Quarenta e Cinco Razões Para Tomar Vinho Brasileiro.

Nossa, pesquisando no blogue achei este post que, por sinal, mostra bem para aqueles que ainda acham que tenho algo contra os vinhos brasileiros o quão errados estão!  Independente disso, achei legal recuperá-lo hoje porque é interessante fazer um acompanhamento da evolução dos preços nesse período. Está certo, muitos não mais estão no mercado, mas pesquise e constate o que eu estou constatando, para minha surpresa, que o aumento ficou abaixo dos aumentos de impostos e inflação neste período de 8 anos!! Alguns no entanto, …!!! vejam abaixo

Como já de praxe, termino o mês do país tema com uma lista de rótulos, das regiões estudadas, que eu colocaria na minha adega. São, entre os vinhos provados e aprovados, aqueles que me mais me atrairam e conquistaram meus sentidos independentemente de faixa de preços. São, todavia, ótimos vinhos dentro de cada faixa e contexto especifico, até porque vinho premium não é para toda a hora. Há muitos anos, ainda em Moçambique, me lembro de uma propaganda de cerveja que dizia “Contra fatos não há argumentos, um fato num copo é ….”, e esta frase me inspirou no título deste post. Não são fatos na taça, mas verdadeiras razões que só quem toma esses vinhos de qualidade, cada um com seu estilo, pode entender.

             Se você ainda não entendeu é porque necessita, urgentemente, de se desarmar e encher sua taça com alguns destes vinhos que demonstram claramente que a nossa produção mudou muito e para melhor. Isto sem falar de nossos muito bons espumantes que, estes sim, vêm obtendo um pouco mais de reconhecimento. Seja para dia-a-dia com ótimos produtos nas faixas mais em conta, seja em vinhos premium, hoje produzimos vinhos de muita qualidade. Quanto aos preços, em São Paulo está complicado e tenho visto preços bem melhores em outros Estados, especialmente no Rio Grande do Sul.

            Muitos outros rótulos certamente mereceriam estar aqui, mas só listo o que eu provo e não há como provar tudo em tão curto espaço de tempo e sem a ajuda dos próprios produtores. A lista, todavia, não é fechada e sempre estarei aberto a provas e a compartilhar outras experiências com você amigo leitor e apreciador de vinhos. Conforme for tomando vinhos que ache que mereçam ser recomendados, os farei em diversos posts conforme for dando tempo. Enfim, por enquanto fique com esta lista e os comentários feitos ao longo deste mês de Novembro. Liberte-se de seus preconceitos e aproveite com sabedoria alguns desses bons e saborosos vinhos. Os preços são aproximados e referência média encontrada em lojas de São Paulo neste mês de Novembro. Já no Rio Grande do Sul, por exemplo, creio que estão entre 10 a 20% abaixo destes preços, então os valores abaixo são meramente indicativos podendo variar entre os Estados e distância das áreas de produção.  

Vinho

Tipo

 Preço  R$

Cordelier Merlot

2005

17,00

Rio Sol Cabernet/Syrah

2005

19,00

Salton Volpi Sauvignon Blanc

2008

21,00

Aurora Reserva Cabernet Sauvignon

2007

22,00

Cordelier Merlot Reserva

2002

23,00

Marson Reserva Cabernet Sauvignon

2005

24,00

Marco Luigi Merlot

2005

24,00

Salton Volpi Merlot

2005

24,00

Casa Valduga Premium Gewurtzraminer

2008

24,00

Fausto Rosé de Merlot – Pizzato

2008

25,00

Angheben Barbera

2007

29,00

Dal Pizzol Tannat

2005

35,00

Dal Pizzol Touriga Nacional

2007

35,00

Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon

2004

35,00

Pizzato Reserva Merlot

2005

35,00

Pizzato Reserva Egiodola

2005

35,00

Marco Luigi Merlot Reserva da Familia

2003

36,00

Casa Valduga Premium Cabernet Sauvignon

2005

37,00

Don Laurindo Assemblage

2005

37,00

Larentis Reserva Especial Ancellotta

2005

37,00

Don Cândido Marselan 4º Geração

2005

40,00

Nubio Rosé

2006

40,00

Quinta da Neve Cabernet Sauvignon

2005

40,00

Salton Volpi Pinot Noir

2007

40,00

Marco Luigi Tributo Assemblage

2003

42,00

Cordilheira de Sant’Ana Tannat

2004

46,00

Cordilheira de Sant’Ana Chardonnay

2006

46,00

Cordilheira de Sant’Ana Gewurtzraminer

 

46,00

Portento – Quinta Santa Maria

2005

58,00

Sanjo Maestrale Cabernet Sauvignon

2005

59,00

Joaquim da Villa Francioni

2005

60,00

Marco Luigi Gran Reserva da Familia Cabernet Sauvignon

2003

62,00

Quinta da Neve Pinot Noir

2006

63,00

Salton Desejo

2004/05

65,00

Marson Gran Reserva Cabernet Sauvignon

2004

68,00

Villaggio Grando Chardonnay

2006

68,00

Salton Talento

2004

69,00

Miolo Terroir Merlot

2004/05

75,00

Villaggio Grando Cabernet Sauvignon

2006

76,00

Villaggio Grando Merlot

2006

76,00

Villagio Grando Innominabile lote II

2006

82,00

Villa Francioni Francesco

2005

85,00

Storia – Casa Valduga

2005

90,00

Villa Francioni

2004

110,00

         Estes rótulos estão disponíveis nas boas lojas de vinhos espalhadas pelo país assim como em alguns supermercados. Dê sempre preferência ao locais que tratam bem o vinho mantendo-o em locais e temperatura adequados, longe do sol e de produtos de limpeza.

Foi isso e fico feliz ao ver que já naquela época eu ressaltava os vinhos de Santa Catarina, não é de agora não! Seguem evoluindo e assim que começar a postar sobre o tour que fiz por aquelas bandas creio que você também ficará curioso caso ainda não os conheça. Valeu, grato pela paciência e gradativamente retorno à minha periodicidade de sempre. Salute e Kanimambo.

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Encontro de Brasileiros na Rosso Bianco.

A bonita e boa loja capitaneada pelo Tiago fica situada em Jundiaí onde nos encontramos com o amigo Marcio Marson e equipe da Eivin para provar alguns dos rótulos brasileiros que hoje distribui.  Uma bela experiência que contou com a presença dos amigos blogueiros Cristiano (Vivendo Vinhos), Daniel (Vinhos de Corte), Alexandre (Diario de Baco), Beto (Nosso Vinho), Marcelo ( Emporio Vila Buarque), Jeriel (blog do Jeriel) e Guilherme Grando da vinícola Villaggio Grando e um convidado especial, Eduardo Milan, enófilo que, para minha agradável surpresa é granjeiro também. Tanto o Marcio como o Alexandre, trouxeram algumas novidades e preciosidades que tornaram este encontro muito especial.

