João Filipe Clemente

“Actualmente No Hay Vinos Pesados y Ni Exagerados en Argentina”

Assim disse James Suckling, critico internacional, em uma matéria parcialmente reproduzida no último dia 22 de Junho pelo site argentino WINE MDQ . Quase verdade, na minha opinião porque há gente que persiste por filosofia, gosto ou por meras razões james sucklingcomerciais por ainda existir quem compre. Nada contra, há gosto e mercado para tudo, porém fica claro que há uma revolução ocorrendo, uma mudança radical de filosofia em resposta aos mercados e suas demandas. Não é de hoje, para quem presta atenção e é menos conservador, essa onda já vem faz um tempo e eu falo disso aqui já faz alguns anos. Está se deixando de lado as bombas tânicas e alcoólicas, os vinhos super extraídos, por vinhos de maior elegância, mais finos com maior estudo dos terroirs.

Esse estudo maior dos terroirs, dos microclimas existentes fez com que novas áreas de plantio fossem desbravadas, castas fossem exploradas e novos vinhos surgissem. Os excessos foram substituídos pela moderação e equilíbrio com o surgimento de grandes vinhos brancos, vinhos single vineyards, cabernet francs, deliciosos e complexos blends, uma pena que essa nova realidade tenha tanta dificuldade de se tornar conhecida da maioria dos consumidores brasileiros.

“Not heavy and not overdone—that’s where Argentine wines are now”  diz James Suckling, e nisso eu concordo com ele, pelo menos quanto a uma boa leva dos novos vinhos hoje sendo elaborados por lá. Leia a matéria de James Suckling sobre o tema clicando aqui, com as notas dadas aos vinhos, talvez algo exageradas na minha opinião que sou mais mão fechada nesse quesito, que comprovam essas mudanças. Dos 900 vinhos provados neste tour dele de 2017, nada menos que 56 tiveram notas acima de 95 pontos entre eles (ver a lista completa no link da MDQ acima) selecionei os top 10 listados :

CATENA ZAPATA CHARDONNAY MENDOZA ADRIANNA VINEYARD WHITE STONES 2014
99 Puntos
EL ENEMIGO CABERNET FRANC GUALTALLARY GRAN ENEMIGO SINGLE VINEYARD 2013
99 Puntos
VIÑA COBOS MALBEC MENDOZA COBOS CHAÑARES VINEYARD 2014
99 Puntos
TERRAZAS DE LOS ANDES MALBEC LAS COMPUERTAS LUJÁN DE CUYO SINGLE PARCEL LOS CEREZOS 2013
98 Puntos
CATENA ZAPATA MALBEC MENDOZA ADRIANNA VINEYARD FORTUNA TERRAE 2014
98 Puntos
TRAPICHE MENDOZA ISCAY SYRAH VIOGNIER 2014
98 Puntos
TERRAZAS DE LOS ANDES MALBEC VALLE DE UCO SINGLE PARCEL LOS CASTAÑOS 2013
97 Puntos
CATENA ZAPATA MALBEC MENDOZA ADRIANNA VINEYARD MUNDUS BACILLUS TERRAE 2014
97 Puntos
EL ENEMIGO CABERNET FRANC MENDOZA GRAN ENEMIGO CHACAYES SINGLE VINEYARD 2013
97 Puntos
SUSANA BALBO WINES VALLE DE UCO NOSOTROS 2012
97 Puntos

Agora, se você for algo São Tomé, faça que nem eu, confira, Prove! Meu maior desejo neste momento, falando de vinhos argentinos, é o Chardonnay White Stones que vem sendo altamente elogiado e é o topo desta lista! Imaginem, quem diria que um dia um chardonnay poderia ser topo de uma lista dos melhores vinhos argentinos??? Ansioso por provar, só preciso achar e ter o din-din para isso, rs, porque o bicho não é fácil de achar e é carinho, doações serão aceitas!! rs Por sinal, o amigo Alejandro Vigil deu show nessas notas do Suckling, afinal desses top 10 ele e sua equipe são responsáveis por cinco dos vinhos e na lista de acima de 95 pontos tem bem mais que isso! Enfim, por hoje o tema foi esse, mas sigo antenado e compartilhando com os amigos sempre que possível. Saúde e kanimambo pela visita.

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Córdoba, na Argentina, Produz Vinho??

