Visitando El Enemigo na Républica de Chachingo!

É dessa forma carinhosa com que Alejandro Vigil se refere ao lugar onde está a sede da El Enemigo, ou Bodega Aleanna, em sua casa! Um projeto de grande sucesso em parceria com Adrianna Catena sobre o qual fica difícil falar, mas visitar este lugar lúdico, pleno de magia e grandes vinhos é hoje um must para quem visita Mendoza.

Conheci o lugar pela primeira vez em Abril de 2015 quando com um outro grupo lá chegamos num final de tarde para um acolhedor assado no “quincho” recém inaugurado. Uma noite mágica diga-se de passagem, e nesta volta pouco mais de dois anos e meio depois, nos deparamos com um lugar transformado, incrível o que conseguiram realizar em período de tempo tão curto! O que eram sonhos e projetos estava tudo ali ao nosso alcance e, desta vez, com a presença do “maestro” em pessoa.

É inacreditável a transformação, o incremento do restaurante, diversos ambientes, a loja, a decoração, arte (adorei a exposição de esculturas de madeira com ferro!), os jardins, tudo impecável, de extremo bom gosto, complexo e divertido, um pouco como os vinhos que levam a marca El Enemigo, um lugar de exceção para vinhos de exceção, mas sem afetações, sem frescuras porém com finesse, simpatia, classe e qualidade em tudo o que vemos e provamos. Estar no lugar é algo marcante, tomar a totalidade de seus vinhos inebriante e podes desfrutar da presença do “maestro” um momento inesquecível.

Falar dos vinhos é chover no molhado e só não tomamos o El Enemigo Syrah/Viognier porque esse vem todo para o Brasil e nem adianta procurar por lá. Vou tentar resumir em poucas palavras cada um.

El Enemigo Chardonnay – Muita finesse acima de tudo com grande equilíbrio e mineralidade, madeira bem sutil. Belo exemplar de Chardonnay de altitude!

El Enemigo Bonarda – Um dos melhores da região, denso, fruta madura abundante, taninos macios e acidez no ponto

El Enemigo Cabernet Franc – leva um tico de malbec, encorpado, aromas de boa intensidade, encorpado, taninos aveludados, toque terroso, fruta madura, especiarias, muito boa persistência.

El Enemigo Malbec – pode ser que seja pelo tico de Petit Verdot que Alejandro coloca aqui, ou não, mas certamente é um dos Malbecs de gama média que mais gosto da região. Leva também um pequeno porcentual de Cabernet Franc gerando um vinho muitoIMG-20170905-WA0011 rico, concentrado, muito aromático com ótima textura e taninos finos abundantes.

Almoçamos com esses e ainda tivemos um bônus, tomamos o incrível Nicolas Catena, um vinho de grande gabarito onde a Cabernet Sauvignon fala mais alto. Um vinho excepcional, de grande elegância. Aí fomos passear um pouco num tour pela cave e jardins voltando para a grand finale, a prova com os Gran Enemigo, todos os quatro, inclusive o Cepillo, uma novidade, que adorei. A base de toda essa linha de vinhos é a Cabernet Franc.

Gran Enemigo – Blend de Cabernet Franc (73%), Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Malbec – aromas sedutores, encorpado, denso, rico, notas achocolatas, salumeria, sutil herbáceo, sofisticado com boa carga tânica.

Gran Enemigo Agrelo e Gualtallary – Cabernet Franc (85%) com Malbec um de Agrelo em Lujan de Cuyo e segundo de Guatallary em Tupungato – afora a diferença de solo entre eles, há também um enorme diferença de altitude (de 930 para 1470m) o que faz com que o de Gualtallary apresente uma finesse, elegância e acidez bem mais marcantes. Questão de estilo, eu gosto dos dois, mas o Gualtallary me encanta e é um dos melhores vinhos da atualidade produzidos na Argentina.

Gran Enemigo El Cepillo – novo na casa e de uma região diferente, El Cepillo fica em San Carlos, tenho que confessar que me balançou e disputou com o Gualtallary minha preferência. mesmo corte de Cabernet Franc e Malbec, mas agora a 1300 metros de altitude, mantendo a acidez gulosa do Gualtallary, porém com fruta algo mais madura, notas de especiarias bem mais presentes, ótima textura, taninos aveludados, final longo e apimentado, amei!!

Para quem vai a Mendoza, certamente um lugar a não se perder pois afora os vinhos o lugar é especial. Abaixo um vídeo montado com algumas fotos tiradas pelo grupo e por mim, nem sempre muito boas (rs), mas que mostra um pouco da alegria vivida e do que você estará perdendo caso não passe por lá em sua próxima visita! Clique na imagem e abra a porta para momentos de “buena onda”, salud!

El Enemigo key Hole

Kanimambo pela visita, uma ótima semana e seguimos nos encontrando por aqui ou em qualquer esquina de nossa imensa vinosfera!

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Elaborando e Provando Vinhos na Casarena

Uma das bodegas onde sempre levo os grupos de enófilos que me honram com sua preferência e confiança nos tours que faço por Mendoza. O lugar é lindo, a comida é de primeira e criativa, os vinhos nem se fala e ainda fazemos um exercício de elaborar um vinho próprio! Desta vez também descobri dois novos vinhos que me encantaram.