              Vejam só o que estava sobre a mesa: Para iniciar os “trabalhos’ dois bons espumantes nacionais, o Marson Brut Champenoise e o Stellato Rosé. Na sequência, Villaggio Grando Chardonnay, Cordilheira de Sant’Ana Gewurztraminer Reserva Especial, Prelúdio da Vinha Solo, Corte Bordalês C de Vilmar Bettu, Terragnolo Marselan, e direto da barrica, Villaggio Grando Innominabile Lote IV e  Além Mar. Eis os meus comentários sobre os vinhos provados:

MARSON Brut Champenoise – já uma velha conhecida minha e um dos bons espumantes nacionais do momento fruto do blend de Chardonnay com Pinot Noir e uso de leveduras capsuladas. Frutos tropicais, brioche aparecendo de forma muito sutil, boa perlage, acidez balanceada, um espumante que me agrada e não é de hoje. Deu-se muito bem no meu Grande Desafio de Espumantes no final do ano passado, uma prova às cegas com 42 espumantes das mais diversas origens e estilos, um baita desafio sensorial não muito do agrado dos mais tradicionalistas. 

STELLATO Rosé da vinícola Santo Emilio em Santa Catarina, a 1200 metros de altitude. Um rosé diferenciado em função do uso de Cabernet Sauvignon e Merlot em sua composição.  Charmat longo com sur lie de 3 meses e uma fermentação malolática parcial, dão-lhe grande complexidade aromática que se repete na boca. Uma fruta mais madura que aparece de forma muito sutil, fino, elegante, ótima acidez, toques de fermento, um vinho todo ele muito delicado, fresco e apetecível com um volume de boca muito interessante em relação a outros espumantes rosés que costumam ser algo mais ligeiros. Já tinha chamado atenção para ele quando da Expovinis 2009, mas o preço ……..

Villaggio Grando Chardonnay 2008 sem passagem por madeira e produzido em Campos de Herciliópolis na região de Caçador a 1300 metros de altitude em Santa Catarina. A Villaggio Grando, quem me acompanha há mais tempo sabe que sou fã desta vinícola, produziu cerca de 12.000 garrafas deste gostoso caldo que tem o meu estilo de chardonnay, um vinho leve, fresco, rico com uma certa mineralidade sem perder o charme da cepa que, mais que nunca por não estar mascarada por trás dos excessos de madeira, mostra-se em toda a sua plenitude. Fino, cheio de sutilezas, leve toque de abacaxi e baunilha que pode levar a pensar em uso de madeira, flor de laranjeira, boa acidez e um final muito saboroso.

Cordilheira de Sant’ana Gewurztraminer Reserva Especial 2008, um clássico desta cepa em terras brasilis, com somente umas 3.300 garrafas produzidas. Para o meu gosto o vinho precisa de mais tempo de garrafa, mostrando-se algo curto e verde, seco, com um final algo abrupto e um nariz muito convidativo mostrando toda a tipicidade da uva.

Prelúdio 2007 da Vinha Solo, fruto do novo projeto de Marco Daniele em Campos de Cima da Serra, o primeiro dos bons tintos provados neste agradável noite na companhia de tanta gente boa. Blend de merlot, cabernet sauvignon e cabernet franc, um prato cheio para quem gosta dos vinhos do velho mundo, estilo Bordeaux da margem direita. Nariz complexo, intenso, terroso, couro e fruta vermelha bem presentes formando uma paleta olfativa inebriante. No palato não reproduz a mesma exuberância, porém mostra-se um vinho muito agradável de tomar , médio-corpo com  bom volume, taninos bem colocados, finos e aveludados, acidez no ponto produzindo um bom equilíbrio, com um final de boa persistência e muito saboroso. Um vinho que me seduziu e fez minha cabeça com um valor adicional, bom preço!

Corte Bordalês C 2001, produzido pelo “garagista” Vilmar Bettú, pequeno artesão do vinho que produz alguns dos vinhos mais caros e mais exclusivos do Brasil, tendo virado ícone para muitos dos críticos e especialistas do vinho. Desta feita estamos frente a frente com um caldo de reduzida produção, somente 580 garrafas envelhecidas em “madeira velha” por 13 meses. Um vinho que, após 9 anos, ainda se mostra bem robusto com taninos firmes e até algo rústicos. No palato é tímido abrindo-se lentamente em taça e, apesar da idade, um vinho que certamente se beneficiaria muito de um tempo de decantação. Na boca, tenho que confessar e pode até ser uma heresia, não me encantou. Esperava mais, pois as expectativas geradas eram muito grandes, porém senti alguma coisa verde e vegetal no final de boca que me incomodou. Não lhe tiro qualidades, muito pelo contrário, porém eu e ele necessitamos de outra conversinha tete a tete e em outro ambiente e devidamente decantado por pelo menos uma hora .

Terragnolo Marselan 2009 – uma amostra de barrica (12 meses de carvalho francês) e mais um vinho de pequena produção, neste caso 400 garrafas. Surpreendente e imagino como ele deverá ficar quando sair ao mercado dentro de mais uma meia dúzia de meses! Tinha como parâmetro desta cepa, o vinho 4º Geração, porém depois deste vinho fica claro que tinha porque a Terragnolo subiu o nível em diversos degraus. Nariz muito agradável em que se destaca a fruta fresca e, apesar dos taninos ainda muito presentes, mostrou grandes qualidades sendo muito rico, saboroso, ótima estrutura já mostrando um bom equilíbrio, aliando corpo com elegância, que deverá se acentuar com o tempo. Um vinho que deve chegar para chacoalhar o mercado! De tirar o chapéu, só precisamos ver a que preço virá já que a produção é muito limitada.

Villaggio Grando Inominabile Lote IV – ainda tenho que provar o Lote III que está na adega, mas sou fã deste vinho e não é de agora, já que desde Novembro de 2008 que nossos caminhos se encontram. É um vinho diferenciado tanto em sua elaboração como conceito e origem já que vem de cerca de 1300 metros de altitude próximo a Caçador na serra catarinense, um dos locais mais frios do Brasil com um terroir muito particular que se reflete em seus vinhos. Os Lotes I e II primavam pela elegância, o que este também tem, porém talvez lhe faltasse um pouco de pegada. A um assemblage de Cabernet Sauvignon / Cabernet Franc / Merlot / Malbec e Pinot Noir, agora agregaram um pouco de Petit Verdot que lhe aporta corpo e uma complexidade adicional, de certa forma preenchendo uma lacuna e tornando-o mais completo, mais harmônico e um vinho que promete, lembrando que esta foi uma prova de barril, pois o vinho ainda não foi engarrafado. No mercado está o Lote III, que já leva Petit Verdot, o qual comentarei assim que o tomar, mas este apresentou um ótimo volume de boca, os taninos presentes ainda algo verdes, mas já denotando muita qualidade, complexo, rico e um final de muito boa persistência. Um vinho do velho mundo e certamente mais um que surpreenderia o meu amigo Rui Miguel (Pingas no Copo) blogueiro de primeira linha na vinosfera lusa. Eu, que já gostava do vinho, desta feita me seduzi pelo caldo e acho que o vinho apresenta enorme potencial que só o tempo nos poderá confirmar, eu aposto nisso!

