Wine Company

Desafio de Petit Verdot, Desvendando os Ganhadores

              Adoro estes meus Desafios de Vinhos quando coloco às cegas uma série de rótulos sob um mesmo tema. Falar e provar desta cepa ainda pouco divulgada no mercado foi em si, já um grande desafio e uma experiência riquíssima para mim e, tenho a certeza, também para boa parte da banca degustadora. Aliás, quase deu casa cheia!

     Venho ao longo dos tempos verificando os benefícios que um pouco desta cepa bordalesa nos cortes de diversos vinhos consegue fazer por eles. Sempre em pequenos porcentuais, a Petit Verdot aporta cor, sabor e corpo aos vinhos dando-lhes uma riqueza e complexidade que muito me satisfazem. É uma cepa difícil em sua terra natal, de amadurecimento muito tardio o que muitas vezes faz com que boa parte da colheita se perca tornando seu uso escasso e caro devido à quebra de produtividade. Nos países mais quentes no entanto, esse tempo de amadurecimento se dá de forma mais administrada devido ás condições climáticas. Um exemplo no Velho Mundo são os vinhos espanhóis, região de verões mais quentes e longos, elaborados com ela.

               Já no Novo Mundo, de condições climáticas mais adequadas, a cepa vem sendo vinificada como varietal com a ocorrência de um fato que já verificamos na vinificação de vinhos Tannat, que é a “amansada” nos vinhos, produzindo rótulos mais harmônicos, menos tânicos enquanto preserva suas características de estrutura  e riqueza de sabores. Foi para ver como estes vinhos se comportam que, desta feita, reuni dez exemplares para este Desafio na busca do Melhor Vinho, melhor Custo x Beneficio e Melhor Compra.

                  Nos reunimos no bonito e bom restaurante Ávila, que por sinal possui uma bela adega climatizada construida pela Joshuá Adegas, onde o Tavares e sua equipe nos atenderam muito bem.  Nove rótulos de que todos tinham conhecimento mais um surpresa, foram servidos ás cegas e em ordem aleatória após alguns saborosos e refrescantes goles de dois espumantes sobre os quais falarei em outra altura. Certamente o que os amigos querem mesmo saber, é o resultado desse gostoso embate, então falemos um pouco de cada um desses vinhos participantes julgados por uma competente banca de degustadores conforme já listado em meu post anterior com a lista dos participantes .

              Como o aereador que iríamos testar não chegou a tempo, os vinhos foram decantados por cerca de uma hora cada um. Eis os vinhos com suas notas conforme ordem de serviço.

Enrique Mendoza Petit Verdot 2005 representante espanhol de Alicante, trazido pela Peninsula e que possui um preço de mercado ao redor de R$120,00. No nariz uma presença  herbácea e algum foral que fazia lembrar violetas. A fruta apareceu mais no palato, de taninos redondos e macios, complexo, um pouco fechado abrindo-se com o tempo em taça, final algo defumado e quente sem prejudicar o conjunto que agradou bastante e posteriormente acompanhou bem a fraldinha. Média de 86,7 pontos.

Pisano RPF Petit Verdot 2007 representando os bons vinhos uruguaios. Importação da Mistral, custa USD31,50 ou seja, algo próximo a R$57 nas taxas atuais. Uma paleta olfativa muito rica, o que não é tão tradicional á cepa, em que o café com aniz estava bem presente, toffee, baunilha, realmente muito interessante e convidativa. Na boca a boa estrutura da cepa, taninos aveludados e de boa qualidade, algo balsâmico com um final suave onde apreceram alguns toques de especiarias. Obteve a média de 86,20 pontos

Morkell Petit Verdot 2004, sul-africano trazido pela d’Olivino, preço ao redor de R$130,00, o mais evoluído de todos os rótulos participantes. Halo de evolução presentes na taça mostrando sua idade, trazendo ao olfato suaves notas tostadas e fruta vermelha. Na boca é um vinho resolvido, de boa textura e volume de boca adequado, algo de couro com nuances terrosas, maduro, muito rico, complexo, de taninos finos, macios e elegantes, final de boca sutil e saboroso mostrando toques minerais. Um vinho literalmente encantador, sem a pujança que se poderia esperar da cepa, porém mostrando uma personalidade muito própria e impressionando muito positivamente a totalidade da banca degustadora. Um belo Petit Verdot, um grande vinho que merece ser conferido, aliás como a maioria dos outros rótulos presentes, tendo faltado garrafa para tanta demanda. Delicioso e a nota só confirma isso, média de 90,70 pontos.

Perez Cruz Limited Edition PV 2008, o primeiro chileno da noite e ainda não disponível no Brasil. O importador dos bons vinhos deste produtor, a Wine Company, deverá estar por trazê-lo dentro em breve, mas este viajou somente para este encontro. Baseado no preço do Syrah, acredito que deverá chegar por volta dos R$130,00. Nariz complexo, herbáceo, algo de farmácia e um tico a mais de álcool do que necessário, porém sem ser algo marcante que incomode. Na boca, presença de mentol, alguma casca de laranja confeitada, taninos de qualidade ainda um pouco adstringentes, mostrando-se muito novo, grande estrutura, vinho que precisa de mais tempo em garrafa quando deverá mostrar todo o seu potencial. Vinho para guardar por mais uns dois ou três anos. Média de 87,10 pontos.

