação digna de nota e que deve ser copiada, porque realmente funciona no incentivo à produção e consumo de vinhos. Chega de buscar proteção com efeitos colaterais danosos aos pequenos produtores e consumidores, esta é a saída!
Quem sabe o pessoal do Rio Grande do Sul não se inspira? Aproveitando que os governos de lá e de São Paulo são do mesmo partido, porque não fomentar acordos que evitem a oneração tributária como acabarem com essa tenebrosa ST possibilitando que os vinhos gaúchos cheguem ao mercado de maior consumo no Brasil a preços mais acessíveis?! Falta de vontade política, puro descaso ou mera falta de visão e eficiência? (fonte: Academia do Vinho)
Vinho Paulista de Colheita de Inverno, esta deu no caderno agrícola do jornal Estado de São Paulo no último dia 1 de Julho. São estes sendo desenvolvidos em Jundiaí e Louveira onde as variedades de mesa começam a ceder espaço para as víniferas Merlot e Syrah. Esse manejo de inverno que se iniciou com um projeto em Três Corações (Minas Gerais) com a primeira colheita em 2006, já possui cerca de 100 hectares de vinhas de Syrah plantadas, cepa que melhor se adaptou à região. Esse manejo de inverno consiste em fazer podas diferenciadas em Agosto (poda de formação) e Fevereiro (poda de frutificação) alterando o ciclo vegetativo da planta para que ela venha a frutificar no outono e colhida no inverno quando os dias são ensolarados e as noites frias sem chuva na colheita. De Minas vamos ter os primeiros vinhos em 2010, de Jundiai um pouco mais tarde. Vai dar certo? Não sei, mas produzir no Nordeste também não dava e deu no que deu.
Emporio Sorio, mais uma dica do que verdadeiramente uma noticia. Que sou fã de seus vinhos, creio que não é surpresa para nenhum dos amigos que clicam por aqui com certa assiduidade, mas agora existe mais uma razão para sorver de seus saborosos vinhos, o fato de que parte seu faturamento irá para uma causa nobre que é a campanha do agasalho neste frio inverno e você anda ganha um cachecol. Gostei da ação e recomendo, eis a forma adequada de juntar o útil ao agradável. Clique aqui para mais detalhes.
Pizzato lança vinhos da safra de 2005. A Pizatto informa que chegam ao mercado o CONCENTUS e o PIZZATO TANNAT da safra de 2005 que, segundo o enólogo Flavio Pizzato, trata-se da melhor safra para o conjunto de vinhos brasileiros, superando a de 1999 por conta da melhoria geral da viti-vinicultura do País.
O CONCENTUS 2005 é a terceira safra de um dos vinhos mais estruturados da PIZZATO. Elaborado com uvas Merlot (45%), Tannat (35%) e Cabernet Sauvignon (20%) e com uma produção de 8 mil garrafas, todas numeradas, em lote único, com Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos. O vinho foi amadurecido por sete meses em barris de carvalho, sendo 50% em barris de carvalho francês novo e 50% em barris de carvalho americano e período em garrafa para amadurecimento. Apresenta coloração rubi violácea intensa e aromas de frutas vermelhas maduras, geléia de frutas vermelhas, especiarias, bosque molhado, coco torrado, café e ameixas secas. Na boca é encorpado, de boa persistência e equilíbrio, com retrogosto prolongado com traços de especiarias, ameixas e coco torrado. Harmoniza-se perfeitamente com pratos mais estruturados, à base de funghi, carnes vermelhas, suínas, de peru, aves de caça, como perdiz e codorna, grelhados, queijos secos e pratos medianamente temperados em geral. É recomendado degustá-lo a temperatura de serviço entre 17 °C e 19 °C. Graduação alcoólica: 13,0%. Preço médio: R$ 50,00
PIZZATO Reserva Tannat 2005, a nova safra chega ao mercado com novo rótulo, acompanhando a recente mudança da identidade visual dos vinhos da marca, na busca de mais harmonia entre os rótulos da linha Reserva e o Top CONCENTUS. Em sua terceira safra, o Reserva Tannat vêm de uvas dos primeiros vinhedos implantados em espaldeiras em forma de lira (vertical) na Serra Gaúcha, com videiras de 23 anos de idade, e produção média de 2,5 kg/videira. Para a safra 2005 foram elaboradas 7 mil garrafas, numeradas, em lote único, com Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos. O vinho passou por amadurecimento de seis meses em barricas de carvalho americano (70%) e período engarrafado. De cor intensa, vermelho escuro com tons violáceos à púrpura, mostra aromas de frutas escuras maduras, geléias, cacau, baunilha, torrefação, couro e terra. Na boca é potente, de bom corpo e estrutura, taninos finos, retrogosto rico e persistente. Harmoniza com carnes de caça, queijos fortes, carnes gordurosas e feijoada. Graduação alcoólica: 13,3 %. Preço médio: R$ 37,00.
