Vinho do Porto Garrafeira e Demijon?
Você que já sabe tudo, já tinha ouvido falar em pelo menos um dos dois? Bem, eu que sigo sendo um eterno “gafanhoto” nesse caminho de aprendizado das coisas de nossa vinosfera confesso que não e aprendi mais uma ontem ao abrir o blog Copo de 3 do amigo João Pedro de Carvalho. Um dos melhores enobloguers de Portugal, com o Pingas no Copo os meus preferidos, nos traz um matéria muito legal sobre mais uma preciosidade saída das encostas do Douro, o Niepoort Garrafeira! Eis parte do post, o restante você terá que clicar no Copo de 3 para apreciá-lo em sua totalidade.
“Situadas na Rua Serpa Pinto, Vila Nova de Gaia, as caves da Niepoort servem de ginásio a todos os vinhos do porto deste produtor, é ali que os vinhos se colocam em forma até estarem prontos a sair para o mercado. As máquinas à disposição naquele espaço variam desde as madeiras, garrafas ou os peculiares demijons, sob batuta atenta do Masterblender, Sr. José Nogueira, cuja ligação familiar à Niepoort remonta já ao seu pai, e estendeu-se em 2006 ao seu filho. É neste mesmo local que a magia acontece, uma autêntica fábrica de sonhos engarrafados, seja no formato Ruby, Tawny ou Garrafeira.
Nos dias que correm, o estilo de Porto, Garrafeira, é um exclusivo da Niepoort, e pelos preços que atingem tendo em conta a raridade dos mesmos, tornam-se objecto de culto e poucos são aqueles que lhes têm acesso. Comprova a sua raridade as poucas vezes em que foi feito e se apontei correctamente todos os anos (caso falte algum é favor indicarem): 1931, 1933, 1938, 1940, 1948, 1950, 1952, 1964, 1967 e 1977 (este último ainda por sair para o mercado).
O Garrafeira Niepoort é sempre de um ano específico, tal como os Colheita, onde após um estágio em madeira que poderá variar entre os 3 e os 6 anos, o vinho é transferido para demijons. Um demijon ou “demijohns”, é uma espécie de balão de vidro que varia entre os 7 e os 11 litros de capacidade. Foram comprados pelo bisavô de Dirk Niepoort no séc. 19, tendo sido produzidos na Alemanha em Flensburg no século 18.”
Sei que ao terminar de ler o post fiquei com uma água na boca e me perguntei, será que esse elixir ainda passará por minha taça e minha boca? Não sei, mas que vai para o topo de meu wish list, lá isso vai!!!
Salute e kanimambo
João,
O garrafeira Niepport está já há algum tempo na minha lista também. Em novembro percorri as lojas especializadas em Lisboa. A 450 euro você pode levar para casa um 1952.
Abraços,
Pagliari
João estive lá nesse dia com o João Pedro, do Copo de 3. São vinhos enormes.
Um abraço
Rui Miguel Massa
Grato Zé Luis, levarei em consideração quando estiver por lá na última quinzena de Fevereiro, mas uma taçinha estava de bom tamanho! rsrs Aproveitando, Rui podes armar nosso Desafio Luso-Brasileiro de Espumantes. Estarei presente na SISAB e só preciso acertar datas. Por outro lado, acho que existe uma restrição quanto à quantidade de garrafas que posso levar a Portugal. Pretendia levar seis ou sete para o Desafio e completar com outras preciosidades locais. Vamos ver, se souberem qual a real limitação imposta, me dêm um toque por e-mail.
Kanimambo, abs
João, não te preocupes que cá arranjaremos outra coisa.
Posso-te, já dizer que no dia 27 de Fevereiro iremos almoçar com um produtor do Dão. Queres juntar-te?
De qualquer modo, já falei com o João Pedro sobre a tua vinda à Lusitânia e arranjaremos decerto algo para te satisfazer.
Um abraço