Luca Syrah, Um Vinho que fez Minha Cabeça!

Há poucos meses tive a oportunidade de provar boa parte da linha de vinhos produzidos por Laura Catena neste projeto solo iniciado em 99 trabalhando com vinhedos antigos de parceiros terceirizados e alguma coisa própria. É o projeto Luca que também possui outras linhas baixo o nome de la Posta e o famoso Beso de Dante. Foram um total de 12 vinhos que apresentaram boa qualidade, não poderia ser diferente em função de quem se trata e da região dos vinhedos, mas dois deles despertaram mais minha atenção, afora o Syrah que me seduziu, e o que é melhor, foram os mais baratos!

La posta - Linha

La Posta Angel Paulucci Malbec 2012 – USD28,00 (Vinci), um Malbec com passagem de 12 meses por barricas de carvalho francês, só 10%novas, com um nariz muito atraente, na boca muito saboroso, vibrante, de taninos finos, redondo, já integrado, fácil de se gostar entregando muito prazer. Fácil tomar a garrafa!! rs

La Posta Glorieta Pinot Noir 2013 – USD28 (Vinci) frutos de um vinhedo a mais de 1000 metros de altitude com um mix de cinco clones trazidos da Borgonha. Doze imperceptíveis meses de carvalho francês de segundo uso que lhe aportam complexidade. Difícil encontrar tanta tipicidade num Pinot sul americano nesta faixa de preços, uma enorme surpresa. Prima pelo equilíbrio, gostei muito.

Luca Double Select Syrah 2013, show! – Vinhedos cultivados em parral desde 1971 em La Consulta no Vale do Uco, baixa produção (cerca de 18 mil garrafas) e esmero no trato da uva resultaram num vinho que me entusiasmou. São 14 meses de barrica francesa (40% nova e o restante de segundo uso) que nos trazem boa concentração, nariz frutado com uma boa presença de notas de especiarias,  cor escura, ótima textura de boca, encorpado, taninos aveludados bem presentes mas sem qualquer agressividade, meio de boca muito rica, algum defumado presente, final longo levemente apimentado com boa acidez, um grande Syrah em minha modesta opinião e um dos melhores que já provei de terras mendocinas. Não sou de pontuar, a não ser em bancas degustadoras quando se faz necessário, e costumo ser bem comedido quando o faço. Na maioria das vezes minhas notas estão sempre abaixo da maioria dos críticos, mas desta vez, confesso, estaria acima! rs Enfim, USD50 (Vinci), que no lamentável contexto de preços tupiniquim, vale bem a pena.

Luca Syrah

Linha de produtos muito boa, os Lucas têm uma legião de seguidores, estilo mais encorpado com bastante extração, porém sempre com taninos de muita qualidade buscando o equilíbrio. Gostei bastante do Chardonnay e o Beso de Dante é sempre um vinho de excelência que aprecio muito, mas a meu ver esse incrível Syrah, que não conhecia, me seduziu e me fez lembrar muito do Siesta (não mais produzido) de seu irmão Ernesto. Por hoje é só, em breve compartilho outras experiências com vocês, fui! Kanimambo pela visita

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Seis Syrahs no Saca Rolhas

        Tenho degustado muita coisa legal em diversas degustações fora e também na Vino & Sapore, mas a falta de tempo não me tem permitido colocar no papel e tela essas experiências. Uma destas ocorreu ainda esta semana quando a confraria Saca Rolhas se reuniu para degustar vinhos Syrah de diversas origens. Uma bela degustação com um patamar de qualidade muito boa. Dois rótulos australianos, um francês, um português, um chileno e um sul-africano disputaram o título de melhor da noite.