Após uma breve visita à bodega, fomos para a sala exclusiva onde o grupo, dividido em equipes de três, teria que desenvolver um blend próprio. Na mesa, pipetas e três garrafas de vinho base todos de Agrelo; Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot. Cada trio desenvolveu sua sensibilidade provando primeiro cada vinho individualmente e depois montando seu blend. Super divertido, acalorado, um exercício muito bacana que já tive o prazer de montar, de forma algo mais lúdica, em uma de minha degustações ao montarmos cortes bordaleses, sempre uma ótima e divertida forma de desenvolver nosso conhecimento e aguçar nossos sentidos. O ganhador foi escolhido pelo grupo ás cegas, pois de cada rótulo foram feitas duas garrafas, uma para a prova e a outra para a dupla que elaborou levar para casa. O vinho vencedor? “Na Medida”, elaborado pela Liane, Martha e Ivete onde a Cabernet Sauvignon foi protagonista com 60% tendo como coadjuvante 30% de Malbec que foi completado com a mágica Petit Verdot, corte bordalês (com a malbec fazendo as vezes da Merlot) a la margem esquerda de Bordeaux!! rs

Já embalados a esta altura do campeonato, nos dirigimos ao restaurante para uma deliciosa e muito criativa refeição harmonizada com menu degustação de seis pratos. Afora os vinhos relacionados, ainda tivemos o privilégio de finalizar no terraço tomando o impressionante Ícono de Casarena, coisa de louco!!  De forma reduzida e concisa, eis meus comentários lembrando sempre que os grandes produtores se conhecem por seus vinhos básicos, e esta linha 505 que aqui no Brasil anda na casa dos 56 Reais mostra bem o compromisso da bodega com seus vinhos:

  • 505 Chardonnay – levemente amadeirado, fresco, um vinho muito agradável de uma linha de gama de entrada.
  • 505 Rosé de Malbec com Cabernet Franc – o mercado não é muito chegado em Casarena Naoki Malbecrosés, mas eu gosto e este me encantou, sedutor e muito saboroso.
  • Ramanegra Cabernet Sauvignon Reserva – nesta linha de produtos, gama média alta, o vinho que mais me encanta e que fez que eu um dia introduzisse o produtos no portfolio da Vino & Sapore. Prima pelo equilíbrio.
  • Naoki Single Vineyard Malbec Agrelo – Esta linha de produtos é topo de gama, e aqui encontramos um ótimo Cabernet Franc e um Malbec do vinhedo Lauren´s de que gosto muito, porém este me arrebatou, seduziu, me encantou, vinhaço! Um Malbec que prima pela finesse, um nariz de boa intensidade que convida a levar á taça à boca onde explode em emoções, gamei!!
  • Ramanegra Cidra Brut – Diferente, mas não chega a encantar, ajudou a harmonização.
  • Casarena Ícono -“O” vinho da casa, o nome diz tudo. Um blend que junt20170904_170311a as melhores uvas das melhores parcelas de seus vinhedos, fermentadas inteiras em barricas de 500 litros com leveduras selvagens, a quintessência do terroir!! Sessenta porcento de Cabernet Sauvignon parcelas com mais de 90 anos e Malbec compõem este incrível vinho que passa ainda por 18 meses de barricas francesas novas e um breve afinamento em garrafa antes de sair ao mercado. Vinho classudo, inebriante, denso com ótima textura, meio de boca complexo, taninos presentes mas muito finos, para tomar nas calmas olhando aquela linda paisagem, show de encerramento, vinhaço!

Bem amigos, e assim terminou mais um dia de visitas em Mendoza que se iniciou com a Belasco de Baquedano e terminará com o jantar no incrível Azafrán que está soberbo como sempre, talvez um degrau acima depois da mudança de chefs. Para curtir um pouco mais clique na imagem abaixo e viaje comigo virtualmente.
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Vertical de Catena Chardonnay

Há tempos que falo aqui sobre os vinhos brancos argentinos aos quais poucos dão a atenção devida, mas afinal no Brasil, poucos dão bola para os vinhos brancos mesmo! Uma pena, mas enfim, há que se respeitar idiossincrasias culturais de cada região mesmo que não deixemos de trabalhar para tentar mudar esse status quo! rs

São inúmeros os bons rótulos, inclusive de chardonnays, especialmente agora que se exploram novos terroirs, mais frios, de maior amplitude térmica e de solos mais calcáreos o que tem resultado em vinhos mais complexos e de acidez e mineralidade mais acentuadas. Um dos grandes exemplos disso são os Catenas White Stones e White Bones, vinhos que alcançaram um nível de qualidade, na opinião de diversos críticos internacionais porque ainda estou por provar, inimaginável há 15 anos atrás. Tim Atkins, um desses renomados críticos, o ano passado apontou o White Stones, caso não esteja equivocado, como um dos melhores se não o melhor vinho argentino provado. James Suckling, outro desses renomados críticos, acabou de soltar seu TOP 100 vinhos de 2017 em que o vinho mais pontuado argentino, em 6º lugar, foi exatamente esse White Stones 2014 de que falei anteriormente e, lógico, com a mão do amigo Alejandro Vigil, um maestro da enologia.

