Curiosidades

Mais Rótulos Criativos

             Realmente a necessidade é a mãe da invenção! Seja em nomes, seja no design, para escapar das exigentes regras das classificações DOC, para criar impacto mercadológico ou estabelecer empatia com o consumidor  num mercado cada vez mais competitivo, os designers usam a abusam da criatividade como já mostrei anteriormente. Eis mais alguns rótulos interessantes sendo que o Cycle Gladiator chegou a ser banido na Alabama por algo como, atentado ao pudor dos tomadores de vinhos. Só lá! Salute, kanimambo e um bom Domingo.

Bad Boy                  Incógnito

 

        cycles_gladiator Cab                    evilwinelabel

 

2848952307_bdb8e1c0fa              rootwine_6          boxhead Shiraz label

 

3737611260_82bd8844ec            430505038_3e4a467e83

 

   interlude-label-front         lbl_AU_Black_Chook_Shiraz        lbl_AU_boarding_pass_so_aus_shiraz_2005_remc

 

350557365_a7ad053045    Omen shiraz    red_guitar_temp_garnacha

 

  Sones-wine-label   sharkbay      promisqous-label-front

 

  Scraping the Barrel                Zin cardinal

 

Old bastard

Segunda de Preguiça! Rótulos Criativos.

               A criatividade mercadológica dos produtores e seus marqueteiros produzem alguns interessantes rótulos, outros nem tanto, que podem ter diversos significados dependendo de quem os lê e aspectos culturais e linguísticos de alguns povos. Dizem que uma imagem vale por mil palavras, não sei, mas eis algumas para você se divertir. Ou isso ou você vai assistir parada militar (que nem antigamente) e ouvir discurso dele!

Bitch-Bevlog          oops-big 

 

Te Mata       Pó de Poeira      Vinho Chateau Piada

 

Quinta da Bichinha        Monte dos cabaços       frog_piss_front

 

 Fat Bastard    Malhadinha 1    ALAMBRADO malbec 08 - 2    

 

Vinhas da Ira      Vinho bastardo 2   Diga  malamado-malbec

 

HDL Reserva       Inevitável     Vinho 3 bagos     Vinho Cab de burro

 

 cuatro-vacas-gordas        Conversa-Douro-2005-728648       Cat´s Pee

 

              ZIGZAGZIN_WINE             il-bastardo-wine-label

 

 

Salute e kanimambo 

Vinhos e Seus (estranhos) Nomes

           Sábado é dia de Breno Raigorodsky que hoje não nos deu o prazer de sua prosa por motivos alheios à sua vontade. Sem plano B nas vinho-bastardomãos, desde que voltei de viagem ainda não consegui adiantar nada, me lembrei de tecer alguns comentários e publicar umas imagens de alguns lugares diferentes em Portugal no sentido de mostrar as diferenças de culturas e, até certo ponto, alegrar um pouco o dia de hoje, assim como dos estranhos nomes de vinho português. Coisas to tipo; Terras do Demo, Bastardo, Óbvio, Diga?, Pasmados, Malhadinha, Incógnito, HDL (sugestivo não?), Pinote, Inevitável, Desigual, Porta Velha, Pó de Poeira, Poeira, Corpus, Abandonado, Anta da Serra, Cabeça de Burro, Vinha do Putto, Estopa, Volúpia, Audaz, Três Bagos, .Com e Egoísta entre muito outros. Ao pesquisar dei de cara com este artigo muito bem escrito por Luiz Carlos Zanoni para o Paraná On Line com o titulo “Piada, Brochon & Cia” que, por sua qualidade, repico aqui abaixo. Se quiser ler a matéria completa clique no link acima.

 “Bons vinhos dispensam nomes e rótulos, dizia Shakespeare, numa era pré-supermercados. Hoje as opções são milhares, mais de cem mil a cada safra somando o que Europa e Novo Mundo produzem. Imagine a confusão se cada um não trouxesse, direitinho, seus registros. E há o marketing, tudo o que se investe em torno das marcas. O consumidor compra e bebe o kit inteiro.

