Wine Society

Desafio de Vinhos – Uvas Ícones

        O Desafio de Vinhos deste mês é no mínimo “sui generis”. Cada país baseia sua imagem mercadológica em cima de alguns parâmetros, entre eles a escolha de uma uva especifica que simbolize os vinhos dessa terra. Foi atrás dessas uvas que saí neste novo Desafio. Do ponto de vista técnico é inviável comparar bananas com maçãs e abacaxis, todavia acredito que qualquer um de nós tem a capacidade de analisar dentre elas, quais as que gosta mais, no sentido de percepção sensitiva, e o que lhe dá maior prazer. Logicamente que uma maçã tem que ter gosto de maçã assim como o abacaxi terá que apresentar suas próprias características, isso é essencial, mas a partir daí vem outra etapa que é a subjetividade sensorial de cada um. O principal objetivo deste Desafio será avaliar se o vinho de determinada uva apresenta as características básicas dessa cepa assim como a qualidade do vinho e sua capacidade de nos encantar com seus aromas e sabores. Qual será o vinho que mais encantará a banca de degustadores nessa noite?

          Acredito que será mais um interessante exercício que, posteriormente, compartilharei com os amigos tanto aqui como na coluna mensal do Jornal Planeta Morumbi e Planeta Oceano de Niterói. Por enquanto, fiquemos com a lista dos Desafiantes da noite aos títulos de; Melhor Vinho, Melhor Relação Custo x Beneficio e Melhor Compra em evento a ser realizado nas bonitas e aconchegantes instalações da loja da Importadora Zahil.

Clipboard Zahil

         Eis a lista dessas Uvas Ícones dos 11 países escolhidos, cepas que claramente indicam o país de origem, não necessariamente as que originam seus melhores vinhos, com rótulos em torno de R$100, tendo como limite máximo o valor de R$120,00.

  • Malbec – Argentina – Rutini Malbec 2006 – Importado pela Zahil com preço ao redor de R$119,00, é um vinho muito bem avaliado pela Wine Spectator que, entra ano/sai ano, lhe confere notas entre 89 e 91 pontos. Nesta linha de produtos da Bodega, é seu principal rótulo e um dos mais vendidos. Nunca tive a oportunidade de provar este vinho, conheço diversos outros rótulos deles que me seduziram, então estou bastante ansioso para o conhecer.
  • Tannat – Uruguai – Abraxas 2002 – Importado pela  Dominio Cassis com preço ao redor de R$105,00. A Dominio Cassis produz este vinho no “departamento de Rocha”, ao norte de Punta Del Este e a 10kms do Atlântico, uma região produtora menos conhecida e quando provei este rótulo pela primeira vez, há cerca de uns 18 meses, me encantei pelo vinho e por seu potencial de evolução que iremos conferir agora. Do pouco que se produziu, poucas garrafas restaram, mas acho que estaremos frente a frente com um grande vinho. Publiquei post sobre esta vínicola e os vinhos degustados, em Fevereiro de 2008, se quiser rever, clique aqui.
  • Carmenére – Chile – Ochotierras Gran Reserva 2005 – Importado pela Brasart com preço ao redor de R$90,00. Não sou fã desta cepa, mas ocasionalmente me deparo com alguns bons rótulos. Destes, o Ochotierras foi um dos que mais me seduziu e fiz questão que o amigo Fernando participasse com este rótulo que é de sua importação exclusiva.
  • Pinot Noir – França – J. Cacheux Bourgogne Les Champs D’Argent 2006 – Importado pela Decanter com preço ao redor de R$117,00. Produtor com apenas 5 hectares em Vosne Romanée, Echézaux e Nuits-saint-George , produz vinhos com um estilo rico, macio e elegante sendo umas das estrelas em ascensão na região. Este é seu vinho de entrada, impossível obter Pinots outros nesta faixa de preços, que esperamos possa mostrar toda a tipicidade desta grande cepa e região.
  • Zinfandel – EUA – Pezzi King Sonoma County 2005 – Importado pela Wine Lover’s, uma nova importadora especializada em vinhos americanos, com preço ao redor de R$110,00. De acordo com os importadores, um vinho de lamber os beiços mostrando bem a tipicidade dos bons Zinfandel da região de Sonoma County famosa por produzir alguns dos melhores exemplares desta cepa nos Estados Unidos. Ansioso por provar!
  • Pinotage – África do Sul – Morkell PK 2004 – importadora D’Olivino – preço ao redor de R$120,00 e uma cepa difícil de ser trabalhada com poucos rótulos que possam ser considerados grandes. Os grandes vinhos sul africanos vêm sendo os Syrah, tanto em varietal como em corte, mas existem vinhos Pinotage de categoria sim, e este da Bellevue Estates, um dos pioneiros a trabalhar com esta cepa em varietal, foi sugestão de um dos membros de nossa banca degustadora, o Emilio Santoro. De acordo com ele, um vinho para mudar a percepção de quem não aprecia vinhos elaborados com esta cepa.
  • Touriga Nacional – Portugal – Quinta Mendes Pereira Reserva 2005 – Importador Malbec do Brasil – Preço ao redor de R$90,00 e um velho conhecido meu sobre o qual falei faz poucos dias, tendo finalizado o nosso Desafio de Vinhos Portugueses com fidalguia. Foi a própria produtora (Raquel Mendes Pereira) conjuntamente com seus familiares aqui em São Paulo que fizeram questão de atender a meu pedido, entregando-me esta garrafa para mais um Desafio. No de Portugal participaram com o Garrafeira. Este Touriga Nacional obteve 16,5/20 pontos da Revista de Vinhos em Portugal.
  • Shiraz – Austrália – Bridge Water Mill Shiraz 2005 (Adelaide Hills) – Importador Wine Society – Preço de R$87,00 e um rótulo muito elogiado pela imprensa australiana tendo a safra de 2005 sido considerada a melhor já produzida. Vejamos como se comporta neste embate.
  • Barbera – Itália – Barbera d’Asti  “Le Orme” 2006 – Importadora Zahil – Preço de R$79,00, um Best Value da Wine Spectator  com 88 pontos, um dos representantes indicados pelo Bernardo para esta contenda. Já tomei o ano passado, e foi um vinho que me agradou muitíssimo, porém estava acompanhado de comida. Vamos ver como se comporta solo e numa degustação às cegas.
  • Merlot – Brasil – Storia Valduga 2005 – Preço, quando se acha, ao redor de R$110,00, um vinho que virou ícone da vinícola e reconhecidamente um dos grandes vinhos da atualidade no Brasil. Aqui mesmo neste blog, já faturou o Desafio de Merlot contra uma série de desafiantes de peso, obteve também a vitória numa degustação da Freetime com Merlots brasileiros tendo se tornado objeto de desejo de muitos. É hoje uma raridade no mercado e quem o tem está cobrando uma bela grana por garrafa, não fosse a contribuição do Emilio Santoro da Portal dos Vinhos e certamente não estaria aqui.
  • Tempranillo – Espanha – Sierra Cantabria Crianza 2004 – importador Peninsula – preço ao redor de R$109,00 e um vinho muito confiável que obteve 90 pontos da Wine Spectator tendo ficado entre os top 100 da lista da revista no ano passado. Boa concentração, porém mantendo as características riojanas que fizeram fama da região mundo afora. Certamente um digno representante desta importante casta espanhola.

Como décimo-segundo vinho, uma rótulo surpresa e muito pouco habitual. Um verdadeiro enigma a ser desvendado por uma seleta banca de degustadores que desta feita será ainda mais abrilhantada pela presença de Bernardo Silveira, sommelier da Zahil, e do respeitado pesquisador enófilo e colunista José Luiz Pagliari, pessoa que aprendi a respeitar muito neste pouco de tempo de estrada e que, como o Saul, é um verdadeiro gentleman e profundo conhecedor. Os outros componentes da banca são os experientes enófilos e profissionais do ramo, já costumeiramente presentes a estes Desafios; Ralph Schaffa (restauranteur); Simon Knittel (Kylix); Emilio Santoro (Portal dos Vinhos); Marcel Proença (Assemblage Vinhos); Ricardo Tomasi (sommelier/Specialità); Cristiano Orlandi (Vivendo Vinhos); Francisco Stredel e Evandro Silva (Confraria “Dos Panas”); Fábio Gimenes e José Roberto Pedreira (Confraria de Embu); Dr. Luis Fernando Leite de Barros (enófilo) e eu.