Além Mar da Villaggio Grando – apenas 8000 litros produzidos em conjunto com o conceituado enólogo português António Saramago e o enólogo da casa o francês Jean Pierre Rosier. Barricas de primeiro uso francesas, um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec que, dentro de alguns anos será só de castas portuguesas ainda em processo de evolução na vinha. Mais uma amostra de barrica que vai dar o que falar quando sair ao mercado. Vinho encorpado, cheio, de ótima estrutura, boa acidez, de certo um ótimo companheiro da boa gastronomia. Gosto dos vinhos deste produtor. Têm um estilo que combina comigo, e este é mais um que virá para marcar presença. Uma pena que apesar dos esforços deles, o maior mercado consumidor de vinhos no Brasil (São Paulo) lhes seja vetado por uma carga tributária absurda imposta por nosso governo estadual que caminha num sentido contrário ao de Santa Catarina que baixou impostos. Teimosamente seguimos tentando e a Eivin é um parceiro importante nesse projeto. Grato aos dois pelo privilégio de provar esses ótimos caldos.

              No geral, uma excelente oportunidade de rever amigos e nos deleitarmos com vinhos de muito boa qualidade que só vêm confirmar a excelente fase que vive a produção brasileira. Houvesse mais bom senso na órbita governamental (Estado de São Paulo e Governo Federal) com a redução de impostos e favorecimento tributário aos estados produtores, nada de compensar aumentando dos importados ou promovendo absurdos como a lei do selo que só prejudicam o consumidor, assim como um maior acerto na distribuição e políticas comerciais que em geral ainda deixam a desejar, e certamente teríamos um cenário bem mais propicio ao maior consumo e continuo aprimoramento do vinho brasileiro. Quem sabe ainda viverei para ver isso acontecer!

Salute e kanimambo

Grande desafio de Espumantes – TOP 10, sem Champagne

                Como já tinha comentado anteriormente, todos os Champagnes ficaram entre os TOP 10, então quis buscar entre os Desafiantes aqueles que mais se destacaram entre os quarenta e dois provados, afora os dessa fina estirpe. Foi muito interessante fazer esse filtro, pois algumas surpresas vieram á tona. De qualquer forma, fica claro que entre estes TOP 10 e os cinco Champagnes já apresentados, está o ganhador que será divulgado amanhã com a publicação dos resultados gerais do Desafio.

            Dentro o resultado deste filtro; quatro brasileiros, três franceses, um espanhol e, para minha surpresa e imagino que da maioria, dois argentinos. Desta feita não estão por ordem de classificação e os comentarei de forma aleatória. Os dez espumantes de maior destaque foram; Marson Brut (R$59,00), Salton Evidence (R$65), Santa Julia Brut (Ravin – R$43,00), Barton & Guestier Chardonnay Brut Cuvée Reserve (Interfood – R$65,00), Brédif Brut Vouvray (Vinci – R$86,00), El Portillo Brut (Zahil – R$58,00), Cuvée Jeaune Thomas Brut de Louis Picamelot (D’Olivino – R$147,00), Cava l’Hereu Reserva Brut de Raventos i Blanc (Decanter – R$87,00) Chandon Excellence Cuvée Prestige (R$90,00) e Miolo Millésime 2006 (R$75,00). Lembro que os preços são médios, considerado-se São Paulo. Dependendo do estado creio que poderão encontrar, pelos menos os rótulos nacionais, a cerca de 15% mais baratos. Falemos dos vinhos:

Marson Brut, Salton Evidence, Miolo Millésime 2006, Excellence Cuvée Prestige, todos  já foram comentados na semana passada quando comentei os espumantes brasileiros, então não vos aborrecerei repetindo os comentários aqui. No entanto, caso ainda não tenha lido ou queira rever, basta clicar aqui.

Santa Julia Brut – da família Zuccardi e agora trazido pela Ravin, foi uma das gratas surpresas para os degustadores da banca. Insisti que estivesse presente porque me surpreendeu no início do ano quando o provei e confirmou há pouco mais de 90 dias quando a convite da Ravin e do José Alberto Zuccardi, o provei novamente. Um saboroso corte de Pinot Noir com Chardonnay e Viognier, que chama a atenção na taça por sua tonalidade amarelo palha, brilhante, porém com laivos rosados, provavelmente advindos do alto porcentual de Pinot usado no corte. Perlage abundante, fina e muito persistente. No nariz é tímido com leves nuances florais, certamente uma característica trazida pela Viognier, e notas de fermento. Na boca é muito agradável, balanceado, cremoso, saboroso e refrescante com algo de frutas tropicais e boa perlage. O preço é um outro fator a considerar pois é o mais barato de todos os que aqui se destacaram fato que o torna candidato óbvio ao título de Melhor Relação Custo x Beneficio deste embate. Será?

Barton & Guestier Chardonnay Brut – trazido pela Interfood e recém chegado ao Brasil, um Blanc de Blanc da região do Loire e mais uma das ótimas relações Custo x Beneficio encontradas neste Desafio. Aromas cítricos, espuma abundante e persistente formando um bonito colar na taça, perlage consistente e fina.  Na boca, frutos secos, toques cítricos com notas de fermento aprecendo de forma suave e saborosa, boa acidez, fino e delicado muito apetecível e fácil de gostar, daqueles que entregam mais do que custa.

Brédif Vouvray Brut – trazido pela Vinci, mais um espumante da região do Loire, desta feita um Blanc de Blancs resultado do assemblage de Chardonnay com Chenin Blanc. Paleta olfativa complexa com notas de padaria, fermento, baunilha e toque mineral. Ótimo perlage que acaricia o céu da boca de forma sedutora, fino e elegante, cremoso com traços amanteigados e um final longo e mineral com retrogosto mostrando um lado cítrico fresco (algo de lima) e muito saboroso. Um espumante de primeira linha que empolgou e cativou a maioria da banca degustadora.

Cava L’Hereu Reserva Brut 2006 – nos chega pelas mãos da Decanter sendo resultado do corte típico dos espumantes com esta denominação; Macabeo/Xarel-lo e Parellada. Uma cava muito fina e delicada, espumosa, perlage abundante porém de pouca persistência. Mineral, frutos cítricos com algo de leveduras presentes no olfato de forma sutil sem grande intensidade, mas bastante convidativa. Muito boa acidez, agradável e fácil de gostar, mostrando-se muito fresco e equilibrado. Ótima cava.

Cuvée JeauneThomas Brut de Louis Picamelot – um cremant de Bourgogne, importado pela D’Olivino, que encanta e tira o fôlego, fruto de um corte de Chardonnay com Alligoté. Aromas intensos de; levedura, amêndoas tostadas, baunilha, frutos tropicais, nuances florais tudo muito bem equacionado formando um conjunto olfativo complexo e cativante. Na boca é pura harmonia, bom corpo, ótima textura que traz aquela sensação de boca cheia com um mousse delicado e marcante. Final de boca bem fresco com notas delicadas de lima. Tínhamos a certeza que era champagne, não era! Grande Cremant.

El Portillo Brut – mais um argentino presente entre os espumantes TOP deste Desafio o que só vem confirmar que eles chegaram! Importado pela Zahil, é um corte tradicional de Chardonnay e Pinot elaborado pelo método Charmat elaborada pela Bodegas Salentein. Aromas típicos como brioche, leveduras, algo de manteiga temperado com toques de maracujá e abacaxi mostrando um nariz de certa complexidade. Boa perlage de tamanho médio e abundante, na boca apresenta bom volume, frescor, com uma acidez não tão comum aos espumantes argentinos, balanceado com um final algo cítrico e um sutil toque de leveduras muito sedutor.  Mais uma surpresa dos hermanos.