Recentemente estive na Catena e provamos um incrível Catena Alta Chardonnay, o El Enemigo Chardonnay é de se tirar o chapéu, gosto muito do Ruttini Chardonnay, enfim são inúmeros os ótimos vinhos sendo elaborados pelos hermanos em terras mendocinas com esta nobre uva. Uma revolução está ocorrendo por lá à qual precisamos prestar mais atenção e parar de achar que a Argentina é só terra de tintos e a casa dos Catena (e agregados! rs) arrebenta com bons chardonnays em todas as faixas de preço!

Bem depois desse preâmbulo todo, falemos desta vertical que descobri tinha na adega da Vino & Sapore, uma garrafa cada de Catena Chardonnay, uma de 2013, outra de 2014 e finalmente a mais nova e por onde iniciamos este pequeno e informal desafio de safras, a de 2016. Sem muita  treta, como diz meu amigo Pingus do bom blog Pingas no Copo, e bastante objetivo:

Catena chardonnay

2016, obviamente que foi o que apresentou a melhor acidez, mais jovem e irrequieto que seus irmãos. Fruta tropical, muito aromático, boa tipicidade, boca com algum toque cítrico que o diferenciou dos demais, final com notas minerais e leve amargor que não chegou a me incomodar. Um vinho que deverá evoluir muito bem e acho que vou guardar umas garrafas! rs MB

2014, tudo o acima (sem as notas cítricas) com uma acidez mais equilibrada e umas notas herbáceas que não apareceram no seu irmão mais novo. O que menos me entusiasmou neste estágio da vida dele, mas creio que deve evoluir bem por mais um bom par de anos. Legal se tivesse mais uma garrafa, gostaria de o provar daqui a um ou dois anos! B

2013, para mim a estrela da tarde; super cremoso, abacaxi, baunilha, um vinho de muita classe, harmônico, acidez ainda bem viva e balanceada, longo final de boca mostrando toda a sua maturidade e complexidade. O primeiro a acabar, entre idas e vindas, e o que mais deixou saudades. MB+

Esta linha da Catena, é um blend de chardonnay advindo de três vinhedos em regiões e terroir diferentes; Pirâmide (Agrelo/Lujan de Cuyo), Domingos (Bastías/Tupungato) e Adrianna (Gualtallary/Tupungato) exceto pelo 2016 que também leva uvas do vinhedo El Cepillo (sul do Vale do Uco). Fermentação sur lie num mix de barricas de carvalho e tanques de inox,leveduras selvagens, passa posteriormente por cerca de dez meses em barricas novas e de segundo e terceiro uso e só cerca de 60% do vinho faz malolática. Na casa dos 120 Reais é um bom exemplar de Chardonnay que merece uma boa taça para que que possa mostrar todos seus atributos.

Por hoje é só, uma ótima e produtiva semana para todos, kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou qualquer outro canto desta nossa vasta vinosfera, sáude!

 

 

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Casarena, Surpreendente Bodega!

Surpreendente não pelos seus vinhos, que já mencionei aqui e cas0 tenha interesse em rever digite Casarena em pesquisa (search), mas pelo complexo Casarena 1como um todo. A Bodega, a paixão de quem nos recebeu e já mencionei em meu post Vinhos com Alma, a refeição, nossa experiência na criação de um blend próprio e grandes vinhos obviamente! Depois da “grande” Achaval Ferrer foi a cereja no bolo e o final de um dia incrível!

Para começar fomos recebidos com uma taça do surpreendente e saboroso Ramanegra Extra-brut elaborado pelo método charmat, porém eles já trabalham num rótulo champenoise do qual provamos algo do vinho base ainda no inox. Fruto de um inusitado blend de Chardonnay, Viognier e Sauvignon Blanc, é um espumante de boa intensidade aromática, fino e fresco, sedutor tanto no olfato como no palato, com boa perlage e persistência. Uma grata surpresa que não vem para cá, mas que o importador deveria analisar trazer, eu me encantei com ele e trouxe na mala, mas já acabaram! sniff!!

Após uma breve visita à bodega, fomos para uma sala exclusiva onde tivemos o prazer de praticar um exercício diferente, desenvolver um blend próprio. Na mesa, pipetas e três garrafas de vinho base todos de Agrelo; Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot. Cada dupla desenvolveu sua sensibilidade provando primeiro cada vinho individualmente e depois montando seu blend sendo que a maioria optou por um protagonismo do cabernet que realmente estava muito bom. Super divertido e um exercício muito bacana que já tive o prazer de montar, de forma algo mais lúdica, em uma de minha degustações ao montarmos cortes bordaleses, sempre uma ótima e divertida forma de desenvolver nosso conhecimento e aguçar nossos sentidos. O ganhador (batizado com o nome de September) foi escolhido pelo grupo ás cegas, pois de cada rótulo foram feitas duas garrafas, uma para a prova e a outra para a dupla que elaborou levar para casa.