Sim, desde o século XVI quando os jesuítas plantaram as primeiras vinhas nas Sierras de Cordoba, região rica em microclimas porém muito pouco conhecida entre nós. Sabemos que 90% ou mais do vinho argentino vem de Mendoza  e, no máximo, é de conhecimento geral que há produção também na Patagônia, Salta, San Juan e Rioja, porém dos cerca de 15 produtores de Cordoba, pouco se sabe e eu tão pouco, primeiros goles estes! rs
Quando há cerca de dois meses participei de um almoço/degustação com Matias Michelini e seus vinhos, fomos surpreendidos pela presença de dois outros produtores. O Germán de que já falei aqui, e Pablo Asef de quem venho falar hoje. Um produtor biodinâmico, La Matilde comarca biodinâmica produzindo queijos de cabra, mel, ervas, verduras, compotas de tomate e agora vinho com a consultoria do Matias. Por enquanto a capacidade instalada é de 15.000 garrafas anos em quatro hectares de onde sai este bom e raro Tannat, da qual apenas 1.300 foram produzidas. Com cinco ovos de concreto a Bodega instalada a cerca de 800 metros de altitude na base do Cerro Champaquí, tirará da safra de 2017 suas primeira garrafas totalmente integradas (vinhedos e bodega próprios) e estou curioso por conhecê-lo.
Pelo que me informaram, a região ainda em em formação e desenvolvimento de vinhas, tem boas Sierra Roja tannatcondições climáticas para as uvas que pedem regiões mais quentes. Até perguntei sobre a Petit Verdot e sim, poderá até vir a ser uma casta a ser explorada. No momento o projeto é também de um Malbec, o Tannat, um Cabernet Sauvignon e no futuro um blend dos três. Se conseguirem um tico de Petit Verdot só para colocar nesse blend, deverá ficar da hora!! rs
Enfim, o vinho que nos foi apresentado foi esse Sierra Roja Tannat 2016, a primeira safra do vinho, que nos surpreendeu e ainda não está disponível no Brasil. Muito fresco nos aromas, na boca mostra sua raça, meio de boca bastante estruturado e denso, frutos escuros, final com taninos  sedosos e arredondados ainda por integrar porém mostrando já bom equilibrio, alguma especiaria, fresco e longo. Em minha modesta opinião, diferente dos uruguaios (menos austero) e os de Salta (menos fruta), por isso mesmo um vinho de personalidade própria que reflete o seu terroir de forma mais verdadeira, sem querer ser mais nada do que ele é, um vinho minimalista! Não é um vinho barato, lá creio que anda na casa dos 950 pesos, mas certamente gente em quem tem que se prestar atenção no futuro já que novas fronteiras começam a ser desbravadas de forma mais atuante.
Uma ótima semana para os amigos e grato pela visita, espero continuar vendo-os por aqui ou qualquer esquina desta nossa  imensa vinosfera. Saúde e kanimambo!

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Destaques do Wine Tasting de Maio

Há poucas semanas tive a oportunidade de, em parceria com a Lusitano Import e a Wine Lovers, promover um Sábado de provas com 14 vinhos, queijos e pães artesanais na Vino & Sapore. Todos os 50 convivas presentes aproveitaram bem o evento, mas como bom anfitrião fiz questão de provar tudo, mesmo tendo selecionado os vinhos pessoalmente antes. Baseado em minha percepção pessoal e ao resultado de vendas, mesmo sabendo que todos eram de muita qualidade em sua faixa de preço, oito vinhos se destacaram e gostaria de os compartilhar aqui com quem não pôde estar presente.
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Burson Rosato Brut (Lusitano) – Espumante rosé á base de uma uva rara e pouco conhecida, a Longanesi. Um espumante marcante, com personalidade própria, boa estrutura que surpreende quem acha que todos os espumantes rosés são aquela groselha clara e sem graça, este é um outro mundo! Cor acobreada, complexo, vale experimentar!!
Chateau la Thou Rouge Collection (Wine Lovers) – Languedoc, de vinhedos com mais de 30 anos, blend de Syrah (70%) com Grenache, bem frutado, macio, descomplicado, vinho bem versátil, blend francês de ótimo preço que surpreende, abaixo das 70 pratas! Quem foi que disse que vinho francês barato é ruim???
Nancul Malbec Reserve Collection (Lusitano) – achei muito legal este Malbec chileno num estilo menos potente e mais elegante de taninos finos e fruta abundante porém sem aquela fruta super madura muitas vezes encontrada nos vinhos argentinos de baixo preço. Numa faixa abaixo das 60 pratas, um vinho que, junto com o Le Thou acima , formou a dupla de Best Buys do dia.
Tricky Rabbit Pinot Noir/Syrah Reserva (Wine Lovers) – também do Chile, a leveza da Pinot Noir com o tempero da Syrah que lhe dá um final especiado e um pouco mais de corpo, um vinho muito agradável e fácil de agradar quem gosta de vinhos mais leves porém não abre mão de uma certa complexidade. Oito meses de barricas usadas que só enaltece o vinho sem jamais se sobrepor, aromas florais e notas algo defumadas, fruta acentuada na boca com final levemente tânico e sedoso de média persistência.
Finca Agostino Chardonnay/Viognier (Wine Lovers) – um branco argentino para quebrar preconceitos de quem diz que vinhos branco não emplacam, emplacam sim, desde que as pessoas os conheçam, um dos vinhos que mais venderam no dia apesar de um preço algo mais alto, pouco acima dos 100 Reais. Aromas de boa intensidade de frutos tropicais, muito saboroso, com notas de maçã verde sobre uma base algo abaunilhada típica da Chardonnay com passagem de seis meses por barrica sur lie. Um vinho sedutor e bem balanceado.
Finca Agostino Syrah/Malbec (Wine Lovers) – mais um belo vinho deste produtor mendocino, muito rico, frutado e de corpo médio, com meio de boca muito rico, taninos aveludados e um final de boa persistência que pede a próxima taça. Com 70% de Syrah, as uvas são vinificadas em separado e passam por um estágio de 10 meses de barrica francesa antes do blend ser feiro repousando em garrafa por seis meses antes de sair ao mercado. Especiarias e fruta muito bem equilibrados num vinho que, a meu ver, se mostrou complexo e encantador.
Nancul Family Reserve (Lusitano) – belo e encorpado corte de Cabernet Sauvignon e Syrah que, dentro de sua categoria, arriscaria dizer ser também um Best Buy porque a percepção de valor é bem superior ao preço. Ainda novo, mostra bastante estrutura com taninos firmes, robustos mas finos, bom volume e textura de boca, sem goiabas nem pimentão (apesar de chileno), fruta abundante, complexo e denso na boca, aromas de frutos do bosque negros (mirtilos e coisas do tipo) com um toque de especiarias, a meu ver um vinho que poderia até passar por uns 30 minutos de aeração ou até guardar por mais uns dois anos, mas acho isso tarefa das mais difíceis! rs  Dez meses em tanques de inox, depois passa for 15 messes de barrica e descansa 10 meses em garrafa para afinamento e nosso deleite, senhor vinho!
Burnside Road Sunset Road Red Blend (Wine Lovers)- Sub região de North Coast na Califórnia um vinho não safrado, blend de  que seduziu a maioria por sua sutileza, equilíbrio e finesse. Para quem gosta de vinhos robustos, esta não deve ser sua escolha pois este exemplar prima pela elegância e sutileza de sabores formado um conjunto muito harmônico.
Neste próximo Sábado (24/06/17) tem mais uma gostosa experiência dessas com a realização do segundo Saturday Afternoon Wine Tasting na Vino & Sapore, centrinho da Granja Viana, com a participação das importadoras Almeria e Galeria de Vinhos assim como do Mestre Queijeiro com seus queijos artesanais e da Raquel com seus deliciosos pães. Vale conferir, mas confirme antes se há vagas, pois são limitadas. Fui, kanimambo, saúde e seguimos nos encontrando por aí ou por aqui. Bom fim de semana.