             Como sempre, a degustação será realizada ás cegas e sem ordem de serviço, passando todos os vinhos por um período de decantação antes de voltarem à adega para que voltem à temperatura adequada de serviço. Como é usual nos casos em que o Desafio é realizado nas dependências de uma loja ou importadora, o anfitrião tem o direito de nomear dois desafiantes, o que a Zahil fez. Desta feita estou mais ansioso que o normal, quem será o ganhador?

Salute e kanimambo

Dicas da Semana – Especial Dia dos Pais

             Sou pai e também estou esperando presente neste domingo. Só beijo e um abraço é papo para boi dormir, apesar de muito bom, pois temos os outros 364 dias do ano para receber um monte desses, então já elaborei a minha listinha. rsrs É, aqui em casa tem listinha, na sua não tem não? Se não tiver, ó, está perdendo, depois não reclame da caixinha de lenços, meias, chinelos ou pijama que ganhou pela enésima vez! Difícil é elaborar essa listinha em função da enormidade de opções disponíveis e, por outro lado, ninguém acredita que você ficará feliz com “mais” um vinho. Aí, matutando com meus botões, me lembrei de uma famosa e profunda frase dita por um desconhecido sábio, “o vinho é a vingança masculina aos sapatos da mulher”, que, apesar de não explicar, serve de embasamento para esta listinha. Não sei para vocês, mas aqui em casa não falta espaço para tantos e interessantes rótulos disponíveis no mercado, sempre se arruma um cantinho para mais umas garrafas, questão de jeitinho! Falta de espaço nunca foi problema para as mulheres e seus sapatos, então, por quê seria para nós?!

            Tão importante como o presente, é o encontro de domingo, preferencialmente em torno de uma mesa farta e um bom vinho. Desta feita e para os mais atrasadinhos, seguem algumas dicas e ofertas recebidas dos amigos e parceiros. São diversas as opções, então imprima as que mais gosta e coloque em uma listinha que, sugiro, seja “esquecida” do lado do controle da televisão. Quem sabe cai a ficha e este ano você deixa de ganhar mais um pijama!

 

Comecemos por onde comer, seguindo aqui três interessantes opções para vocês escolherem.

 

Logo La MarieNo aconchegante La Marie, um menu especial para este domingo de Dia dos Pais por um preço bem em conta e o sabor especial do Chef Edson Di Fonzo , sem contar a taça de espumante para os Pais, uma cortesia da casa.

  • Entrada: Carpaccio de sardinha com tomate confit e basílico
  • Prato principal: Filet mignon suíno com molho balsâmico acompanhado de fettuccine na manteiga e salvia
  • Sobremesa: Mousse de coco

Preço do menu completo por pessoa: R$45,00 (entrada + prato + sobremesa). O restaurante fica na Rua Francisco Leitão, 16 em Pinheiros, São Paulo, tel.        (11) 3086-2800      .

 

Roux bistrôO restaurante Roux Bistrô, também preparou um menu especial para o almoço do próximo domingo, 9 de agosto, Dia dos Pais. Elaborado pelo chef Arthur Sauer, que estudou gastronomia com o mestre francês Paul Bocuse e trabalhou ao lado do respeitado chef Daniel Bouloud, o cardápio é um resgate dos clássicos da gastronomia italiana e francesa com um toque pessoal seu:

  • Entrada:  Velouté de ervilha com ovo de codorna poché.
  • Prato principal: Ossobuco com arroz de pinhão e molho de vinho tinto.
  • Sobremesa: Merengue de Sabayaon.

Preço do menu completo por pessoa: R$45,00 (entrada + prato + sobremesa). O Roux Bistrô está localizado na Alameda Ministro Rocha Azevedo 1101, Jardim Paulista, São Paulo, tel.                  (11) 3062-3452              .

 

Emporio da Villa, ou só Villa para os amigos. Porquê deixar somente para o domingo. Pegue o ‘véio” e já saia por aí na sexta ou sábado. Outro bom e gostoso lugar para se estar, sem contar que eles têm uma adega de dar inveja a muita loja!

Villa

Para reservar contate o Armando /  Denise ou Aline pelo telefone 3467-4068/4069 das 11 s 16:00 oi no 3467-4070 após as 18 horas. Se preferir, mande um e-mail para armando@emporiodavilla.com.br ou villa@emporiodavilla.com.br. O Villa fica na rua Dr. Fonseca Brasil 108, uma travessa da Giovanni Gronchi a duas quadras do Shopping Jardim Sul, no Morumbi/Pananby.

 

Se ainda não comprou seus vinhos ou presente, eis aqui algumas opções para todos os gostos e bolsos a começar pelos amigos da D’Olivino., mas tem mais. Tem Zahil, Winery, Lusitana, Emporio Sorio, Assemblage Vinhos, Wine Society e Confraria do Queijo & Vinho, todos aqui em Sampa.

 

 

DolivinoOs amigos da D’Olivino vêm com uma ótimas ofertas de cerca de 35% de desconto em alguns rótulos que podem ser comprados em caixas mistas e sem frete para entrega em São Paulo. Contate o Eduardo pelo e-mail >> Eduardo@dolivino.com.br ou ligue para (11) 7871.2066 e se não gostar de nada que tem aqui, duvido, peça-lhe que outras dicas ele pode  dar.

 

Morkel Atticus Tinto safra 2003 – Preço: De R$ 92,00 por R$ 59,80 (Estoque: Apenas 180 garrafas)

Região: Steleenbosh – AFRICA DO SUL

Uvas: Cabernet Sauvignon, Pinotage e Petit Verdot

Descrição:Rubi intenso com notas de ameixa, cassis e amora silvestre e aroma com lembrança de caramelo.

Taninos macios e maduros e notas de madeira.

Estágio: 12 Meses em Barricas de Carvalho Francês e Americano

Pontuação: “Medalha Bronze”Revista Decanter

 

Baltos Tinto safra 2005 – Preço: De R$ 94,00 por R$ 61,10 (Estoque: Apenas 250 garrafas)

Região: Bierzo – ESPANHA

Uvas: Mencia

Descrição: Um vermelho profundo espetacular com violeta na borda.

Aroma poderoso de fruta vermelha madura e sugestão de violeta e mineral.

Fresco, elegante e limpo, delicioso com bastante sabor do varietal. Doces taninos e refrescantes com acidez integrada.

Estágio: 12 Meses e Barricas de Carvalho Americano e Francês de Diversas Tanelarias

Pontuação: “90p.”Robert Parker

 

Calderona Crianza Tinto safra 2003 – Preço: De R$ 80,00 por R$ 52,00 (Estoque: Apenas 115 garrafas)

Região: Cigales – ESPANHA

Uvas: Tempranillo

Descrição: Vermelho cereja, aroma complexo e elegante com crianza e madeira.

Na boca é saboroso, amplo e muito estruturado.

Estágio: 12 Meses em Barricas de Carvalho Americano(95%) e Francês(5%)

Pontuação: “Medalha Ouro”IV International Wine Bacchus-Madrid

 

Estay Tinto safra 2005 – Preço: De R$ 67,00 por R$ 43,55 (Estoque: Apenas 50 garrafas)

Obs.: As garrafas que estamos oferecendo é de 500 ml, as de 750 ml chegou e já acabou em nosso estoque

Região: Bierzo – ESPANHA

Uvas: Pietro Picudo

Descrição: Aroma intenso com frutas vermelhas frescas, tons florais, e fundo de madeira nobre.

Na boca é seco, fresco e persistente.

Estágio: 06 Meses em Barricas de Carvalho Americano, Francês e Hungaro

Pontuação: “89p.”Robert Parker(Safra 2006)

 

Ontañon Crianza Tinto safra 2005 – Preço: De R$ 84,00 por R$ 54,60 (Estoque: Apenas 250 garrafas)

Região: Rioja – ESPANHA

Uvas: 90% Tempranillo e 10% Garnacha de Videiras Velhas

Descrição: Frutas maduras, trufa e tons minerais.. Resultado saboroso, carnudo e cheio de tons de fruta.

Estágio: 12 Meses em Barricas de Carvalho Francês e Americano(100% Novo)

Pontuação: “Medalha Bronze”Revista Decanter

 

Da Zahil, uma interessante lista de bons produtos a escolher e sempre com preços convidativos que valem a pena ser conferidos. Sou fã desta importadora em função exatamente disso, bons produtos com bons preços. Ligue ou visite-os, vale a pena.

zahil

 

A Lusitana de Vinhos e Azeites, vem com algo novo e só para nos surpreender não é Português!

Lusitana

 

A Winery faz sua estréia no Falando de Vinhos, através desta  ótima promoção de diversos kits especiais para você presentear seu pai ou se presentear, porquê não?