Já embalados a esta altura do campeonato, nos dirigimos ao restaurante para uma deliciosa e muito criativa refeição harmonizada com menu degustação de seis pratos. Afora os vinhos relacionados, ainda tivemos o privilégio de provar dois vinhos top adicionais. De forma reduzida e concisa , eis meus comentários:

  • 505 Chardonnay – levemente amadeirado, fresco, um vinho muito agradável de uma linha de gama de entrada.
  • 505 Rosé de Malbec com Cabernet Franc – o mercado não é muito chegado em rosés, mas eu gosto e este me encantou, sedutor e muito saboroso.
  • Ramanegra Blend – um de meus vinhos favoritos, junto com o Cabernet Sauvignon, que a Bodega produz. Gama média alta, boa complexidade, meio de boca muito rico, um vinho muito agradável, quase tanto quanto o September! Rs

Para completar tivemos o privilégio de tomar os 4 vinhos top da casa, os Single Vineyard:

  • Lauren’s Malbec – de Agrelo, mais robusto e maior estrutura, um Malbec mais clássico e de muita categoria.
  • Jamilla’s Malbec – de Perdriel, potência e elegância em perfeita harmonia, um vinho marcante! http://www.falandodevinhos.com/2014/04/17/hoje-e-dia-mundial-da-malbec-resultado-do-desafio-as-cegas/
  • Lauren´s Cabernet Franc – de Agrelo, a uva da moda na Argentina, a Cabernet Franc com todo o seu esplendor e mostrando aqui a virilidade do vinhedo que já produz um Malbec bem robusto. Muito jovem (creio que foi 2012 que provamos), um belo vinho de guarda, que deve crescer ainda mais dentro de uns três a quatro anos.
  • Lauren´s Petit Verdot – mais uma vez o berço fala mais alto, vinhaço! Boa tipicidade da uva, encorpado, vinho para guardar devendo atingir todo o seu esplendor com uma meia dúzia de anos nas costas. Se for servir agora, 2011/2012. Aeração de uma horinha vai bem ou umas três passagens pelo magic decanter quem o tiver.

Quanto ao almoço, sugiro dar uma olhada aqui, no blog do Ricardo Gaffrée (Amigo Gourmet) que nos acompanhou e é fera em gastronomia! Por sinal, as fotos dos pratos no vídeo show abaixo, são dele. O que posso dizer, dentro de meu limitado conhecimento técnico gourmet, apesar de um apaixonado por essa arte, é que o menu é bem criativo e executado com esmero resultando num complexo leque de sabores que harmonizou muito bem com os vinhos servidos, recomendo. Bem, por hoje é só e na semana tem mais, kanimambo pela visita, saúde e seguimos nos encontrando por aqui lembrando que dia 23/07 tem degustação de Uvas Pouco Comuns! Boa semana e curtam o video show abaixo.

Mais dos Melhores 2014

Desta feita de momentos pra lá de especiais que, como os grandes vinhos, são extremamente longos de grande persistência na memória.

Melhor Harmonização

Um ano de grandes momentos inclusive nas bodegas argentinas e não só. Uma, no entanto, fez minha cabeça, o Incrível momento de harmonização fruto de telepatia minha e do mestre cozinheiro Ney Laux na confraria Vino Paradiso. Um verdadeiro elixir dos deuses que conseguiu melhorar ainda mais pelo aporte de uma torta de nozes com figos e maçã, uma verdadeira benção que arrebatou quem estava presente e os levou ao nirvana, eu incluso. Maravilha, nem sempre se consegue esse resultado em harmonizações e quando acontece desta forma, é para pensar em repeteco!! Magnifico vinho Madeira, um Bual 15 anos da Henrique & Henrique’s.

Madeira com torta de nozes

Melhor Degustação

foram muitas e muitos grandes vinhos passaram na taça, mas em função do local, da harmonização, dos vinhos e especialmente das pessoas, não tem como não elevar a centésima potência o encerramento da primeira viagem a Mendoza da Wine & Food Travel Experience em Agosto de 2014. Os belos vinhos da Dominio del Plata (Susana Balbo) e aquele Nosotros tomado no jardim com um brinde aos deliciosos dias que passamos juntos, estava ainda mais saboroso e não tem preço! Comprovação clara de que vinho harmoniza mesmo é com pessoas!

Nosotros com Nosotros

Melhor Momento

só poderia ser a esbórnia promovida pelo amigo Joaquin Alberdi (JÁ) em Buenos Aires na companhia dos amigos antigos e alguns novos, que desbravaram juntos 3850 kms de terroirs argentinos e mais de 270 vinhos. Um “pontapé” inicial que mexeu com todos e fez com que a saída para ir jantar, roteiro que a Wines of Argentina tinha para a gente, fosse um verdadeiro sacrifício. Isso mais sete horas de Van entre San Juan e la Rioja, o que era para ser um saco virou épico, ficarão para sempre na memória! Veja este video que o Didu fez e que acho que exemplifica tudo, uma bela mensagem do amigo Joaquin. Um lugar para não deixar de ir quando em Buenos Aires, vai por mim.

Uma ótima semana para todos, cheers e kanimambo pela visita.

 

Dicas e Novidades

O José Manuel Ortega proprietário da O Fournier (Mendoza/Argentina) que conheci recentemente meO fournier - José manuel envia mensagem informando de sua felicidade pelos resultados que seus vinhos obtiveram argentinos (tem na Espanha e Chile também) no Wine Spectator top 100 deste ano e fiz questão de publicá-la na íntegra!