Trumpeter Reserva Petit Verdot 2008, o primeiro argentino a se apresentar, novo, com nariz tímido, frutado com algumas nuances florais bem sutis. Na boca sobra um pouco de álcool, taninos um pouco rústicos e doces, final de especiarias com algo de noz moscada, conforme lembraram alguns dos degustadores. Não chega a encantar, mas acredito que precisa de mais tempo em garrafa já que ainda não encontrou seu equilíbrio. Trazido pela Zahil e custando cerca de R$64,00, obteve a média de 84,95 pontos

Landelia Petit Verdot 2005, importado pela Ana Imports e gentilmente cedido pelo colega e membro da banca, o Jeriel da Costa, com preço de mercado ao redor de R$60,00, foi um vinho ansiosamente esperado diversos dos amigos presentes. Foi também o vinho que mais criou polêmica com um pedaço da mesa achando que estava prejudicado e aoutra metade enchendo-o de elogios. No nariz mostrou notas de torrefação e algo químico que foi se dissipando com o tempo. Na boca, fruta compotada, taninos potentes e algo rústicos, alcaçuz, acidez alta e final de boca macio. A nota média não foi das melhores, 83,90, mas por tudo o que falaram deste vinho, certamente é um rótulo que merece uma segunda chance.

Tomero Petit Verdot 2006, mais um argentino presente, desta feita trazido pelas mãos da Domno do Brasil produtor dos saborosos espumantes Ponto Nero, em especial do extra-brut de que tanto gosto. Um vinho que já se encontrou, tendo mostrado sua maturidade tanto nos aromas como no sabor. Fruta madura de boa intensidade com sutis nuances de baunilha, mostrando-se com ótimo volume de boca e boa textura. Os taninos estão sedosos, muito boa acidez, rico, com um final muito saboroso e mineral onde aparece também um toque cítrico muito interessante e cativante. Muito consistente com minhas experiências anteriores, um vinho que obteve a boa média de 88,10 pontos.

Casa Silva Gran Reserva Petit Verdot 2007, de importação exclusiva da Vinhos do Mundo com um preço de mercado ao redor dos R$89,00, foi um vinho que insisti que estivesse presente já que o tinha conhecido, e adorado, numa degustação da Casa Silva em que estive presente no ano passado. Chileno, demonstrou notas herbáceas, couro e nuances balsâmicas no olfato, formando uma paleta algo peculiar e não muito convidativa. Na boca mostrou-se melhor, redondo, taninos aveludados, bom corpo e um final especiado bastante acentuado de média persistência que não chega a encantar.  Achei que o 2006 (recomendo) que provei estava bem superior a este, talvez mais pronto? Média de 84,45 pontos.

Pomar Petit Verdot 2008, o nosso vinho surpresa e sim, Cristiano, é Venezuelano sem importador no Brasil. Da mesma bodega que nos surpreendeu a todos no Desafio de Cepas Ícones, desta feita ficou aquém do que se esperava e mais um dos rótulos em que as notas variaram demais. Tipo ame-o ou deixe-o!  Nariz intenso, frutado, mas algo monocromático, sem grande complexidade que não chega a empolgar. Entrada de boca algo dispersa que necessita de tempo para se encontrar. Acidez instável, algum álcool em excesso, taninos macios e um final algo doce. Um adolescente irrequieto e imprevisível que melhorou com um tempo em taça e, mesmo com todas essas variáveis, obteve a surpreendente média de 85,11 pontos. Preferi o Reserva, um blend mais equilibrado.

Ruca Malen Reserva Petit Verdot 2007, o último representante de uma noite muito gostosa e intrigante repleta de bons vinhos. Argentino, importado pela Hannover Vinhos, foi para mim a mais agradável surpresa de todas, especialmente em função do preço, somente R$54,00. Possui uma paleta olfativa com forte presença de frutas negras compotadas com um leve toque de farmácia, mostrando-se bastante convidativa. Na boca possui boa estrutura, volume de boca adequado, taninos finos ainda presentes, mas sem qualquer agressividade, equilibrado com uma acidez interessante e gastronômica, final saboroso ainda que a madeira tenha aparecido um pouco.  Nota média de 86,25 pontos.

 Sempre listo a preferência de cada um dos membros da banca degustadora, mas hoje não “carece”! Pela primeira vez em mais de um ano destes Desafios, tivemos uma unanimidade em torno do Melhor Vinho Petit Verdot da noite, o Morkell. Realmente um grande vinho e Nelson Rodrigues que me perdoe, neste caso a unanimidade foi sábia! Para compor o pódio, em segundo lugar o ótimo Tomero, seguido pelo Perez Cruz, Enrique Mendoza e Ruca Malen. Pelo voto direto, a Melhor Compra foi o Pisano RPF e pelo cálculo matemático inventado pelo amigo e confrade (médico fisiologista do glorioso alvinegro praiano, salve/salve, campeão paulista 2010) Dr. Luis Fernando, tivemos como Melhor Custo x Beneficio o Ruca Malen.

             Uma grande noite em que ficou constatado que há muito mais vida além dos cabernets e malbecs que andam por aí. Temos que nos abrir para as novidades, para novas experiências, para as cepas menos comuns, porém extremamente ricas. Kanimambo à banca degustadora pela agradável presença, lembrando que os comentários, assim como as notas, são o resultado da média do pensamento de todos e que, certamente, cada um tem sua própria avaliação/opinião que deverá aparecer nos blogs do Alexandre, Jeriel, Álvaro e Evandro que são sempre ótimas fontes de informação. Por sinal, meus parabéns ao Evandro, seu blog da Confraria 2 Panas está detonando, legal!

              Salute, e agora preciso pensar no próximo desafio, o de Junho. Que tema, que vinhos, que lugar? Nos vemos por aqui.