Knappstein Shiraz 2008 (Austrália)– vinho de boa tipicidade da região, fruta madura, boa acidez, taninos equilibrados e um final de boca macia é um vinho redondo e fácil de gostar que possui uma ótima relação Qualidade x Preço x Prazer. Daqueles vinhos que, mesmo não sendo arrebatadores, terminam rápido na taça e pedem mais uma! (R$85)

St. Joseph Brunel de la Gardine 2007 (França/Rhône)– é sempre um prazer levar este vinho á boca por sua complexidade, riqueza de sabores e forma como ele se abre na taça tanto no sentido olfativo como no palato. Mais uma vez mostrou que é um vinho muito agradável porém se dá melhor com comida do que solo. Belo vinho, muito equilibrado, sem arestas e o quarto melhor do painel o que mostra que degustamos coisa muito boa nesta noite. (R$105)

Secreto Syrah 2009 (Chile)– na cor já mostra toda a sua diferença de terroir e conceito, mostrando-se cremoso na boca, fruta bem madura, boa estrutura, madeira bem presente, mas tem algo mais nessa composição do que somente Syrah, só não sabemos o quê e o produtor não diz! Saboroso, mas um degrau abaixo dos demais. (R$71)

Schild Estate Shiraz 2008 (Austrália/Barossa)– um senhor vinho que demora a abrir no olfato mas explode na boca causando um emaranhado de sensações. O 2005 já era muito bom e reinou por muito tempo nas diversas degustações que promovi ao longo dos últimos 4 anos, mas este chegou para chacoalhar o mercado e não é á toa que chegou onde chegou na avaliação da critica internacional, em especial da Wine Spectator que o destingiu com o sétimo lugar entre os top 100 de 2010. Muito rico, fruta madura (ameixa vermelha?) perfeitamente equilibrada com uma acidez no ponto e taninos muito finos e elegantes, um final de boca interminável em que aprecem nuances de tabaco, baunilha e pimenta. Não sei se é um blockbuster, mas certamente é difícil encontrar um vinho desta qualidade por pouco mais de 100 Reais. Faturou a noite com cinco primeiros lugares entre os doze participantes presentes, valendo cada tostão! (R$110)

Corte de Cima Syrah 2009 (Portugal/Alentejo)– para mim a maior surpresa da noite, um alentejano de grande qualidade que seduziu a maioria a ponto de alcançar a segunda posição da noite tendo sido para alguns o vencedor! Equilibrado, macio, madeira bem integrada, frutado e suculento, final muito saboroso, especiado, envolvente e de longa persistência, fazendo jus á fama deste produtor é uma das estrelas do Alentejo possuindo um portfolio de muita qualidade. (R$98)

Raka Biography 2009 (África do Sul) – escuro e denso mostrando-se muito equilibrado despertando sensações diferentes e alguns “uaus” entre os confrades e confreiras presentes. Talvez a melhor garrafa deste vinho que já tive oportunidade de provar. Aromas intensos e muito peculiares (café tostado/mineral/tabaco), encorpado, entrada de boca impactante mostrando uma personalidade muito própria e diferenciada de todos os outros vinhos tomados. Chegou de mansinho e levou o terceiro lugar da noite. (R$97)

        Este é somente nosso segundo encontro e já alcançamos, a meu ver, um patamar de qualidade muito bom com vinhos de preços médios. Agora é seguir garimpando trazendo á prova outros rótulos na busca de novas sensações e sabores. Junte os amigos você também, monte sua própria confraria  ou participe de degustações pois é uma ótima e agradável forma de ganhar litragem e descobrir os rótulos que mais lhe agradam sem ter que gastar muito,  transformando sua próxima compra em algo mais seguro reduzindo o risco de decepções.

       Uma curiosidade sobre os vinhos elaborados com esta cepa é de que afora a Austrália onde ela virou ìcone, o Chile vem produzindo alguns exemplares de muita qualidade, inclusive de clima mais frio, e na África do Sul onde ela está presente nos melhores vinhos de corte produzidos assim como em varietais. Garimpe por lá, você não deverá se frustar com as descobertas!

Salute e kanimambo

Grande Desafio Decanter de Vinhos Syrah

                   Na aconchegante Enoteca Decanter cercados de grandes vinhos e simpatia, iniciamos nossa degustação através de um bom Logo Enoteca Decantere bem refrescante espumante Espanhol, o cava L’Hereu de Raventos i Blanc Brut muito saboroso, fresco de perlage fina e abundante, quiçá algo curta, de final mineral. Bem o que precisávamos para preparar as papilas gustativas para o que estava por vir. Os vinhos selecionei junto com o Fred Rezende, gerente da casa, e a degustação seguiu as normas já estabelecidas para os Desafios. Veja o que provamos, a avaliação dos grandes críticos da mídia especializada e as notas da banca degustadora composta pelo Emilio Santoro (Portal dos Vinhos), Dr. Luis Fernando Leite de Barros (médico), Evandro Silva, Francisco Stredler, José Roberto Pedreira, Fabio Gimenes, Cláudio Gomes Werneck (Le Vin au Blog) e eu. Também participou o Gelson, sommelier da casa, porém suas notas não foram contabilizadas por razões óbvias. Vejam os contestantes e resultados:

