Eis uma tacada certeira da Expand. Vinhos de muito boa qualidade por preços que podemos pagar. Mas vamos lá, vamos falar da Goats do Roam, uma linha de vinhos produzida pela vinícola Sul Africana, Fairview. Esta é uma linha de entrada, seguida pela Goats do Roam in Villages e a Goat Roti, entre outras. Este último, uma cutucada do produtor na INAO (Institut National dês Apellations d’Origine) que entrou com um processo nos EUA pra proibir a marca por sua semelhança aos Cote-du-Rhône. Pior é uma outra linha deles a “Bored Doe” agora cutucando quem, quem …. Bordeaux, ou será mera coincidência? Que o pessoal tem senso de humor e criatividade, lá isso tem! Exageros da INAO à parte, os vinhos merecem ser comprados e apreciados. Provei os três rótulos básicos; Goats do Roam White, Rose e Red. Neste post, falarei basicamente dos primeiros dois, deixando o Red para uma outra ocasião. O que fica claro em toda a linha de produtos da Fairview e, em especial na Goats do Roam, é a capacidade de inovação, de desenvolver produtos únicos e diferenciados com cortes bem ao estilo dos vinhos do Rhône. Para quem se interessar visitem o site, tem informações interessantes sobre o que eles estão fazendo por aquelas bandas. Um outro fator interessante que estes vinhos nos demonstram é que pode-se sim, trazer vinhos da África do Sul com bons preços e qualidade. A Robertson Winery, falarei dela e seus vinhos em outra ocasião, já me tinha mostrado isso, e a Fairview confirma.
Goats do Roam White
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Região – Paarl / Stellenbosch e Piekenierskloof (Western Cape)
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País – África do Sul
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Composição de uvas – Corte de Chenin Blanc, Crouchen Blanc, Semillon, Viognier e Clairette Blanche.
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Detalhes Produção – Sem madeira.
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Teor de álcool – 13.67º
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Safra – 2006
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Preço em Março/08 – R$38,00
Rica e intensa paleta aromática de frutos tropicais com um toque vegetal de algo que me lembrou grama molhada. Corpo médio, ótima acidez que lhe confere um enorme frescor. Boa mineralidade e média persistência, num conjunto que agrada bastante. Apesar de um teor de álcool um pouco alto, que exige que seja tomado bem refrescado, neste caso 10º marcado no termômetro analógico e cerca de 8º no interior da garrafa, o vinho apresentou um bom equilíbrio. Gostei e certamente visitará minha mesa mais vezes, até porque o preço também compensa.
Goats do Roam Rosé.
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Composição de uvas – Corte de Syrah / Pinotage / Cinsaut / Grenache / Gamay e Merlot.
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Detalhes Produção – Sem madeira, fermentado a frio, em torno de 14º.
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Teor de álcool – 13.2º
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Safra – 2006
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Preço em Março/08 – R$38,00
Uma delicia de vinho que me encantou. A cor é linda, vibrante. Os aromas são de frutas vermelhas bem frescas, a acidez excelente, na boca boa concentração de fruta, groselha, mas seco e de boa persistência para um vinho destas características. Totalmente equilibrado, mostrou grande harmonia. É um vinho sedutor e extremamente agradável o qual adorei. Gosto de vinhos rosé como entrada para uma refeição, para bebericar sem compromisso com os amigos, na beira da piscina, acompanhando um belo sanduba de peito de peru, etc. Difícil é encontrar um que realmente me agrade na qualidade e que caiba no meu bolso. Eu tomava o Quinta da Giesta, que o importador (Lusitana) não mais traz, e acho que achei o substituto á altura, até superior. Imperdível e à venda nas lojas da Expand. Salute.
Ah, ia-me esquecendo. Toda a linha com screw cap (tampa de rosca) como convém em vinhos de pouca guarda para serem tomados jovens. Poupemos a cortiça, escassa e cara, para vinhos de maior envergadura e de longa guarda, se não pelo aspecto qualitativo pelo menos pela cultura e tradição. O que acho horrível, deveriam abolir essa prática, são os vinhos deste porte que usam rolhas sintéticas e coloridas. Me dá arrepios abrir uma garrafa e dar de cara com uma rolha azul, vermelha ou preta!!