Vinho Seleto

Painel de Vinhos até R$50,00 – Parte I (de R$30 a 50,00)

 Dando sequência a minha viagem de descobrimentos, entramos numa faixa de preços em que os vinhos intragáveis ou ruins pouco caravela1aparecem, apesar de ainda existirem. Nesta faixa a maioria dos vinhos costuma ser mais apetecível, mas isto depende muito do gosto e palato de cada um. Eu, até em função do blog, estou sempre aberto a provar e buscar coisas novas e, por outro lado, tenho uma tendência para vinhos de corte e de maior elegância fugindo um pouco das “excessividades” , seja lá de que origem forem. Busco sempre o maior equilíbrio, então esta seleção segue um pouco esse estilo, fugindo das bombas alcoólicas e de excesso de extração, sempre levando em consideração o preço que acho fator preponderante, ou seja; quais as opções de compra que eu tenho por um determinado valor? Vale o que estão cobrando?

            Nesta segunda parte deste grande painel de vinhos, dou ênfase nos vinhos entre R$30 a 50,00 classificando-os, como já dito anteriormente, entre; Básicos, vinhos corretos que, se não chegam a encantar, desencanto também não causam e como este assunto é de enorme subjetividade, são vinhos que podem agradar a uns mais do que outros;  Recomendados, rótulos que merecem ser provados e são uma boa compra dentro de seu contexto e os Altamente Recomendados, aqueles caldos que valem muito a pena sendo, dentro de sua faixa de preços, vinhos de altíssima qualidade que nos enchem de prazer e satisfação. Por incrível que pareça, foi nesta última classificação que encontrei um maior número de rótulos. Não sei se fui bonzinho, mas ao meu palato, vinhos muito bons que são um adendo à lista de Melhores de 2008 nesta faixa.

Básicos:  não foram muitos os vinhos provados que caíram nesta classificação. Dos 47 classificados, somente seis rótulos por aqui. O constante Marson Reserva Cabernet Sauvignon 05, o Casa Antica Reserva Marselan 06, o Terragnolo Cabernet Sauvignon 05 todos brasileiros, os franceses Oucitan Fitou 06 e Oucitan Minervois 07  e o Sutil Chardonnay Reserva do Chile (estes últimos todos da Winery).

Recomendados: Da Argentina Vina Amália Malbec 06 (All Wine) e Ikella Malbec 06 (Wine Company) dois vinhos que mostram boa tipicidade da uva ícone do país assim como o Maya Torrontés 07 (Winery) 2007 um vinho bastante agradável, fresco e balanceado; do Brasil gostei bastante do Terragnolo Reserva Merlot 05 (Eivin), do Angheben Touriga Nacional , dos vinhos da Cordilheira de Sant’Ana Reserva dos Pampas (Eivin) branco (09) e tinto (04) cortes muito bem elaborados e fáceis de se gostar e o surpreendente Marson Encruzilhada Cabernet Sauvignon 05, um vinho muito saboroso e frutado; Do Chile três rótulos me chamaram a atenção a começar pelo Sutil Reserva Cabernet Sauvignon (Winery), Ventisquero Syrah 06 (Cantu) e o In Situ Carmenére Reserva 05 (Vinea) um trio bastante amistoso e interessante; do velho Mundo três rótulos que são bastante atrativos, correto e agradáveis a começar pelo português Cadão 04 sempre muito redondo e apetecível, o italiano Alido Sangiovese 07 e o francês Domaine La Bastide Douce Follie (ambos da Decanter). Vinhos que valem bem o que se paga por eles e que podem surpreender a muitos dos amigos. Um espumante de que gostei bastante e também me surpreendeu, já que vem da Argentina que não tem grande retrospecto nestes vinhos, é o Toso Brut da Pascual Toso (Interfood) que está bem balanceado, apresenta boa perlage de média persistência, fresco, saboroso com toques cítricos e um preço que fica ali bem na fronteira entre as duas faixas de preço contempladas por este painel, uma boa opção como, aliás, são todos os vinhos desta casa.