Perez Cruz na Wine Company

                   Uma vinícola chilena de primeiro nível, moderna, sem o tamanho das outras, mas ancorada em estreitos parâmetros de qualidade. Trazendo o vinho com exclusividade para o Brasil, a Wine Company, uma empresa que há muito prima por comercializar bons vinhos por bons preços. Tive a oportunidade de degustar a linha completa de seus produtos e verificar que realmente, minhas experiências anteriores estavam corretas, estamos diante de belos vinhos e alguns se destacaram.

                  Em um evento realizado pela amiga e competente Denise Cavalcante no Sofitel, em que nos deliciamos com um belo Buffet de entradas e sobremesas, enquanto para acompanhar os saborosos vinhos servidos nos foi servido um Carré de Cordeiro divino.  A vinícola fica situada na região de Maipo Alto a apenas 45 kms de Santiago o que, por si só, já invoca a uma visita. Empresa ainda recente, engarrafou sua primeira safra em 2002, possui uma bodega moderna e de altíssimo nível. São 140 hectares de vinhedos em que a Cabernet Sauvignon é maestra com 85% das vinhas, porém lá se encontram também Carmenére, Merlot, Syrah, malbec (que eles chamam de Cot) e Petit Verdot. Todas as parcelas são trabalhadas com baixos rendimentos (de 3.5 a 8 tons/ha) e a colheita feita à mão o que resulta em vinhos de muito boa concentração e profunda elegância. Como quem dorme em berço esplêndido pode acordar no chão, eles já se movimentam no intuito de buscar novas cepas que se adaptem a seu terroir e já se encontram experimentando com Mouvédre e Grenache na busca do inusitado, do diferente.

           Para que tenhamos uma idéia de tamanho, pensemos que sua produção anual é hoje de cerca de 60.000 cxs de 12 garrafas com planos de chegar a 100 mil dentro de um par de anos mais, o que significa um dia da produção da Concha y Toro! Agora falemos dos vinhos:

           O rótulo de entrada na pequena família de produtos da Perez Cruz é o Reserva Cabernet Sauvignon que é responsável por 75% da produção da vinícola. É um vinho de muito boa tipicidade, frutado, taninos redondos, macio, muito equilibrado com um final muito agradável, porém um pouco curto. Um belo Cabernet chileno por um preço bem acessível, por volta dos R$65,00

          Depois entramos na família Limited Edition composta pelo Cot (Malbec), Carmenére e o Syrah.  O Cot, com uma produção pequena de cerca de 18.000 garrafas, segue o padrão desta cepa no Chile em que, cada vez mais, geram vinhos em que a elegância supera a potência. Este se mostrou algo resinoso ao nariz, mostrando aromas sutis de fruta madura. Na boca é fino e mineral. O Carmenére com uma produção de cerca de 40.000 garrafas anuais de vinhedos de baixo rendimento, é um bom vinho, porém não chega a encantar. Agora, o grande vinho deles desta gama de rótulos é, em minha opinião, o Syrah. Não é de hoje que falo deste vinho e este encontro só veio confirmar tudo o que penso dele. Com uma produção anual de cerca de 24.000 garrafas, mostra todo aquele pacote típico dos bons Syrahs – fruta fresca/especiarias e ervas aromáticas formando uma paleta olfativa sedutora. Taninos muito finos, harmonioso, elegante, encorpado no ponto, sem excessos nem arestas, ótima textura, um vinho que dá grande satisfação tomar, com um final muito apetecível e longo. Um dos melhores Syrahs chilenos que mereceu 92 pontos da Wine Spectator e, se tivesse que pontuar, certamente seria em torno disso. Preço desta linha está em torno dos R$125,00.

            Na linha de vinhos top de gama, dois rótulos muito especiais e, como todos os vinhos nesta faixa, de alto valor o que os tornam em vinhos para poucos. O Liguai, potentoso corte de Syrah, Cabernet Sauvignon e Carmenére , é um grande vinho elaborado com uvas de baixíssimo rendimento, em torno de 3,5 tons/ha, que passa 16 meses em barricas. Após cerca de 6 meses se faz o corte, ficando o vinho a evoluir já pronto em barricas pelo restante do tempo. Muito aromático, taninos finos e sedosos, grande estrutura, é vinho para muitos anos de guarda com um preço em torno dos R$200,00.

            O topo da pirâmide é ocupado pelo excelente Quelen que me seduziu faz dois anos e segue me encantando a cada esporádico gole que tomo. Uma pena que o preço em torno de R$300,00 não seja mais acessível, mas é resultado da pouca disponibilidade mundial versus grande demanda. O corte é exótico com uma maior participação de Petit Verdot acompanhada de Carmenére e Cot (malbec). Muito boa intensidade aromática, algo herbáceo, boa concentração e ótima estrutura, harmônico, entra potente e com grande impacto, amaciando na boca com um delicioso e muito longo final de boca. Um vinho de boutique, raro, um grande prazer e um grande privilégio ter oportunidade de voltar a tê-lo na minha taça.

            A Wine Company passa por uma reformulação de seu portfólio, mas fez questão de manter esse produtor de grande nível, sábia decisão.  Vinhos de qualidade, desde a gama de entrada até o topo de linha. Meus preferidos são o Cabernet Sauvignon Reserva, uma bela relação Custo x Beneficio e o Syrah que a meu ver é um dos melhores do Chile. Os outros dois são para quem pode!

Salute e kanimambo.

Dicas da Semana

         Kits de natal, imperdível promoção de Paul Bur, novidades na Vinci com Dólar especial, evento em Porto alegre, sempre interessantes informações sobre compras e atividades a conferir.