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Bruschetta de Alheira c/Espinafre e Otras Cositas Más!

Tarde Luso- italiana com um toque mendocino!!! Um fim de semana gordo, um Domingo especial em que o almoço terminou já passava das cinco da tarde, dia bom demais. Família reunida, quase toda, e inventei de fazer algo diferente que descobri na internet, uma receita de Alheira à Pedro Jorge que eu chamei de Bruschetta de Alheira e Espinafre e um belo nhoque ao sugo com raspas de parmesão, ambos os pratos escoltados por vinhos do amigo Matías Michelini.
As alheiras com espinafre você poderá ver a receita completa clicando aqui, porém vou adiantar deAlheira com Agua de Roca tão fácil que é. Dá uma escaldada no espinafre (eu usei o já picado e congelado usando uma peneira fina) e nessa mesma água faz o mesmo com as alheiras, depois retira-se lhes a pele e desfaça a alheira.  Refogado básico de cebola e alho, joga o espinafre, depois a alheira e misture bem fazendo uma pasta, sempre caprichando no azeite, leve espremida de laranja para dar uma acidez maior sem lhe dar sabor. Pão tipo italiano levemente torrado, esfrega o alho e joga um fio de azeite em cima, leva ao forno por dois minutinhos, forra o pão com finas fatias de mussarela de búfala e sobre elas colocar essa massa de espinafre e alheira e uma raspa de limão siciliano. Volta ao forno com um fio de azeite por cerca de dez minutos e está pronto. Coloquei bastante azeite, mas também olha só o azeite, da Malhadinha não filtrado presente de meus amigos, o casal Curioso, nunca é demais! Para servir, pode colocar azeite agosto, gente, delícia, sente-se bem o gosto da alheira (adoro!!) porém mais suave. O legal é que dá para preparar antes e só montar levar ao forno poucos minutos antes de servir. Para umas 12 pessoas, duas alheiras e 400grs de espinafre deram conta. Para acompanhar, escolhi um delicioso Agua de Roca Sauvignon Blanc que “ornou” muito bem com seu frescor e mineralidade se contrapondo à untuosidade do prato. Vou repetir, mas terei que trazer mais algumas garrafas porque só me sobrou uminha!! sniff
Nhoque ao sugo, não não fiz o nhoque porque a Beth Massas (daqui do pedaço) já faz um bem bom, para quê me dar ao trabalho?? rs Só o molho Calcáreo e Nhoquefoi caseiro, mas o resultado ficou excelente ao abrir um delicioso Calcáreo Bonarda, que vinho (fruta abundante, equilíbrio, acidez e mineralidade médio corpo e taninos muito sedosos) e que deliciosa harmonização. Me parece que o Matías disse que descontinuou a produção deste vinho, tenho que conferir, então vou tentar que comprar algumas garrafas por lá antes que acabem e a produção não é grande.
Fim de semana pleno de sabores, misturas e harmonizações para lá de diferentes, loira e filhotes (quase todos) por perto, não me canso disso, quero mais é me empanturrar desses momentos de felicidade! rs Saúde, kanimambo e dia 24 tem Saturday Afternoon Wine Tasting na Vino & Sapore com a presença dos vinhos da Almeria, da Galeria dos Vinhos, do Mestre Queijeiro e dos Pães Artesanais da Raquel, não dá para perder e é baratinho! Veja mais aqui, vagas limitadas, e quem sabe nos vemos por lá??