           Bem cheguei ao fim e prometo não enrolá-los mais, amanhã publico a lista completa e ao longo do mês farei pequenos posts comentando os outros espumantes provados. Kanimambo pela visita e vejo vocês aqui amanhã.

Salute

Grande Desafio de Espumantes

Esta é a terceira prova do grande painel que estou avaliando este mês. Já tivemos uma dúzia de espumantes moscatel, uma dúzia de espumantes rosés e agora quarenta e dois rótulos entre Champagnes, grandes Cavas, cremants de Bourgogne, de Alsace, Prosecco  e espumantes de qualidade da Austrália, Chile, Argentina, Portugal e, obviamente, a maioria dos tops brasileiros sejam eles elaborados pelo método charmat ou tradicional/clássico. Ao final deste mês, teremos provados 66 espumantes que só vêm agregar aos muitos já comentados, sugeridos e recomendados ao longo destes primeiros dois anos de vida de Falando de Vinhos.

               Trabalho insano, nem sempre entendido e se arrependimento matasse, eu estaria ….. vivo! Não está sendo fácil não, ainda mais depois de um acidente (todos bem) que me deixou sem um carro durante todo o mês, mas não me arrependo não pois estou coletando dados e ganhando muita experiência que tento, na medida de minhas limitações, partilhar com os amigos que me visitam  quase que diariamente o que, por sinal, é uma baita responsabilidade que levo muito a sério. A organização de tudo isto é complicada e juntar a banca de degustadores tantos dias um outro quebra-cabeças nem sempre bem sucedido até pelos afazeres profissionais de cada um e convites mais interessantes que o meu.  

           Para compor a banca de degustadores desta prova que é dividida em dois dias de degustação os amigos; Álvaro Galvão (Divino Guia), Breno Raigorodsky (cronista e juiz FISAR), Simon Knittel (Kylix), Emilio Santoro (Portal dos Vinhos), Alexandre Frias (Diario de Baco/Enoblogs), Daniel Perches (Vinhos de Corte), Dr. Luís Fernando Leite de Barros (enófilo), Evandro Silva e Francisco Stredel (confraria 2 panas), Ralph Schaffa (restauranteur) e eu que nos reuniremos nas aconchegantes instalações da casa dos amigos Armando e Denise, o Emporio da Villa. Afora degustarmos esses deliciosos e refrescantes caldos, nada como algumas deliciosas pizzas da casa. Tem diversas ótimas e criativas opções, mas quatro em especial eu recomendo; a de abobrinha temperada com queijo brie, a de alcachofra e as de salmão e al mare que sugiro acompanhar com um Sauvignon Blanc bem fresco, yummy!

             Mas vejamos o que nos espera nesses dois dias. Certamente muito outros rótulos e produtores poderiam estar aqui, alguns foram convidados e não se manifestaram e outros, bem a quantidade de rótulos é enorme! De qualquer forma, creio que com os rótulos aqui listados temos um grupo de desafiantes bastante heterogêneo e  uma mostra razoável do que de bom existe no mercado.

DIA 1

DIA 2 

Champagne De Sousa Zoémie Cuvée Merveille Brut – Decanter – R$256,00 Champagne Piper Heidsieck – Interfood – R$180,00
Champagne Taittinger Brut – Expand – R$200,00 Champagne Drappier Brut Carte d’Or– Zahil – R$185,00
Champagne Tsarine Brut – KB-Vinrose/BR Bebidas – R$170,00 Cremant Bourgogne Picamelot Cuvée Jeaune Thomas Brut 2004 – D’Olivino – R$147,00
Cava Juve y Camps Brut Nature 2004 – Peninsula – R$168,00 Marrugat Cava Gran Reserva Nature 2004 – Winery – R$75,00
Cave Geisse Nature – Cave Geisse/Vinhos do Mundo – R$45,00 Don Giovanni Nature – R$50,00
Chandon Excellence – BR Bebidas – R$85,00 Miolo Millesime – R$75,00
Moinet Millesimato Prosecco Brut 2007 – Winery – R$ 65,00 Incontri Prosecco VSAQ – Vinea – R$97,00
Cremand Cuvée Sylvain (Loire) – Cave Jado – R$59,00 Marc Brédif Vouvray Brut – Mistral – R$86,00
Marco Luigi Reserva da Familia Brut 2006 – R$30,00 Pizzato Brut – R$45,00
Valduga Extra Brut Gran Reserva 2004 – R$90,00 . Nero Extra Brut – Domno do Brasil – R$45,00
Cava Freixenet Cordon Negro – R$49,00 Cava L’Hereu Reserva Brut  de Raventós i Blanc – Decanter – R$87,00
Don Giovanni Ouro 30 – R$75,00 Valduga 130 – R$65,00
Salton Evidence – R$70,00 Anna de Codorniu – Interfood – R$75,00
Barton & Guestier Cuvée Reservée Chardonnay Brut (Loire) – Interfood – R$65,00 Cremand Cuvée Plaisir Perlant (Alsace) – Cave Jado – R$86,00
Marson Brut método tradicional – Eivin – R$59,00 V. G. Brut – Villaggio Grando – R$40,00
Spumante Incontri Muller Thurgau – Vinea – R$73,00 Bridgewater Mill Sparkling (Austrália) – Wine Society – R$78,00
Santa Julia Brut – Ravin – R$43,00 Trapiche Extra Brut – Interfood – R$35,00
El Portillo Reserva Brut – Zahil – R$58,00 Casillero Sparkling  – VCT Brasil – R$75,00
Raposeira (Portugal) – Vinhas do Douro/BR Bebidas – R$85,00 Irresistibile Reserva Brut (Portugal) – Sem importador
Do Lugar Charmat – Dal Pizzol -R$32,00 Dal Pizzol Brut tradicional – R$45,00
Espumante surpresa Veuve Paul Brut Brut – Zahil – R$49,00
   

            O porquê deste melange?  Primeiro porque gosto de desafiar o establishment, segundo porque a única forma plausível, pelo menos a meu ver, de comparar qualidade e sabores de vinhos é numa comparação direta ás cegas e terceiro porque quero conferir algumas “verdades” de nossa vinosfera. Por outro lado, é um tremendo exercício sensorial para quem participa da banca. Se os tomasse a todos em casa, tranquilo, avaliando todos os aspectos com calma e curtindo o caldo, certamente seria mais prazeroso, mas longe de ser tão didático. Afora isso, importante que um painel deste porte não ficasse apenas restrito a uma pessoa e sim a dez o que lhe dá outro valor.

           Bem amigos, isto foi só para vos deixar com água na boca no aguardo dos resultados que publicarei na próxima segunda dia 30 e mais detalhadamente em outros posts ao longo do mês de Dezembro assim como na coluna dos jornais Planeta Morumbi e Planeta Oceano.  Por enquanto é só, salute e kanimambo por visitar.