Veuve Paul Bur Brut por apenas R$32,67 – Já tinha dado esta bela dica a semana retrasada, mas achei que a oportunidade merece um destaque especial e o meu amigo Daniel vai adorar. Entre os TOP 20 do meu Grande Desafio de Espumantes e uma das melhores relações custo x beneficio. Só na Zahil.

algums outros rótulos, dos que estão em oferta e recomendo como ótimas dicas de compra são:

  • Domaine Conté Secleccion de Barricas Carmenére por R$32,00
  • Vila Regia Douro tinto por R$32,00
  • Cotes du Rhone Domaine la Soumade por R$69,00
  • Promoção compre dois e leve três do Tosca Chianti Colli Senesi 2006 (grande safra) que sai por R$39,33 a und.
  • Promoção compre dois e leve três do Le Orme Barbera d’Asti 2006 que sai por R$52,66 a und.

 

Vinci, Novidades com Dólar a R$1,49 – a Sofia, assessora de imprensa da Vinci, me envia esta comunicação que acho ser de interesse de muitos já que; melhores vinhos por melhores preços é essencial a nós apaixonados enófilos. A  importadora  acaba de lançar seu novo catálogo de vinhos e traz grandes lançamentos da Europa com dólar a R$ 1, 49 (vinhos acima de US$30 e algumas exceções – confira no site) até o final de ano além de novos vinhos de produtores já consagrados no Brasil. Entre as novidades, dois produtores da Itália. A Tenuta Fontodi é unanimidade na região de Chianti Classico, elaborando alguns dos melhores e mais emblemáticos vinhos da Toscana, seus rótulos de pequena produção colecionam prêmios da imprensa especializada, como 17 “tre bicchieri” acumulados no guia Gambero Rosso e 99 pontos da Wine Spectator para a última safra avaliada do supertoscano Flacianello, um vinho “sem palavras”, segundo a publicação.  O Chianti Classico 2006 recebeu 91 pontos de Robert Parker, mesma pontuação concedida pela Wine Spectator na safra 2007. O sofisticado Syrah Case Via 2006 (94 pontos de Robert Parker), obteve nota 95 da Wine Spectator, que descreveu o tinto como “maravilhoso e cheio de sabor”. Já o Vigna del Sorbo — ícone de Chianti Classico na atualidade — arrematou 95 pontos de Robert Parker na safra de 2006, confirmando a fama de um dos melhores vinhos de toda a Itália.

              O outro novo produtor italiano, Cavallotto, vem do Piemonte, onde elabora vinhos que combinam o melhor do estilo tradicional  — como fermentação em grandes “botti” de carvalho da Eslovênia — com técnicas modernas, garantindo vinhos clássicos, cheios de finesse e equilíbrio. O sofisticado Barolo Bricco Boschis mostra “fantástico equilíbrio e profundidade” para Robert Parker, que classificou a safra de 2005 com (90-93) pontos. O Gambero Rosso concedeu os máximos “tre bicchieri” ao Barolo e a “estrela de excepcional relação qualidade/preço” a três vinhos do produtor em 2009. O refinado Barbera d’Alba Bricco Boschis Cuculo, elaborado com uvas de vinhedos de mais de 50 anos de idade, é fresco, equilibrado e elegante, perfeito para acompanhar comida. O Dolcetto d’Alba Scot é um dos raros de vinhedo único, mostrando boa complexidade em um conjundo macio e de grande apelo. Segundo Robert Parker, “os preços dos vinhos de Cavallotto são bastante justos e os enófilos deve correr para comprar estas verdadeiras pechinchas”.

             Da região de Cahors, na França, chega o Château de Mercuès, com moderníssimas caves instaladas sob um dos mais belos castelos do séc XIII no sul da França. O Château dá origem a alguns dos mais surpreendentes vinhos do país elaborados com a casta Malbec, em um estilo bastante distinto do argentino. Os vinhedos, cultivados desde a época dos romanos, foram remodelados na década de 80, com plantações 65% mais densas que o padrão da região, o que dá origem a menor produção e uvas mais concentradas, perfeitamente maduras.

            Da Espanha, também chegam dois produtores. De extraordinário prestígio e fama quase mítica no sul do país, o Jerez La Ina produz vinho de grande elegância e tipicidade. Classificado com 94 pontos do Guía Peñin 2009 — que concedeu as máximas cinco estrelas pela excepcional relação qualidade/preço do Fino La Ina — o vinho foi descrito como “expressivo, rico, complexo e equilibrado”, um grande achado e uma das maiores pechinchas entre os vinhos espanhóis.  O denso Oloroso Río Viejo foi classificado com 92 pontos, com destaque para as “ótimas notas de Solera” do vinho. O Amontillado Botaina também foi muito elogiado, mostrando “muito equilíbrio e notas de frutas secas”. Os três vinhos foram classificados para o cobiçado “Pódio” dos melhores vinhos de Jerez do Guía Peñin, um feito impressionante. O rico Viña 25, um dos vinhos de sobremesa mais versáteis do mercado, é uma das maiores referências em Pedro Ximénez, mostrando grande complexidade. Os Jerez, secos e doces, são surpreendentes, combinando muito bem com a nova cozinha molecular e com inúmeros outros pratos.

              Da região de La Mancha, a novidade é a vinícola Mano a Mano, que em pouco tempo de existência se tornou uma verdadeira referência espanhola de um vinho delicioso e com excelente relação qualidade/ preço. O tinto é elaborado com uvas Tempranillo de vinhedos próprios e maturado seis meses em barricas de carvalho. Foi apontado por Robert Parker como uma das melhroes pechinchas da Espanha e recebeu 88 pontos do crítico na safra de 2007. Saboroso e cheio de fruta madura, é um vinho fácil de gostar, com um inegável acento espanhol.