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Wine Tasting na Vino & Sapore Neste Próximo dia 24

Depois do sucesso que foi o último Saturday Afternoon Wine Tasting em Maio na Vino & Sapore e a pedidos, mais um encontro com novos parceiros do vinho, desta feita a Almeria e a Galeria dos Vinhos. Antes de falar do que vai acontecer, que tal dar uma olhada no slide show que montei  do evento de Maio clicando aqui!

Nossos parceiros do vinho trarão espumantes e vinhos tranquilos do Chile, Argentina, Espanha, Portugal, Itália e França num total de 14 vinhos. Vinhos espumantes, rosé, brancos e tintos, vinhos ligeiros, vinhos mais encorpados, um pouco de tudo para que você navegue por nossa vinosfera sem sair do lugar! rs A eles, se juntam agora o Mestre Queijeiro e a Raquel Santos com seus pães artesanais, e o evento ficou ainda mais gostoso. Somente 50 convites disponíveis para venda antecipada a R$40,00 cada!
Mestre queijeiro clipboardDiversos queijos à prova e venda no dia direto com o Mestre Queijeiro, o amigo Bruno que virá de Pinheiros especialmente para abrilhantar este evento.Raquel pães clipboard

A Raquel Santos, amiga e parceira de longa data envereda por um outro caminho, o de deliciosos pães artesanais para serem degustados na hora, compra disponível assim como encomendas. Tanto com a Raquel como com o Mestre Queijeiro, a compra ou encomenda dos produtos será feita diretamente com eles.

Os convites serão vendidos antecipadamente e serão limitados a 50 pessoas, sendo que boa parte já estão vendidos. O custo será de R$40,00 por pessoa dos quais R$15 reverterão em desconto na compra de qualquer um dos rótulos em prova, exceção feita a eventuais rótulos com promoção especifica ou seja, o desconto não é cumulativo nesses casos. Convites disponíveis na loja no horário normal de funcionamento, porém em caso de dificuldade basta me ligar que tenho um plano B para os amigos algo mais distantes!

E os vinhos, o que estará disponível para prova? Junto com a  Almeria e a galeria de Vinhos, escolhemos rótulos que primem por trazer à prova dos presentes a diversidade de nossa vinosfera, marca que diferencia a Vino & Sapore da maioria por aí. Sempre saindo da mesmice, buscando explorar novos sabores!

Espumantes Santa Augusta Brut e Moscatel (melhor do Brasil de acordo com a revista Adega e o Guia Descorchados), Visigodo Verdejo (Rueda/Espanha), Bujeau la Grave (Bordeaux/França), Gouguenheim Malbec (Mendoza/Argentina), VSE Reserva da Família Carmenére (Chile), Campos Reales Tempranillo (la Mancha/Espanha), Villa Panis Rosso (Toscana/Itália), Villa Panis Bianco (Sicília/Itália), Lealtanza Edicion Ltda (Rioja/Espanha), Ondines Cotes du Rhône (França), Quinta dos Termos DOC (Beiras/Portugal), Chilcas Cabernet Franc Single Vineyard (Chile) e, eventualmente, outros a definir.
Local:  Vino & Sapore – Rua José Felix de Oliveira, 875, centrinho da Granja Viana, Acesso pelo km 24 da rodovia Raposo Tavares sentido Cotia.
Dia: 24 de Junho de 2017  Horário: das 16 às 19:30h
Convites: Antecipados a R$40,00 por pessoas com crédito de R$15 para uso na compra de vinhos em prova.
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Espumantes Tosti na Mesa.