Desafio Decanter Syrah 012

Do norte do Rhône, um Crozes-Hermitage de Jean-Luc Colombo, o Les Fées Brunes 05 com 90 pontos de Wine Spectator e 93 da Wine & Spirits, um clássico da região. Um pouco fechado, talvez devesse ter sido decantado por mais tempo. Nariz tímido sem grandes atrativos, mas já sugerindo um mineral bem acentuado. Na boca mostrou uma certa seriedade e austeridade, encorpado, acidez acentuada que clamava por comida, que não tínhamos! Final refinado, em que aparece o mineral, as especiarias típicas da casta mostrando ser um vinho de qualidade que precisa de tempo para se mostrar, tendo evoluído bem em taça. Prejudicado pela falta de um prato digno do vinho. Preço R$171,00 e nota média obtida 86,13.

Da Argentina, o Callia Magna Shiraz 06 da região de San Juan, onde a Syrah vem despontando como uva ícone da região, um vinho que vem se destacando na mídia internacional estando presente entre os top 10 do concurso Syrah du Monde tanto em 2007 como em 2008 e Parker lhe deu “meros” 94 pontos. Foi escolhido para ser a surpresa da noite já que é um vinho de valor baixo versus a seus oponentes. Corpo médio, aroma frutado intenso. Na boca é macio, equilibrado redondo com taninos sedosos. No final de boca, o álcool aprece um pouco saliente recomendando a manter a temperatura durante o serviço. Fácil de agradar, um Syrah amistoso sem grande complexidade que se mostrou bem saboroso e uma ótima pedida para o dia-a-dia inclusive devido ao bom preço de R$46,50. Nota média obtida 84,44.

Da África do Sul vem o Biography 05, vinho produzido pelo personagem Piet Dreyer em sua vinícola Raka aninhada na ultima cadeia de montanhas do continente africano. Um vinho que já ganhou status de “cult” na África do Sul onde é reconhecido como um verdadeiro clássico, entre os melhores 25 vinhos sul africanos da atualidade de acordo com John Platter um dos mais importantes críticos da região e autor do guia South African Wines. Na cor é escuro como breu, chegando ao nariz com aromas intensos e muito peculiares (café tostado/mineral/tabaco), complexos e inebriantes. Encorpado, entrada de boca impactante mostrando uma personalidade muito própria e diferenciada de todos os outros vinhos tomados. Taninos finos presentes , aveludados, potente e elegante, um grande vinho de longa persistência que nos deixa pensando, pensando,  pens…… Preço de R$130,60 e nota média obtida de 91,63.

Da Austrália, que fez fama em cima da Syrah como uva símbolo do país e aqui denominada como Shiraz, tivemos dois participantes;

  • Killerman´s Rush de Clare Valley 05, produzido pelo maestro (mesmo) Kevin Mitchell proprietário da Kilikanoon, ao qual Parker deu 92 pontos chamando-o de “super-sexy”. Paleta aromática atraente e refinada de boa intensidade sem ser exuberante. Na boca mostra uma certa complexidade, boa tipicidade da cepa, grande equilíbrio, mostrando ser um vinho de grande qualidade que se destaca na boca, Muito saboroso no palato, encorpado pedindo uma maior decantação, consegue harmonizar muito bem sua potência com um caráter elegante que seduz. Um vinho que agradou bastante. Preço R$116 e nota média obtida de 88,19.
  •  Schild Estate Shiraz 05 de grande complexidade segundo a Wine Spectator que lhe deu 93 pontos. Cor rubi puxando para grenada, escuro e denso ao olhar. Nariz efetivamente complexo e sedutor convidando-nos a levar a taça à boca. No palato especiarias (cravo da Índia, pimenta) e muita fruta vermelha (ameixa), corpo médio para encorpado, com ótima textura e volume na boca mostrando grande harmonia na boca com uma riqueza de sabores que impressiona. Final de boca encantador que nos pede para encher a próxima taça, e a próxima, e a próxima, ……Efetivamente um grande vinho e um grande exemplo de que um vinho desta cepa australiano, pode sim ser elegante e refinado. Preço de R$127,00 e nota média obtida de 92,56.