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Assemblage Vinhos, aqui na Granja Viana não poderia negar fogo neste momento. Eis a dica de kits que a bete e o Marcel montaram para você.

Assemblage

 

O Emporio Sorio trás-nos  as delicias da Córsega. Para aqueles pais que gostam de provar sabores diferentes, recomendo como algo novo de que gostei bastante e já mencionei por diversas vezes neste blog. Digite SORIO no canto superior direito e clique em pesquisar, depois basta ler um pouco dos diversos comentários já feitos.

Sorio

 

Da Confraria do Queijo e Vinho na Av. Dr. Arnaldo 1318, uma ótima pedida para os amigos do Sumaré e região, vem mais uma lista de produtos especiais e kits de dar água na boca.

Confraria

 

Wine-Society-logoA Wine Society, especializada na importação de vinhos autralianos, país apenas 10% menor que o Brasil e com uma diversidade incrível de vinhos respeitados em todo o mundo, trás-nos uma proposta de um Wine Tour pela diversidade de regiões produtoras. A importadora escolheu seis diferentes tintos de emblemáticas regiões, para que o apreciador entenda melhor como a Austrália se tornou um dos mais renomados produtores de vinhos do mundo. No mínimo um presente diferenciado que seu pai certamente é merecedor ou uma bela dica para você dar a seu filho.

  • Da mais famosa região do país, Barossa Valley, o E-Minor Shiraz, da vinícola Barossa Valley State. De lá surgem alguns dos mais renomados vinhos do mundo elaborados com esta cepa. Da região vizinha, Clare Valley, o Knappstein Cabernet Sauvignon/Merlot.. Do respeitado terroir de Adelaide Hills, mais um belo exemplo de Shiraz, o Bridgewater Mill. Fechando o tour pelo Estado da Austrália do Sul, o Banrock Station Cabernet Sauvignon mostra a qualidade dos vinhos da terra de Riverland.
  • O tour segue para o Estado de Austrália do Oeste, com vinhedos refrescados pelos ventos do Oceano Índico. O vinho eleito para representar a região de Pemberton é o Smithbrook Merlot. Do outro lado do país, no Estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, encerra-se o tour com outro corte bem popular no país, o Thomas Mitchell Cabernet Sauvignon/Shiraz, feito na região de Nagambie.

Na promoção especial de Dia dos Pais estes seis rótulos, todos inéditos no Brasil, podem ser adquiridos pelo valor de R$ 299,00. Delivery gratuito para entregas na cidade de São Paulo.Vendas e outras informações podem ser obtidas pelo telefone: 11- 2539-2920.  Conheço o E-Minor Shiraz e o Smithbrook Merlot, ambos muito bons o que desde já são ótima indicação do que esta caixa de vinhos deve ser. Bela opção para quem quer conhecer um pouco mais da pouco conhecida diversidade australiana.

 Wine Society - Australian wine tour

 

Ufa! Opção é que não falta!!  Aproveitem e espero que tenham um Dia dos Pais maravilhoso, eu certamente terei porque estarei rodeado por meus filhos, aquilo que de mais importante tenho na vida.

 Salute e kanimambo.

Noticias do Mundo do Vinho

Wine globe 3Uvas & Vinhos, a nova coluna quinzenal aqui no blog estreou muito bem com um monte de acessos, kanimambo, e tenho boas noticias. A coluna escrita em parceria com a Mariana Morgado, recebe agora a contribuição do amigo Álvaro Galvão (Divino Guia) que mui gentilmente aceitou meu convite para compartilhar sua experiência conosco dando dicas de harmonização com os vinhos elaborados com a cepa tema da quinzena. Fiquei super feliz com a noticia, pois sempre aprendo bastante com o Álvaro e esta é uma área em que ele vem se especializando já faz um tempo. Bienvenido amigo.

 

New World Alliance (Aliança do Novo Mundo).  Califórnia, Nova Zelândia, Chile, África do Sul e Argentina (Australia está fora e Brasil aparentemente também) se uniram para usar suas sinergias para melhor competirem com as regiões produtoras européias. Hoje já existe muita troca de informações entre esses países, porém agora existirão projetos mercadológicos conjuntos visando aumentar participação no mercado internacional. Sinal de maturidade, visão estratégica e planejamento de longo prazo, coisas que, aparentemente, nos faltam muito já que nem internamente conseguimos manter uma certa unidade. (Fonte: revista decanter)

 

Expovinis –  alguns blogs já publicaram, mas o assunto é demasiado importante para se manter restrito e tem que ir para a boca do povo mesmo já que é mais importante evento de nossa vinosfera tupiniquim. O pessoal da organização através de sua assessoria de imprensa, nos avisa que as datas para o ano já estão definidas e teremos a mudança de local que deixa de ser no Transamerica Expo Center, uma pena para mim, mudando-se para o Expo Center Norte. Novamente, profissionais dos quatro cantos do mundo estarão reunidos de 27 a 29 de abril de 2010 no Expo Center Norte, em São Paulo, para apresentar ao consumidores milhares de rótulos do Novo e do Velho Mundo. Sei, está cedo, mas não custa já garantir reserva na sua agenda, certo?

 

Preece_image-promo_96dpiVinho & Arte australianos chegando pelas mãos da Wine Society. Os vinhos da linha Preece, elaborados pelo melhor jovem enólogo de 2008 da Austrália, traz rótulos com pinturas feitas por talentosos artistas do país. A Mitchelton, dos quais provamos um bom rótulo quando do Desafio Assemblage, há anos, decidiram apostar no casamento entre o precioso líquido e a pintura, convidando artistas modernos para ilustrar seus rótulos com quadros que retratem o universo do vinho. A cada safra a vinícola Mitchelton promove concursos para premiar artistas inspirados pelo vinho. Os trabalhos mais criativos se transformam em rótulos que ilustraram as novas safras, atraindo a atenção de consumidores, que se encantam com a originalidade das obras. É o caso das imagens da linha Preece, elaborada com o terroir de Central Victoria, próximo a cidade de Melbourne. As pinturas bem coloridas trazem, por exemplo, um beija-flor “flertando” um cacho de uva. Outra, traz um viticultor com uma encorpada Cabernet Sauvignon nas costas. Todas as imagens prezam por charme e delicadeza.

Além de ter belos rótulos, a linha Preece é elaborada por Ben Haines, talentoso profissional que conquistou no ano passado o título de melhor jovem enólogo da Austrália. Ben busca imprimir na Preece um estilo descontraído, descompromissado, e ao mesmo tempo, busca conceder um certo corpo, a fim de despertar potenciais gastronômicos de varietais que expressam o terroir do Estado de Victoria. São vinhos de excelente custo-benefício que chegam ao consumidor brasileiro por R$ 49 por garrafa, nas opções Sauvignon Blanc, Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot, Shiraz e no surpreendente espumante.  Agora é conferir e eu estou de olho em uma garrafa que, quando provar, compartilho com os amigos.

Preece Clipboard

 

Vinhos do Brazil na revista Decanter. Mesmo que patrocinado pela Apex e wines from Brazil, duas páginas nesta revista são de grande valia para quem almeja participar do mercado internacional. Na matéria publicada na edição de Junho, destaque sobre o potencial dos vinhos brasileiros e mostra alguns dos especialistas que fazem da região do Vale dos Vinhedos (RS) um pedaço do tradicional terroir italiano. A Pizzato está em destaque como uma das vinícolas a serem observadas pelo potencial dos vinhos hoje e no futuro: “… seus Merlot, Tannat, Egiodola e Alicante Bouschet são futuras estrelas”, diz a revista, além de destacar o Cabernet Sauvignon, indicado com 4 estrelas, e o Concentus na degustação. Destaque também para a Cave Geisse, Salton, Valduga e Lidio Carraro entre outras.

 

Leasingham Bin 7 Riesling(lo-res)Leasingham, triste noticia. Conheci os vinhos desta centenária vinícola há alguns meses atrás, tendo incluído o Bin 7 riesling entre os meus Best in Show da Expovinis deste ano, e recebi informação da Decanter Magazine que seus controladores a estão fechando por falta de comprador. Estes vinhos são trazidos pela Wine Society e, por via das dúvidas vou comprar uma garrafas. Realmente o mar não está para peixe e mesmo os grandes grupos estão tendo que se adaptar às novas condições de mercado. (ERRATA – será só a cantina que será fechada. Os vinhedos continuarão e os vinhos serão vinificados em outra instalação. UFA!!!!)

