Zuccardi na Ravin

           Creio que, quase em primeira mão em Junho deste ano, tinha divulgado aqui que a Zuccardi tinha mudado de mala e cuia para a Ravin. Agora tive a felicidade de poder rever o Jose Alberto Zuccardi num agradável almoço no Varanda Grill acompanhado do Rogério D’avila e equipe, com quem trocamos diversas idéias. A Ravin está com um projeto bastante interessante, montando um portfólio bastante diversificado em vários níveis de preços e de origens variadas que deverá alcançar cerca de 200 rótulos que é o que acreditam poder comercializar de forma qualitativa.

Sta Julia 001           Este almoço, no entanto, serviu para conhecermos os projetos da Zuccardi, provar novos rótulos e botar o papo em dia. A família Zuccardi terá três fontes de negócios com a Bodega Sta. Julia, a Série A e a Zuccardi. Provamos rótulos de duas das três bodegas a começar pelo mui agradável Santa Julia Brut um espumante muito bem elaborado e surpreendente, que já comentei aqui no blog pois foi abertura para o nosso último Desafio de Vinhos; o derby Alentejo x Douro, sendo este um projeto especifico do Sebastian, filho de José Alberto.  Para acompanhar a salada e um pedaço de picanha suína servidos como entrada, o Santa Julia Chardonnay Reserva que passa somente seis meses em barricas novas e de segundo uso.  Vinho fácil de se gostar, madeira sutil, saboroso ficando um pouco aquém da carne que provei com o resto do espumante na taça e aí sim, foi uma explosão de sabores. Uma harmonização perfeita que vale você experimentar. Por sinal, este Santa Julia Brut entrará no meu próximo painel especial de espumantes, aguarde. Um vinho que acabou não vindo, mas que certamente também seria uma boa companhia ao lombo, foi o delicioso Serie A Chardonnay/Viognier que tive a oportunidade de provar na Wines of Argentina e gostei muito.

            Um rótulo que não vinha para o Brasil, mas nesta nova fase começa a chegar é o Q Cabernet Sauvignon. Varanda - Bife anchoTomamos o 2006 que ainda se mostra poderoso, nuances tostadas e fruta negra abundante no nariz. Com apenas 5.000kgs por hectare de vinhedos em La Consulta e Tupungato, apresenta bastante extração, taninos ainda firmes, fruta madura, apresentando um frescor bastante interessante que chama a próxima taça. Para acompanhar o vinho, um incrível bife ancho  suculento de textura e ponto impares, digno de acompanhar um vinho deste quilate e mais ainda do que estava por vir, nada mais, nada menos que o Zuccardi Zeta um dos grandes vinhos argentinos na minha opinião. Um vinho que consegue aliar potência com elegância, enorme complexidade e riqueza de sabores que pede tempo para se mostrar em toda sua exuberância. Esta garrafa que  tomamos era da safra de 2005 e, certamente, uma hora a hora e meia de decantação não lhe farão mal algum, vinho de guarda que deve evoluir muito ainda nos próximos quatro a cinco anos. Um corte de Malbec com Tempranillo que, dentro do bom portfolio desta bodega, o que mais me seduz. Talvez esse Serie A Chard/Viognier rivalize, preciso tomá-lo com mais vagar e em condições mais propícias, em minha preferência mas esse Zeta é  efetivamente um vinho muito especial que me encanta e não é de hoje. Quem puder, compre de caixa e vá tomando um por ano só para curtir e descobrir os detalhes de sua evolução.

Malamado 001 Para finalizar, um delicoso Malamado ,que escoltava um saboroso Spumone de Chocolate, e que também nos foi gentilmente presenteado pelos anfitriões, vinho que ainda comentarei em separado, mas que é um vinho de sobremesa muito agradável, elaborado á moda dos Vinhos do Porto.  Nesta linha do Malamado a Zuccardi inovou um pouco mais e desenvolveu o branco extra dry um blend de uvas supermaduras brancas e um Viognier de colheita tardia que me deixaram muito curioso. Afora a chuva torrencial da hora de almoço que atrapalhou um pouco o programa, certamente um almoço bem agradável regado a bons vinhos, boa companhia e bom papo, uma harmonização difícil de bater!