Desafio de Espumantes Moscatel – Resultados

         Finalizamos a primeira etapa de nosso projeto de Desafios de Vinho deste mês de Novembro com esta agradável prova no Emporio da Villa. Iniciamos por um estilo de espumante pouco comentado pelos criticos, mas que vem crescendo bastante no gosto do consumidor. Uma verdadeira porta de entrada ao maravilhoso mundo dos espumantes. O Espumante Moscatel é elaborado pelo método Asti com o uso da uva moscato. Neste método, a fermentação realizada em grandes autoclaves é interrompida através de redução rápida da temperatura a cerca de 0º quando o teor alcoólico alcança de 7 a 8,5%, de acordo com o objetivo determinado pelo enólogo responsável. O resultado é um residual de açúcar bastante alto que deixa o espumante leve e doce. A acidez, sempre importante nos espumantes, mostra-se essencial aqui no sentido de equilibrar o açúcar reduzindo a sensação de doçura no palato.

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       Foram doze vinhos em prova com um deles prejudicado e outro, acredito, não em plena forma apesar da preferência de um dos membros da banca, porém o conhecemos pouco para poder julgar melhor. Muito interessante o resultado e, em geral, uma performance bastante boa mostrando que temos ótimos produtos disponíveis no Brasil e, mais ainda, com ótimos preços como pudemos ver pela apresentação dos desafiantes. Aqui procuramos equilíbrio, frescor, leveza e riqueza de sabores porém sem grande complexidade.

Marson Moscatel – maracujá doce e frutas em calda (pêssego) numa paleta olfativa bastante doce e intensa que se repete na boca. Perlage com borbulhas de tamanho médio, baixa persistência e intensidade. Doçura acentuada. Nota média obtida 78,83 pontos.

Perini Moscatel – Notas de frutos brancos bem maduros  algo doce mas menos intenso no nariz. Na boca repete essas sensações porém com uma maior acidez que o torna algo mais leve, mesmo que não totalmente balanceado. Correto, perlage de bom tamanho mas algo curta . Obteve a média de 80,83 pontos.

Vallontano Moscatel – Aromas finos de fruta mais fresca e cítrica mostrando algum floral. Na boca mostrou-se mais equilibrado, fino e delicado, com bom frescor e uma perlage de tamanho médio de boa persistência. Obteve a média de 81,50 pontos.

Aurora Moscatel – Floral sutil no nariz como água de rosas e bem fresco. Na boca consegue equilibrar bem os níveis de açúcar com boa acidez que o faz muito prazeroso de tomar, cremoso, boa espuma e uma perlage bem adequada ao perfil, mesmo que não muito longa. Nota média obtida, 82,75 pontos.

Fontanafredda Asti – diferente e, apesar de essa não ser a opinião da maioria da banca, o vinho não me pareceu bem. Faltou tipicidade e acidez, aromas de resina, borracha, com algum floral sutil e, talvez, um toque de mel. Na boca abacaxi maduro, doce com perlage de boa intensidade. Nota média obtida 82,25 pontos.

Amadeu Moscatel – erva cidreira, flor de laranjeira numa paleta olfativa muito agradável. Na boca muita fruta tropical fresca, muito bom equilíbrio, perlage abundante de tamanho e persistência médias, delicado, fino, talvez o mais citrico de todos os rótulos participantes e muito apetecível formando um conjunto bastante harmônico e fácil de gostar. Obteve a média de  84 pontos.

Marco Luigi Moscatel – Aromas delicados e finos, floral lembrando água de rosas e flores brancas. Entrada de boca vibrante e de grande impacto com uma perlage bastante fina de boa intensidade e boa persistência. Espuma adequada formando um delicado colar na taça, cremoso, algo de damasco na boca, muito equilíbrio entre a doçura e acidez que o torna muito agradável de tomar formando um conjunto harmônico com um saboroso final de boca. Não o reconheci, mas foi minha maior pontuação confirmando minha preferência pessoal só que, agora, ás cegas. Média de 86,08 pontos obtidos.

Don Giovanni Moscatel – Paleta olfativa de média intensidade com nuances florais e frutas tropicais com toques de mel.  Perlage de média a boa intensidade, borbulhas de tamanho médio e algo curto. Na boca mostra-se discreto, delicado, pêssego em calda, fresco, final de boca com um leve amargor que persiste. Alcançou uma média de 83,50 pontos.

Terranova Moscatel – já se houve melhor na minha taça. No olftato apresentou-se algo vegetal com forte presença de ervas caseiras. Perlage bastante homogênea e de boa persistência, gostoso, fresco, correto com maior concentração de doçura. Ligeiro, sem defeitos mas também sem qualidades  que o destaquem. Obteve a média  de 79,17 pontos.

Cave Antiga – pêra em calda, maracujá doce com nuances florais de boa presença e intensidade. Boa perlage, borbulhas finas e abundantes com boa persistência. Na boca mostra um conjunto bastante equilibrado, delicado e saboroso fácil de gostar e apetecível. Obteve a nota média de 83,83 pontos.

Garibaldi Moscatel –  Muito atrativo ao olfato com bastante frescor e algo de frutas brancas como melão maduro. Ótima espuma formando um colar que permaneceu por bastante tempo, cremoso, fino e delicado com ótima acidez que se contrapõe muito bem ao residual de açucar presente. Perlage abundante e um final de boca longo e muito fresco que convida á próxima taça. Obteve a média de 86,58 pontos.

Valduga Premium Moscatel – um vinho que aguardava com ansiedade pois dizem ser muito agradável e equilibrado. Lamentavelmente se encontrava prejudicado e não obteve nota.

            O grande campeão da noite que foi apontado como Melhor Vinho, Melhor Relação Custo x Beneficio e Melhor Compra, levando a tríplice coroa como já havia feito o Herdade do Pinheiro Reserva 2003 no Desafio de Vinhos Portugueses, foi o GARIBALDI MOSCATEL, que veio confirmar todos os prêmios que vem recebendo no exteriorNa sequência de Melhor Vinho da noite e completando o pódio; Marco Luigi em segundo lugar, Amadeu em terceiro, Don Giovanni em quarto e Cave Antiga em quinto lugar.

            No geral, como disse o Ralph, uma boa coleção de rótulos todos bastante corretos nos mostrando o porquê do forte crescimento de consumo. Um pouco esquecido da mídia, mas não do consumidor que fez com que o consumo dos primeiros dez meses do ano crescesse mais de 22% (o maior do setor), é uma ótima opção de vinho de sobremesa  especialmente no quente verão que se avizinha e a preço acessível. Experimente uma salada de fruta com uma bola de sorvete de creme e uma taça de Espumante Moscatel, garanto que não se arrependerá! Veja quais os top três espumantes de cada degustador:

  • Alexandre Frias – Garibaldi / Fontanafredda / Perini
  • Eliza Leão – Garibaldi / Aurora / Don Giovanni
  • Ralph Schaffa – Vallontano / Marco Luigi / Aurora
  • Álvaro Galvão – Garibaldi / Aurora / Marco Luigi
  • Fabio Gimenes – Cave Antiga / Marco Luigi / Garibaldi
  • Beto Duarte – Marco Luigi / Amadeu / Don Giovanni
  • José Roberto – Garibaldi / Marco Luigi / Cave Antiga
  • João Filipe – Marco Luigi / Amadeu / Garibaldi.

       Uma pena que alguns dos amigos da banca não puderam comparecer devido a problemas de saúde e trabalho, mas outras oportunidades existirão. Agora nesta semana a segunda prova deste desafio/painel de espumantes com o embate entre Espumantes Rosés que será realizado na Portal dos Vinhos, loja do amigo e confrade Emilio Santoro e sua simpática esposa Fátima. Serão doze participantes que relacionarei em post nos próximos dias. Me aguarde, este mês tem espumantes de monte, um pequeno guia para o ajudar nesta difícil escolha de qual tomar!