 Nomes valem ouro, justificando o esmero das vinícolas na hora de escolhê-los e de definir o visual da etiqueta.Aliás, nesse quesito do visual o Mouton-Rothschild, famoso primeiro cru de Bordeaux, vence fácil. Desde 1924 encomenda a pintores renomados a ilustração dos rótulos, colecionando assinaturas como as de Picasso, Miro, Matisse, Dali, Kandinsky, Warohl e Braque.

vinho-chateau-piadaEm exotismo – e qualidade  poucos superam os franceses. Veja o cru bourgeois do Medoc: Château Brochon. Em português parece piada, palavra que designa, por sinal, outro cru da mesma região, o Château Piada (pronuncia-se piadá), um vinho que exige ser levado a sério. E tem o Château Chupín e o Barateau (baratô), que não é uma proposta de preço baixo, mas nome de família, como Figeac, Lafite, Estournel, Rousseau, Guigal, Dujac e milhares de outros.

 

           No Chile e Argentina o uso do nome de família é quase norma entre as bodegas: Catena, Concha y Toro, Bianchi, De Martino, vinho-cab-de-burroLagarde, Villlard e por aí vai. As vinícolas homenageiam o patriarca da casa atribuindo-lhe o rótulo principal. Sempre que topar com vinhos com nome e sobrenome, tipo Felipe Rutini, Enzo Bianchi ou Nicola Catena Zapata, fique certo que são os melhores e mais caros. A nova geração de vinicultores desses países está, porém, esnobando a parentela em favor de títulos mais inspirados, como Val de Flores, Brioso, Quimera, Anúbis, Bramare. Mas, nessa onda, dois chilenos que acabam de chegar soam estranho: o Syrah Vagabundo 2001 e o Syrah Reserva Vagabundo 2002. Faltou idéia? Sobrou sinceridade? Curioso, também, esse Fúria Chardonnay.

quinta-da-bichinha Os portugueses atacam de Chocapalha, Quinta da Bichinha, Bridão, Judia, Barão De Nelas, Pellada, Rota dos Móveis, Fragulho, Bago Louro, Quinta do Cachão, Fontanário dos Pegões e, acredite, Monte dos Cabaços. Muito conceituado o Pera Manca. 

 

 Em algumas línguas, o nome do vinho vira sopa de letrinhas. É o caso do Chardonnay húngaro chamado Somlói Borvidék. É um Szaráz Minöségi Fehérbor de Szék Völgil Imre. O produtor: Szölösgazda Vyneiardist. Não, nunca tinha ouvido falar, com absoluta certeza! Mas há também o oposto, como o Sauvignon Blanc da Nova Zelândia cujo rótulo faiscou no meio de dezenas de outros. No papel creme, de bela textura, apenas uma palavra: The 

 panorama-nomes

Vinho Fino na Latinha?!

É fácil ser preconceituoso e rechaçar novidades, mas a pergunta persiste, vinho fino na latinha? Você compraria? Creio que sei a resposta da maioria, já que somente agora o vinho na caixinha começa a quebrar barreiras e paradigmas, porém de forma ainda muito lenta, apesar da tendência de crescimento. Obvio que se trata de vinhos para o dia-a-dia, ligeiros, para serem tomados jovens até uns três ou quatro anos imagino, mas o fato é de que sim, já existe vinho fino em latinhas, um projeto que somente poderia ter sido desenvolvido num país inovador e especialista em marketing do vinho, a Austrália.

Já chegou à Europa, sei que em Portugal foi lançado no meio do ano, e após o primeiro impacto, vem crescendo a uma taxa de cerca de 20% ao mês. No total, já estão presentes em mais de 30 países e logo, logo devem desembarcar por aqui para mexer com as estruturas e sacudir o “establishment” do vinho! Poderia se pensar em mais uma aventura, mas os números e investimento indicam que este é realmente um projeto muito sério, bem elaborado e pensado pela Baroke, a detentora da tecnologia e a primeira a “enlatar” seus vinhos. Primeiramente se desenvolveu uma latinha especial com tecnologia patenteada (Vinsafe) que aplica um revestimento invisível na parte interna da lata, evitando quaisquer contato do vinho com o alumínio. Evita a oxidação, facilita a estocagem e transporte, a dose é “mais” individual, refresca mais rapidamente e mantém a temperatura por mais tempo, é inquebravel e facilmente reciclável. Para garantir a qualidade do vinho contrataram um dos somente 250 “masters of wine” existentes no mercado mundial, o Sr. Peter Scudamore-Smith, que especifica e orienta a produção de vinhos Premium Baroke na região de South Austrália.