Salute e kanimambo

Ps. Não é á toa que o Varanda Grill foi eleito o melhor restaurante de carne de São Paulo, imperdível esse Bife Ancho.

Alentejo x Douro, um Belo Desafio!

        Um Derby de muita qualidade e vinhos muito parelhos na opinião dos amigos presentes. Mais um Desafio se foi, o oitavo, e outros a caminho com o apoio dos amigos e parceiros do vinho que fazem com que estes encontros mensais sejam um sucesso e uma fonte de aprendizado. Como não pudemos reunir a todos os amigos fisicamente, a forma foi compartilhar virtualmente aqui um pouco das sensações sentidas. Para quem não acompanha estes posts com assiduidade, sempre gosto de deixar claro que estas degustações são o que o célebre critico espanhol José Penin chama de Catas Hedonisticas que nada mais é do que uma prova realizada com um viés técnico porém sem jamais perder de vista o prazer e o sabor. Sempre ás cegas, sempre decantados, sempre seguindo as temperaturas de serviço adequadas e agora, novo padrão, sempre com as boas e resistentes taças Cabernet de 250ml da Arcoroc trazida pela Arc International e disponíveis em seus distribuidores.

          Desta feita doze vinhos, todos tintos, sendo seis do Alentejo e seis do Douro servidos aleatoriamente. Como Desafio Alentejo x Douro 002sempre, já tradição neste tipo de prova, interessantes surpresas no evento realizado com o apoio do Restaurante Franciacorta e o esmerado serviço do Steffano e equipe. Depois falo do jantar, mas a comida estava demais e a cozinha merece um destaque especial. Estes embates são também uma forma de garimpo, de mostrar que há vida, e muito boa vida, abaixo de R$100,00 e quem nem sempre o melhor vinho é o mais caro. Insisto na tese de que nome, origem e camisa não ganham título, mas sim performance o que, no nosso caso, significa o caldo na taça e na boca, o resto é marketing. Por outro lado, cada dia é um dia diferente do outro em que mudam as condições individuais e um vinho que tenha se dado muito bem em um determinado dia, não necessariamente repete a performance em outro, até porque os adversários são outros e as comparações inevitáveis.

              Colaboraram, enviando seus Desafiantes, os já costumeiros parceiros como Zahil, Winebrands, Interfood, Lusitana de Vinhos & Azeites, BR Bebidas, Portal dos Vinhos que nos ajudou na obtenção do Cortes de Cima, Vinea, Mistral, Expand e Casa Flora que mui gentilmente acedeu a minha solicitação especial na participação com dois vinhos que se mostraram importantíssimos no embate. Também o produtor alentejano Herdade do Pinheiro, ganhador de nosso embate de vinhos portugueses de Agosto. Importante frisar que na foto, o Quinta do Fredo é o sem rótulo e não é reserva, sendo esta garrafa apenas uma mostra de barrica. Quando dos comentários, entrarei em maiores detalhes e mostrarei a arte dos rótulos que já recebi.