Salute e kanimambo.

Desafio de Espumantes Moscatel

          Neste primeiro Desafio do mês de Novembro, que terá três provas, encaramos um seleto grupo de espumantes que fazem a cabeça de muita gente, inclusive a minha, nas quentes tardes de verão ou como companhia para sobremesas como um delicioso e suave mil folhas ou uma salada de frutas com sorvete ou ainda uma bela torta de morangos. É muito usado também em festas de casamento para acompanhar o bolo e minha única observação é somente quanto ao equilíbrio da acidez com o açucar residual para que não se torne enjoativo. Lembrando, para quem não sabe, que estes espumantes são elaborados pelo processo Asti, de origem italiana, com a uva Moscato e um teor alcoólico na casa dos 7 a 8,5%.

Villa 003         O Brasil produz uma série de bons produtos e selecionei, com o apoio dos produtores, uma pequena lista, porém bem representativa, desses produtos de diversas regiões produtoras  e a eles acresci um Asti de renome. Vejamos a lista dos participantes deste desafio que em breve se estarão enfrentando nas simpáticas e aconchegantes instalações do Emporio da Villa, meu parceiro neste evento e um ótimo lugar para você curtir bons vinhos e comer ótimas pizzas, entre outras delicias da casa. Os preços ao consumidor mencionados são aproximados e praticados em São Paulo.

  • Fontanafredda Asti – Fontanafredda Spa. – Serralunga d’Alba – Itália – importado pela Bruck – R$65,00
  • Marco Luigi Moscatel – Vinícola Marco Luigi – Bento/Vale dos Vinhedos – R$23,00
  • Garibaldi Moscatel – Vinícola Garibaldi – Garibaldi/Vale dos Vinhedos – R$20,00
  • Terranova Moscatel – Miolo Wine Group – Vale do São Francisco – R$19,00
  • Marson  Moscatel – Cave Marson – Cotiporã/Vale da Ferradura – R$39,00
  • Amadeu Moscatel – Cave de Amadeu – Vinhos de Montanha – R$29,00
  • Vallontano Moscatel – Vallontano Vinhos Nobres – Bento/Vale dos Vinhedos – R$38,00
  • Don Giovanni Moscatel – Vinícola Don Giovanni (Abegê part. Ind. Com. Ltda) – Vinhos de Montanha – R$25,00
  • Aurora Moscatel – Cooperativa Vinícola Aurora – Bento/Vale dos Vinhedos – R$22,00
  • Perini Moscatel – Vinícola Perini – Garibaldi/Vale dos Vinhedos – R$22,00
  • Cave Antiga Moscatel – Cave Antiga Vinhos Finos – Farroupilha/Vale Trentino – R$25,00
  • Valduga Moscatel Premium – Famiglia Valduga – Vale dos Vinhedos – R$34,00

          Para compor a banca de degustadores convidei os parceiros de sempre; José Roberto Pedreira e Fábio Gimenes da confraria de Embu, Ralph Schaffa, Eliza Leão da Lusitana de Vinhos e Azeites, os amigos blogueiros Álvaro Galvão (Divino Guia), Alexandre Frias (Diario de Baco), Beto Duarte (Papo de Vinho) e Daniel Perches (Vinhos de Corte) e Carolina Escobar (Vinhos com Carolina Escobar) e eu. Somente dez degustadores para que possamos apreciar os espumantes da forma devida.

         E aí, alguém arrisca um palpite? Conheço bem pelo menos uns quatro deles e desde já acredito que vai ser um páreo duríssimo, mesmo com a presença solitária do gringo! Acredito que haverá empate e, nessa situação, vai valer o preço mais baixo. Vai arriscar?! Cheque os resultados aqui na próxima Segunda-feira.

Salute e kanimambo

Noticias do Mundo do Vinho – Especial Expovinis

expovinis1Pois bem, chegou a hora. Finalmente chegou o momento que nós enófilos amantes do doce néctar aguardamos ansiosamente todos os anos. Chegou a Expovinis e com ela um monte de novidades e oportunidades ímpares para o garimpo.  Com o intuito de bem informar, solicitei aos amigos e parceiros, uma lista das novidades de cada um para que possamos programar nossas visitas desde já, tendo em mente esses lançamentos. Para quem não vai, a partir de Quarta-feira estarei postando Direto do Front com aquilo que mais despertou meu interesse no dia anterior. Nos vemos lá, ou por aqui.

 

Interfood/Classics – a importadora estará presente com suas duas linhas de produtos, a Classic e Interfood. Eis algumas das novidades a conferir:

Classics

  • Cerasulolo Vittoria da Planeta DOCG 2007
  • Alastro Bianco Planeta 2007
  • Solaria Rosso di Montalcino 2006
  • Solaria Brunello di Montalcino 123 Reserva 2001
  • Solaria Brunello di Montalcino 2003
  • Pomerol Calvet 2006
  • Chablis 2007 Calvet
  • Marques de Riscal 150 Aniversario 2001
  • Manos Trapiche 2004
  • Las Palmas Chardonnay Trapiche 2007
  • Las Palmas Malbec 2006 Trapiche

INTERFOOD:

  • Sta .Helena Reserva : Cab.Sauv./ Merlot/ Carmenere/Chardonnay
  • Sta. Helena Varietais : Merlot/ Cab. Sauv./ Carmenere/Chardonnay

  

Zahil – a importadora aposta em regiões de tradição como Alsacia, Rhône e Loire, ao lado de outros ícones da Itália e bons produtores do Novo Mundo. Destacam-se a chegada de novos e importantes produtores da França, como o Domaine Josmeyer e Domaine Ostertag,  da Alsácia,  além do Domaine Combier, do Rhône, e  Domaine Yannick Amirault e Domaine Vacheron, do Loire. A França consolida-se, portanto no portfolio da Zahil como região de maior concentração e presença dentre os prestigiados vinhos representados pela importadora.

Explorando uma nova região da Itália, a Zahil apresenta a parceria com o célebre produtor Gravner, trazendo vinhos da região do Friuli, famosos por seu método de envelhecimento em ânforas, e inclui em seu seleto catálogo a chegada dos rótulos de Stefano Accordini, do Veneto. Entre as novidades, encontram-se ainda os vinhos do Chile – destaque para o premiadíssimo Sol de Sol Chardonnay 2006; além dos novos bi-varietais da prestigiada vinícola argentina Rutini (Rutini Cabernet/Merlot e Rutini Cabernet/Syrah) e ainda da Argentina, novidades da Bodegas Salentein. Do Uruguai, chegam seis novos rótulos da Bodegas Carrau, entre eles a linha Cepas Nobles e da África do Sul, destaque para a linha Sadie Family. Tendo a oportunidade, ainda comentarei sobre uma degustação destes vinhos, não perca o estupendo J. Carrau Pujol um delicioso e complexo corte de Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.

 

Estande Brasil da IBRAVIN – aqui brilharão algumas das pequena e boas vinícola brasileiras que necessitam de ser descobertas. Gente como Marco Luigi, Cordilheira de Sant’Ana, Marson, Perini, entre outras.