 

San Francisco Wine Competition, importante região produtora e consumidora, premia o Moscatel Garibaldi com medalha de ouro. O Espumante Moscatel da Vinícola Garibaldi foi o único produto brasileiro a receber Medalha de Ouro no 28º Concurso San Francisco International Wine Competition, realizado entre os dias 19 e 21 de junho nos Estados Unidos. A vinícola também foi premiada com Medalha de Prata pelo Garibaldi Espumante Brut Chardonnay. Os vinhos e espumantes brasileiros receberam 24 prêmios. Participaram do concurso 4.240 amostras inscritas por 1.205 empresas de 23 países.

Desafio Merlots do Mundo – Resultado

            Bem, eis finalmente os resultados desta gostosa prova com desafiantes de todos os lados de nossa vinosfera, um total de 10 países presentes ao Desafio. Prepare-se, são doze vinhos então este post tem chão! Como sempre, ressalto o fato de que o conceito destes Desafios de vinhos é tentar mostrar uma visão do produto por parte do consumidor através de um perfil bastante heterogêneo dos participantes da banca degustadora não sendo, consequentemente, uma visão de criticos profissionais do setor. Ou seja, aqui, afora aspectos técnicos, considera-se a emoção que o vinho despertou ao ser tomado. Não é para isso que você toma vinho? 

          Exceção feita ao Casillero Del Diablo Merlot 2007, todos os outros vinhos foram decantados, tendo depois voltado para a garrafa e adega, de forma a não perder a temperatura de serviço. Antes de iniciar, quero agradecer aqueles que contribuiram para que este Desafio pudesse ser realizado; A Trattoria do Pietro no Shopping Open Center no Morumbi, os importadores, Expand / Interfood / Decanter / Mistral / Wine Society / Casa Flora / Portuscale / Vinhos do Mundo e VCT Brasil assim como a Miolo e Valduga.

             Eis o resultado conforme ordem de serviço, lembrando que a degustação foi feita totalmente às cegas. Por serem 12 membros na banca, optei por eliminar as menores e maiores notas dadas a cada um dos vinhos. Ao final, listo os jurados e a escolha de cada um como melhor vinho da noite e, afora este resultado, apuramos também, o Melhor Custo x Beneficio e Melhor Compra através do voto de todos. Não tive muito tempo para pesquisar pontuações internacionais de cada vinho, para mero efeito comparativo, porém como tenho acesso à Wine Spectator, pesquei o que deu lá. Quem tiver outras fontes de pontuação e queira colaborar, basta enviar-me a informação como comentário. Os comentários são um mix do que os degustadores marcaram em suas fichas padrão ABS. Vamos lá.

Label La ButteChateau La Butte Viellies Vignes 2005, o desafiante Francês de Bordeaux, berço da Merlot, originado de vinhedos com mais de 50 anos. Preço USD43,50 estando disponível na Mistral. Aromas delicados de frutas madura, algo resinoso com nuances herbáceas, na boca mostra-se saboroso, com taninos sedosos, boa acidez algo ligeiro e não muito longo. Um vinho com uma personalidade “amistosa” , fino e elegante, corpo médio, bastante agradável e fácil de tomar. Nota média obtida 82,15.

 

Label Fabre Montmayou Gran Reserva MerlotFabre-Montmayou Patagônia (Infinitus) Gran Reserva 05, a Argentina não é berço de grandes Merlot, mas este eu conhecia e fiz questão de o colocar na roda como digno representante de nuestros irmanos! Com 89 pontos na Wine Spectator, é um vinho de que gosto bastante e tem um preço de R$98,00 estando disponível na Expand. Balsâmico, especiarias, com nuances químicas no nariz. Na boca é bastante complexo, de bom corpo, boca cheia, equilibrado e muito saboroso com final de boa persistência em que aparece baunilha e algo de chocolate. Nota média obtida 86,25 pontos.

 

label - Miolo TerroirMerlot Terroir 2005, o primeiro de nossos representantes tupiniquins com um preço ao redor de R$65,00 tendo sido pontuado na degustação da Freetime, com 88,7 pontos. Frutas negras, madeira algo de tabaco no nariz. Na boca apresenta-se frutado, equilibrado mostrando boa acidez e taninos aveludados, bom volume de boca, saboroso com um final de boca longo deixando um leve amargor residual que não chega a incomodar. Obteve a média de 85,35 pontos.

 

Label Planeta MerlotPlaneta Sicília Merlot 2005, o desafiante italiano, que conheci numa degustação promovida pela Interfood, o importador deste produtor. Preço R$143,00 possuindo uma pontuação de 85 pontos na Wine Spectator. Eu dei mais, a média deu menos, uma degustação ás cegas é isso mesmo e tem que ser respeitada. Aromas de frutos negros, algo de especiarias, talvez cravo, na boca é um vinho encorpado de perfil moderno, robusto com o álcool um pouco predominante. Final longo e complexo, talvez presicasse de um pouco mais do que a uma hora que teve de decantação e, certamente, cresceria muito com comida. Nota média obtida 84,20.

 

Label Marques de Casa ConchaMarqués de Casa Concha 2006, desafiante chileno (produzido pela Concha y Toro) e mais um que fiz questão que estivesse presente até porque é reconhecidamente conceituado como um dos melhores Merlots chilenos, neste caso com 90 pontos da Wine Spectator e um preço na Expand, sua importadora, de R$78,00. Bastante químico no nariz, fruta madura e nuances de café que se intensificam com o tempo em taça. Equilibrado, firme e harmônico com taninos finos, corpo médio, cremoso com taninos aveludados e muito saboroso com bom volume de boca e bastante longo. Confirmou o que se esperava dele tendo obtido uma nota média de 88,35 pontos.

 

Merlot Storia labelStoria 2005, mais um Desafiante tupiniquim produzido pela Casa Valduga e merecidamente reconhecido hoje como um dos melhores vinhos nacionais tendo obtido 88,7 pontos na degustação de Merlots brasileiros da Freetime. Saiu para o mercado a R$85,00, mas as poucas  garrafas que se acham no mercado estão entre R$110 a 120,00. Complexo nos aromas, fruta madura, capuccino, algo floral entrada de boca marcante, denso, fruta compotada, taninos doces em total equilíbrio com a boa acidez deixando-o redondo, rico, aliando potência e elegância num final de muito boa persistência. Alguns dos adjetivos das fichas; belo, vinhaço, espetacular o preferido de seis dos doze degustadores. Efetivamente um grande vinho que se comportou especialmente bem no Desafio desta noite tendo obtido uma nota média de 90,75 pontos.

 

Label Smithbrook MerlotSmithbrook 2005 foi o Desafiante australiano e o único com uma maior participação de outras cepas que não Merlot. A regra é no mínimo 85% e este apresentou 86%, com o restante sendo composto de 12% Cabernet Sauvignon e 2% Petiti Verdot. Já tinha provado, e gostado, deste vinho em uma outra ocasião e apesar de esta não ser uma uva relevante na produção australiana, assim como na Argentina, este mostrou-se um digno representante. É trazido pela Wine Society e é comercializado por cerca de R$75,00. No nariz mostrou-se algo químico, especiado com nuances de menta. Na boca é bastante rico, bom volume de boca, complexo com alguns toques herbáceos, taninos aveludados, corpo médio, de final elegante e bem equilibrado que evolui na taça para aromas achocolatados. Obteve a média de 86,80 pontos.

 

Label Fleur du Cap UnfilteredFleur du Cap Unfiltered Merlot 2005, importação da Casa Flora com preço sugerido ao consumidor, em torno de R$83,00 e foi o Desafiante que representou a África do Sul nesta agradável noite. Aromas de boa tipicidade e intensidade. Taninos doces ainda com forte presença, equilibrado, algo fechado mostrando todo o seu potencial de guarda. Mais um país onde a Merlot não é das uvas de maior destaque, mas este mostra muitas qualidades, boa persistência e potencial de desenvolvimento. Nota média obtida 86,70.

 

Label Casillero MerlotCasillero Del Diablo Reserva 2007, o vinho surpresa da noite, colocado na lista sem o conhecimento de nenhum dos convidados. O Pizatto Reserva 2005, o outro surpresa que pretendia colocar, lamentavelmente foi um “no show”, então este ficou sozinho disputando contra rótulos de valor agregado bem mais alto. O vinho é importado e distribuído pela VCT Brasil (Concha y Toro) e custa em média R$30,00. Aromas, mais uma vez, mostrando fruta madura, nuances herbáceas e algo químico uma constante em boa parte dos vinhos provados. Na boca é macio, rico de sabores, redondo, taninos doces e sedosos, acidez balanceada, um vinho muito saboroso e fácil de se gostar. Talvez não apresente a mesma complexidade de outros vinhos, mas é muito bem feito, confirmando minha primeira impressão ao degustar toda a linha 2007 da Casillero em meados do ano passado, este varietal é certamente um dos melhores. Na Wine Spectator obteve 85 pontos e neste Desafio obteve uma média de 86,05 pontos sendo o preferido de dois dos degustadores.