Recomendado até R$50 004

Altamente Recomendado: Bem, aqui me esbaldei e me surpreendi muito positivamente, pois provei vinhos de muita qualidade, alguns deles muito especiais e marcantes. No geral, um nível muito bom e acho que os amigos que se aventurarem por aqui certamente sairão satisfeitos, ou assim espero.

Marquês de Borba 2007 (Casa Flora-Portugal), dizem ser um dos melhores de sempre. Eu não sei, pois conheço só umas três ou quatro safras, mas destas eu garanto que este é o melhor de todos eles. Primeiramente uma constância muito boa de qualidade, é daqueles rótulos que são um porto seguro. Este estava muito saboroso, rico, frutado, equilibrado, redondo com taninos sedosos e um final muito agradável. Imperdível e tomar um vinho desta qualidade por um preço próximo aos R$40,00, só mesmo sendo português.

Sutil Reserva Malbec 2007 (Winery-Chile) mais um rótulo de malbec chileno que me encanta. Tenho dito que ando preferindo os Cabernets argentinos aos chilenos e os Malbecs chilenos aos argentinos e os fatos vêm cada vez me dando mais razão. Estes malbecs chilenos vêm com menos extração, menos álcool, sem perder a o frutado típico da cepa, mostrando sutilezas muito peculiares ao terroir que têm me agradado bastante. Este está especialmente saboroso e fino.

Ostatu branco jovem 2008 (Cultvinho-Espanha) o qual provei e comentei recentemente, é um corte de Viura e Malvasia de vinhedos de mais de 60 anos, possui  delicados e sutis aromas cítricos, frutos brancos como pêra e melão, com nuances minerais que encantam à “primeira fungada”. Na boca, complementa aquilo que prometia no nariz mostrando-se muito fresco, cremoso, saboroso e fácil de encantar.

Alain Brumont La Gascogne Tannat/Merlot 2005 (Decanter-França) certamente um dos melhores vinhos de todo este painel e imperdível. Vinho vibrante, nariz sedutor, fruta compotada que convida à boca onde mostra um volume muito agradável, boa textura, corpo médio, bem equilibrado, taninos finos com um final muito saboroso e longo mostrando ótimo frescor. É tomar e pensar naquele bife ancho do Varanda! Estupendo vinho por um ótimo preço.

Lindemann’s Cawarra Chardonnay/Semillon 2007 (Expand-Austrália) mais um achado deste gostoso painel e mais um branco. Cada vez mais os brancos com suas nuances aromáticas delicadas e grande frescor vêm tomando conta de meus sentidos. Este é mais um desses vinhos encantadores, diferenciado, rico, mostrando uma certa complexidade ao palato, harmônico, corpo médio, certamente uma ótima companhia para um Fondue de Queijo.

Ikella Cabernet Sauvignon 2006 (Wine Company-Argentina) que leva uma parte de Malbec (15%) o que o torna quase que um bi-varietal. Como já comentei no Sutil Malbec, ando gostando muito dos Cabernet Sauvignon argentinos e este só veio confirmar isso estando, a meu ver, um degrau acima do Malbec da mesma linha. Possui aromas sutis e gostosos, médio corpo de taninos macios, redondo, entrada de boca bem frutado evoluindo para alguma especiaria e um final muito interessante com nuances de café e média persistência.

Altamente Recomendado até R$50 008

Vina Amália Sauvignon Blanc 2008 (All Wine-Argentina) com um tempero de Sauvignon Gris que faz toda a diferença dando-lhe mais complexidade e corpo sem perder o frescor e tipicidade. Um vinho em que os sabores citrinos são bem marcantes, ótima acidez e boa persistência.

Trivento Amado Sur 2005 (Expand-Argentina) um corte muito interessante de Malbec, Bonarda e Syrah de médio corpo, ótima estrutura, bom volume de boca, complexo e diferente com uma personalidade muito própria decorrente deste corte diferenciado. Um vinho que revisitei e que confirmou minhas primeiras impressões e uma ótima companhia para um churrasco ou um bife de chourizo.