20 ª FESTIQUEIJO. Festival na Serra Gaúcha Propicia o Encontro do Ponto Alto da Gastronomia do Outono-Inverno: Queijos e Vinhos. A temperatura começa a cair e logo se pensa com mais freqüência em um bom vinho e um bom espumante unidos a uma excelente gastronomia. O festival, em Carlos Barbosa, iniciou-se no último dia 2 e segue até 26 de Julho, nos finais de semana. Já uma tradição na região, assim como a participação da Vinícola Garibaldi que participa desde a primeira edição do Festiqueijo. Nesta vigésima edição a cooperativa marcará presença em seu estande individual, estrategicamente localizado na entrada do Festiqueijo, apresentando o vinho tinto Chalet Du Clermont (assemblage de Cabernet Sauvignon e Merlot) o Espumante Moscatel, o Espumante Brut Premium, o Gotas de Cristal Branco, o Vinho di Bartolo tinto suave e o suco de uva Precioso, ambos, produtos que harmonizam perfeitamente com os mais variados queijos e culinária italiana, que marcam o maior festival gastronômico da Serra Gaúcha.
Azeites da família Zuccardi. Mais conhecida por seus vinhos, seus azeites seguem ganhando destaque internacional. Desta feita com mais um varietal, Manzanilla, levando terceiro lugar na categoria “frutado médio” num dos principais concursos de azeite no mundo, o 11º Concurso Internacional de Azeites de Oliva -“L’Orciolo D’Oro” 2009 realizado em Pesaro e Urbino na Itália. No ano passado essa distinção tinha sido ganha pelo varietal de Arauco, o que vem demonstrar que a Zuccardi tem um portfólio de azeites que vale realmente a pena conhecer.
ExAequo, mais um lançamento da Quinta do Monte D’Oiro renomado produtor da CVR Lisboa. Sou um apaixonado pelo Quinta do Monte d’Oiro Reserva 04 (corte de Syrah e Viognier) que o ano passado teve lugar de destaque em meus “Deuses do Olimpo 2008”. Desta feita, pelos comentários de Robert Parker, mais um blockbuster sendo colocado no mercado. De acordo com o ainda todo poderoso e conceituado crítico de vinhos norte-americano que o classificou com 90-95 pontos (Outstanding) em amostra de barrica descrevendo-o assim: “cor púrpura rubi profunda, no palato é encorpado soberbamente delineado, poderoso mas verdadeiramente suave, envolvendo desde o início até ao final. Frutos silvestres, ameixa e cassis, com um final natural e muito destacado. Lascivo (sensual ou libidinoso). Soberbo. Beber 2010-2016”. Eheheh, minha “wish list’ não pára de crescer! (fonte: CVR Lisboa)
IV Concurso de Vinhos da Península de Setúbal – O vinho “Só Touriga Nacional 2006” da Bacalhôa Vinhos de Portugal, conquistou o título de Melhor Vinho Tinto no IX Concurso de Vinhos da Península de Setúbal 2009, que decorreu no dia 2 de Julho, na Quinta do Anjo (Palmela). “Só” na sua distinção, este vinho alcançou, também, a medalha de ouro. Caracterizado por ser um tinto vinificado exclusivamente com a casta Touriga Nacional no seio da Serra da Arrábida, este vinho apresenta-se com uma cor vermelha muito profunda, com notas florais campestres e de fruta encarnada madura que lhe conferem uma estrutura elegante e distinta. Estou com uma garrafa do 2005 na adega e logo/logo o tomarei, mas o 2003 também estava ótimo. È um dos muito bons vinhos desta casta e lá vale uns 10 euros. É importado pela Portuscale e custa aqui algo próximo a R$120,00. (fonte: Infovini)