Clipboard Alentejo X Douro

         Para escolher o Melhor Vinho, melhor Custo x Beneficio, Melhor Compra e a região  ganhadora dete verdadeiro Derby, uma banca composta de 13 pessoas: Breno Raigorodski (Colunista e Juiz FISAR) / Zé Roberto Pedreira e  Fábio Gimenes (Confraria de Embu) / Simon Knittel (Kylix) / Ralph Schaffa (Restauranteur) /  Dr. Luis Fernando Leite de Barros (Enófilo) / Francisco Stredel e Evandro Silva (Confraria 2 Panas) / Daniel Perches (Vinhos de Corte) / vindo do Rio,  o amigo Claudio Werneck (Le Vin au Blog)/ Alexandre Frias (Diario de Baco & Enoblogs) / nossa convidada especial  Eliza Leão (Lusitana de Vinhos e Azeites) e  eu. Dos 13, desconsideramos as notas da Eliza por uma questão ética, mesmo considerando-se que a prova foi às cegas, com notas em ficha de avaliação padrão ABS sendo a mais alta e a mais baixa eliminadas e o restante somado e dividido por 10 dando-nos o resultado de pontuação e ganhador.

Nos próximos dias comentarei os vinhos e os resultados, mas hoje quero mesmo é falar do delicioso espumante que diversos 013tomamos antes do evento. Um deliciosa forma de preparar o palato para o que estava por vir ou, no popular, para limpar a serpentina. Sempre tento trazer alguma novidade e esta foi para mim uma grata surpresa porque já o tinha provado no final do ano passado e este me pareceu bem superior, talvez mais fresco. há que se tirar o chapéu para eles já que conseguiram elaborar um espumante com qualidades, pelo menos a meu ver, que agrada bastante. Foi o Santa Julia Brut, um saboroso corte de Pinot Noir com Chardonnay e Viognier, que chama a atenção na taça por sua tonalidade amarelo palha, brilhante, porém com laivos rosados, provavelmente advindos do alto porcentual de Pinot usado no corte. Perlage abundante, fina e muito persistente. No nariz é tímido com leves nuances florais, certamente uma característica trazida pela Viognier. Na boca é muito agradável, balanceado, Sta Julia - Serviçocremoso, saboroso e refrescante com algo de frutas tropicais. Elaborado pela bodega Santa Julia do grupo Zuccardi, a importação está hoje a cargo da Ravin. Com um preço bastante competitivo e em linha com os bons espumantes nacionais, é certamente mais uma boa opção a ser considerada na hora de escolher o que comprar. Neste verão, certamente uma ótima opção para receber os amigos nos fins de semana e fazer bonito, especialmente para quem gosta de mostrar produtos diferenciados e menos comuns aos já amplamente conhecidos pelos aficionados. Os espumantes argentinos entre nós, nunca gozaram de muita estima ao contrário dos vinhos tranqüilos, mas pelo que tenho provado as coisas começam a mudar, OJO!

            Amanhã , ou depois, comento em detalhes a nossa epopéia e depois o delicioso jantar acompanhado do muito bom Aveleda Follies Alvarinho (Interfood) e do campeão de custo x beneficio, o saboroso Herdade Paços do Conde (Lusitana) ótimos companheiros aos pratos apresentados, pelo menos a meu ver.

Salute e kanimambo

Wines of Argentina em Seis Destaques

          Para variar com tempo curto para tanta coisa disponível, mas eis as minhas impressões sobre os destaques, a meu ver, dentro aquilo provado.

Wines of Argentina 002Familia Shroeder – importante produtor da Patagônia trazido pela KMM que possui um ótimo Sauvignon Blanc e que apresentou como novidade nesta pequena feira, um espumante diferenciado. No nariz teve gente achando que fosse Chenin Blanc, outros Viognier. Na boca, muito saborosa, balanceada e fresca apostávamos que era Moscatel, o que não é comum na Argentina. Na verdade, um incrivelmente aromático espumante elaborado com TORRONTÉS, pelo método tradicional com perlage fina, abundante e persistente que encanta na boca. Uma opção muito interessante e um espumante a ser conhecido.