La Celia Cabernet Reserva Franc 2004 (Interfood-Argentina) mais um que me seduziu por completo e estará certamente na minha seleção de adega ao final deste painel. Tomei refrescado a 16º e o teor alcoólico de 14% estava plenamente harmonioso, não se sentindo em momento algum, uma paleta olfativa atraente algo vegetal com nuances florais, na boca mostra boa estrutura, redondo, taninos sedosos, madeira e fruta em equilíbrio, boa estrutura e um final de média persistência que me fez lembrar café moka. Um vinho de qualidade que acompanhará muito bem uma boa carne e para gente que, como eu, gosta de variar.

Quinta do Ameal Loureiro 2007 (Vinho Seleto-Portugal) um dos meus brancos preferido que visita minha mesa com uma certa assiduidade. Revisitei com a nova safra disponível no mercado, a 2007, que se apresenta com bem mais frescor que a anterior. Este quanto mais novo melhor! Um dos bons exemplos do que os vinhos elaborados com a casta autóctone Loureiro podem gerar.  Muito fresco, aromático, saboroso, suave e repleto de sutilezas num estilo que nos faz lembrar os bons vinhos alemães da região do Mosel e que acaba muito, mas muito rapidamente!

Quinta do Casal Branco 2006 (Portal dos Vinhos/D’Olivino-Portugal). É um vinho tinto do Ribatejo que me agradou muito estando, creio eu, em seu apogeu onde deve se manter por mais um ou dois anos. De qualquer forma, não esperaria e tomaria já porque está muito gostoso. Bem feito, aromas frutados, médio corpo, taninos finos e macios, redondo, rico e absolutamente pronto com um final muito agradável.

Quinta do Encontro Merlot/Baga 2006 (Winebrands-Portugal) uma pechincha pelo que oferece em troca. A Merlot aparece em conjunto com a Baga, cepa habitualmente vigorosa, amaciando-a e tornando o vinho mais amistoso. Boa fruta silvestre no nariz, corpo médio, na boca mostra fruta madura, bom equilíbrio, sente-se um certo frescor fruto de acidez bem dosada, saboroso final de boca de média persistência com taninos sedosos mas ainda bem presentes. Vinho que deve se beneficiar muito com mais um ano de garrafa ou alguma decantação. Tudo isso por um preço abaixo dos RS35,00?! Difícil de se encontrar no mercado hoje em dia e certamente acompanhará muito bem um porco no rolete ou leitão pururuca.

         Como disse, a lista dos altamente recomendados nesta faixa de preços é bastante longa, exatos 24, então deixo os últimos 12 rótulos para amanhã. Caso queira localizar uma loja próximo a você onde possa comprar um ou mais dos rótulos abaixo, contate o importador ou produtor acessando Onde Comprar.

Salute e kanimambo.

Frutos do Mar e Vinho Verde Branco

marithimus 005Gosto que me enrosco desta clássica harmonização, mas como a maioria, a cozinha não é dos meus fortes apesar de me esforçar e até fazer algumas coisas interessantes. Frutos do mar, por exemplo, são iguarias que ainda não dominei (exceção feita á caldeirada de lulas) e como gosto de combiná-los com bons vinhos brancos de ótimo frescor, esta linha de produtos da Marithimu’s veio bem a calhar. Já apresentei os produtos desta nova empresa de Santa Catarina há um tempinho atrás, mas fiquei de degustar e compartilhar a experiência com os amigos, o que finalmente faço e, como podem ver pelos potes, não sobrou nem cheiro para contar a história, só mesmo escrevendo.