Do Chile o Estampa Gold Assemblage Syrah 04 c/Carmenére, que ficou entre os TOP 5 assemblages tintos do Chile pelo Guia de Vinos de Chile 06, tendo recebido 4 estrelas da Revista Decanter entrando como um dos “TOP 10 Chilean Reds” em 2005. Nariz tipicamente Chileno em que se destaca o Carmenére de forma muita acentuada mostrando especiarias e nuances de goiaba com a madeira se mostrando algo saliente. Taninos firmes ainda presentes, algo aveludados e sem qualquer agressividade. Corpo médio para encorpado, acidez moderada mostrando capacidade de guarda de pelo menos mais uns dois anos quando o vinho deverá evoluir e atingir uma melhor harmonia. Preço R$77,00 e nota média obtida de 82,75.

Da Itália, o Fatasciá Aliré Syrah & Nero d’Avola 05, mais precisamente de Palermo na Sicília, aonde a Syrah também vem crescendo em importância. Aromas intensos de frutas vermelhas maduras, algo defumado mostrando uma certa complexidade. Na boca é sedutor, agradável, amistoso, de boa estrutura, taninos finos e macios mostrando muito equilíbrio e um final de boca muito saboroso com agradáveis toques de especiarias (pimenta do reino) presente no retrogosto de boa persistência. Vinho de R$87,20 e nota média obtida de 87,63.

Panorama Banca Julgadora - Syrah

                  O grande campeão desta noite de vinhos deliciosos selecionados entre um portfolio repleto de preciosidades (veja a expressão de felicidade  nos rostos antes e depois da degustação na foto acima. rsrs) que a Decanter possui e aumenta ano a ano, foi o australiano Schild Estate Shiraz, seguido muito de perto pelo surpreendente sul africano Biography de Raka e em terceiro de novo um australiano o Killerman´s Rush.  Destaque também para; a  melhor relação Qualidade x Preço x Satisfação, que a meu ver foi  o Aliré, italiano da Sicília um vinho de preço muito bom que superou o francês Lês Fées Brune alcançando a quarta posição e a boa compra do desafio, certamente o argentino Callia Magna Syrah. Mais um grande e interessante Desafio promovido por este blog, desta feita com o apoio irrestrito da Decanter. O próximo será de blends do Novo Mundo que cabem no seu bolso, tendo como teto R$85,00. Quais serão os rótulos que conseguiremos com nossos parceiros para este novo desafio você saberá muito em breve. O local? Desta vez será na Granja Viana na Assemblage Vinhos, (ex-Grand Cru Granja Viana) que tem tudo a ver com o tema do Desafio (corte/blend/assemblage – tout le même chose!). Desde já os meus agradecimentos à Bete e Marcelo por receberem este Desafio itinerante. Acompanhem por aqui  logo, logo mais noticias sobre este evento.

Salute e Kanimambo

Desafio Decanter de Vinhos Syrah

               Como já disse antes, o Desafio de Vinhos deste mês de Abril será uma degustação às cegas de grandes vinhos Syrah do ótimo portfolio da importadora Decanter. Parceiro antigo de Falando de Vinhos, a Decanter possui um projeto de Enotecas, já são cinco (Camboriu/Santos/BH/Curitiba/São Paulo), tendo a de São Paulo sido inaugurada em 2008. São 350 m2 em que você encontra todo o portfolio dos produtos importados pela Decanter, e uma vasta e especial seleção de vinhos disponíveis à taça no wine bar, ambientados num projeto arquitetônico de muita beleza e extremo bom gosto num ambiente super aconchegante. Sua área para cursos e degustações, onde faremos o desafio, é de primeira, muito aconchegante e espaçosa.

No wine bar, O «Le Verre du Vin», equipamento desenvolvido na Inglaterra e trazido ao Brasil com exclusividade pela Decanter, é uma máquina que, depois de abertas as garrafas, preserva a frescura do vinho por até 3 meses, na medida em que lhes retira o ar que ficou entre o líquido e a rolha, criando um vácuo e evitando assim que o néctar oxide. Nesse wine bar, 50 rótulos diferentes fazem a festa dos enófilos que queiram desfrutar de bons vinhos à taça e degustar alguns acepipes elaborados pelo renomado chef italiano Sauro Scarabotta do Fricó.