Perini – Pioneira na elaboração de Moscatéis no país, a Vinícola Perini apresenta, durante o maior e principal evento de winebusiness na perini-moscatel10_caixa_e_garrafa_300América Latina, lançamentos como o Perini Moscatel 10, criado em comemoração aos 10 anos do primeiro Moscatel brasileiro. Ainda na linha de espumantes especiais, há o Perini Nature, variedade com baixa concentração de açúcar e edição limitada, dirigida a um público apreciador de produtos de qualidade. Outra novidade é o Licoroso, vinho branco elaborado a partir da combinação de uvas finas aromáticas com alto grau de maturação, ideal para sobremesas.

              O público também poderá conhecer o Perini Solidário, vinho tinto seco fino, primeiro vinho do Brasil cuja comercialização beneficia financeiramente a Federação Brasileira de Hemofilia e o Instituto da Mama do RS, em uma ação inédita neste mercado. Todos esses produtos poderão ser degustados no Brazilian Sparkling Wine, um novo espaço da Expovinis Brasil 2009 que reunirá 24 vinícolas do Rio Grande do Sul e do Vale do São Francisco com o objetivo de promover os espumantes nacionais e receber jornalistas, formadores de opinião e celebridades. Neste mesmo espaço, o Ibravin irá lançar sua nova campanha publicitária, que reflete o novo posicionamento dos vinhos e espumantes verde-amarelos.

  

Marco Luigi – Afora seus tradicionais vinhos e espumantes de renomada qualidade, esta simpática vinícola vai fazer o lançamento de alguns novos produtos. Será o caso dos novos Tempranillo e Touriga Nacional safra 2008 da linha Tributo assim como do Chardonnay Marco Luigi da Safra de 2009. Pelo que me disseram, a safra de 2009 nos brancos será de excelente qualidade então há que conferir! Eu estarei lá, pode apostar nisso!

marco-luigi-touriga-tempranillo

 

Marson – seráo apresentados as seguintes novidades além dos vinhos das marson-brut-charmatlinhas em trabalho (Reserva/Famiglia/Espumantes): Marson Gran Reserva 2004 = premiado em 2008 na Expovinis como TOP TEM, está de volta para deleite de quem ainda não o conhece. O Marson Vinhas D’encruzilhada Cabernet Sauvignon, parte de um novo projeto Marson Serra do Sudeste, que provei e achei muito saboroso, valendo a pena conhecer. Para finalizar, o novo espumante da casa, o Marson Brut Charmat lançado no segundo semestre de 2008 e o qual já comentei aqui no blog.

 

Cordilheira de Sant’Ana traz seu novo lançamento, o vinho tinto RESERVA DOS PAMPAS, da safra 2004. Este vinho é o resultado de um corte entre as uvas Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. De coloração rubi brilhante, foi vinificado de uma forma tradicional, com temperatura cordilheira-logode fermentação controlada entre 26 a 28 ºC, macerado durante 10 dias e envelhecido 5% em barris de carvalho por 12 meses. É um vinho de aroma intenso, com notas vegetais e de frutas vermelhas, além da baunilha originária dos barris. É macio, bem arredondado, porém com boa estrutura tânica. É a combinação ideal para massas com molhos fortes, carnes vermelhas, cordeiros, pizzas condimentadas, frangos grelhados e risotos. É também excelente para servir com queijos como Cheddar, Brie e Roquefort. A Cordilheira de Sant´Ana está lançando o Reserva dos Pampas também em garrafinhas de 375 ml e 187 ml, além da já tradicional garrafa de 750 ml. Afora isso, novas safras de seus já conceituados vinhos, entre eles o delicioso Gewurtzraminer que certamente vai conquistar corações.

              

Pizzato – a empresa celebrará 10 de vinificação e convida a brindar com eles. Neste ano, o lançamento de seu vinho premium, degustado na feira do ano passado e por mim comentado à época, o Merlot de Vinhedo 2005. Como de costume, estará à disposição a prévia do Pizzato Chardonnay 2009, não filtrado. Ainda do Vale dos Vinhedos, todos os vinhos estarão à prova, com destaque para as novas safras dos seguintes vinhos:

Pizzato Merlot Reserva 2005 – considerado o Brasileiro do Ano, Revista Gula de Jan/09. 

Pizzato Tannat Reserva 2005.

Pizzato Concentus 2005.

Pizzato Brut branco Tiragem 2008.

       Da outra área de produção vitícola da Pizzato, do vinhedo Dr. Fausto, lançamento da nova safra dos varietais tintos FAUSTO Merlot e FAUSTO Cabernet Sauvignon , ambos 2006.  O Fausto Rosé de Merlot safra 2008 também estará à disposição

 

Miolo Wine Group – A Miolo foi ao berço da variedade Gamay, a França, buscar o conhecimento de Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay pela crítica internacional, para elaborar o primeiro vinho da safra 2009 em conjunto com o francês. 

         miolo-gamay-2009-baixa A vinícola consolidou-se na América do Sul como uma das únicas que produz o Gamay com o conceito de “beaujolais nouveau” francês. “O Gamay 2009 da Miolo será produzido com o mesmo processo utilizado para elaborar os melhores vinhos da variedade da França”, afirma o diretor-superintendente, Adriano Miolo. O resultado é percebido na degustação do produto. “O vinho está mais frutado e leve ao paladar”, informa Miolo. A bebida é elaborada com uvas da variedade Gamay da região da Campanha (RS) através do processo de maceração carbônica.

Outro lançamento que será apresentado na feira é o vinho de categoria super premium RAR Pinot Noir safra 2008. Produzido na região dos Campos de Cima da Serra, foi elaborado com uvas Pinot Noir e permaneceu em carvalho francês por 10 meses. A Miolo apresentará também o super premium Merlot Terroir 2008, um dos destaques do portfólio da empresa, elaborado somente nas safras excepcionais. A variedade Merlot foi escolhida pela Miolo como emblemática dos vinhos tintos no Vale dos Vinhedos (RS) e a linha da última safra em que foi produzido, a de 2005, está esgotada para venda.

Os visitantes da Expovinis poderão degustar ainda as novas safras dos super premiums Cuvée Giuseppe 2005, elaborado no Vale dos Vinhedos, e Quinta do Seival Castas Portuguesas 2006, elaborado na Campanha (RS), e também o Fortaleza do Seival Pinot Grigio 2009, elaborado na Campanha (RS).

 

 

VCT Brasil (Vina Concha y Toro) – pela primeira vez participando da feira com sua tradicional linha de casillero del Diablo, demais a safra concha-y-toro-serie-riberas12007 em especial o Syrah e o Merlot, aproveitará para lançar na feira o seu mais novo produto trazido ao Brasil, o Serie Riberas Gran Reserva. Olho nesses chilenos que são extremamente competentes no que fazem!

 

MMV importadora, stand 82. Na exposição, acesso aos seus produtos de importação exclusiva com as marcas Cinco Sentidos, Cavia, La Playa, Caparzo, Borgo Scopetto e Doga delle Clavule. Serão degustados lançamentos e produtos muito agradáveis, além da participação dos produtores que estarão no Brasil para acompanhar o evento, atender a imprensa, o trade e o consumidor final.

