Sei que já estou ficando chato e alguns dos agentes por trás da geração dessa aberração não podem me ver pela frente, mas a verdade tem que ser dita por alguém, então faço coro com meia duzia de abnegados criticos desse maledetto selo fiscal. Vejam bem, depois de aprovarem uma lei esdrúxula e retrograda, ainda a colocaram em prática sem saber como nem a dimensão de que se tratava. Imprimir esse selo e distribui-lo é um verdadeiro caos logistico que em nada ajuda por estar nas mãos da burocracia estatal que, todos sabemos, não é das mais eficazes do mundo! Com a queda da liminar que permitia alguns importadores a trazerem seus vinhos sem a selagem, dizem que agora a Casa da Moeda não está conseguindo atender a demanda por eles. Ou seja, atrasos e mais atrasos nas entregas, mercadoria parada nos produtores, portos e fronteiras numa verdadeira zorra, que todos sabiamos que ia acontecer, gerando custos adicionais que alguém terá que pagar e imagino que todos saibam quem né?!! Certamente alguns já estarão soltando seus rojões!
Não confundamos alhos com bugalhos! Defendo e sempre apoiei a produção nacional que melhorou muito com uma série de muito bons rótulos por aí que fazem bonito junto a seus pares importados, da mesma forma que critico as estratégias comerciais das empresas produtoras e falta de ação junto aos governos estaduais e federal no sentido de reduzir as tarifas cobradas sob o vinho assim como eliminar as enormes desiguadades (quando se traz vinho de Santa Catarina ou Rio Grande do Sul para Sampa pagamos 31% enquanto os sites vendem direto ao consumidor sem essas tarifas, tremenda sacanagem!). Não é dizendo amén para tudo que estaremos ajudando e, pela educação que me deram, quem cala consente!
Uma coisa não tem nada a ver com a outra, só ver a quantidade de posts sobre o Brasil publicados e arquivados em Países e Produtos aqui do lado, ainda recentemente garimpei o delicioso espumante Valmarino-Churchill e o incrível Antonio Dias Tannat de uma nova fronteira vitivinícola no norte do Rio Grande do Sul o Alto Uruguay, só que o Maledetto é proteção corporativa e abuso do poder econômico que não ajuda em nada quem eles dizem querer ajudar! Aliás, não consegui ainda a lista dos associados da UVIFAM para uma ação assertiva de apoio comercial incentivando compra de seus produtos, já que eles são contra o Maledetto, alguém aí nos consegue isso para que possa publicar? Eu penso no futuro do vinho e do consumidor brasileiro, talvez se mais gente pensasse assim não estariamos nesta situação vivendo um verdadeiro retrocesso provocado pelo Maledetto. Até quando?!!!!!!!!!!!!!
Pai,afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
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