É vero e já está emplacando legal em diversos países do mundo como Canadá, Austrália, Japão, Holanda, Espanha, Hong Kong, Singapura, Dinamarca, Bégica, e Portugal entre outros. Grandes redes de hotéis já estão comprando, linha aéreas, gente a coisa é para valer. Nunca provei, mas quem sabe alguém que esteja por Portugal, ou já tenha provado, pode nos trazer umas latinhas ou publicar suas experiências aqui no blog comentando sua avaliação? Por outro lado, vi que esse produto já está disponível em alguns países vizinhos como Uruguai e Argentina, alguém se habilita a nos trazer umas latas? Eis alguns pontos de venda do produto; na Argentina no Buquebus, Marriott Plaza Hotel em Buenos Aires, Faena Experience em Buenos Aires, Pizza Cero na Argentina e Uruguai assim como em alguns lugares na Patagônia. Vou encomendar!

Sem querer fazer propaganda de algo que não conheço, apesar de já estar, na verdade tudo isto aguçou demais a minha curiosidade. Vi que em diversos concursos internacionais competindo com vinhos tradicionais em garrafas, se saiu muito bem recebendo diversas premiações, ou seja, ruim certamente não é, o que se perde mesmo é o encanto. Agora, é para um publico mais jovem, para momentos mais amenos e tudo ajuda na divulgação e popularização do consumo do vinho quebrando os ranços elitistas do produto, o que acho muito interessante, atuando como uma porta de entrada em nossa vinosfera. De vinhos varietais e blends, brancos, roses, tintos, enfim uma série de rótulos bastante interessantes  num estilo diferente e denominado pela Baroke como RTDW (ready to drink wine) ou seja, um vinho pronto a beber. Até espumante tem! Gente, quero provar!

É isso por hoje, quem conhecer, por favor comente. Salute e kanimambo.

Kami no Shizuku

Este título está na boca da imprensa do mundo inteiro e é um hit no mundo do vinho asiático, em especial no Japão. Reuters, Blue Wine, Times, Wired Network, Guardian, etc.  todos noticiam o sucesso da “Gota de Deus”, tradução deste, inicialmente, estranho título. É um mangá, estilo próprio de história em quadrinhos japonês. Meio cult em nosso meio e uma febre em terras orientais, com os mais diversos temas. Este mangá, escrito por um casal de irmãos, conta a história de um jovem chamado Shizuku Kanzaki que descobre a beleza do mundo do vinho quando seu pai, um famoso critico de vinhos, vem a falecer  e deixa para trás um testamento, no mínimo estranho. Seu legado, uma importante coleção de vinhos, será herdada por aquele que primeiro encontrar os 12 vinhos considerados por ele como os melhores de nossa vinosfera. Essa busca pelo legado do pai , coloca Shizuku numa competição direta com seu irmão adotivo Issey Tomine que trabalha como critico de vinhos. Meio que discípulos na busca do santo graal!

Na busca por esses 12 néctares, eles vão provando diversos outros rótulos o que cria uma ação meio novelesca dividida em diversos episódios, ou edições, em que esses vinhos são efetivamente degustados pelos autores resultando num astronômico pulo de vendas no mercado. Essa mistura de ficção com realidade é o que, imagino, atrai tantos fiéis leitores ao ponto de ter provocado venda de mais de 50 caixas do vinho Chateu Mont Perat 2001, do nosso conhecido Thibault Despagne, em menos de dois dias. quando do lançamento do mangá em Taiwan. No Japão, já chegou a vender 20 mil garrafas em um unico dia! Os autores afirmam que nada têm qualquer vínculo comercial com os vinhos, o que acredito, mas a sua menção nos mangás, significa sucesso garantido e enorme aumento nas vendas tanto no Japão como em outros países da região. Um produtor Italiano que teve a sorte de ver um de seus rótulos incluídos no manga, viu suas vendas crescerem 30 por cento!