Estamos encantados de anunciar que O. Fournier Alfa Crux Malbec 2010 acaba de ser seleccionado como uno de los 25 mejores vinos en el Wine Spectator Top 100 World List. Alfa Crux Malbec 2010 , junto con O. Fournier Malbec 2007, también el más puntuado de la lista de vinos de Argentina con 94 puntos.
En solamente 10 años, O. Fournier ha producido 14 vinos con 92 puntos o más por Wine Spectator, habiendo tenido al menos un vino de cada cosecha desde 2002, entre éstos. Tambien ha recibido 34 puntuaciones con 93 puntos o más de Wine Spectator, Wine Enthusiast y Wine Advocate (Robert Parker).
El Sr. Kim Marcus, editor senior de Wine Spectator responsable de Argentina, escribió sobre el Alfa Crux Malbec 2010: “Plush, poderoso y bien elaborado, con sabores concentrados de ciruela negra, porcino, chocolate de panadero y mora. Esto tiene un núcleo de carne seca y notas de especias asiáticas que perduran en el acabado poderosamente cremoso. Para beber ahora y hasta el 2018. 1.250 cajas elaboradas. “

Eu não tomei esses, porém garanto que a Magnum de Alfa Crux blend 2001 que tomei recentemente, está divina, um grande vinho praticamente esgotado em todo o mundo. O. Fournier é uma boa escolha inclusive do que ele faz no Chile.
SBAVSBAV de Cara Nova e diretoria idem. A Sbav/SP – Associação Brasileira dos Amigos do Vinho nasceu em 1980, com o nome de Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho, sendo a primeira confraria formal de vinhos do Brasil. Foi fundada por pessoas que se reuniram com a intenção de congregar apreciadores de vinho interessados em aprender e aprofundar seus conhecimentos, além de difundi-lo.

A partir de janeiro de 2015, a associação será liderada pelo presidente Gilberto Medeiros e pelo vice-presidente Paulo Sampaio, que terão como desafios principais dar continuidade ao processo de renovação da Sbav/SP, iniciado na atual gestão, que inclui o aumento da base de associados e a revisão de todas as atividades da associação com o objetivo de torná-las mais atraentes e conectadas com o momento atual, em que há um grande volume de informações e iniciativas relacionadas ao mundo do vinho.

Entre os desafios da nova gestão estão a continuidade do que vinha dando certo, como os tradicionais cursos básicos e degustações sociais, e a consolidação de novas iniciativas, lançadas este ano, sob a gestão de Rodrigo Mammana, como os cursos temáticos e as degustações técnicas. Também estão previstas viagens a regiões vinícolas e eventos como festivais de vinho e jantares enogastronômicos. A comunicação também está sendo revista com o objetivo de aproximar a Sbav/SP do seu público-alvo, os apreciadores e estudiosos do vinho.

A Nova sede, desde Outubro, está localizada na Rua Cincinato Braga, 321, cj. 42, onde realiza não apenas cursos, mas também degustações técnicas e temáticas. Veja mais em http://sbav-sp.com.br

logo MistralMistral com a bola cheia. Três dos TOP 10 da Wine Spectator deste ano estão em seu portfolio. Na lista dos “Top 10”, que desde 1988 é divulgada pela mais respeitada publicação especializada em vinhos, os portugueses Chryseia 2011 e Quinta do Vale Meão 2011 e o italiano Castello di Ama San Lorenzo 2010 ficaram em 3º, 4º e 6º lugares respectivamente.

O Chryseia 2011 (US$ 185.90), fruto da parceria entre Bruno Prats, antigo proprietário do Château Cos d’Estournel, em Bordeaux, e a família Symington, no Douro, é extremamente sofisticado e elegante, com cativante bouquet floral e de frutas maduras, e concentrado na boca. Foi o primeiro tinto português a ser indicado entre os “100 Melhores Vinhos” na Wine Spectator.

Também produzido no Douro, o Quinta do Vale Meão 2011 (US$ 189.50) é uma verdadeira unanimidade na Europa. Extremamente rico, potente e muito complexo, ele bateu os maiores vinhos de Portugal em uma degustação às cegas organizada pela Revista de Vinhos e foi o tinto português indicado para a lista dos “100 Melhores Vinhos” da Wine Spectator em 2005.

Já o Castello di Ama San Lorenzo 2010, que chega em breve à Mistral, é elaborado em uma das mais célebres regiões italianas, a Toscana, por um produtor que merece a cotação máxima de Robert Parker e as due stelle do guia Gambero Rosso, por seus 23 tre bicchieri conquistados, uma das melhores qualificações em toda a Itália. Com vinhos elegantes, finos e complexos, o Castello di Ama oferece todos os anos produtos de um caráter extraordinário, fortemente radicados no terroir de onde nascem, e seu enólogo, Marco Pallanti, que já foi eleito o “Enólogo do Ano” pelo Gambero Rosso, é o atual presidente do Consorzio del Marchio Storico Chianti Classico.

Logo WofAWines of Argentina inova num júri só de mulheres no Argentina Wine Awards de 2015. A Wines of Argentina, entidade responsável pela imagem do vinho argentino no mundo, apresenta o Argentina Wine Awards (AWA) 2015: “The Empowerment of Women in Wine” (O Poder da Mulher no Vinho). Este evento, criado e planificado para avaliar e premiar a qualidade e os avanços da indústria vitivinícola argentina, já ganhou lugar como o concurso mais importante do país.

A nona edição do AWA será realizada de 8 a 13 de fevereiro de 2015 na província de Mendoza e enfatizará o empowerment (poder) feminino e o papel que a mulher desempenha dentro da indústria. O propósito desta edição é conhecer a opinião das mulheres mais destacadas a nível mundial sobre os vinhos argentinos.