OUTRAS NOVIDADES – Além das novas vinícolas, o catálogo de final de ano da Vinci também traz novos vinhos de produtores já conhecidos no mercado brasileiro. Um deles é o Sasso Al Poggio IGT 04 da italiana Piccini, um dos supertoscanos de melhor relação qualidade/preço da atualidade. Com 90 pontos da Wine Specator nas safras de 2004 e de 2005, o vinho é uma cativante combinação de Sangiovese, Merlot e Cabernet Sauvignon, descrito como “cheio e sedoso, com taninos que acariciam o palato” pela Wine Spectator.

           A espanhola O. Fournier lança Fournier 2004, uma obra prima de minúscula produção, que já se tornou um “novo clássico” entre os maiores da Espanha. Na safra de 2004, recebeu 95 pontos da Wine Spectator, que elogiou a combinação de “potência com um toque sedoso”. Um vinho de “soberba concentração” para Robert Paker, promete ser um dos mais cultuados rótulos da coleção de prestígio de O. Fournier.

APROVEITANDO – já que você vai fuçar por lá, minha dica especial é o excelente espumante Brédif Vouvray Brut, campeão do Grande Desafio de Espumantes tendo superado alguns bons Champagnes, sendo escolhido como melhor compra pela banca de degustadores devido seu ótimo preço, ao redor de R$86,00, um verdadeiro achado.

 

Chez Philippe e Maria Amélia juntos numa Tour de France – será dia 17 em Porto Alegre. Mais um evento para os amantes da enogastronomia que estejam por lá nesse dia.

 

Kits e cestas na Portal dos Vinhos – quase todas as lojas aproveitam esta época do ano para montar seus kits e cestas típicas da época. A Portal dos Vinhos não ficou para trás, eis algumas sugestões:

 

Melipal Malbec 2006 – esta é mais uma dica pessoal de um Malbec de primeira linha com um preço bastante convidativo. É um vinho que me agrada muito e que, lamentavelmente, deixará de ser importado pela Wine Company neste final de ano e meu amigo Santiago (gerente da Bodega) ainda não se definiu quanto a que caminho seguir. Uma pena, pois acho que este vinho produzido com uvas de vinhedos com cerca de 90 anos de idade localizados em Agrelo, uma das melhores regiões de Mendoza, é um achado pelo preço e tem sido alvo de diversos comentários aqui no blog. Por sinal, o Rosé também é muito bom. Pela mensagem que o Santiago me enviou, este vinho está entre os vinhos mais vendidos nos Estados Unidos pela maior loja virtual de lá, a wine.com. Vejam a lista completa e outros comentários aqui, mas não deixe de aproveitar esta dica, um belo vinho! Liguem para a Wine Company e aproveitem que ainda há garrafas disponíveis a R$55,00 e façam seu estoque, eu certamente o farei.

 

Kylix – Promoção em diversos rótulos, coisa que o Simon tem sempre na manga para atrair e fidelizar sua clientela, dos quais destaco dois que acho uma ótima pedida.

  • Ochotierras Gran Reserva Syrah 2005 (RP 91) – Envelheceu 12 meses em barricas francesas. Surpreende a elegância e potência deste rótulo. Os aromas de frutas negras, violeta e cacau são evidentes, no paladar o Syrah Gran Reserva é longo e concentrado, porém um pouco alcoólico devido à alta graduação. Recomenda-se harmonizar este vinho carnes de caça e grelhados.  Vinho de cor vermelho profundo com reflexos violetas. Predominam os aromas a frutas vermelhas framboesas que se completam com notas de frutos secos e chocolate. De R$ 85,70 por 79,00 e se comprar 6 garrafas fica em R$68,00 und.
  • Vila Antinori Toscana IGT 2004 (grande safra) de Marchese Antinori (ITA) – blend de  60% Sangiovese, 20% Cabernet Sauvignon, 15% Merlot e 5% Syrah, é um vinho de cor vermelho rubi intenso. Aromas de frutas vermelhas que lembram mirtilos e amoras, e notas de baunilha resultantes do processo de envelhecimento em madeira.  No paladar, é encorpado, com taninos macios e um final com notas de frutas vermelhas. De R$95,00 está por R$89,00.

Por hoje é isso, salute e kanimambo.

Painel de Vinhos até R$50,00 – Parte I (de R$30 a 50,00)

 Dando sequência a minha viagem de descobrimentos, entramos numa faixa de preços em que os vinhos intragáveis ou ruins pouco caravela1aparecem, apesar de ainda existirem. Nesta faixa a maioria dos vinhos costuma ser mais apetecível, mas isto depende muito do gosto e palato de cada um. Eu, até em função do blog, estou sempre aberto a provar e buscar coisas novas e, por outro lado, tenho uma tendência para vinhos de corte e de maior elegância fugindo um pouco das “excessividades” , seja lá de que origem forem. Busco sempre o maior equilíbrio, então esta seleção segue um pouco esse estilo, fugindo das bombas alcoólicas e de excesso de extração, sempre levando em consideração o preço que acho fator preponderante, ou seja; quais as opções de compra que eu tenho por um determinado valor? Vale o que estão cobrando?