Recentemente fui convidado para provar os espumantes da Tosti que, não sabia, não atua só em Veneto com Proseccos, mas também no Piemonte. Tosti Prosecco, um dos primeiros a chegar ao Brasil nos idos de 1993, já andou na mão de alguns importadores até chegar, para minha satisfação, na Galeria de Vinhos, gente com quem mantenho uma boa parceira já faz alguns anos. Normalmente vemos espumantes como meras borbulhas de celebração, porém dependendo de seu nível de doçura, podem e dão harmonizações muito interessantes podendo ser fiéis escudeiros a diversos pratos.
A Tosti produz hoje algo ao redor de 14 milhões de garrafas ano das quais 40% são direcionadas ao mercado Norte Americano seguido de Inglaterra, Alemanha, Bélgica, etc. porém o Brasil começa a reagir, novos rótulos vêm chegando e provamos alguns nesse gostoso almoço na presença dos importadores, Giovanni Bosca (presidente da Tosti) e alguns amigos do setor. Eles produzem também vinhos tranquilos no Piemonte, mas desses ainda não há no Brasil, questão de tempo acredito eu. Apresentações feitas, deixa eu agora falar resumidamente o que achei dessa prova junto com os I Like Brutexcelentes pratos de peixe do restaurante Amadeus, show de comida por sinal!
Começamos provando um lançamento que está por chegar ao Brasil, o I Like Prosecco Brut, num estilo moderno, muito fresco com sensações de maçã verde na boca, excelente perlage que “picava” o céu da boca e persistiu por muito tempo na taça. Um estilo mais festivo, leve em que o Brut não me pareceu tão seco quanto esperava. Não vi a ficha técnica, ainda muito recente na linha, porém tendo a acreditar que o residual de açucar esteja bem próximo do limite para esta categoria que determina o máximo Tosti DOC e Muquecade 12grs com tolerância de 3grs/litro. Acompanhou muito bem uns pasteizinhos de camarão, ostras frescas e iscas de peixe. Ainda sem preço no mercado.
O Tosti Prosecco DOC Extra-dry, por outro lado, parece ser bem mais seco apesar de suas 16grs de açucar residual dentro das normas que estipulam o máximo de 17grs/litro. Um prosecco de fina estirpe, com mais corpo, ótima perlage, aromas delicados, cítrico, com boa densidade de boca que o habilita a enfrentar pratos mais estruturados tendo escoltado muito bem a Muqueca que veio á mesa. Gosto bastante e o preço final anda na casa dos 85 a 95 Reais em Sampa está em linha com o que entrega.
20170608_131316Tosti Asti Spumante Dry, novidade total e somente a partir de Agosto chegará pois aguarda a oficialização do DOCG (Piemonte) que normalmente aceita tão somente o doce com mais de 80grs de açucar residual. Um trabalho desenvolvido pela Tosti que culminou num espumante muito interessante. Digo isso porque o primeiro impacto aromático é da Moscatel e você fica esperando uma doçura na boca que praticamente inexiste! Muito saboroso, mediamente seco, fresco, como sempre uma ótima perlage, porém mais leve que Prosecco DOC e não achei que acompanhou tão bem a Muqueca, acho que precisa de algo mais leve e uma pena que as ostras a estas horas já eram, acho que teriam se dado muito bem! Ainda sem preço.
Tosti Pink Moscato, gostei! Elaborado com 85% de Moscato e 15% de de Groppello uma uva tinta autóctone da região, muito boa acidez que se contrapôs bem ao alto residual de açucar. Veio para Pink Moscatoacompanhar um trio de sobremesa e se deu muito bem. Há muita gente que torce o nariz para os espumantes Moscatel e até concordo que há muita coisa doce demais no mercado, até enjoativa, porém os bem balanceados com a acidez correta como este e baixo teor alcoólico (7,5%) são ótima companhia para sobremesas também ácidas e não muito doces. Vão bem com tortas de frutas, salada de frutas com sorvete, bolos de casamento, frutos do bosque flambados e outras criações interessantes como este trio elaborado pelo Amadeus do qual, lamentavelmente, esqueci de tomar notas dos detalhes. Uma grata surpresa na casa dos 65 a 75 Reais que me agradou bastante.
Para quem queira entender um pouco melhor as normas que regem os diferentes estilos de espumantes Ttipos e níveis de doçura) clique aqui, porém de forma sintetizada o gráfico abaixo dá uma boa idéia disso. Saúde, kanimambo e seguimos nos encontrando por aqui e por aí nas estradas de nossa vinosfera.
Sweetness in wines

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O que o Contra Rótulo Não Diz, Mas eu Gostaria de Saber

Quantos dos amigos leem um contra rótulo? Também, cá entre nós o que interessa à imensa maioria saber a quantos graus foi fermentado o vinho e por quantos dias? Muita firula, querendo falar muito para quem entende do riscado mas pouco, muito pouco “user friendly” para com o consumidor em geral! Já toquei neste assunto há uma meia dúzia de anos atrás, porém achei que estava na hora de retomar o tema que, a meu ver, é deveras importante, especialmente no Brasil

Informações sobre a produção mais práticas e objetivas, mesmo que haja alguma descrição lúdica do caldo, são uma forma de contribuir para um maior esclarecimento que ajudaria em muito o consumidor na hora da compra. Considerando-se que o Brasil é um país ainda engatinhando no conhecimento enófilo, esclarecer é educar e a educação, afora o preço, é um dos caminhos para o crescimento do mercado.  Não só os produtores locais, mas também os importadores que já têm que obrigatoriamente providenciar contra rótulos em português, poderiam ajudar muito nesse processo pois um sommelier de qualidade em cada local de venda é totalmente inviável e uma compra mal feita faz um estrago danado! Cabe a quem vende tentar sanar esta falta, não ao consumidor que pode, ou não, se interessar ao ponto de correr atrás.

Luis Lopes, editor da revista de Vinhos em Portugal, foi especialmente feliz em um de seus editoriais lá atrás 2009, por sinal de um humor sarcástico ao ponto, do qual extraí três frases elucidativas, mas recomendo acessar o texto completo aqui.

  • “É uma inutilidade tão diversificada que até pode ser agrupada por temas. Há os contra-rótulos auto avaliativos: “este magnífico vinho”; “este néctar precioso”; “um tinto cheio de personalidade e carácter” (a garrafa custava €1,90, a personalidade é barata hoje em dia).
  • Aprecio igualmente o contra rótulo gastronómico: “óptimo com peixe e saladas”; “perfeito com caça de pena e queijo” (a julgar pelo número de vezes que esta sugestão se repete, acho que metade dos vinhos portugueses são para beber com caça e queijo.
  • A temática tecnológica incide sobretudo na adega. “fez a maloláctica na barrica“ (malo quê? dirão os mais distraídos, mas esta preciosa informação é só para especialistas); “passou 16 meses em barricas de carvalho francês de Allier grão fino tosta média” (nah, esse é para amadores, vou levar este outro que passou 22 meses em barricas de carvalho Nevers, grão médio, tosta forte, coisa de macho).