Na edição 2015 contará com um júri formado por mulheres que são referencia da indústria mundial do vinho. O propósito é reconhecer o papel que a mulher exerce, em um mundo tradicionalmente masculino, outorgando inventividade e intuição à indústria em todos os aspectos. Eis a bancada do júri convocada para o evento; Jancis Robinson MW (UK), Christy Canterbury MW (USA), Susan Kostrzewa (USA), Barbara Philip MW (Canadá), Sara D’Amato (Canadá), Annette Scarfe MW (Singapura/HK), Megumi Nishida (Japão), Felicity Carter (Alemanha), Essi Avellan MW (Finlândia), Cecilia Torres Salinas (Chile) e Suzana Barelli (Brasil). Resta ainda confirmar oficialmente Shari Mogk Edwards (Canadá).

Organizado pela Wines of Argentina e pela Corporación Vitivinícola Argentina (COVIAR), o Argentina Wine Awards (AWA) é um evento ícone que permite às vinícolas locais mostrarem ao mundo tudo aquilo que seus vinhos podem entregar. Mediante a apresentação de amostras, o certame se realiza a portas fechadas e tem como júri destacados profissionais do no tema.

Do mesmo modo, com o objetivo de incentivar a participação de vinícolas de todas as regiões da Argentina – Norte, Cuyo e Patagônia – será entregue pela segunda vez um Trophy especial para os melhores de cada uma delas.

Na oitava edição dos prêmios do Argentina Wine Awards, realizada em fevereiro deste ano, participaram 182 vinícolas com 650 amostras ao todo. À cerimônia de premiação assistiram mais de 250 pessoas, entre donos de vinícolas, enólogos, autoridades, diretores de organizações da indústria vitivinícola, integrantes do júri e jornalistas. Ao todo, foram entregues 4 Trophies Regionais, 12 Trophies, 58 medalhas de ouro, 256 medalhas de prata e 276 de bronze.

Adesivo_WFTEWine & Food Travel Experience leva você a Mendoza numa curta, porém intensa viagem de descobrimentos. Com um roteiro cuidadosamente selecionado mesclando grandes e pequenos produtores, encontros com conceituados enólogos, hotel cinco estrelas, almoços harmonizados, degustações temáticas e vinhos top em todas as visitas programadas a nove vinícolas o Tour Loucos Por Vinho em Mendoza se realizará dos dias 21 a 25 de Janeiro. Veja mais clicando aqui!

4º e Último dia em Mendoza – Un Gran Finale para Nosotros

Manhã preguiçosa e como já disse no primeiro post deste diário da viagem, Deus escreve certo por linhas tortas! Não tínhamos conseguido ir à Domínio del Plata no primeiro dia, porém conseguimos transferir essa visita para este Domingo e que visita! Antes no entanto, uma passada por um dos shoppings da cidade com aqueles que estavam a fins de compras. Um agradável passeio de cerca de duas horas, mas os cafés, horríveis! Van com trailerAliás, disso senti falta por lá e só tomamos café decente em locais com nexpresso.

Treze horas, tempo para nosso check out do hotel e quase que o Paulão fica para trás! rs A van trouxe reforço pois a quantidade de “equipaje” deu uma crescida e aumento de peso. Finalmente a caminho da Dominio del Plata e o seu restaurante Osadia de Crear onde terminaríamos nossas visitas a bodegas e posteriormente visitaríamos um lagar de azeites, lanche e aeroporto. (clique nas imagens para ampliá-las)

A Domínio del Plata é a casa de Suzana Balbo, enóloga desbravadora  persistente, competente e de personalidade forte absolutamente necessários para sobreviver num mercado, à época, marcantemente machista. Simpática, embaixadora mundial dos vinhos argentinos com um lindo projeto á frente da Wines of Argentina é uma pessoa a se conhecer assim como a seus vinhos. Uma bodega familiar de médio porte para grande,  possui uma linha de vinhos que extrapola qualidade desde seus vinhos mais simples aos mais complexos de produção limitada como o fantástico Nosotros, um Malbec de grande classe. Localizado num dos melhores terroirs de Mendoza, em Agrelo, Lujan de Cuyo. Seu vinho ícone Nosotros,é uma homenagem ao grupo de pessoas que compõem a Bodega, pois de acordo com sua filosofia, uma empresa é composta de pessoas e não de produtos. Empresa jovem, com pouco mais de 12 anos, mas com uma bagagem técnica enorme, a bodega tem hoje uma capacidade de produção de mais de um milhão de garrafas distribuídos entre as linhas; Anubis, Crios (cerca de 50%), Benmarco, Suzana Balbo e Nosotros.

Dominio Clipboard

Demos uma rápida passagem pela bodega onde conhecemos seu mais recente investimento tecnológico com uma bateria de tanque de cimento conhecidos como Huevos. Neles, devido ao seu formato que gera a circulação continua do mosto evitando-se a battonage, ganha-se eficiência no processo de fermentação com temperaturas mais homogêneas e o vinho apresenta maior mineralidade, volume de boca e maciez. Chegando ao Osadia, uma bateria de belos vinhos que escolhemos junto com nossos anfitriões. Benmarco Torrontés, Crios Syrah/Malbec, Susana Balbo Signature Cabenet Sauvignon, Benmarco Malbec, Susana Balbo Brioso e Susana Balbo Malbec Late Harvest. Achou que tinha terminado? Terminou não, ainda tinha o vinho Ícone Nosotros que tomaríamos nos jardins da bodega. Como foram muitos eu vou tentar ser algo mais sucinto nos comentários dos vinhos, mas não posso deixar de falar também da saborosa e criativa comida do Osadia e como os vinhos harmonizaram maravilhosamente com os pratos, realmente um grande final!

