Anteontem meu dia começou assim, provando nove vinhos depois de 1:45hrs num trânsito impossível, quase desisti, mas fiz bem em persistir mesmo com o atraso na chegada. Picini é um produtor que viaja pelas regiões e uvas italianas na elaboração de seus vinhos com cortes diferentes e criativos na busca de algo diferente. Mistura Puglía com Sicília e Abruzzo, tem Toscana com Marche, uvas tintas com brancas e “até” os clássicos Chiantis e Brunellos. rs A Vinci convidou e aceitei de bom grado, foi bastante interessante.
Destaque para seu Rosso di Montalcino [USD59,50] um vinho de boa tipicidade com uma perfil aromático de boa intensidade que convida à boca e boa persistência, um bom Chianti Riserva sem muita potência primando pelo frescor e de bom custo x benefício [USD27,90] mas o vinho que mais curti, vibrante e diferente foi o Mario Primo Toscana Rosso 2015.
Vinho tinto leve, para tomar a 10°C elaborado e com estágio somente em tanques de cimento, para tomar de golada acompanhado de amigos e bom papo. Blend de Sangiovese, Merlot, Canaiolo (tintas) com um toque de Trebbiano e Malvasia (brancas) muito frutado, fresco e vibrante, afora acompanhar, para quem prefere os tintos, aquele prato de queijos e embutidos e acho que se daria bem com Fondue de Queijo e Paella Marinara. O preço de USD23,69, a Vinci usa hoje taxa de 3,69 então 88 Reais, seria melhor se fosse 20 doletas (rs) e compraria de caixa, mas não chega a ser exorbitante vis-à-vis nosso mercado tupiniquim do vinho. Ah, ia-me esquecendo de mencionar, o rótulo e formato da garrafa são um charme à parte!
Kanimambo pela visita, saúde e nos vemos por aí em algum dos caminhos de nossa vinosfera!