Wines of Argentina 003Septima – dois lançamentos desta bodega que pertence à Codorniu e já foi aqui comentada, tendo uma linha de bons vinhos importada pelos amigos da Interfood. Das novidades, um Pinot Noir interessante, mas o que mais me chamou a atenção foi o Septimo Dia Chardonnay 2008 que se apresentou diferente do 2007 que já tinha provado. Os aromas estão mais delicados, sem grande intensidade, na boca mostra-se muito elegante mais fresco e com menos presença de madeira do que o da safra de 2007, um caldo cativante e bem equilibrado em que a madeira serve de apoio á fruta ressaltando os sabores e não os abafando. Muito bom.

Wines of Argentina 011Zuccardi – com sua nova importadora no Brasil, a Ravin, apresentou sua boa linha “Serie A” e, apesar da foto horrível, provei este Chardonnay/Viognier muito gostoso e sedutor com toques de frutos brancos e pêssego em contraponto ao abacaxi e alguma leve baunilha advinda do Chardonnay formando um conjunto de boa complexidade, corpo médio, mostrando um ótimo frescor e um mineral cativante. Um dos bons vinhos brancos disponíveis no mercado que pode tanto acompanhar entradas com frutos do mar, saladas com queijo de cabra, peixe ou até carnes brancas. Eu arriscaria com um Peru à Califórnia ou, quem sabe, uma costelinha de porco na brasa!

Wines of Argentina 001Famiglia Bianchi – um dos tradicionais produtores argentinos importado pela Mr. Man. Seu Cabermet Sauvignon é campeão e um dos que mais gosto neste país mais conhecido por seus Malbecs. Este, da ótima safra de 2005, só vem confirmar a classe deste rótulo de médio corpo para encorpado, taninos finos e aveludados, rico, algo terroso e especiado, harmônico com um final agradável e saboroso de boa persistência, um belo vinho que me agrada sobremaneira.

Wines of Argentina 007Pascual Toso – Faltei a uma degustação para a qual tinha sido convidado e, portanto, fiz questão de me demorar um pouco mais por aqui até porque a simpática e bonita presença de Maria Laura assim o exigia. Uma boa decisão já que revi seu gostoso Sauvignon Blanc que já recomendei aqui no painel de brancos em Março deste ano e conheci a linha inteira de muito bons vinhos dos quais destaquei três. Gostei muito do Pascual Toso varietal Malbec 2008, um vinho muito agradável, equilibrado, redondo e fácil de agradar, ainda por cima com um ótimo preço. Muito bom o Malbec Reserva também 2008 com aromas especiados e toques florais (violeta?) que, apesar de ainda muito novo, apresenta taninos muito finos, aveludados algo firmes ainda, mostrando ótimo volume de boca, grande riqueza de sabores, boa estrutura e boa acidez.

          Uma menção honrosa ao Malbec Alta Reserva 2007, mas o vinho que mais me encantou foi mesmo o Fincas Pedregal Single Vineyard 2005, um vinho vibrante corte de Malbec com Cabernet Sauvignon que possui uma entrada de boca sedutora e impactante com grande elegância e finesse, complexo, harmônico, um grande vinho que, por cerca de R$135,00 é um achado que certamente ainda poderá ser apreciado por mais três ou quatro anos, mas que já está absolutamente delicioso com um final de longa persistência. Um senhor vinho de muita classe.

Wines of Argentina 008Melipal – Estava com a Wine Company, onde permanecerá até ao final do ano, mas busca novo importador. Uma bodega que acredito não terá problemas para encontrar outro bom canal, porque seus vinhos são muito saborosos, a começar por sua linha básica Ikella, mas é na linha Melipal que eles mostram toda a sua categoria. Em Março quando fiz o painel de Brancos & Rosés, destaquei seu Rosé como um dos melhores na Argentina, muito rico, saboroso e fresco com gosto de vinho e não suco de frutas. A razão por isso é que colhem uma parte das uvas mais cedo, preservando a acidez, e o restante deixam madurar no pé por mais uns 30 dias para obter a fruta que desejam e aí fazem a mescla das colheitas resultando nesse vinho delicioso que acompanha muito bem lombo agridoce e paella valenciana. Seu Melipal Malbec 2007, com apenas seis meses de garrafa, ainda está um pouco duro, mas tradicionalmente é macio, rico, com taninos finos e aveludados, carnoso, médio corpo, boa textura, muito equilibrado e um longo e saboroso final de boca com alguma mineralidade. Um dos meus malbecs preferidos.