Jancis Robinson também comentou este mesmo tema na Prazeres da Mesa de Maio de 2011 sob o titulo, “O Que Diz o Rótulo” ao qual respondo, quase nada!

Todos os comentaristas têm sua parte de razão e visões diferentes sempre existirão, até porque, como já disse Nelson Rodrigues, a unanimidade é burra e a divergência serve de fluido para o desenvolvimento. Já vi alguns rótulos, agora não me lembro os produtores, que apresenta um gráfico com uma curva de maturidade estimada do vinho que achei bastante interessante, até porque a maioria dos consumidores ainda acredita na falácia de que vinho quanto mais velho melhor e sabemos que não é bem assim e, por outro lado, não tem ninguém melhor para conhecer o potencial de guarda de um vinho que seu produtor já que vinho pode ter prazo indeterminado de vida, mas uma hora também chega a seu fim! Quem sabe isso não inibiria a atividade de comerciantes e importadores inescrupulosos que saem por aí dando descontos imensos em vinhos que sabem estarem moribundos, um verdadiro desserviço a nossa vinosfera. Já vi promoção de Beaujolais Noveau com DOIS ANOS!!!  Enófilos e apreciadores de vinho dotados de mais conhecimento certamente não caem mais nessa, mas e a maioria dos consumidores sem o mesmo conhecimento? Não nos iludamos, o mercado ainda é imensamente incipiente de conhecimento e por isso acredito piamente que, especialmente nos vinhos de entrada de gama, quanto mais informação melhor pois isso também é educação.

Enfim esta matéria pode gerar discussões acaloradas, mas os produtores e importadores poderiam dar uma forcinha ao consumidor, não? Sem necessidade de leis ou imposições, simplesmente a aplicação de bom senso comercial e recolhi aqui alguns poucos contra rótulos que creio mostram que há luz no fim do túnel e não é um trem em sentido contrário!

Este do TRIO podia ter algumas cositas más, mas gostei da proposta

Este da MILLS até acho que tem algumas coisas interessantes, porém há informação demais e faltou objetividade

O que eu gostaria mesmo de ver nos rótulos:

Gráfico de Pico estimado de Consumo / Tipo de madeira (Barrica/chip/tábua) e por quanto tempo. / Nos blends as uvas e, mesmo que sucintamente, o que cada uma aporta ao corte. Nos vinhos muitas uvas (tipo os portugueses) complica, mas …

Temperatura de serviço / Vinhos e Espumantes NV (não safrados) – data de engarrafamento / Nível de SO2 colocado de forma prática; baixo – médio – alta. Para quem sofre com isso no dia seguinte é uma mão na roda! / Nível de Acidez da mesma forma que o SO2; baixo – médio – alto / Nível de açucar residual, especialmente nos espumantes e vinhos de sobremesa, mas acho que vale para todos.

Sugestão genérica de harmonização / idade média das vinhas usadas / Corpo do Vinho; Leve – médio – médio para encorpado – encorpado e, já que isso começa a tomar conta do mercado com força, porquê não se o uso de leveduras são naturais (selvagens/nativas) ou selecionadas (compradas).

Agora, se é para não dizer nada, diga-se nada com classe como mostra o Oscar da Quevedo no Douro. Criatividade a mil!!

Traduzindo

Olá! Eu sou o Oscar, queria apenas agradecer-te por teres escolhido meu vinho. Convido-te a te comunicares comigo, seja fazendo uma pergunta no Twitter @oscarswine, comentando uma receita do meu blog, www.oscarswine.com, ou, melhor ainda sugerindo-me uma! Não vou encher este rótulo com o habitual palavreado técnico e sugestões gastronomicas ridículas, mas continuarei a mostrar a nossa vida nas margens do Douro através de vídeos que partilho no Youtube. Espero que saboreies este vinho com boa comida e, mais importante, com um ou dois amigos… é que foi mesmo para isso que o fiz!

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De Novo, O Melhor Vinho do Mundo Não Existe!

Entra ano sai ano e nada muda, as falácias continuam as mesmas e cada vez fico mais desesperançoso quanto à seriedade de diversos players do mercado que na ânsia de faturar uns trocados a mais seguem em suas toadas de desserviço a nossa vinosfera tupiniquim, uma pena! Nas últimas semanas, mais uma vez um monte de mails recebidos com essa informação falsa. Meus amigos menos antenados nessas coisas do mundo do vinho, caiam nessa não!

Em função disso, achava que tinha que republicar este post de 2015 que segue mais atual que nunca.

Tem algumas coisas em nossa vinosfera que me incomodam uma barbaridade e dizer que um determinado vinho é o melhor do mundo para tentar vender seu peixe é uma delas sendo, no mínimo, falso! Primeiramente porque o fato de um determinado vinho ter ganho um concurso qualquer pelo mundo afora, por mais prestigioso que este seja, não faz dele melhor de nada a não ser daquele concurso, para aqueles jurados num determinado momento assim como o melhor vinho do ano da Wine Spectator é só o melhor vinho do ano de acordo com eles, nada mais do que isso, mesmo já sendo muito!

