Noticias do Mundo do Vinho

wine-globe-23Ibravin – A venda de vinhos espumantes produzidos no Rio Grande do Sul somou 9,46 milhões de litros em 2008, um aumento de 10,5% na comparação com 2007, quando foram comercializados 8,56 milhões de litros. O resultado foi divulgado no domingo (15/02), em Bento Gonçalves, pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), no encerramento do Projeto Imagem, que trouxe 150 jornalistas, sommeliers, compradores e formadores de opinião do Brasil e do exterior. O balanço de vendas de 2008 tem base nos dados obtidos junto ao Cadastro Vinícola, projeto mantido pelo Instituto em colaboração com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre os espumantes, 7,56 milhões de litros foram do tipo brut e démi-sec (um acréscimo de 8% em relação a 2007) e 1,89 milhões de litros de moscatéis (20% a mais do que no ano anterior).

São Paulo foi o principal mercado consumidor dos espumantes elaborados no Rio Grande do Sul – dono de cerca de 90% da produção brasileira –, com a compra de 3 milhões de litros. Os gaúchos consumiram 2,5 milhões de litros. Destino de 1,1 milhão de litros, o Rio de Janeiro fica em terceiro lugar. Em seguida aparecem Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Bahia. Outros 20 estados adquiriram as borbulhas feitas no RS. “O crescimento constante na venda de espumantes é resultado da evolução qualitativa dos produtos reconhecida pelos consumidores”, explica o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani. “O acréscimo de 20% na comercialização de moscatéis é um sinal de que esta tendência de aumento no consumo da bebida deve ter continuidade e até beneficiar os vinhos brancos e tintos”, avalia, acrescentando que “os moscatéis costumam ser a porta de entrada para espumantes secos e vinhos brancos e tintos”.

O que só vem provar que quando o produto é bom, o preço é correto e o trabalho comercial adequado, não existem problemas com os importados, com impostos excessivos e eventuais contrabandos. Para quê selo fiscal?! Dá para pensar, não?

 

 

Nova Zelândia – Como Eduardo Chadwick no Berlin Tasting e o Julgamento de Paris antes dele, produtores da Nova Zelândia desafiaram os todos poderosos vinhos de Bordeaux numa degustação às cegas em Londres, faz alguns dias. De 12 garrafas colocadas à prova numa degustação às cegas, metade eram de Bordeaux e metade da Nova Zelância con ênfase nos vinhos da Gimblett Gravels que, conseguiu colocar dois rótulos de valor abaixo de 25 libras esterlinas entre os top seis, vinhos franceses que custam fácilmente 10 vezes o preço. Destes, o Sacred Hills logrou estar na frente de um desses todo poderosos, o Haut-Brion, entre outros, resultado para se tirar o chapéu. No júri, gente do calibre de Jancis Robinson e Oz Clarke entre outros.

 

Os top seis:

Château Lafite-Rothschild 2005, Pauillac

Château Mouton-Rothschild 2005, Pauillac

Château Angélus 2005, St-Emilion

Sacred Hill Helmsman 2006, Gimblett Gravels

Château Haut-Brion 2005, Pessac-Léognan

Newton Forrest Cornerstone 2006, Gimblett Gravels

 

Outros vinhos da prova.

Craggy Range The Quarry 2006

Mills Reef Elspeth Cabernet Sauvignon 2006

Trinity Hill The Gimblett 2006

Villa Maria Reserve Cabernet Merlot 2006

Château Cos d’Estournel

Vieux Château Certan

Fonte: Decanter Magazine

 

Pizzato – feliz de ver que o Merlot Reserva 2005, um dos meus Melhores de 2008 entre R$30 e 50,00, uma das grandes compras do mercado na atualidade, segue colhendo prêmios tendo conquistado o título de vinho “Brasileiro do Ano” pela revista Gula, uma das mais conceituadas publicações na área de gastronomia e enologia. A recente Gula Edição Especial de Vinhos publica uma seleção com 222 melhores vinhos do ano, escolhidos pelos degustadores da revista, muitos dos quais analisados nas provas mensais durante o ano de 2008. A vinícola da família Pizzato está completando dez anos de mercado e consolida um trabalho sério e consistente, a começar pelo cuidado no vinhedo. Desde o início se destacou pela qualidade de seu Merlot, pois chamou a atenção de todos com o inesquecível tinto da safra 1999. Importante também, o fato da vinícola se posicionar muito bem no mercado com preços justos e buscar experimentar com novas cepas como a Egiodola e a Alicante Boushet.

Premiado com a medalha de Ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos, o Pizzato Reserva Merlot 2005 também foi eleito pelo 9º ano consecutivo como melhor vinho ou melhor custo-benefício dos tintos brasileiros pelo jornal Valor Econômico. Por volta de R$30 a 35,00 é realmente um dos grandes achados no mercado.