 

Label Abadal 5Abadal 5, o representantes espanhol trazido pela Decanter é um corte de cinco clones de origens (Califórnia, França e Itália) e parcelas diferentes dentro do vinhedo. Seu preço estão ao redor de R$113 e esperava ansioso por conhecê-lo. É tímido nos aromas algo balsâmicos e químicos com fruta compotada em segundo plano. Na boca mostrou-se algo herbáceo, taninos ainda firmes e adstringentes, carnoso e untuoso, boa estrutura, aparecendo um certo desiquilibrio e amargor final que incomodou a maioria. Como o Innominabile II no Desafio Assemblage, acho que este vinho merece uma segunda chance pois, apesar de a rolha não apresentar problemas aparentes, é certo que não se apresentou bem neste embate. A Wine Spectator deu-lhe 78 pontos e o Guia Penin 89, aqui ele obteve a média de 80 pontos.

 

Label Wente Crane RidgeWente Crane Ridge Merlot 2004, elaborado por um dos mais antigos produtores americanos, este californiano representou a terra de Tio Sam, 79 pontos da Wine Spectator, neste Desafio. Este foi o segundo rótulo que não era 100% merlot, apresentando um corte de 2% , acreditem, de Touriga Nacional. É trazido pela Vinhos do Mundo e custa em torno de R$98,00. Lembrando que o Desafio era às cegas, os principais comentários aos seus gostosos e intensos aromas era de que nos lembrava Vinho do Porto! Será que 2% de Touriga podem fazer toda essa diferença? Untuoso, rico, ótima estrutura com bom volume de boca, taninos sedosos, macios, muito harmônico com um longo e saboroso final de boca lembrando bala toffee. Um vinho que talvez fosse tecnicamente inferior a alguns outros, mas que teve a ousadia de mexer com as emoções das pessoas tendo gerado um burburinho na mesa. Só por isso já levou uns pontos a mais tendo totalizado a média de 89,30.

 

Label Ma PartilhaMá Partilha 2001, produzido pela Quinta da Bacalhôa nas Terras do Sado em Portugal, é o digno representante Luso, mostrando que os vinhos varietais de uvas internacionais também têm vez por lá. Como o La Butte, é um vinho mais elegante e fino, pronto a beber, talvez até já mostrando alguma fadiga pelo tempo já que era o único no painel com 8 anos de vida. Em função disso, somente o decantamos por meia hora, evitando uma maior oxigenação do vinho. Nos aromas é algo tostado, frutas secas e café sem muita intensidade. Na boca é sedoso, macio e harmônico, faltou-lhe um pouco mais de corpo (idade?), saboroso, mostrando uma certa finesse que normalmente a idade nos traz. Odiado por uns e esnobado por outros, a nota final obtida foi de 86,05.

               O resultado final comprovou a fama e mostrou uma performance incrível de nosso representante Brasileiro o Storia da Casa Valduga como o grande campeão da noite, um verdadeiro “Best in Show” especialmente bom neste Desafio mostrando porque o elegi como um dos Melhores Vinhos de 2008 ! Só para que se tenha uma idéia, a nota mais baixa recebida pelo Storia nesta noite, foi de 88,5 pontos. Este eu gostaria de ver em mais degustações ás cegas num embate com os grandes de outros países tanto do velho como no novo mundo. A meu ver, é um vinho que extrapola a origem tendo se transformado num vinho marcante em qualquer lugar do mundo. Opinião de plebeu, mas vero!  Logo a seguir, em segundo lugar, uma das grandes surpresas da noite, o desafiante americano Wente Crane Ridge e em terceiro o sempre seguro Marquès de Casa Concha, o representante chileno nesta disputa. Para finalizar o pódio, em quarto lugar o australiano Smithbrook e em quinto o sul africano Fleur du Cap Unfiltered. Como Melhor Relação Custo x Beneficio o Casillero del Diablo 2007,  escolhido por unanimidade, e a Melhor Compra o Wente Crane Ridge, provavelmente em função de sua capacidade de emocionar.

           Como disse ontem, acho que a banca mostrou uma certa tendência “novo mundista” neste embate de bons e representativos Merlots do Mundo, mas não acredito que isto possa ter influência direta já que os primeiros lugares dificilmente mudariam em qualquer outra circunstância.  Alguns vinhos poderiam ter se dado melhor, mas o resultado e a performance dos ganhadores, nesta noite específica, é incontestável. Pois bem, estes foram os vinhos escolhidos como o melhor da noite por cada um dos membros da banca e sua pontuação:

  • Emilio – Storia – 92 pontos
  • Denise – Wente Crane Ridge – 93pontos
  • Evandro – Casillero – 91 pontos
  • Luis Fernando – Marqués – 89 pontos
  • Cristiano – Storia – 91 pontos
  • Marcel – Wente Crane Ridge – 90 pontos
  • Jaerton – Storia – 94 pontos
  • Fabio – Storia – 90 pontos
  • Francisco – Casillero – 90 pontos
  • Zé Roberto – Wente Crane Ridge– 92 pontos
  • Alexandre – Storia – 93 pontos
  • João Filipe – Storia – 93 pontos (tinha dado 90 na Freetime)

Panorama Desafio Merlots da Trattoria do Pietro

Trattoria do Pietro – Av. Dr. Guilherme D. Vilares 1210 – Shopping Open Center – Morumbi – São Paulo – Tel. (11) 2579.6749

Novo Desafio – Merlots do Mundo.

Meus amigos, mais um Desafio de Vinhos se avizinha, desta vez com 13 rótulos! Não será um Desafio, será uma maratona, mas vamos que vamos. Colocarei na disputa Merlots do Mundo com a inclusão de dois fortes participantes brasileiros o Miolo Terroir e o Storia, ganhadores que foram da degustação de merlots nacionais realizada pela revista Freetime. Vejam abaixo a lista dos Desafiantes a; Melhor Vinho, Melhor Custo x Beneficio e Melhor Compra, títulos que serão outorgados pela média de notas e votação dos membros da banca presentes.

  • De Portugal o Má Partilha 01, para mostrar que o país não só vive de uvas autóctones – Quinta da Bacalhôa / Portuscale – R$120,00
  • Da Argentina o Fabre Montmayou Patagonia Gran Reserva 05, vinho que provei há uns tempos atrás e me encantou mostrando que a Merlot também dá bons vinhos por lá – Expand – R$98,00
  • Da Espanha o Abadal 5 de 2003, um corte de cinco clones de origens (Califórnia, França e Itália) e parcelas diferentes dentro do vinhedo – Decanter – R$113,60.
  • Da Australia o Smithbrook 05, dentro do limite mínimo exigido pela banca (85%) possuindo 86% de Merlot. Um dos poucos a não ser 100% Merlot – Wine Society – Austrália– R$75,00.
  • Do Chile o Marqués de Casa Concha 05, desafiante que dispensa apresentações – Expand – R$78,00
  • Da África do Sul o Fleur du Cap Unfiltered Merlot 05 – África do Sul – Casa Flora – R$83,00
  • Do Brasil o Storia 05Valduga – Brasil – R$105,00 (de R$90 a 120)
  • Do Brasil Miolo Terroir 05Miolo – Brasil – R$65,00
  • Da Itália o Planeta Merlot 05, mais precisamente da Sicília e um dos Desafiantes mais respeitados e conceituados – Interfood – R$143,00.
  • Dos Estados Unidos o Wente Crane Ridge Merlot 04, de um dos produtores americanos mais antigos, este vinho contém 98% de Merlot, os outros 2% conto depois – California/EUA – Vinhos do Mundo – R$98,80
  • Da França o Chateau La Butte Vieilles Vignes 2005, um Desafiante de peso vindo da região berço da Merlot no mundo – Bordeaux/França – Mistral – USD43,50.

Afora estes onze Desafiantes listados acima, escalei dois desafiantes surpresa que serão apresentados somente após o término da contenda que, como de praxe, será realizada às cegas. Como 13 não é um Fotos Pietro 005número que traz bons fluidos, talvez ainda inclua um décimo-quarto desafiante ainda a ser escolhido. O Embate será realizado nas aconchegantes instalações da Trattoria do Pietro no Morumbi, ali próximo ao Portal do Morumbi na Av. Guilherme D. Vilares 1210, no shopping Open Center. Parceiro da Decanter, como este blog, possui uma carta de bons vinhos e pratos saborosos com preços honestos, tendo tudo para vir a se tornar mais um parceiro de Falando de Vinhos.