        Num primeiro momento, abri o pote de deliciosos e suculentos pedaços de polvo, tenros, delicados e saborosos. Para acompanhar algumas fatias de pão italiano levemente aquecidos que gulosamente molhava no óleo que envolvia o polvo, abri uma garrafa do delicioso Quinta do Ameal Loureiro 2007  (Vinho Seleto) que escoltou o polvo em perfeita harmonia e sedutor encantamento. Ambos suaves, delicados e saborosos, cresceram juntos me Diversos 043enchendo a boca de prazer e a alma de satisfação. Uma bela “maridage” para ninguém colocar defeito e uma pena que esta minha degustação tivesse que ser interrompida por um acidente que requereu minha urgente e imediata atenção tendo, inclusive, me feito esquecer o fato de que não tinha fotografado esse encontro especial. Pelo menos curtam o rótulo, por que o resto desapareceu muito rapidamente. O Quinta do Ameal é um dos bons exemplos do que os vinhos elaborados com a casta autóctone Loureiro podem gerar.  Muito fresco, aromático, saboroso, suave e repleto de sutilezas num estilo que nos faz lembrar os bons vinhos alemães da região do Mosel e que acaba muito rapidamente. Melhor ainda porque tem um preço bem convidativo, por volta dos R$42,00

        Três semanas depois o segundo momento e este mais programado, sem interrupções e mais satisfação. Aliás, tenho que reconhecer que este produtos e um bom vinho branco são parceiros infalíveis e, muito importante, fácil e rápido de servir. Estou longe de ser um craque na cozinha, muito menos uma Renata Braune que soube como ninguém trabalhar estes produtos ou outros autores que aparecem na seção de receitas do site da Marithimu’s. No entanto, seguir receita eu sei, e segui a de Bruschettas de Ostras que vem com a própria embalagem, mas que também tem no site. Dois potes, um com mexilhão e o outro com ostras, que traçei devidamente acompanhado por um dos mais saborosos alvarinhos, o divino Soalheiro 2007.

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         Para começar, preparei as bruschettas com as ostras, tendo feito um teste também com o mexilhão em somente duas. Achei que a delicadeza da ostra se houve melhor na bruscheta tendo deixado o restante do mexilhão para comer somente com pedaços de pão italiano levemente torrado, uma verdadeira delicia. Enquanto escrevo me vêm á memória os aromas e sabores tanto do prato como do vinho, deixando-me com água na boca, prova cabal de que essa harmonização foi perfeita. Costumo dizer que vinhos de longa persistência são aqueles que ficam na memória, pois bem essa harmonização seguiu o mesmo padrão.

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           O Soalheiro, esse é um caso à parte, um vinho elaborado com 100% da cepa Alvarinho que é uma de minhas preferidas, sendo este rótulo muito especial, tanto que sempre que passo em Portugal me asseguro de trazer uma ou duas garrafas, até porque não é caro, custa algo próximo a 8 Euros. Uma pena que não posso trazer de caixa pois correria o risco dos fiscais da alfândega acharem que fosse para revenda! Existem vinhos de maior nome e bem mais caros, que não lhe chegam aos pés e, por outro lado, é campeão de consistência anos após ano possuindo uma característica interessante, envelhece bem. Uma pena que nunca lhe dou esse tempo e acabo com ele ainda jovem pois é irresistível. È um vinho de muita classe, grande intensidade aromática em que se sobressai damascos e flor de laranjeira com espectro floral e frutado que encanta. Na boca é exuberante e algo cítrico com  deliciosa textura e riqueza de sabores, sedutor e um final mineral que nos deixa pedindo mais. Um dos grandes vinhos brancos portugueses e quem ainda não teve oportunidade de o provar está perdendo. Faça-se um favor e compre uma garrafa aqui na Mistral, só para conferir se toda essa minha empolgação tem, ou não, razão de ser. Se não for com estas iguarias, que seja com um belo risoto de camarão, garanto que será um manjar digno dos deuses!

         Dois momentos, duas harmonizações deliciosas que recomendo aos amigos e uma dica ao pessoal da Marithimu’s, disponibilisar, opcionalmente, embalagens maiores com o dobro do conteúdo. Eu vou me garantir e fazer algum estoque, tantos dos vinhos quanto dos deliciosos quitutes dos amigos da Marithimu’s. Salute e kanimambo.