            Nesta segunda parte deste grande painel de vinhos, dou ênfase nos vinhos entre R$30 a 50,00 classificando-os, como já dito anteriormente, entre; Básicos, vinhos corretos que, se não chegam a encantar, desencanto também não causam e como este assunto é de enorme subjetividade, são vinhos que podem agradar a uns mais do que outros;  Recomendados, rótulos que merecem ser provados e são uma boa compra dentro de seu contexto e os Altamente Recomendados, aqueles caldos que valem muito a pena sendo, dentro de sua faixa de preços, vinhos de altíssima qualidade que nos enchem de prazer e satisfação. Por incrível que pareça, foi nesta última classificação que encontrei um maior número de rótulos. Não sei se fui bonzinho, mas ao meu palato, vinhos muito bons que são um adendo à lista de Melhores de 2008 nesta faixa.

Básicos:  não foram muitos os vinhos provados que caíram nesta classificação. Dos 47 classificados, somente seis rótulos por aqui. O constante Marson Reserva Cabernet Sauvignon 05, o Casa Antica Reserva Marselan 06, o Terragnolo Cabernet Sauvignon 05 todos brasileiros, os franceses Oucitan Fitou 06 e Oucitan Minervois 07  e o Sutil Chardonnay Reserva do Chile (estes últimos todos da Winery).

Recomendados: Da Argentina Vina Amália Malbec 06 (All Wine) e Ikella Malbec 06 (Wine Company) dois vinhos que mostram boa tipicidade da uva ícone do país assim como o Maya Torrontés 07 (Winery) 2007 um vinho bastante agradável, fresco e balanceado; do Brasil gostei bastante do Terragnolo Reserva Merlot 05 (Eivin), do Angheben Touriga Nacional , dos vinhos da Cordilheira de Sant’Ana Reserva dos Pampas (Eivin) branco (09) e tinto (04) cortes muito bem elaborados e fáceis de se gostar e o surpreendente Marson Encruzilhada Cabernet Sauvignon 05, um vinho muito saboroso e frutado; Do Chile três rótulos me chamaram a atenção a começar pelo Sutil Reserva Cabernet Sauvignon (Winery), Ventisquero Syrah 06 (Cantu) e o In Situ Carmenére Reserva 05 (Vinea) um trio bastante amistoso e interessante; do velho Mundo três rótulos que são bastante atrativos, correto e agradáveis a começar pelo português Cadão 04 sempre muito redondo e apetecível, o italiano Alido Sangiovese 07 e o francês Domaine La Bastide Douce Follie (ambos da Decanter). Vinhos que valem bem o que se paga por eles e que podem surpreender a muitos dos amigos. Um espumante de que gostei bastante e também me surpreendeu, já que vem da Argentina que não tem grande retrospecto nestes vinhos, é o Toso Brut da Pascual Toso (Interfood) que está bem balanceado, apresenta boa perlage de média persistência, fresco, saboroso com toques cítricos e um preço que fica ali bem na fronteira entre as duas faixas de preço contempladas por este painel, uma boa opção como, aliás, são todos os vinhos desta casa.

Recomendado até R$50 004

Altamente Recomendado: Bem, aqui me esbaldei e me surpreendi muito positivamente, pois provei vinhos de muita qualidade, alguns deles muito especiais e marcantes. No geral, um nível muito bom e acho que os amigos que se aventurarem por aqui certamente sairão satisfeitos, ou assim espero.

Marquês de Borba 2007 (Casa Flora-Portugal), dizem ser um dos melhores de sempre. Eu não sei, pois conheço só umas três ou quatro safras, mas destas eu garanto que este é o melhor de todos eles. Primeiramente uma constância muito boa de qualidade, é daqueles rótulos que são um porto seguro. Este estava muito saboroso, rico, frutado, equilibrado, redondo com taninos sedosos e um final muito agradável. Imperdível e tomar um vinho desta qualidade por um preço próximo aos R$40,00, só mesmo sendo português.

Sutil Reserva Malbec 2007 (Winery-Chile) mais um rótulo de malbec chileno que me encanta. Tenho dito que ando preferindo os Cabernets argentinos aos chilenos e os Malbecs chilenos aos argentinos e os fatos vêm cada vez me dando mais razão. Estes malbecs chilenos vêm com menos extração, menos álcool, sem perder a o frutado típico da cepa, mostrando sutilezas muito peculiares ao terroir que têm me agradado bastante. Este está especialmente saboroso e fino.

Ostatu branco jovem 2008 (Cultvinho-Espanha) o qual provei e comentei recentemente, é um corte de Viura e Malvasia de vinhedos de mais de 60 anos, possui  delicados e sutis aromas cítricos, frutos brancos como pêra e melão, com nuances minerais que encantam à “primeira fungada”. Na boca, complementa aquilo que prometia no nariz mostrando-se muito fresco, cremoso, saboroso e fácil de encantar.

Alain Brumont La Gascogne Tannat/Merlot 2005 (Decanter-França) certamente um dos melhores vinhos de todo este painel e imperdível. Vinho vibrante, nariz sedutor, fruta compotada que convida à boca onde mostra um volume muito agradável, boa textura, corpo médio, bem equilibrado, taninos finos com um final muito saboroso e longo mostrando ótimo frescor. É tomar e pensar naquele bife ancho do Varanda! Estupendo vinho por um ótimo preço.

Lindemann’s Cawarra Chardonnay/Semillon 2007 (Expand-Austrália) mais um achado deste gostoso painel e mais um branco. Cada vez mais os brancos com suas nuances aromáticas delicadas e grande frescor vêm tomando conta de meus sentidos. Este é mais um desses vinhos encantadores, diferenciado, rico, mostrando uma certa complexidade ao palato, harmônico, corpo médio, certamente uma ótima companhia para um Fondue de Queijo.