           Pela primeira vez provei o Reserva, este da Safra 2006, que é um vinho elaborado com vinhas de mais de 80 anos com uma produção de apenas cerca de 500grs por planta, mostrando grande concentração. Setenta por cento do caldo passa por barricas francesas novas por 18 meses e é um vinho na linha dos grandes e encorpados malbecs argentinos, porém com um toque de elegância, acidez e equilíbrio que demonstram enorme potencial. Não é, a meu ver e para o meu gosto, um vinho para se abrir agora, e sim um vinho de guarda, para se tomar dentro de mais uns três ou quatro anos pelo menos ou, eventualmente, tomá-lo agora, porém após pelo menos uma hora e meia de decanter. Vinhos ótimos e a simpática presença de Santiago Santamaria fizeram o fechamento desta minha breve, intensa e muito agradável visita aos vinhos argentinos.

          Provei alguns outros rótulos, outros fiquei sem provar, mas nada mais que pudesse efetivamente destacar. Como disse em entrevista ao Didu, tremo só de o ver chegar com aquela pequena “derringer” que ele chama de câmera, os vinhos argentinos estão com uma tendência a serem meio  que monocromáticos, com muita extração, muita fruta, muito álcool, muito tudo, muito iguais! Algo que os produtores devessem, talvez, rever já que os consumidores mundialmente começam a mostrar cansaço com essa receita. Enfim, enquanto existirem compradores para esse estilo creio que ainda veremos muito desses vinhos por aqui e, na crise mundial, o pessoal anda mais condescendente ajustando o vinho ao bolso. Ainda bem que existem vinhos e produtores como estes acima!

Salute e kanimambo

Noticias do Mundo do Vinho

Zuccardi, Novos Produtos e Novo Importador. A  Zuccardi, Zuccardi ALAMBRADO malbec 08conhecida vinícola argentina produtora dos vinhos Sta. Julia e o maravilhoso Zeta entre outros ótimos vinhos, aproveitou a Vinexpo para lançar seu novo rótulo ALAMBRADO ainda sem data para chegar ao Brasil. A linha será composta por um Malbec, um Cabernet Sauvignon e um espumante elaborado pelo método tradicional. O que já tem data para chegar, provavelmente em Agosto, será o Sta. Julia Reserva Tempranillo recentemente premiado com medalha de ouro no International Wine Challenge.

         Paralelamente, informa que seu novo representante e importador exclusivo é a  Ravin, empresa jovem porém de gente experiente no mercado com planos de dar uma dinâmica diferente à linha de vinhos da Zuccardi. A linha Fuzion, um dos melhores custo x beneficio do mercado, deverá voltar ao mercado em 2010 conforme me informa a Viviane direto da Vinexpo.

 

VinhoFest II em BHboa noticia para os amigos mineiros. Querendo repetir o sucesso da primeira edição o ano passado, mais uma vez Belo Horizonte será palco de um grande evento viníco na cidade. Afora a mostra de vinhos em si, mais de 350 vinhos, alguns dos principais restaurantes da cidade, também estarão participando com um Festival de Harmonização. Prepare seu coração e taça, a mostra começa agora dia 2 de Julho.

 VinhoFest II

 

CVR Lisboa ganha 10 medalhas.  Em 2009, o Decanter World Wine Awards foi a competição que mais entradas teve em comparação com os outros concursos, reforçando assim a sua posição do maior concurso de cvr-lisboavinhos do Mundo.