 

herdade-dos-pinheiros-1Herdade do Pinheiro – Este produtor Alentejano produz ótimos vinhos e sou um fã deles. Lamentavelmente seus representantes aqui não são muito ativos sendo difícil encontrar seus produtos que são um pouco desconhecidos do publico consumidor brasileiro. Sempre que ia a Portugal comprava umas garrafas e lembro-me do bom tinto e do excelente reserva deles, do incrível rosé e de ter degustadado as primeiras provas de uns vinho maravilhoso, ainda por engarrafar; o Homenagem, vinho premium do qual trouxeram somente algumas poucas garrafas sem rotulagem à Expovinis de 2007. É com felicidade que vejo o ” Homenagem a António Silvestre Ferreira – Colheita Seleccionada 2004″, aparecendo como um dos melhores da Região Alentejo, pela Revista de Vinhos na cerimônia “Os melhores de 2008”. Justo reconhecimento ao trabalho dos irmãos Ana Bicó e Miguel Ferreira que levam adiante o legado de seu avô, Antonio Silvestre Ferreira.

         Mas tem mais, veja a as ultimas premiações que esta simpática vinícola colheu com seus saborosos vinhos.

  •  XVI CONCURSO “OS MELHORES VINHOS DO ALENTEJO“ 2008 – Talha de Prata – “Herdade do Pinheiro Branco 2007.
  • VINITALY 2008,VERONA Março de 2008 –  Gran Menzione (CategoriaVini Bianchi) – “Herdade do Pinheiro Branco 2007”
  • 8TH WINE INTERNATIONAL COMPETITION BACCHUS Março/2008 – Madrid“Herdade do Pinheiro Reserva Tinto 2003”.

Por sinal, este ultimo (Reserva 2003) eu conheço e é um dos belos vinhos produzidos hoje no Alentejo, de muito boa relação Qualidade x Preço x Prazer. Vinho para se procurar quando de viagem por terras Lusas!

 

 

Zuccardi – Este inovador produtor Mendocino está sempre buscando coisas novas e atividades de marketing diferenciadas. Seja disponibilizando seus vinhos na McDonald Argentina, seja com suas sacadas de enoturismo com carros antigos e agora numa ação inusitada em conjunto com a Freddo que, para quem conhece, é a principal rede de sorvetes na Argentina. Juntos lançara o sorvete Malamado  e o Pomelo y Torrontés;.

Malamado, surge de fina combinación de frambuesas y arándanos con el exclusivo MALAMADO Malbec de la bodega, el cual es primer vino fortificado argentino. De esta manera, se obtiene un gusto intenso y complejo, tanto en su color como en su sabor, debido al notable maridaje de estos frutos rojos con un vino de alto contenido de azúcar y alcohol, que ha reposado en barricas de roble francés durante más de dos años.

Pomelo y Torrontés, es el resultado de la combinación entre pomelo rosado cuidadosamente seleccionado y la frescura del vino Santa Julia Torrontés. El maridaje entre ambos es ideal, ya que esta fruta se encuentra entre los descriptores de sabor más destacados de este vino, elaborado a partir de uvas procedentes de las regiones mendocinas de Maipú y Santa Rosa. Otros descriptores de este vino son su aroma a rosas, cáscara de naranja, durazno blanco y algo de hierbas aromáticas.

 

Esporão – Vinícola do ano pela Revista de Vinhos, está desde 1985 no Alentejo produzindo vinhos de grande qualidade desde sua gama de entrada com o Monte Velho até seu vinho mais conceituado. São 600 hectares de vinhas aos quais se unem agora mais 60 de uma nova propriedade adquirida no Douro de onde também serão extraídos azeites de primeira. É, efetivamente, a consolidação de uma marca que honra a vitivinícultura de Portugal.

 

Perini – Vinícola em ascensão e jovem apesar de seus 130 anos de história, foi a partir de 1970 que o empreendimento começou seu processo de reformulação que resulta hoje num total de 92 hectares de vinhedos divididos entre 12 hectares em Garibaldi e 80 hectares em Farroupilha. Apostam em variedades como a uva Marselan, proveniente de uma casta nobre de origem francesa e resultante do cruzamento das uvas Cabernet Sauvignon e Grenache Noir, que se adaptou muito bem ao terroir da Serra Gaúcha e ao paladar brasileiro tendo, por este motivo, havido um acréscimo de 20% em seu plantio nesta safra. O Marselan da safra 2007 da vinícola foi agraciado em avaliação nacional da ABE como o mais representativo de sua variedade.

“A Vinícola Perini mantém sua aposta no Marselan e está confiante nos resultados deste varietal exótico, estimando um acréscimo de 20% em sua produção na safra 2009, já que o vinho adaptou-se muito bem ao paladar brasileiro e, principalmente ao gaúcho, já que é acompanhamento ideal para o churrasco”, acrescenta Benildo Perini, diretor da Vinícola.

 Aguardemos a chegada nas prateleiras para conferir.

Salute e kanimambo.