Em breve retorno com mais noticias sobre este embate. Quem ganhará, brasileiro ou estrangeiro? Quer arriscar um palpite?

Salute e kanimambo.

Noticias do Mundo do Vinho – Especial Expovinis

expovinis1Pois bem, chegou a hora. Finalmente chegou o momento que nós enófilos amantes do doce néctar aguardamos ansiosamente todos os anos. Chegou a Expovinis e com ela um monte de novidades e oportunidades ímpares para o garimpo.  Com o intuito de bem informar, solicitei aos amigos e parceiros, uma lista das novidades de cada um para que possamos programar nossas visitas desde já, tendo em mente esses lançamentos. Para quem não vai, a partir de Quarta-feira estarei postando Direto do Front com aquilo que mais despertou meu interesse no dia anterior. Nos vemos lá, ou por aqui.

 

Interfood/Classics – a importadora estará presente com suas duas linhas de produtos, a Classic e Interfood. Eis algumas das novidades a conferir:

Classics

  • Cerasulolo Vittoria da Planeta DOCG 2007
  • Alastro Bianco Planeta 2007
  • Solaria Rosso di Montalcino 2006
  • Solaria Brunello di Montalcino 123 Reserva 2001
  • Solaria Brunello di Montalcino 2003
  • Pomerol Calvet 2006
  • Chablis 2007 Calvet
  • Marques de Riscal 150 Aniversario 2001
  • Manos Trapiche 2004
  • Las Palmas Chardonnay Trapiche 2007
  • Las Palmas Malbec 2006 Trapiche

INTERFOOD:

  • Sta .Helena Reserva : Cab.Sauv./ Merlot/ Carmenere/Chardonnay
  • Sta. Helena Varietais : Merlot/ Cab. Sauv./ Carmenere/Chardonnay

  

Zahil – a importadora aposta em regiões de tradição como Alsacia, Rhône e Loire, ao lado de outros ícones da Itália e bons produtores do Novo Mundo. Destacam-se a chegada de novos e importantes produtores da França, como o Domaine Josmeyer e Domaine Ostertag,  da Alsácia,  além do Domaine Combier, do Rhône, e  Domaine Yannick Amirault e Domaine Vacheron, do Loire. A França consolida-se, portanto no portfolio da Zahil como região de maior concentração e presença dentre os prestigiados vinhos representados pela importadora.

Explorando uma nova região da Itália, a Zahil apresenta a parceria com o célebre produtor Gravner, trazendo vinhos da região do Friuli, famosos por seu método de envelhecimento em ânforas, e inclui em seu seleto catálogo a chegada dos rótulos de Stefano Accordini, do Veneto. Entre as novidades, encontram-se ainda os vinhos do Chile – destaque para o premiadíssimo Sol de Sol Chardonnay 2006; além dos novos bi-varietais da prestigiada vinícola argentina Rutini (Rutini Cabernet/Merlot e Rutini Cabernet/Syrah) e ainda da Argentina, novidades da Bodegas Salentein. Do Uruguai, chegam seis novos rótulos da Bodegas Carrau, entre eles a linha Cepas Nobles e da África do Sul, destaque para a linha Sadie Family. Tendo a oportunidade, ainda comentarei sobre uma degustação destes vinhos, não perca o estupendo J. Carrau Pujol um delicioso e complexo corte de Tannat, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot.

 

Estande Brasil da IBRAVIN – aqui brilharão algumas das pequena e boas vinícola brasileiras que necessitam de ser descobertas. Gente como Marco Luigi, Cordilheira de Sant’Ana, Marson, Perini, entre outras.

Perini – Pioneira na elaboração de Moscatéis no país, a Vinícola Perini apresenta, durante o maior e principal evento de winebusiness na perini-moscatel10_caixa_e_garrafa_300América Latina, lançamentos como o Perini Moscatel 10, criado em comemoração aos 10 anos do primeiro Moscatel brasileiro. Ainda na linha de espumantes especiais, há o Perini Nature, variedade com baixa concentração de açúcar e edição limitada, dirigida a um público apreciador de produtos de qualidade. Outra novidade é o Licoroso, vinho branco elaborado a partir da combinação de uvas finas aromáticas com alto grau de maturação, ideal para sobremesas.

              O público também poderá conhecer o Perini Solidário, vinho tinto seco fino, primeiro vinho do Brasil cuja comercialização beneficia financeiramente a Federação Brasileira de Hemofilia e o Instituto da Mama do RS, em uma ação inédita neste mercado. Todos esses produtos poderão ser degustados no Brazilian Sparkling Wine, um novo espaço da Expovinis Brasil 2009 que reunirá 24 vinícolas do Rio Grande do Sul e do Vale do São Francisco com o objetivo de promover os espumantes nacionais e receber jornalistas, formadores de opinião e celebridades. Neste mesmo espaço, o Ibravin irá lançar sua nova campanha publicitária, que reflete o novo posicionamento dos vinhos e espumantes verde-amarelos.

  

Marco Luigi – Afora seus tradicionais vinhos e espumantes de renomada qualidade, esta simpática vinícola vai fazer o lançamento de alguns novos produtos. Será o caso dos novos Tempranillo e Touriga Nacional safra 2008 da linha Tributo assim como do Chardonnay Marco Luigi da Safra de 2009. Pelo que me disseram, a safra de 2009 nos brancos será de excelente qualidade então há que conferir! Eu estarei lá, pode apostar nisso!

marco-luigi-touriga-tempranillo

 

Marson – seráo apresentados as seguintes novidades além dos vinhos das marson-brut-charmatlinhas em trabalho (Reserva/Famiglia/Espumantes): Marson Gran Reserva 2004 = premiado em 2008 na Expovinis como TOP TEM, está de volta para deleite de quem ainda não o conhece. O Marson Vinhas D’encruzilhada Cabernet Sauvignon, parte de um novo projeto Marson Serra do Sudeste, que provei e achei muito saboroso, valendo a pena conhecer. Para finalizar, o novo espumante da casa, o Marson Brut Charmat lançado no segundo semestre de 2008 e o qual já comentei aqui no blog.

 

Cordilheira de Sant’Ana traz seu novo lançamento, o vinho tinto RESERVA DOS PAMPAS, da safra 2004. Este vinho é o resultado de um corte entre as uvas Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. De coloração rubi brilhante, foi vinificado de uma forma tradicional, com temperatura cordilheira-logode fermentação controlada entre 26 a 28 ºC, macerado durante 10 dias e envelhecido 5% em barris de carvalho por 12 meses. É um vinho de aroma intenso, com notas vegetais e de frutas vermelhas, além da baunilha originária dos barris. É macio, bem arredondado, porém com boa estrutura tânica. É a combinação ideal para massas com molhos fortes, carnes vermelhas, cordeiros, pizzas condimentadas, frangos grelhados e risotos. É também excelente para servir com queijos como Cheddar, Brie e Roquefort. A Cordilheira de Sant´Ana está lançando o Reserva dos Pampas também em garrafinhas de 375 ml e 187 ml, além da já tradicional garrafa de 750 ml. Afora isso, novas safras de seus já conceituados vinhos, entre eles o delicioso Gewurtzraminer que certamente vai conquistar corações.

              

Pizzato – a empresa celebrará 10 de vinificação e convida a brindar com eles. Neste ano, o lançamento de seu vinho premium, degustado na feira do ano passado e por mim comentado à época, o Merlot de Vinhedo 2005. Como de costume, estará à disposição a prévia do Pizzato Chardonnay 2009, não filtrado. Ainda do Vale dos Vinhedos, todos os vinhos estarão à prova, com destaque para as novas safras dos seguintes vinhos:

Pizzato Merlot Reserva 2005 – considerado o Brasileiro do Ano, Revista Gula de Jan/09. 

Pizzato Tannat Reserva 2005.

Pizzato Concentus 2005.

Pizzato Brut branco Tiragem 2008.