Nesta competição concorreram 10.285 vinhos, o dobro desde há seis anos atrás, data do lançamento da competição. A Região de Lisboa alcançou 10 prémios, desta vez 10 medalhas de Bronze atribuídas aos seguintes produtores da Região: Casa Santos Lima, Companhia Agrícola do Sanguinhal, DFJ – Vinhos e Enorport. Fonte: Wine Essência do Vinho.

 

Villaggio Grando – Fiquem de olho e acessem o site – www.villaggiogrando.com.br  – para ver as novidades desta importante vinícola da Serra Catarinense. Para aqueles que não sabem onde comprar seus bons vinhos, agora existirá a possibilidade de compras on-line. Vale conferir!

 Villaggio teaser

 

Novo DOCG italiana confirmada para Prosecco. “Conegliano Valdobbiadene Prosecco Superiore” será a denominação impressa nas garrafas de Prosecco produzidas nesta região coberta por 15 comunas onde 160 produtores terão a honra de ostentar esta marca a partir do ano que vem. Mais nove comunas poderão fazer uso da denominação DOC e o restante estará proibido de afixar o nome Prosecco em seus rótulos, devendo usar o nome Glera, um outro nome pela qual esta cepa é conhecida na Itália. Fonte: Drink Business

 

Vinhas da Ira Fatura Ouro no Concours de Bruxelles. Os vinhos de Henrique Uva/Herdade da Mingorra (www.mingorra.com), no mercado desde 2004, logo conquistaram a preferência de público e crítica exigentes. A atestá-lo estão os 74 prémios entretanto conquistados em prestigiados concursos nacionais e internacionais.

Vinhas da IraRecentemente, no Palácio da Bolsa, no Porto, o vinho tinto regional alentejano Vinhas da Ira foi eleito o segundo melhor de Portugal, na prova internacional “Top Ten Vinhos Portugueses”. Esta distinção aos vinhos de Henrique Uva/Herdade da Mingorra vem juntar-se a muitas outras, recebidas no International Wine Challenge, no Challenge International du Vin e no concurso da Confraria dos Enófilos do Alentejo, “Os Melhores Vinhos do Alentejo”, onde o vinho rosé ganhou a Talha de Ouro – 1.º Prémio – da colheita de 2008.

Agora, no Concurso Mundial de Bruxelas “CMB 2009”, entre mais de 6 mil vinhos provenientes de 54 países, perante 250 provadores profissionais oriundos de 41 países, a Henrique Uva/Herdade da Mingorra conquistou três medalhas, uma de ouro e duas de prata, a que se juntam pontuações elevadíssimas, na senda do que tem obtido em anos anteriores neste concurso mundial. Os vinhos de Henrique Uva estão disponíveis no Brasil através da Lusitana de Vinhos e Azeites. Para ler a noticia completa, clique em http://www.revistabluewine.com/php/premios.php?id=113.

 

Sinal dos Tempos, China Compra Bordeaux. Tá, não é tanto assim, mas que a compra do Chateau Richelieu pelo grupo de produtos de luxo, HongKong A&A International, mexe com as emoções dos mais tradicionalistas, lá isso não restam dúvidas. O quanto um dos mais antigos Chateaus da região de Fronsac, a alguns quilômetros de Saint Emilion, com mais de 1250 anos de história pode mudar ao ser assumido por gente de cultura e tradição tão diferentes, saberemos mais para a frente, mas que é um sinal dos tempos lá isso é! O negócio, estimado em cerca de três milhões de Euros pela propriedade de 15 hectares, seguirá tendo á frente do seu gerenciamento operacional a presente equipe sob a batuta do holandês e sócio Arjen Pen, enquanto os chineses assumirão todos os aspectos comerciais da operação incluindo a distribuição no mercado asiático, em especial o chinês. Vendas de vinhos de Bordeuax na China creceram 36% no ano passado versus o crescimento médio do setor na região, de 15%. Fonte: Revista Decanter.

Salute kanimambo.