Vinhos da Semana – Só Latinos

Enquanto não começo a compartilhar com os amigos os néctares com que me presenteei ao longo de um mês de festividades de aniversário, eis mais uma coletânea de Vinhos da Semana tomados. Desta vez só de vinhos latinos de grande diversidade entre si, adoro garimpar de tudo, em que se sobressaem um espumante e um gostoso syrah.

 

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  Marson Charmat – Para aqueles que, como eu, são fãs dos produtos da Marson, e especial de seu espumante Brut Champenoise, a casa traz agora uma versão elaborada com o método charmat. Como seu irmão mais conhecido é um espumante de primeiro nível muito saboroso, um blanc de blanc já que é produzido com 100% de chardonnay. Cítrico, de ótimo frescor e perlage abundante e fina, algo cremoso, leve e delicado na boca uma ótima pedida para um aperitivo e entrada de melão com presunto cru, como foi o caso. Um dos meus espumantes preferidos e ótima opção para preparar o palato para uma refeição substituino o vinho branco como aperitivo. O preço está por volta de R$35, porém não é incomum encontrá-lo por cerca de R$30, só precisa garimpar um pouco. I.S.P. $     

 

 

Lima Mayer Alentejo 2004 – um vinho muito elogiado pela imprensa especializada, corte de Aragonez, Syrah, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Alicante Bouschet. Um vinho potente, untuoso e austero. Aromas algo balsâmicos, taninos firmes, precisando de mais tempo ou decantação antes de servir, grande estrutura, encorpado e vigoroso não é um estilo de vinho que me encante. Bom, talvez um pouco rústico, vinho para quem gosta de vinhos potentes e sérios. Na Vinho Seleto por R$45,00. I.S.P.  $

 

 

Torreon de Paredes Reserva Syrah  06 – um chileno de primeira que me agradou bastante. O nariz, onde aparece alguma fruta negra, não é seu forte, mas desperta na boca com uma entrada impactante, rico, ótimo volume num corpo médio, taninos amistosos e aveludados. Harmonioso e equilibrado, cresce na taça e termina com um final de boca algo herbáceo e especiado típico da casta. Um vinho muito agradável que está por R$53,00 na Santa Ceia. I.S.P. $  

 

 

 

Valle Escondido Bonarda/Syrah 06 – no nariz já mostra sua origem Argentina com intensos aromas de fruta madura. Na boca mostra ameixa escura, madeira com algo de especiarias, taninos suaves equacionados depois de 30 minutos de decantação. O final de boca é aveludado e agradável em linha com seu preço. Foi bem com um prato de berinjela recheada. Ainda prefiro o Cabernet Sauvignon deles, mas este também mostrou qualidades. Comprei na Expand sale por R$19,00 (uma pechincha) porém o preço normal é de R$39,00, justo pelo que oferece. I.S.P.     

 

Terragnolo Cabernet Sauvignon 05 – esta cepa vem mostrando que nossos bons vinhos nacionais não estão dependendo somente da ícone Merlot. Tenho provado muitos Cabernets bem feitos e saborosos vindos do sul do Brasil; Encruzilhada, Vale dos Vinhedos, Santa Catarina, etc. Este é a primeira experiência de engarrafamento próprio desta pequena vinícola do Vale dos Vinhedos que sempre vendeu suas uvas. Cor rubi de boa intensidade, fruta madura com ameixa aportando ao nariz e se confirmando na boca de forma bem harmonizada. Boa acidez, taninos finos já equacionados num final de boca bastante agradável e fácil de tomar. Não é um blockbuster, mas dá conta do recado. O preço não encanta, por R$44 na EivinI.S.P. 

 

Salute e kanimambo

 

Ps. Quer contatar importadores ou lojas aqui mencionados, veja detalhes em “Onde Comprar” .