No último post comentei os tintos que a Revista e seus especialistas degustadores escolheram como seus vinhos de destaque no ano que passou, hoje falo dos brancos e outros vinhos mencionados.
Vinhos Brancos – neste segmento conheço menos os vinhos destacados do que nos tintos, andamos tendo experiências diferentes, porém dá para dar alguns pitacos que talvez lhes sejam úteis.
Acima de R$230,00 – nenhum dos vinhos em destaque eu provei, porém dois em especial me chamaram a atenção. O Catena Alta White Bones Chardonnay que a critica mundial tanto elogia e o Palácio do Buçaco Branco (nobre luso) que está na minha adega aguardando a companhia da amiga Ana Silvia e do Claudio que tão gentilmente me deram a garrafa em comemoração aos meus 60 anos.
De R$229 a 71,00 – acho a faixa ampla demais, porém o jogo é deles (bola e campo) rs, então esse é só um comentário critico que pode ou não ser corrigido numa próxima edição se acharem válida a sugestão. De Martino Quebrada Seca Chardonnay (Chile) era um vinho que não atraia apesar da critica ser sempre muito positiva, porém achei que com a mudança para barricas de segundo uso, o vinho fiou muito melhor com a presença da madeira sentida de forma mais elegante e sutil. Excelentes o Soalheiro, um dos melhores Alvarinhos lusos, o chileno Terrunyo Sauvignon Blanc (também destaque nos meus top de 2014) e o clássico alentejano Esporão Private Selection branco elaborado só com uvas francesas.
Até R$70,00 – um vinho me deixou muito curioso, Fabre Montmayou Chardonnay Reserva pois não o conheço e gosto muito do produtor (vai entrar na minha lista a “a degustar”) junto com o Aquitania Reserva Chardonnay que no ano passado me surpreendeu muito positivamente com seu Reserva Syrah. Little Quino Sauvignon Blanc de William Févre do Chile (que já faz o excelente Espino Gran Cuvée Chardonnay) e Anselmo Mendes Muros Antigos Escolha (vinho verde) são mais dois vinhos a conferir desta lista.
Espumantes – aqui a lista é quase só de grandes Champagnes a partir de R$450 a cerca de R$1000 então não há muito o que comentar, salvo umas duas ou três dicas de espumantes nacionais, entre eles um que me chamou a atenção e pretendo conferir em breve, o Giacomim Brut de algo ao redor de R$25 que imagino seja lá no Sul. O Cave Geisse Brut 98 é raridade, então sugiro buscar o Cave Geisse Nature que vale muito a pena e o Geisse Terroir Nature que foi meu destaque e é considerado um dos melhores do Brasil.
Vinhos Nacionais – pouca coisa, entre eles alguns clássicos como o Salton Talento e Miolo Lote 43, os cult Era dos Ventos Peverela (branco) e Vinho Velho do Museu, porém consta aqui um vinho mais recente, creio que foi lançado em 2010, o Gran Raízes Corte da Valduga que já provei ás cegas umas duas vezes e em todas o avaliei muito bem.
Sobremesa – O destaque fica por conta do Nederburg Winemaker´s Reserve Noble Late Harvest (meu destaque também e um elixir dos deuses) parceiro inigualável para queijos azuis e fiquei curioso para provar o Alois Kracher Cuvée Beerenauslese de preço mais moderado considerando-se o padrão tradicional deles.
Bem, com isto finalizei meus comentários e acho que nestes dois posts há mais uma série de rótulos que valem muito a pena serem conferidos. Bom proveito, cheers e kanimambo pela visita. Uma ótima semana para todos.