Um grupo de experientes sommelieres, capitaneados pelo gerente Fred Rezende, o atenderão e assistirão na compra dos mais diversos rótulos de mais de 100 produtores. Dos vinhos mais em conta como os saborosos cortes elaborados pela Estampa (Chile) e Callia (Argentina) até grandes vinhos como um Cote-Rotie la Divine de Jean-Luc Colombo ou um Barolo Ornato de Pio Cesare ou, ainda, um Champagne Grand Cru como o Millésime Brut 1998 da Barnaut, há néctares para todos os gostos e bolsos. São mais de 700 rótulos, então impossível conhecer todos, mas eis uma lista de alguns dos vinhos que conheço e recomendo:

  • Domaine du Salvard – Cheverny Le Vieux Clos – branco do Loire, apaixonante e de bom preço.
  • Chateau de Tracy – Mademoiselle de T – um Pouilly Fumée delicioso com um dos melhores preços do mercado.
  • Prosecco Bedin – um dos melhores disponíveis no mercado.
  • Despagne – Chateau Bel-Air Perponcher Reserve – um Bordeaux diferente feito por gente diferente.
  • Pio Cesare – Barbera d’Alba Fides – um verdadeiro elixir dos deuses, sem contar o Barolo e Barbaresco!
  • Castellani  I Castei – Valpolicella Clássico Superiore Ripasso Costamaran – grande vinho por um preçinho! Toda uma linha de excelentes vinhos entre eles o divino Amarone Cinque Stelle.
  • Nicodemi – Vinhos da região de Abruzzo tanto brancos, elaborados com a Trebbiano, como os tintos com Montepulciano d’Abruzzo. Todos, muito bons.
  • Luis Canas – Rioja Crianza – um belo vinho de boa tipicidade por um preço bem abaixo de outros Riojas do mesmo nível.
  • Domaine Bouzeron – o Puligny-Montrachet 1er Cru Champs gains é verdadeiramente inebriante, um grande vinho.
  • Domaine Pierre Labet – muito bom o Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes, uma bela introdução ao mundo da Borgomnha.
  • Abadal – Rosado Pla de Bages – Delicioso e um dos campeões de meu painel de vinhos rosés.
  • Anselmo Mendes – Loureiro Muros Antigos – um dos excelentes brancos de Anselmo que possui uma bela relação Qualidade x Preço x Satisfação.
  • Quinta dos Roques – Encruzado – um dos melhores vinhos brancos portugueses da atualidade, divino!
  • Raka – produtor Sul-africano com uma série de ótimos rótulos com destaque para o Figurehead (um complexo blend) e o Biography (Syrah).
  • Estampa – Gold Assemblage Syrah – um dos muitos bons rótulos deste produtor que ainda por cima tem preços muito camaradas.
  • Bouza – produtor urugaio produzindo vinhos maravilhosos e cheios de caráter. Entre eles o Albariño, Tannat/Merlot, Tempranillo/Tannat e Monte Vide Eu .
  • Luigi Bosca – dispensa apresentações, mas o Cabenet Sauvignon Reserva e o Malbec DOC são dois dos meus preferidos.
  • Viña Alicia – Tiara, um branco divino e único produzido com Riesling, Albariño e Savagnin.
  • Bodega Callia – um produtor em ascenção na região de San Juan fazendo vinhos de corte (maioria bi-varietais) e varietais de muito bom nível com preço lá em baixo! Olho nos Syrah e Magna Viognier, muito interessante.
  • Domingos Alves de Souza – o Quinta do Vale da Raposa Touriga Nacional e o o Porto  Quinta da Gaivosa LBV são estupendos.

Tem muito mais, mas estas são algumas dicas para você se iniciar nos vinhos da Decanter e se deliciar no wine bar da Enoteca que fica na Rua Joaquim Floriano 838, Itaim, logo após a João Cachoeira, Tel. (11) 3073-0500. Delicie-se com o slide show de fotos que tirei de lá, mais um Parceiro de Falando de Vinhos. 

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