Dominio del Plata vinhos bebidos 1

Benmarco Torrontés – Tinha conhecido há uns dois anos lá mesmo na Bodega quando estava recém engarrafado. O único que eu conheço que passa levemente por barrica e é excepcional, entre os melhores do país com uma sofisticação ímpar! Nossas boas vindas á altura de um almoço que se mostraria Inês-quecível.

Crios Syrah/Bonarda – para mim o melhor desta vasta família de vinhos junto com o rosé e o torrontés, todos na casa do R$50 para baixo. Comprovou tudo o que já comentei dele e casou muito bem com o prato servido. Um vinho muito saboroso e equilibrado, ótima escolha nesta faixa de preços.

Susana Balbo Signature Cabernet Sauvignon – altamente pontuado pelo Guia Descorchados e recomendação do amigo Eduardo Milan, estava louco para provar e curti demais, realmente um belo vinho mostrando o potencial desta uva mostrando-se muito equilibrado. Muito bom meio de boca com bom volume, cassis, ameixas, com notas tostadas e terrosas, taninos sedosos, um cabernet menos sisudo e mais vibrante valeu a espera, gostei muito.

Benmarco Malbec – estamos em Mendoza, não podia deixar de escalar um vinho com esta cepa. Madeira mais presente, jovem, untuoso café torrado, fruta madura mais presente taninos marcantes, especiarias, final longo e fresco com notas de baunilha. Um malbec algo mais tradicional porém sem a doçura de muitos, necessitando um pouco mais de tempo em garrafa para se integrar. A meu ver, nesta gama de vinhos (Benmarco) o grande destaque segue sendo o Expressivo (está a mais na foto) que é um assemblage complexo, rico e marcante.

Susana Balbo Brioso – Já falei dele recentemente aqui, blend de Cabernet Sauvignon / Malbec / Merlot / Cabernet Franc e Petit Verdot (corte bordalês completo) que mostra extrema complexidade aromática e explode na boca com muita harmonia e equilíbrio deixando um rastro de muito prazer, sem perder sua personalidade mendocina mostrando boa estrutura e volume de boca, porém com muita finesse. Um vinho de grande expressão, sutil, fresco e encantador tendo seduzido a boa parte dos amigos presentes.

Susana Balbo Malbec Late Harvest – uma enorme surpresa, a quantidade de late harvests de malbec hoje sendo produzido em Mendoza, mas este está num patamar acima com um frescor marcante, um vinho certamente sedutor. O melhor entre os que provamos nesta rápida viajem cheia de novos sabores e descobertas.

Os melhores pratos e harmonização desta viagem em minha opinião e isso não é falar pouco porque comemos e bebemos muito bem! Os pratos não só criativos como excepcionalmente bem executados pela equipe da Chef Robertina complementado pela eficiente Andrea nossa anfitriã, no salão e serviço dos vinhos.

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Para finalizar no entanto, a cereja do bolo, o incrível Nosotros um dos melhores malbecs mendocinos em minha modesta opinião, brindando com os amigos nos jardins da bodega curtindo o dia lindo, it does’nt get much better than this!!

Nosotros Malbec – Pé franco, um vinho diferenciado entre o mar de malbecs de Mendoza. Uma seleção de uvas de vinhedos antigos, cinco vinhedos diferentes, geram um vinho que, mesmo com 24 meses de barrica francesa, prima pela elegância e riqueza de sabores com a madeira extremamente bem integrada. Um vinho muito fresco e longo, frutos negros bem presentes, floral, textura de boca aveludada, taninos finos, final especiado e bem longo que nos fazem pedir bis. Para mim, um daqueles vinhos que digo que precisam vir á mesa de fraque e cartola, uma dádiva dos deuses de extrema elegância. Teve gente arrumando mala para acomodar mais umas garrafas!!! rs

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Teríamos que ir ao lagar de azeite, digo teríamos porque quando a contragosto da maioria conseguimos sair da Dominio del Plata, já não dava tempo e fomos então fazer um pequeno city tour acabando num restaurante muito típico da região onde nos acomodamos no final do dia para uns tapas e………, é isso mesmo que pensaram! Eta gente insaciável, mas tínhamos que fazer algo antes de irmos para o aeroporto, né! Gente, nem lembro do que pedimos, sei que um Série A Bonarda do Zucardi tinha, mas tenho a certeza que houve pelo menos mais dois outros rótulos, Roberto ajuda aqui!! O El Palenque é um lugar despojado mas bem interessante tendo curtido muito sua adega que é subterrânea e você a vê pelo piso que é de vidro, genial!