Miolo lança onze vinhos, dois inéditos, em evento para poucos realizado em Bento Gonçalves. A Miolo Wine Group realizou nos dias 3 e 4 de julho, no Hotel & Spa do Vinho Caudalie, em Bento Gonçalves, seu principal evento de vinhos do ano. Os produtos foram apresentados pelo winemaker internacional Michel Rolland, um dos mais prestigiados enólogos do mundo e consultor da Miolo desde 2003. Os convidados conheceram 11 lançamentos previstos para chegarem ao mercado este ano. Um dos principais destaques foi a apresentação do Sesmarias 2008, vinho que chega ao mercado em 2010, para se tornar o ícone do projeto Fortaleza do Seival, na Campanha Gaúcha. “A Miolo se propôs a investir na qualidade e o trabalho desenvolvido em parceria com Rolland consolidou a vocação da empresa de elaborar vinhos finos de categoria superior, com a expressão do terroir de cada região”, afirmou o diretor técnico da Vinícola Miolo, Adriano Miolo.
- Com produção limitada a não mais de cinco mil garrafas, o Sesmarias resulta de um corte de seis variedades de uva tinta, de parcelas com produtividade de 4 toneladas por hectare. É elaborado a partir do processo de fermentação integral em barrica, utilizado nos grandes chateaux da França. As uvas selecionadas são lentamente desengaçadas e as bagas inteiras permanecem durante uma semana em maceração pré-fermentativa a frio. A fermentação alcoólica dura em torno de 1 a 2 semanas. O tempo total de maceração é de 30 a 45 dias, com a fermentação malolática a acontecer nas películas. O vinho envelhece 18 meses em barricas novas de carvalho francês. O Sesmarias chega ao mercado em 2010 e a comercialização se dará “en Primeur” que determina a reserva prévia dos produtos antes mesmo deles chegarem ao mercado. Ou seja, neste caso totalmente no escuro, os interessados terão que desembolsar antecipadamente e esperar que o mesmo chegue em algum momento do ano que vem. Para quem pode e sabe o que faz, o que não é meu caso.
- O outro vinho inédito é o RAR Collezione Pinot Noir 2008. Após alguns anos de estudo, os enólogos da Miolo Wine Group perceberam que a uva Pinot Noir cultivada na região dos Campos de Cima da Serra, local onde localizam-se os vinhedos do empresário Raul Anselmo Randon, expressa o máximo do terroir da região. A constatação levou a empresa apostar na elaboração deste RAR Collezione Pinot Noir 2008. Envelhecido durante um ano em barricas novas de carvalho francês. “Elaboramos um vinho com características do velho mundo”, afirma o diretor técnico da MWG, Adriano Miolo. A região dos Campos de Cima da Serra é uma das mais frias e mais altas do Brasil, com 1.000 metros de altitude. Atualmente, são produzidos 200 mil litros em 50 hectares, mas a estimativa é chegar a 1,5 milhão de litros em 2018, em 200 hectares. Pelo fato de a empresa não ter uma vinícola instalada nos Campos de Cima da Serra, as uvas são colhidas e seguem para cantina da Miolo, no Vale dos Vinhedos.Este me deixou mais curioso.
- Os outros nove vinhos são as novas safras de vinhos já conhecidos como: RAR safra 2005, Lote 43 safra 2005, Miolo Merlot Terroir safra 2008, Lovara Chardonnay 2008, Lovara Merlot 2008 e Lovara Cabernet 2008 com nova imagem, Quinta do Seival Castas Portuguesas 2005 entre outros.
Salute e kanimambo