       Da outra área de produção vitícola da Pizzato, do vinhedo Dr. Fausto, lançamento da nova safra dos varietais tintos FAUSTO Merlot e FAUSTO Cabernet Sauvignon , ambos 2006.  O Fausto Rosé de Merlot safra 2008 também estará à disposição

 

Miolo Wine Group – A Miolo foi ao berço da variedade Gamay, a França, buscar o conhecimento de Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay pela crítica internacional, para elaborar o primeiro vinho da safra 2009 em conjunto com o francês. 

         miolo-gamay-2009-baixa A vinícola consolidou-se na América do Sul como uma das únicas que produz o Gamay com o conceito de “beaujolais nouveau” francês. “O Gamay 2009 da Miolo será produzido com o mesmo processo utilizado para elaborar os melhores vinhos da variedade da França”, afirma o diretor-superintendente, Adriano Miolo. O resultado é percebido na degustação do produto. “O vinho está mais frutado e leve ao paladar”, informa Miolo. A bebida é elaborada com uvas da variedade Gamay da região da Campanha (RS) através do processo de maceração carbônica.

Outro lançamento que será apresentado na feira é o vinho de categoria super premium RAR Pinot Noir safra 2008. Produzido na região dos Campos de Cima da Serra, foi elaborado com uvas Pinot Noir e permaneceu em carvalho francês por 10 meses. A Miolo apresentará também o super premium Merlot Terroir 2008, um dos destaques do portfólio da empresa, elaborado somente nas safras excepcionais. A variedade Merlot foi escolhida pela Miolo como emblemática dos vinhos tintos no Vale dos Vinhedos (RS) e a linha da última safra em que foi produzido, a de 2005, está esgotada para venda.

Os visitantes da Expovinis poderão degustar ainda as novas safras dos super premiums Cuvée Giuseppe 2005, elaborado no Vale dos Vinhedos, e Quinta do Seival Castas Portuguesas 2006, elaborado na Campanha (RS), e também o Fortaleza do Seival Pinot Grigio 2009, elaborado na Campanha (RS).

 

 

VCT Brasil (Vina Concha y Toro) – pela primeira vez participando da feira com sua tradicional linha de casillero del Diablo, demais a safra concha-y-toro-serie-riberas12007 em especial o Syrah e o Merlot, aproveitará para lançar na feira o seu mais novo produto trazido ao Brasil, o Serie Riberas Gran Reserva. Olho nesses chilenos que são extremamente competentes no que fazem!

 

MMV importadora, stand 82. Na exposição, acesso aos seus produtos de importação exclusiva com as marcas Cinco Sentidos, Cavia, La Playa, Caparzo, Borgo Scopetto e Doga delle Clavule. Serão degustados lançamentos e produtos muito agradáveis, além da participação dos produtores que estarão no Brasil para acompanhar o evento, atender a imprensa, o trade e o consumidor final.

 

Rosés de Provence – Famosos rosés da Provence apresentam toda sua delicadeza e versatilidade na 13ª edição do evento, prevendo bons negócios durante o Ano da França no Brasil. Com presença confirmada do Presidente do Conseil Interprofessionnel des Vins de Provence (CIVP), Jean-Jacques Breban, produtores e representantes franceses de cada uma das nove vinícolas que formam o Provence Club Brasil saem de seus châteaux e vêm ao País, com o objetivo de confirmar a supremacia da Provence entre os rosés do Expovinis.

Bicampeão na categoria rosé no Top Ten, concurso que elege os melhores rótulos do evento, o Château de Pourcieux pretende garantir o tricampeonato depois das duas conquistas consecutivas, em 2007 e 2008. “Mas haverá muita concorrência de sua própria região”, garante Raphael Allemand, coordenador do Provence Club Brasil. Segundo dados do CIVP, esse ano os apreciadores dos versáteis rosés poderão descobrir vinhos de boa qualidade, pouco alcoolizados e com cores claras que a safra 2008 permitiu produzir, conforme a tipicidade da região. A nova safra atinge também um marco histórico que ilustra a vocação da região, pois de cada dez garrafas produzidas na Provence, oito são de vinho rosé:

  • AOC Côtes de Provence: 89% das 123 milhões de garrafas produzidas pela AOC são de rosés com equilíbrio sublinhado por seu frescor, elegantes, leves  e complexos, com aromas de frutas vermelhas, com notas de cítricos e lichia;
  • AOC Coteaux d’Aix en Provence: das 26 milhões de garrafas, 82% são de rosés com cores claras e francas, alguns com reflexos azulados, e aromas mais florais do que frutados;
  • AOC Coteaux Varois en Provence: 87% das 15 milhões de garrafas produzidas são de rosés com volume de álcool em torno de 12,5%, o que confere a eles um belo frescor, com cores claras, vivas e aromas de frutas frescas.

Em sua quarta participação no Expovinis Brasil, o Provence Club Brasil traz novidades. Além da nova safra das vinícolas já representadas no país, o grupo também destaca o Château Ferry Lacombe e Château L’Escarelle, duas novas vinícolas ainda sem importadoras que fazem sua primeira viagem ao Brasil. Estes eu, que bobeei o ano passado, não perderei e irei conferir.

 

Casa Valduga – lança Gran Reserva Cabernet Sauvignon Villa Lobos. Para homenagear o cinquentenário da morte de um dos principais compositores da música universal, a Casa Valduga selecionou as mais ivalduga-villa-lobosfinas uvas Cabernet Sauvignon e compôs uma verdadeira sinfonia de aromas e sabores em reverência ao célebre maestro Villa-Lobos. De coloração rubi brilhante e bouquet delicado com frutas vermelhas maduras e um suave toque de especiarias provenientes da safra 2005, o Heitor Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2005 ainda traz notas de baunilha, café e chocolate obtidas em 12 meses de barricas de carvalho francês de primeira passagem. E encanta além da taça.

Ícone para colecionadores de bons vinhos e da boa música, este célebre tinto vem envolto em um delicado papel de seda com trechos das Bachianas Brasileiras, série de nove composições considerada a obra-prima no conjunto das centenas de músicas do artista. Lançamento fechado para poucos privilegiados num evento especial dentro das atividades da Expovinis. No stand, boa parte da linha tradicional dos vinhos da casa.

 

Cantu – a Cantu lança na Expovinis o novo e conceituado Pinot Noir Heru da Ventisquero. Herú é o vinho frutado que vem do Vale de Casablanca, berçoventisquero-heru-pinot dos Pinot Noir da Viña Ventisquero, batizado com o nome do duende que inspira a sua elaboração e protege o solo encantado de sua região de origem. Com aromas e sabores refinados, possui acidez natural e cor vermelho rubi profundo, com nuances púrpuras que completam a atmosfera mágica deste vinho encantador. Madeira, frutas vermelhas e frescas são os toques suaves que recordam os caminhos que o Herú percorreu para presentear o paladar – e a imaginação – com elegância e persistência. Além do lançamento, a Viña Ventisquero traz ao Expovinis 2009 outros rótulos de destaque, como seu vinho ícone, o Pangea, e o super premium Vertice, elaborados a quatro mãos pelo enólogo chefe da vinícola, Felipe Tosso, e John Duval, um dos mais prestigiados enólogos do mundo. 

A Cantu entra também numa fase de Velho Mundo trazendo alguns vinhos italianos e franceses. Localizada no centro de Reims, na França, a Champagne Montaudon é uma das poucas maisons de Champagne que ainda pertencem totalmente à família fundadora, hoje em sua quarta geração. A história da vinícola que traz a célebre marca do “M” vermelho começa em 1891, quando Auguste-Louis veio para Épernay exercer seus talentos de chef de caves. Mas foi seu filho Auguste-Éugene que com espírito empreendedor registrou os primeiros sucessos comerciais durante os efervescentes anos 20. Também da França, a Cantu traz os vinhos da Xavier Vignon, elaborados em vinhedos da região montanhosa de Ventoux, dos solos argilosos de Pic Saint-Loup, no Languedoc. Boas razões para dar uma passada por lá.

wine-society-logoWine Society – A Austrália inventou e revolucionou o mundo do vinho com este sistema de armazenagem de bebida. A recém inaugurada importadora Wine Society mostra com exclusividade, na Expovinis em São Paulo, alguns dos Bag in Box (famosos BIBs) mais vendidos na terra do canguru.

Poder abrir um vinho de qualidade e depois mantê-lo por semanas sem que ele oxide. Quem for ao estande, bem australiano, da nova importadora Wine Society poderá conferir o incrível custo-benefício dos vinhos no formato Bag in Box. Inventado na Austrália na década de 70, o sistema é formado por uma caixa de papelão que abriga bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 4 litros de bebida, acoplada a uma válvula dupla, desenvolvida para vedar por completo qualquer ameaça de entrada de ar. 

Na época da invenção as vantagens práticas eram tão evidentes que após poucos anos, os Bag in Box já passariam a fazer parte da rotina dos apreciadores de vinho do país. Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliado à investimentos e incentivos fiscais dados pelo governo ao setor vitivinícola, em apenas uma década, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros.