Esses vinhos degustados recebem criticas hedônisticas expostas de forma coloquial com linguagem jovem e direta, como a do Chateau Mont Perat, comparada à afinação e desenvoltura da banda Queen enquanto sua acidez se assemelha á voz de Freddie Mercury envolta por guitarras e bateria em perfeito equilíbrio. Não muito ortodoxo, mas perfeitamente entendível pela maioria de seus leitores.

Se é bom não sei, se é isento só posso acreditar que sim, mas que estimula e educa disso não restam duvidas e as vendas tanto dos mangás como dos vinhos é prova disso. Interessante também é o fato de que os vinhos provados na busca do “santo graal”, pelo menos do que pude observar, são na sua grande maioria vinhos de baixo valor para médio, vinhos que cabem fácil no bolso da maioria o que tem um efeito propulsor no crescimento do consumo. Enfim, algo de curioso e diferente acontecendo do outro lado do mundo, que achei interessante compartilhar com os amigos. Será que estamos descobrindo uma nova ferramenta de marketing? Se quiser conhecer mais sobre os mangás, faça uma visita no blog da Valéria.

Salute e Kanimambo.

Barricas Quadradas?!!

É, é isso mesmo que leram, barricas quadradas. Esse é o título da interessante matéria publicada na revista Portuguesa, Blue Wine. Como diz o jornalista Rui Falcão, “o mundo do vinho faz parte de um universo profundamente tradicional, um mundo solidamente conservador, um mundo enclausurado em tradições, em conceitos imutáveis, um mundo pouco habituado a mudanças, convulsões ou revoluções” Pois bem, de vez em quando e, do meio do nada, surgem algumas ações, produtos e inovações que quebram todos os paradigmas sacudindo esse, normalmente, tranqüilo mundo. Pois bem, sem aviso prévio, eis que surge a CYBOX, uma barrica quadrada de 225 litros que ocupa um terço do espaço das tradicionais barricas, desenvolvida pela tanoaria Suíça do mesmo nome.

Podem ser empilhadas sem qualquer dispositivo adicional, três destas barricas ocupam o mesmo espaço de somente uma das tradicionais, o que gera enorme otimização de espaço e no fim de sua vida útil ainda podem ser facilmente recicladas e transformadas em pisos de tábua de carvalho. Facilitam a batonnage, para a qual possuem uma sistema automático, a limpeza e possuem planos interiores inclinados na frente e traseira da barrica criando um perfil interior afunilado diminuindo o contato do vinho com o ar, compensando o que poderia ser um problema do formato quadrado. Preço, pelo que pesquisei, é muito, mas muito mais em conta, talvez algo ao redor de 60% do preço das barricas tradicionais. Passam por queima como as tradicionais, podem ser feitas de carvalho francês, sloveno ou americano, ou seja, a princípio, pensaram em tudo!

Como todas as inovações, só o tempo para nos dizer se este novo conceito veio para ficar ou se é, tão somente, mais uma “invenção”.  Como as roscas no lugar das rolhas de cortiça, rolhas sintéticas, uso de chips de madeira, até tábuas, tudo é uma questão de tempo para que se avaliem resultados. De qualquer forma, algo muito interessante e evolução a ser acompanhada. Por outro lado, se os amigos tiverem informações adicionais, não hesitem em contribuir com a matéria fazendo seus comentários. Para ver mais, acesse o site da Blue Wine através do link aqui do lado.

 

 

Salute e Kanimambo

Riesling Tinto?!!