Já vi importador publicar essa asneira, já vi produtor fazer a mesma coisa e agora tenho recebido, por diversas vezes, um mail marketing de mais um Melhor Vinho Tinto do Mundo! Desculpem, mas acho um tremendo equivoco de quem sai para o mercado fazendo isso, pois está enganando o povo, pelo menos os que eventualmente possam vir a acreditar nisso. Existem no mundo algumas centenas de milhares de rótulos, alguns deles de reconhecida qualidade que não participam desses concursos, não havendo como colocá-los lado a lado numa competição em que se pudesse, eventualmente, chegar a uma conclusão desse naipe. Mesmo que isso fosse viável, ainda assim seria impossível chegar nessa definição devido à subjetividade e às variáveis inseridas no tema.

Quando um corredor detém um recorde mundial, fato matematicamente registrado, ele é o melhor do mundo até que alguém bata sua marca, já a maioria de outros Melhores do Mundo são meros atos mercadológicos sem fundamento mensurável. O futebol brasileiro, por mais que queiramos, não é o melhor do mundo ele só o foi em cinco copas o que já lhe dá um tremendo prestigio, mas é só isso. Nem Pelé, especialmente para os argentinos (rs), é reconhecido unanimemente como o melhor jogador de todos os tempos assim como Muhammad Ali não é o melhor boxeur de todos os tempos para muitos. Subjetividade, avaliadores, concorrentes diretos e momento, fatores importantes a serem levados em conta em qualquer comparativo do tipo.

Hà pouco mais de uma ano, em Abril de 2014, já mencionei algo sobre o tema mostrando como são premiados os vinhos nesses concursos e dava uma cutucada nos que insistem nessa propaganda enganosa do Melhor do Mundo. Gente, quando receberem o próximo mail marketing ou lerem algo nesse sentido na mídia,lembrem-se deste post. Você poderá até estar frente a frente a um belo vinho, mas jamais do melhor do mundo, pois NÃO EXISTE MELHOR VINHO DO MUNDO, mero fruto marketeiro, e já fique com o pé atrás com quem dissemina essa falácia! Condeno essas ações, acho-as anti éticas e um desserviço ao mundo do vinho. Para quem milita no ramo há a obrigação moral de educar e estes procedimentos não estão em linha com essa filosofia confundindo ainda mais a cabeça do consumidor.

Vivemos os tempos do tanto faz como eu faça desde que obtenha os resultados imediatos desejados, os fins justificam os meios, onde cada um quer levar vantagem sobre o outro de qualquer forma, da falta de moral e ética, então vá lá, numa dessas até dá para entender a tentativa de engodo, agora aceitar jamais!

Acredito que podemos ser melhores e, sem querer ser o arauto da verdade, ainda penso que a melhor forma de educação é a retidão dos exemplos dados e esse tipo de atitude não ajuda em nada o setor pois enrolar o consumidor não me parece prática saudável. Sorry, precisava fazer este desabafo em forma de alerta, ojo! Best wine in the world, bull, there is no such thing!!

Kanimambo e tenham todos uma ótima semana! Cheers

Sampa Ferve Com Vinhos do Mundo Todo!

Semana muito louca na vinosfera tupiniquim e todos os caminhos apontam para Sampa. Afora a Expovinis e Wine Week  sobre a qual já falei aqui, há também a ação de vinhos portugueses no shopping JK e o Grand Tasting da Grand Cru assim como uma série de outras atividades paralelas pipocando por aí. Hoje chamo a atenção para estas duas:

GRAND CRU TASTING 2017

Maratona de degustações promovida pela importadora Grand Cru começou no final de Maio em Porto Alegre e segue até junho em outras capitais brasileiras. Na sequência teve Curitiba (30/05), Londrina (31/05), Goiânia (1/06), Niterói (2/06), Rio de Janeiro (5/06), São Paulo (6/06 [Profissionais do Setor e Imprensa] e 7/06 [Consumidor Final]), Maceió (8/06) e Natal (9/06).

Dentre as vinícolas confirmadas: Cave Geisse, Errazuriz, Leyda, Grandes Viños de San Pedro*, Koyle, Zorzal, Escorihuela Gascón, Pulenta Estate, Cobos, Bottega, Brancaia, Fanti, San Marzano, Mazzei, Talenti, Vila Medoro, Ixsir, Morande Adventure, Barone Montalto, Soprassasso, Ricossa, Matetic, Heras Cordon, Bodegas Pablo e Saint Clair.

* Em SP e RJ, no stand da Grandes Viños de San Pedro, será possível conferir as últimas cinco safras do ícone Altair. Além de poder conhecer cada uma dessas vinícolas e seus vinhos, o evento contará ainda com 15 estações temáticas, divididas nas seguintes categorias:

1 – Champagne Billecart Salmon / 2 – Espumantes / 3 – Brancos leves / 4 – Brancos estruturados / 5 – Rosés pelo Mundo / 6 – Novidades do Novo Mundo / 7 – Novidades do Velho Mundo / 8 – Pinot Noir pelo Mundo / 9 – Península Ibérica (com destaque para o Alentejo, Ribatejo, Toro, Alicante e Priorat) / 10 – Terrois da França (com destaque para os vinhos do Languedoc, Loire e Bordeaux) / 11 – Super Pontuados / 12 – Vinhos de Autor / 13 – Douro x Duero / 14 – Vinhos do Porto / 15 – Vinhos de Sobremesa

O investimento por pessoa é de R$ 280 – dos quais R$ 140 revertidos em crédito para compras acima de R$ 1 mil. No dia do evento, as garrafas serão vendidas com 10% de desconto. Em São Paulo, o Grand Tasting montará uma loja teste no local para o cliente que desejar levar os produtos para casa.