 

Rosés de Provence – Famosos rosés da Provence apresentam toda sua delicadeza e versatilidade na 13ª edição do evento, prevendo bons negócios durante o Ano da França no Brasil. Com presença confirmada do Presidente do Conseil Interprofessionnel des Vins de Provence (CIVP), Jean-Jacques Breban, produtores e representantes franceses de cada uma das nove vinícolas que formam o Provence Club Brasil saem de seus châteaux e vêm ao País, com o objetivo de confirmar a supremacia da Provence entre os rosés do Expovinis.

Bicampeão na categoria rosé no Top Ten, concurso que elege os melhores rótulos do evento, o Château de Pourcieux pretende garantir o tricampeonato depois das duas conquistas consecutivas, em 2007 e 2008. “Mas haverá muita concorrência de sua própria região”, garante Raphael Allemand, coordenador do Provence Club Brasil. Segundo dados do CIVP, esse ano os apreciadores dos versáteis rosés poderão descobrir vinhos de boa qualidade, pouco alcoolizados e com cores claras que a safra 2008 permitiu produzir, conforme a tipicidade da região. A nova safra atinge também um marco histórico que ilustra a vocação da região, pois de cada dez garrafas produzidas na Provence, oito são de vinho rosé:

  • AOC Côtes de Provence: 89% das 123 milhões de garrafas produzidas pela AOC são de rosés com equilíbrio sublinhado por seu frescor, elegantes, leves  e complexos, com aromas de frutas vermelhas, com notas de cítricos e lichia;
  • AOC Coteaux d’Aix en Provence: das 26 milhões de garrafas, 82% são de rosés com cores claras e francas, alguns com reflexos azulados, e aromas mais florais do que frutados;
  • AOC Coteaux Varois en Provence: 87% das 15 milhões de garrafas produzidas são de rosés com volume de álcool em torno de 12,5%, o que confere a eles um belo frescor, com cores claras, vivas e aromas de frutas frescas.

Em sua quarta participação no Expovinis Brasil, o Provence Club Brasil traz novidades. Além da nova safra das vinícolas já representadas no país, o grupo também destaca o Château Ferry Lacombe e Château L’Escarelle, duas novas vinícolas ainda sem importadoras que fazem sua primeira viagem ao Brasil. Estes eu, que bobeei o ano passado, não perderei e irei conferir.

 

Casa Valduga – lança Gran Reserva Cabernet Sauvignon Villa Lobos. Para homenagear o cinquentenário da morte de um dos principais compositores da música universal, a Casa Valduga selecionou as mais ivalduga-villa-lobosfinas uvas Cabernet Sauvignon e compôs uma verdadeira sinfonia de aromas e sabores em reverência ao célebre maestro Villa-Lobos. De coloração rubi brilhante e bouquet delicado com frutas vermelhas maduras e um suave toque de especiarias provenientes da safra 2005, o Heitor Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2005 ainda traz notas de baunilha, café e chocolate obtidas em 12 meses de barricas de carvalho francês de primeira passagem. E encanta além da taça.

Ícone para colecionadores de bons vinhos e da boa música, este célebre tinto vem envolto em um delicado papel de seda com trechos das Bachianas Brasileiras, série de nove composições considerada a obra-prima no conjunto das centenas de músicas do artista. Lançamento fechado para poucos privilegiados num evento especial dentro das atividades da Expovinis. No stand, boa parte da linha tradicional dos vinhos da casa.

 

Cantu – a Cantu lança na Expovinis o novo e conceituado Pinot Noir Heru da Ventisquero. Herú é o vinho frutado que vem do Vale de Casablanca, berçoventisquero-heru-pinot dos Pinot Noir da Viña Ventisquero, batizado com o nome do duende que inspira a sua elaboração e protege o solo encantado de sua região de origem. Com aromas e sabores refinados, possui acidez natural e cor vermelho rubi profundo, com nuances púrpuras que completam a atmosfera mágica deste vinho encantador. Madeira, frutas vermelhas e frescas são os toques suaves que recordam os caminhos que o Herú percorreu para presentear o paladar – e a imaginação – com elegância e persistência. Além do lançamento, a Viña Ventisquero traz ao Expovinis 2009 outros rótulos de destaque, como seu vinho ícone, o Pangea, e o super premium Vertice, elaborados a quatro mãos pelo enólogo chefe da vinícola, Felipe Tosso, e John Duval, um dos mais prestigiados enólogos do mundo. 

A Cantu entra também numa fase de Velho Mundo trazendo alguns vinhos italianos e franceses. Localizada no centro de Reims, na França, a Champagne Montaudon é uma das poucas maisons de Champagne que ainda pertencem totalmente à família fundadora, hoje em sua quarta geração. A história da vinícola que traz a célebre marca do “M” vermelho começa em 1891, quando Auguste-Louis veio para Épernay exercer seus talentos de chef de caves. Mas foi seu filho Auguste-Éugene que com espírito empreendedor registrou os primeiros sucessos comerciais durante os efervescentes anos 20. Também da França, a Cantu traz os vinhos da Xavier Vignon, elaborados em vinhedos da região montanhosa de Ventoux, dos solos argilosos de Pic Saint-Loup, no Languedoc. Boas razões para dar uma passada por lá.

wine-society-logoWine Society – A Austrália inventou e revolucionou o mundo do vinho com este sistema de armazenagem de bebida. A recém inaugurada importadora Wine Society mostra com exclusividade, na Expovinis em São Paulo, alguns dos Bag in Box (famosos BIBs) mais vendidos na terra do canguru.

Poder abrir um vinho de qualidade e depois mantê-lo por semanas sem que ele oxide. Quem for ao estande, bem australiano, da nova importadora Wine Society poderá conferir o incrível custo-benefício dos vinhos no formato Bag in Box. Inventado na Austrália na década de 70, o sistema é formado por uma caixa de papelão que abriga bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 4 litros de bebida, acoplada a uma válvula dupla, desenvolvida para vedar por completo qualquer ameaça de entrada de ar. 

Na época da invenção as vantagens práticas eram tão evidentes que após poucos anos, os Bag in Box já passariam a fazer parte da rotina dos apreciadores de vinho do país. Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliado à investimentos e incentivos fiscais dados pelo governo ao setor vitivinícola, em apenas uma década, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros.

Atualmente cerca de 45% do vinho consumido na Austrália é em Bag in Box. “A embalagem transformou a cultura de beber vinhos em meu país. Os consumidores passaram a levá-los para suas casas, atraídos por preços mais acessíveis, e pela opção de poder tomar apenas algumas taças por dia, já que a tecnologia da embalagem permite guardar a bebida perfeitamente na geladeira por diversas semanas”, explica o australiano Ken Marshall, diretor presidente da Wine Society, “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos  Bag in Box de qualidade”, completa.

Certamente uma boa oportunidade para conferir. Dê uma passada no stand para conhecer alguns dos vinhos que eles estão trazendo.

 Três dias de folia e muito para garimpar! Afora as dicas acima, não deixe de visitar a Decanter que estará com um mega stand, a Vinea Store, a KMM, enfim uma série de empresas tradicionais que estarão expondo seu enorme portfolio de bons rótulos importados dos quatro cantos do mundo.

Salute e kanimambo.

 

Ps. Ia-me esquecendo. Combine carona, vá de taxi, só não saia de lá dirigindo!