               Todos têm uma história para contar tipo; do cara que chegou para o Sommelier e pediu uma garrafa de Chablis, fazendo questão de ressaltar que “do branco viu!”. Ou da pessoa que numa feira de vinhos agradeceu pelo Cabernet Sauvignon, mas desse ele não gostava e queria saber se o produtor tinha só Cabernet! Pois bem, nem todos são experts no assunto, mas também podiam se expor menos, não? Eu quando pouco sei, tento escutar mais e falar menos. E se te pedissem Riesling tinto? É, achava que não existia, não é? Pois bem, desta vez não adianta tirar sarro! Esta versão da uva Riesling existe sim e, aparentemente, é o original desta cepa, com registros nos idos de 1490, que quase sumiu do mapa.

Agora, retorna bem devagar, fruto da racionalidade, ordem, método e organização Alemãs. Devido à conservação de meia dúzia de varas disponíveis em alguns institutos, foi possível resgatar do esquecimento, esta cepa única que em breve deverá ter seu primeiro aproveitamento comercial com o lançamento do Roter Riesling pelas mãos do produtor Ulrich Allendorf que plantou as primeiras 2500 videiras com colheita prevista para o Outono de 2008.

Está vendo, não sabemos de tudo! Aliás, se existe algo em que não acredito, é no monopólio do saber. De vez em quando somos surpreendidos por informações e notícias que nos fazem cair o queixo e repensar nossos conceitos. Esta é uma delas, pelo menos para mim. Salute e kanimambo.

Genial – Vinho pela Internet

                Não, não é um site de vendas, é muito melhor! Você escolhe a vinícola, uva, vinho e engarrafa tudo em casa via uma saída USB em seu computador através de um download. Duvida? Veja o vídeo abaixo, haja criatividade e capacidade de inovação!!

 

 

[youtube=http://youtube.com/watch?v=CRL1SeTJ1rk]

 

O Álvaro me enviou uma mensagem com este vídeo, mas achei bom demais para guardar só para mim. Busquei no You Tube, e lá estava. Ah, só uma dica, ainda é experimental, não vá sair por aí achando que vai achar o USB Wine Connection em qualquer esquina! Por outro lado, uma conexão banda larga será essencial, senão demorará horas para encher uma garrafa!!! rsrsrs Salute, um bom e alegre fim de semana para todos.

 

 

 

 

Terceira Taça

                  Por mais que aceitemos o fato de que o nível de álcool no vinho não o chegue a afetar em função de um equilíbrio alcançado em sua elaboração, a pura verdade é que o teor de álcool se verifica mesmo é na terceira taça! O resto é papo para boi dormir. A meu ver, o vinho é para ser tomado em longos bate-papos e refeições sendo normal, nestes casos, que uma pessoa tome umas duas ou três taças de vinho. Se o vinho tiver 14,5 ou 15º como se verifica muito nos tintos por aí, por mais equilibrado que esteja, o álcool se sentirá na terceira taça! Nos brancos ocorre o mesmo, com vinhos de 13,5 a 14º com a agravante de que em muitas das vezes, estes vinhos são tomados sem, ou com pouca, comida, mais como aperitivo. O vinho é para termos prazer, para nos causar alegria, não para que fiquemos zonzos. Para isso existem bebidas mais baratas e mais eficazes! Com estes níveis de grau alcoólico, é difícil realmente aproveitar o vinho em sua plenitude social e é na terceira taça que está a prova final. Pessoalmente, tenho evitado os vinhos tão potentes, buscando aqueles mais elegantes e prazerosos de tomar. Agora parece que existe uma luz ao final do túnel, especialmente para aqueles que por motivos climáticos elaboram vinhos com alto teor alcoólico.

                O Instituto Nacional de Viticultura da Argentina autorizou um método de “desalcoolização” do vinho mediante osmoses inversa. De acordo com o blog El Malbec (link aqui do lado), esta resolução busca permitir a diminuição do teor de grau alcoólico nos vinhos em até 2%, conforme resolução da OIV (Organização Internacional do Vinho) aprovando esta “desalcoolização” através de técnicas subtrativas. Por enquanto somente os países do Novo Mundo estão colocando em prática esse processo já que na Europa, o procedimento ainda se encontra em fase de estudos, prevendo-se sua aprovação somente em 2009. Com esta aprovação na Argentina, quem sabe deixamos de ver vinhos brancos de 15º e tintos de 16,5 a 17º! Que falem os técnicos e enólogos.