Ikella Cabernet Sauvignon 2006 (Wine Company-Argentina) que leva uma parte de Malbec (15%) o que o torna quase que um bi-varietal. Como já comentei no Sutil Malbec, ando gostando muito dos Cabernet Sauvignon argentinos e este só veio confirmar isso estando, a meu ver, um degrau acima do Malbec da mesma linha. Possui aromas sutis e gostosos, médio corpo de taninos macios, redondo, entrada de boca bem frutado evoluindo para alguma especiaria e um final muito interessante com nuances de café e média persistência.

Altamente Recomendado até R$50 008

Vina Amália Sauvignon Blanc 2008 (All Wine-Argentina) com um tempero de Sauvignon Gris que faz toda a diferença dando-lhe mais complexidade e corpo sem perder o frescor e tipicidade. Um vinho em que os sabores citrinos são bem marcantes, ótima acidez e boa persistência.

Trivento Amado Sur 2005 (Expand-Argentina) um corte muito interessante de Malbec, Bonarda e Syrah de médio corpo, ótima estrutura, bom volume de boca, complexo e diferente com uma personalidade muito própria decorrente deste corte diferenciado. Um vinho que revisitei e que confirmou minhas primeiras impressões e uma ótima companhia para um churrasco ou um bife de chourizo.

La Celia Cabernet Reserva Franc 2004 (Interfood-Argentina) mais um que me seduziu por completo e estará certamente na minha seleção de adega ao final deste painel. Tomei refrescado a 16º e o teor alcoólico de 14% estava plenamente harmonioso, não se sentindo em momento algum, uma paleta olfativa atraente algo vegetal com nuances florais, na boca mostra boa estrutura, redondo, taninos sedosos, madeira e fruta em equilíbrio, boa estrutura e um final de média persistência que me fez lembrar café moka. Um vinho de qualidade que acompanhará muito bem uma boa carne e para gente que, como eu, gosta de variar.

Quinta do Ameal Loureiro 2007 (Vinho Seleto-Portugal) um dos meus brancos preferido que visita minha mesa com uma certa assiduidade. Revisitei com a nova safra disponível no mercado, a 2007, que se apresenta com bem mais frescor que a anterior. Este quanto mais novo melhor! Um dos bons exemplos do que os vinhos elaborados com a casta autóctone Loureiro podem gerar.  Muito fresco, aromático, saboroso, suave e repleto de sutilezas num estilo que nos faz lembrar os bons vinhos alemães da região do Mosel e que acaba muito, mas muito rapidamente!

Quinta do Casal Branco 2006 (Portal dos Vinhos/D’Olivino-Portugal). É um vinho tinto do Ribatejo que me agradou muito estando, creio eu, em seu apogeu onde deve se manter por mais um ou dois anos. De qualquer forma, não esperaria e tomaria já porque está muito gostoso. Bem feito, aromas frutados, médio corpo, taninos finos e macios, redondo, rico e absolutamente pronto com um final muito agradável.

Quinta do Encontro Merlot/Baga 2006 (Winebrands-Portugal) uma pechincha pelo que oferece em troca. A Merlot aparece em conjunto com a Baga, cepa habitualmente vigorosa, amaciando-a e tornando o vinho mais amistoso. Boa fruta silvestre no nariz, corpo médio, na boca mostra fruta madura, bom equilíbrio, sente-se um certo frescor fruto de acidez bem dosada, saboroso final de boca de média persistência com taninos sedosos mas ainda bem presentes. Vinho que deve se beneficiar muito com mais um ano de garrafa ou alguma decantação. Tudo isso por um preço abaixo dos RS35,00?! Difícil de se encontrar no mercado hoje em dia e certamente acompanhará muito bem um porco no rolete ou leitão pururuca.

         Como disse, a lista dos altamente recomendados nesta faixa de preços é bastante longa, exatos 24, então deixo os últimos 12 rótulos para amanhã. Caso queira localizar uma loja próximo a você onde possa comprar um ou mais dos rótulos abaixo, contate o importador ou produtor acessando Onde Comprar.

Salute e kanimambo.

Boas Compras Itália – III

Meus amigos, finalmente estou finalizando os posts com os destaques e dicas de vinhos italianos disponíveis em nossos parceiros. São mais de setenta vinhos no total, começando em dezesseis reais ou seja, verdadeiros achados de boa qualidade para o dia-a-dia. Mas há achados também em níveis de preços mais altos, verdadeiros néctares que entregam muito mais prazer do que o preço cobrado, vinhos de grande valor e preço comedido. Aproveitem, descubram os vinhos italianos com o que, espero, seja um pouco mais de segurança.

 

Zahil – Sempre bons vinhos com preços justos. Desta vez os italianos, mas a loja tem inúmeras boas opções que merecem garimpo.

Le Orme Barbera d’Asti 06 , Piemonte – R$69,00, nariz de muito boa qualidade, macio, taninos maduros, médio corpo, muito agradável.

Tosca Chianti Colli Senesi 04, Toscana – R$54,00, um dos bons e saborosos achados deste mês, com boa paleta aromática, redondo, cheio de sabor, frescor e fácil de agradar. Incrível vinho pelo preço e absolutamente pronto a beber.

Le Coste Dolcetto d’Alba 06, Piemonte – R$69,00

Rosso di Montepulciano 04, Toscana – R$64,00, é cheio, rico, redondo e especialmente saboroso, taninos finos e bastante frescor. Vinho que me encantou pela relação Qualidade x Preço x Satisfação e um dos meus preferidos do mês.

Alisia IGT 07, Veneto – R$45,00 muito aromático com toques florais, ligeiro e suave.