Local em São Paulo,  Casa da Fazenda do Morumbi,  Av. Morumbi, 5594 – Morumbi, São Paulo – SP,  07/06 – 19:00 às 22:00 (consumidor final). Para maiores informações vale conferir o site da importadora.

Vinhos de Portugal no Shopping JK Iguatemi em São Paulo

Vinhos de PortugalNo Rio de janeiro já foram 3 edições deste evento que finalmente chega a São Paulo num momento importante para a vitivinicultura lusa por terras brasilis. Afinal, recente estudo comprova que Portugal ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo principal país exportador de vinhos ao Brasil com 17% das importações, sendo batido somente pelo Chile que, como a Argentina e Uruguai, não paga impostos de importação (27%). Uma performance e tanto, há que se convir. Hoje, a meu ver, os melhores vinhos baratos no mercado vêm exatamente desses dois primeiros países produtores assim como da Espanha e, acredito, as melhores relações Qualidade x Preço x Prazer vêm exatamente de Portugal. No lado oposto, os vinhos de alta gama, os vinhos portugueses brigam pau a pau com com os grandes do mundo e, lamentavelmente, com preços algo fora de propósito que acho terão que uma hora rever. De qualquer forma, uma boa oportunidade para você checar se tenho razão ou não em minhas colocações. Para ver todas as informações, provas, palestras, etc. vale entrar no site oficial deles clicando no mapa abaixo e ver os preços que variam por atividade, mas vão de 190 a 210,00 Reais por pessoa. Kanimambo pela visita e haja epocler para aqueles que forem em todos os eventos que, esqueci de mencionar, começou mesmo no Sábado com o Encontro de Vinhos, ufa!! Boa semana amigos, quem sabe nos encontramos num desses eventos?

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São Paulo Wine Week

Semana que vem é a semana do vinho em São Paulo com a realização de mais uma Expovinis, a maior  e mais importante feira de vinhos da América Latina e as inscrições estão abertas, clique na imagem abaixo e faça seu cadastramento. A ExpoVinis Brasil chega a sua vigésima primeira edição consolidada como a grande centralizadora de negócios do mundo do vinho na América Latina, onde os principais produtores, distribuidores e empresas relacionadas ao mercado mostrarão todas as novidades e grandes tendências do setor.

A cada estande, uma nova descoberta. A cada palestra ou degustação, uma riqueza de informações. A cada passo, um novo aroma e novos sabores, mas recomendo muito a participação nas diversas palestras e degustações que são sempre muito boas. Clique aqui e veja as que ainda têm vagas em aberto. No resto, caso possa ir em mais que um dia e recomendo muito isso, é tirar o primeiro dia para provar só brancos e espumantes e no segundo dia se aventurar pelos tintos. Muita coisa a provar, então vá de metrô!

Expovinis 2017

Paralelamente à Expovinis, Entre os dias 5 e 11 de junho será realizada a 1ª São Paulo Wine Week, uma semana dedicada ao vinho em alguns dos mais renomados restaurantes da capital paulista.  O evento acontece no mesmo período do ExpoVinis Brasil (6 a 8 de junho), principal feira de vinhos na América Latina, e o objetivo é fomentar o conhecimento e o consumo de tintos, brancos, rosés e espumantes através da experiência com vinhos do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul, França, Itália e Portugal.

A mecânica é simples: os restaurantes participantes vão oferecer três taças de vinhos a um preço único e menor do que aquele praticado fora da SPWW. A ideia é que as casas montem um flight de vinhos de diferentes estilos, começando com um perfil aperitivo, mais leve e aumentando em intensidade e complexidade.

A faixa de preços para cada “trio” de vinhos vai variar entre R$ 45,00 e R$ 60,00. A ação será focada nos jantares de segunda a sexta-feira (5 a 9 de junho) e almoços e jantares no sábado e domingo (10 e 11 de junho).

“Queremos oferecer uma experiência sensorial diferente e mais divertida para os consumidores, sem as formalidades que ainda atribuem ao consumo do vinho. Além disso, é uma oportunidade única de apreciar uma variedade de rótulos especiais de diversos países pagando um excelente preço”, explica Leonardo Sanchez, sócio da SPWW.

A lista completa dos restaurantes participantes da SPWW pode ser conferida em: www.spww.com.br. Bom proveito, boa e segura “viagem” por esse mar de vinhos que estará sendo disponibilizado para saciar sua sede de conhecimento. Saúde, kanimambo e nos vemos por aí, quem sabe num dos dias da Expovinis?

São Paulo Wine Week

5 a 11 de junho de 2017

*Os horários de almoço e jantar podem variar nos restaurantes participantes. Recomenda-se checagem prévia.