Atualmente cerca de 45% do vinho consumido na Austrália é em Bag in Box. “A embalagem transformou a cultura de beber vinhos em meu país. Os consumidores passaram a levá-los para suas casas, atraídos por preços mais acessíveis, e pela opção de poder tomar apenas algumas taças por dia, já que a tecnologia da embalagem permite guardar a bebida perfeitamente na geladeira por diversas semanas”, explica o australiano Ken Marshall, diretor presidente da Wine Society, “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos  Bag in Box de qualidade”, completa.

Certamente uma boa oportunidade para conferir. Dê uma passada no stand para conhecer alguns dos vinhos que eles estão trazendo.

 Três dias de folia e muito para garimpar! Afora as dicas acima, não deixe de visitar a Decanter que estará com um mega stand, a Vinea Store, a KMM, enfim uma série de empresas tradicionais que estarão expondo seu enorme portfolio de bons rótulos importados dos quatro cantos do mundo.

Salute e kanimambo.

 

Ps. Ia-me esquecendo. Combine carona, vá de taxi, só não saia de lá dirigindo!

 

 

Noticias do Mundo do Vinho

wine-globe-2VIÑA SASTRE PAGO DE SANTA CRUZ, um dos mais espetaculares vinhos espanhóis acaba de ser incluído na carta de vinhos da primeira classe da TAM o que faz meu amigo Juan da Importadora Península ficar exultante com a noticia. Para Arthur Azevedo, consultor da TAM para estes assuntos e critico de grande respeito que dispensa apresentações, que o escolheu ente um mundo de grandes vinhos, este é um vinho que representa bem o atual estagio da vitivinicultura da Espanha. “Ícone da moderna produção da Espanha, é um vinho inesquecível, sedutor e hedonístico. Sua origem é um vinhedo único, situado na pequena La Horra, dentro da região demarcada de Ribera Del Duero, importante região vinícola da Espanha. A uva tinta Del país, nome que a conhecida Tempranillo recebe na região, é proveniente de parreiras de mais de 60 anos, plantadas à moda antiga, “em vaso”. Cultivada de forma artesanal, sem adubos ou aditivos químicos de qualquer natureza, é vinificado com técnicas tradicionais, passando pelo menos vinte meses em barricas de carvalho americano. O resultado é um vinho escuro e impenetrável, de aromas intensos de frutas escuras (ameixas, amoras) mesclados a chocolate, baunilha e tostados. Encorpado e concentrado, tem deliciosos sabores e longa persistência.”

         Como diz o Juan, Se viajar, peça para a Aeromoça. Se não viajar, peça nas melhores lojas e restaurantes do Brasil, entre no site ou ligue (11.3822-3986) e fale com a Rose.

 

Wine Society – Nasce um novo conceito de importadora. Vinte empresários de sucesso formam o pool de investidores da Sociedade do Vinho, que surge com rótulos Australianos renomados em formatos inéditos e a preços imbatíveis no mercado brasileiro. Unir forças em prol de uma paixão e de uma missão empresarial e cultural: contribuir com o consumo de vinhos de qualidade no Brasil. A idéia do australiano Ken Marshall, de formar a Wine Society, rapidamente convenceu 20 importantes empresários a investirem R$ 6 milhões em um projeto audacioso. O conceito é simples, oferecer vinhos de excelente custo-benefício para que mais pessoas possam ter acessos a bons rótulos de várias regiões produtoras no mundo.

Uma das estratégias da nova “Sociedade do Vinho” é trazer, pela primeira vez no Brasil, não somente títulos renomados, em garrafas tradicionais, mas também, investir nas embalagens conhecidas como Bag in Box, caixas de papelão que abrigam, internamente, bolsas especiais com capacidade para armazenar de 2 a 5 litros de vinho. Criadas na Austrália o sistema revolucionou o consumo per capta no país na década de 70.  Em 1973 a média consumida por lá era de apenas 9.8 litros por pessoa/ano. Após a introdução dessas embalagens econômicas e seguras, aliada a investimentos no setor vitivinícola, em apenas 10 anos, o índice saltou para a incrível marca de 19.3 litros. “Vamos contribuir com o crescimento do consumo da bebida em taças, nos bares e restaurantes. Pela primeira vez na história, os brasileiros terão acesso a vinhos em Bag in Box de alta qualidade”, diz Ken Marshall.

O projeto é muito interessante e cobre vinhos de outras regiões, cervejas australianas, a abertura de bottle-shops e bar/bistrôs, enfim, algo para ficarmos de olho e eu já tenho reunião marcado para obter mais informações e compartilhá-las com você.

 

 

Screwcap – De acordo com Jamie Godde da Decanter, o mercado mundial de vinhos deve ter hoje cerca de 17.5 bilhões de “fechamentos”, ou sejam garrafas, anuais. Deste volume, algo como 1.7 a 2.5 bilhões já são de screwcap, enquanto as rolhas sintéticas estão em algo como 4 bilhões e o restante é cortiça. O mercado de screwcap segue muito forte na Austrália e Nova Zelândia que consomem cerca de 800 milhões e a Argentina com um enorme crescimento já é responsável por cerca de 250 milhões. O mercado, no entanto, cresce bastante também na Europa especialmente na Alemanha, Portugal, Áustria, Itália e mais recentemente França e Espanha. Crescimento de cerca de 25% no ultimo ano de 2008 sobre 2007. Nada mau para tempos de crise!

 

Miolo em Dubai – As melhores comidas e bebidas da gastronomia verde-e-amarela foram servidas no Hotel Intercontinental em Dubai, nos Emirados Árabes, nos jantares “Sabores do Brasil” organizados pela pela Apex nos dias 21 e 22 de fevereiro. A Miolo Wine Group selecionou os vinhos Gran Lovara (Vale dos Vinhedos/RS), RAR (Campos de Cima da Serra/RS) e Quinta do Seival Cabernet Sauvignon (Campanha/RS) para serem apresentados no evento. A Miolo é a única vinícola brasileira que exporta para os Emirados Árabes. Os vinhos da Miolo estão presentes no hotel Le Meridien, considerada uma das melhores cartas de vinhos do mundo. Em 2008, a Miolo registrou aumento de 94% nas vendas internacionais, chegando a quase US$ 2,4 milhões de receita. Em volume, os embarques totalizaram 685.700 garrafas, número 96% maior que o do ano anterior. A vinícola já exporta para 18 países e que ampliar seus negócios no Oriente Médio.

 

Brasil Fatura Ouro e Prata em Concurso na França – Um dos mais importantes concursos de vinhos do mundo – o francês Vinalies Internationales 2009 – acaba de premiar 11 vinhos brasileiros. Realizado de 27 de fevereiro a 3 de março, em Paris, na França, o concurso contou 3.048 amostras inscritas, avaliadas por 120 degustadores, incluindo enólogos, sommeliers e jornalistas especializados. O Vinalies 2009 é um dos poucos concursos no mundo que tem a chancela de patrocínio dos três maiores organismos internacionais: a Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), a União Internacional de Enólogos (UIOE) e a Federação Mundial dos Grandes Concursos (VINOFED)

O maior destaque foi o Cave Geisse Brut, produzido pela Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, na região de Vinhos de Montanha de Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves (RS), que recebeu a única medalha de ouro entre os espumantes latino-americanos. Entre os 41 países participantes, apenas cinco foram laureados com medalha de ouro para seus espumantes. Os demais premiados foram Espanha (1), Itália (1 ), Canadá (1) e França (37). Receberam a medalha de prata as vinícolas Aurora, Miolo, Salton, Wine Park, Panizzon e Irmãos Molon e Salton.

A América do Sul recebeu nove medalhas de ouro, sendo o Cave Geisse o único espumante da região a obter a distinção, acima de 86 pontos.  As outras oito medalhas de ouro dos sul-americanos ficaram com o Chile, com mérito para o enólogo Mario Geisse, o mais premiado da região, que também recebeu três medalhas de ouro para os vinhos da Casa Silva, vinícola em que atua como diretor técnico.

 

stellenbosh-firesÁfrica do Sul – Como na Austrália em Janeiro, segue com graves incêndios nos campos e em algumas regiões produtoras de vinho como Stellenbosch, Paarl e uma parte ao norte de Swartland. A previsão é de uma ótima safra em 2009, porém o volume cairá em função de perdas causadas pelo incêndio o que pode causar eventuais aumentos de preço que somente uma redução por queda de demanda em função da crise, podem segurar. Fonte. Wine Enthusiast