 

Vinea Store – sempre nos surpreendendo com um portfolio conciso e escolhido a dedo. Nos vinhos italianos não podia ser diferente, ótimas opções com preços comedidos.

Rosso Salento “Santi Medici” IGT 05, Puglia – R$60,00 com 100% de negroamaro, quase um clarete, mas de grande intensidade aromática e de sabores, redondo harmônico, sutil e gostoso final de boca num vinho festivo e fácil de agradar.

Valfieri Barbera d’Asti DOC 04, Piemonte – R$72,00, um belo vinho de corpo médio, balanceado, boa acidez, ótima paleta olfativa que deixa um gostinho de quero mais na boca. Mais um achado pelo preço e encantador.

Pallageto Rosso di Montalcino DOC 05, Toscana – R$98,00

Poggio Bedini Syrah IGT 05, Sicília – R$69,00, boa fruta madura compotada, redondo, taninos aveludados com o especiado da cepa aparecendo num gostoso final de boca.

Zagra Insolia IGT 05, Sicília – R$85,00 bem aromático, algo floral, cremoso na boca com boa estrutura e acidez adequada, toques minerais, um branco que convida a comer.

Stuchio IGT 02, Úmbria – R$65,00

 

Wine Company – realmente a campeã dos bons preços sem deixar de cuidar da qualidade.

Terre Allegre IGT 06, Veneto – R$16,44, simples, ligeiro e fácil de tomar.

Zipolino Sangiovese 05, Toscana – R$26,66 mais um grande achado deste garimpo. Para o dia –a-dia, um vinho quase imbatível. Ótima opção ligeira e descompromissada para acompanhar a macarronada da mamma no Domingo.

1404 Colli Berici Cabernet Sauvignon DOC 04, Veneto – R$37,77, fresco, suave com muita fruta vermelha madura, macio, um bom acompanhamento para carnes leves.

Crearo Cabernet Sauvignon 05, Friulli – R$62,22, este me encantou e ficou no top da minha lista de preferidos. Estupendo, de boa estrutura, nariz cativante, todo ele de muita harmonia e delicado, taninos aveludados e longa persistência.

Badiolo Chianti DOCG 06, Toscana – R$38,88 um vinho que surpreende pelo preço. Bem equilibrado, corpo médio, cheio na boca e ótima acidez que convida a comer.

Casa Defra 06, Veneto – R$39,99 uma das melhores relações custo x beneficio dos vinhos italianos elaborados com Pinot Grigio e, ainda por cima, muito saboroso e fresco.

 

Decanter – Excelente portfolio de rótulos italianos com preços convidativos e alguns grandes achados.

Nicodemi Montepulciano de d’Abruzzo DOC 05 – R$64,00 todos os vinhos da Nicodemi são muito bons e este não foge à regra. Muito saboroso e equilibrado, redondo, daqueles em que o final da garrafa chega rápido demais!

Notári Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane 04 DOCG – R$108,10 vinho de notável qualidade e complexidade, para curtir com calma e tempo.

Nicodemi Trebbiano d’Abruzzo 06 – R$48,30 demora um pouco para abrir, mas quando o faz encanta. Muito bom.

Erta & China IGT 05, Toscana – R$63,20 mais um daqueles grandes achados. Suculento, encorpado, boa textura, harmônico um vinho de grande qualidade que vai abrindo na taça e na boca, finalizando com taninos aveludados.

Seral Corvina Veronese IGT 03, Veneto – R$47,40, difícil encontrar um varietal de Corvina, este é muito interessante e sedoso na boca

Rupestro 06, Umbria – R$29,90 bem equilibrado, fácil, um porto seguro num vinho de muito bom preço.

Chianti Rufina  Fattoria di Basciano 04, Toscaza – R$55,20 firme, ainda um pouco fechado, mostrando grande capacidade de evolução. Cresce muito com comida.

Valpolicella Classico Campo del Biotto 06, Veneto – R$47,40 um dos vinhos de grande relação Qualidade x Preço x Prazer. Muito bom e difícil de encontrar Valpolicellas neste preço com esta qualidade.

Valpolicella Classico Ripasso Costamaran 04, Veneto – R$79,20 me apaixonei por este vinho. Absolutamente sedutor, complexo, de grande harmonia, enche a boca de prazer e satisfação. Gamei.

Notári Trebbiano d’Abruzzo 05 – R$67,90 uma maravilla no nariz e de grande finesse na boca. Um branco exuberante, intenso e balanceado que encanta e seduz facilmente. Mais um achado

 

Grand Cru Granja Viana – Novos rótulos e produtores chegando, vale uma passadinha na loja para conhecer todas as novidades.

Remole IGT 06, Toscana – R$58,00 na importadora anterior custava acima de R$80 e só o comprava nas promoções quando chegava próximo deste preço. Um vinho muito bem elaborado, muito frutado, rico e saboroso com toques meio apimentados.

Massolino Barbera d’Alba DOC 07, Piemonte – R$97,00 vinho que na safra de 2001 obteve 91 pontos na Wine Spectator.

Fattoria Le Corti Chianti Clássico 04, Toscana – R$79,00 tendo obtido 91 pontos do Robert Parker na safra de 2001.

Corte Giara Merlot/Corvina IGT 07, Veneto – R$39,00

Valpolicella Superiore Ripasso DOC 06, Veneto – R$89,00

 

Boas  compras e bom fim de semana. Eu, gastarei meu tempo preparando os posts da semana que vem quando inciarei as comemoraçãoes do aniversário da coluna Falando de Vinhos no jornal Planeta Morumbi. Comemorações estas em que farei questão que muitos de vocês venham a participar. Agurdem as novidades!

Salute e kanimambo.

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