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Foi isso meus amigos e quem quiser sentir isso na pele, na alma, na taça e no prato sugiro já reservar os dias 21 a 26 de Janeiro quando estarei por lá com mais um grupo de “loucos por vinhos”! Em breve detalhes do novo roteiro com preços, porém deste Gran Finale eu não abro mão não. Aos amigos que estiveram comigo nesta viagem de descobrimentos de novos sabores e emoções, pelos meus cálculos algo ao redor de uns 56 vinhos provados (quantidade com qualidade), meu muito obrigado por terem me prestigiado neste recomeço da Wine & Food Travel Experiences. Pela paciência, pela confiança, pela colaboração, por entenderem eventuais deslizes, mas acima de tudo pela alegria de todos criando uma sinergia muito legal.  Um brinde de Nosotros com Nosotros, salute! Kanimambo e nos vemos pelas estradas de nossa vinosfera ou por aqui mesmo.

Nosotros com Nosotros

Blends Argentinos – A Nova Onda

A onda dos Malbecs está mais do que concretizada não só na Argentina como no mundo. Os Cabernets e Bonardas trabalham para se mostrar ao mundo e mostrar que a Argentina tem muito mais a oferecer do que só Malbecs. A onda do momento, no entanto, é de blends ou pelo menos é esse o meu feeling então decidi montar uma degustação, mais uma eu sei, mas é provando que realmente conhecemos vinho então não vou esmorecer e no próximo dia 28 de Agosto vou montar um encontro que terá como tema; “ Blends Argentinos”.

Day 1 - amanhecendo em MendozaJá estou em Mendoza, amanhece nesta linda cidade e meu garimpo começa daqui a pouco pois os vinhos da degustação eu vou levar daqui. Escolherei seis vinhos e uma surpresa ao final que pode ou não ser um blend! Entre na onda, somente 12 vagas então não deixe para amanhã porque as vagas se esgotam bem rápido. Na Vino & Sapore a partir das 20 horas e o valor, a ser pago no ato da reserva, será de R$100 por pessoa. Salute e amanhã tem noticias aqui de Mendoza, eta cidadezinha bonita sô!

Reservas através do mail: comercial@vinoesapore.com.br

 

 

Mendoza logo

Mendoza um Oásis de Vinhedos, Vinhos e Boa Gastronomia

Quem me acompanha há mais tempo sabe do meu projeto de viagens enogastroculturais pelo mundo com a saudosa Inês (quecível) que tão cedo e tragicamente nos deixou junto com o Thiago. Após um ano e meio retomo as atividades com a Wine & Food Travel Experience, um projeto de viagens internacionais buscando experiências sensoriais diferenciadas através da boa enogastronomia.

Antes de alçar voo para outras regiões mais longínquas de nossa vinosfera, optei por voltar com um roteiro mais enxuto, em conta e de poucos dias o que facilitará a disponibilidades dos potencias passageiros, quatro dias cheios na Argentina, mais precisamente em Mendoza na Argentina, um oásis em diversos sentidos, com roteiro montado por mim. Mendoza é o epicentro da produção de vinhos argentinos, uma babel em que produtores franceses, italianos, portugueses, espanhóis, chilenos, americanos e até argentinos (rs) produzem uma gama de vinhos de grande diversidade e não só Malbec. Dia 21/08 pretendo levar amigos seguidores de Baco num exclusivo grupo de 12, máximo 15 pessoas , para desfrutar dessa experiência intensa e marcante comigo quando espero poder mostrar que os vinhos da Argentina não se resumem aos famosos Malbecs. Diversidade por aqui também é fato!
Melipal 1

Saímos Quinta (21/08) de madrugada de Guarulhos em voo direto para Mendoza onde chegaremos por volta das 4:30 de la matina. Direto para o hotel, café da manhã e um tempinho para descansar no quarto ou esticar as pernas nas gostosas ruas e praças que circundam o hotel 4* escolhido no centro da cidade. Depois e em três dias, visitas a oito vinícolas para conhecer um pouco mais do que está por trás de uma garrafa de vinho e, obviamente, degustar alguns deles (Melipal, Dominio del Plata, Achaval Ferrer, Catena, Atamisque, Vina Alicia, Lagarde e Carmelo Patti).

Em três delas almoçaremos com um menu degustação devidamente harmonizado com os vinhos “da casa”. Um mix de gigantes do setor com produtores  garagistas e projetos inovadores assim como produtores de médio porte, um panorama bastante interessante para os aficionados dos caldos de baco! Para terminar, no Domingo light, visita a um lagar de azeites, e um jantar de despedida na última noite antes de seguirmos para o aeroporto onde embarcaremos na Segunda (25/08) ás 00:20 chegando em Sampa ás 4:20 da manhã o que deve possibilitar, aqueles que precisarem, chegar no batente antes das 9:00!!  Total do pacote, USD1.600 com 30% no ato da reserva e o restante em 5 vezes no cartão, imperdível!

Meio em cima da hora, mas são só dois dias de labuta! Caso tenha alguma dúvida ou queira esclarecimentos adicionais, Sorry sold Outbasta me contatar ou ao parceiro Clube Turismo em Cotia já que o roteiro parte de Sampa mas eles podem ajudar você a chegar de outras localidades. Quem sabe faz a hora não espera acontecer, então faça desta a sua hora,afinal você merece, ou não?! Aguardo vocês, pois os acompanharei em toda a viagem.

Para acessar o roteiro completo clique aqui http://www.diariodebaco.com.br/imagens/viagem-mendoza-2014.pdf. Valeu Alexandre! Clique nas imagens para ampliá-las.

 

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