Vinhos da Semana

              Nesta ultima semana provei alguns fantásticos vinhos, já que tive o privilégio de participar do Encontro Mistral ou, como eu o chamei, Mistral Experience! Bem, mas provar não é tomar e aqui falo, somente, dos vinhos que efetivamente tomei. É interessante, mas apesar da experiência que é você provar vinhos e conhecer novos produtos, este exercício de degustações nos deixa é com uma vontade danada de tomar vinho! Vamos lá, vamos aos vinhos que por mera coincidência são todos de 2004.

  • Clos de Torribas Crianza 2004. Este é um vinho bastante confiável e regular com comportados 12.5º de teor alcoólico. Já tomei de diversas safras e apresenta uma qualidade bastante constante que sempre agrada e satisfaz e supera a expectativa em função do preço, ou seja, entrega mais do que cobram por ele. Elaborado na região de Penedés, próximo a Barcelona, com Tempranillo e um leve “tempero” de 10% de Cabernet Franc, é um vinho frutado, fresco, elegante de taninos finos, muito bem equilibrado, boa estrutura, é um porto seguro quando na duvida do que comprar por um preço abaixo de R$30,00. Como o San Roman Crianza, é um vinho que não tem erro e os dois melhores custo x beneficio dos vinhos Espanhóis disponíveis no mercado. Pão de Açúcar, quando não em oferta, tem um preço ao redor de R$28,00. Um vinho que aprecio bastante e, volta e meia, freqüenta minha mesa. 

          I.S.P. $   

  • Dezem 2004 Cabernet Sauvignon. Vem de Toledo, no Paraná, mais um Terroir Brasileiro não muito conhecido. A Dezem vem recebendo boas criticas e comprei este Cabernet para formar uma opinião própria sobre este vinho. Por sinal, dizem que o Merlot deles também é de muito boa qualidade. De cor rubi, aromas não muito intensos apontando para frutas escuras, madeira e algo resinoso. Na boca é cheio, de corpo médio, taninos maduros muito bem equacionados, boa acidez, saboroso, fácil de agradar e no ponto para ser tomado. Uma agradável surpresa que acompanhou bem um bacalhau à Brás. O preço poderia ser mais convidativo, já que nessa faixa de preço existem opções bem mais interessantes tanto nacionais como importados, mas sem duvida um bom vinho equilibrado com seus 13º de teor alcoólico. Este comprei na Vinea Store, preço similar ao que tenho visto por aí, por R$48,00. I.S.P.  .
  • Ciclos 2004. Um corte de Malbec e Merlot produzido pela Michel Torino (Del Esteco) na região de Salta e que já tinha recomendado quando da matéria sobre os vinhos Argentinos. Com 15 meses de barrica e surpreendentes 13.5º de álcool para um vinho Argentino, é um vinho de muito boa qualidade. Com uma paleta aromática que não chega a empolgar, ganha força na boca com boa estrutura, frutas vermelhas com algo de baunilha, acidez média, muito bem equilibrado, soboroso, com taninos finos e macios, formando um conjunto de boa complexidade e persistência. Bom para acompanhar pratos mais condimentados ou uma boa chuleta. Na Portal dos Vinhos, está por volta de R$58,00.

          I.S.P  

  • Meia Pipa 2004. Produzido na região de Terras do Sado pela Bacalhôa Vinhos. É um vinho que me agrada muito. Envelhecido por 12 meses em meias pipas (250 litros) de carvalho Português, usadas em primeiro uso para envelhecer o famoso Quinta da Bacalhôa, é um corte elaborado com as uvas Castelão, Cabernet Sauvignon e Syrah.. Outro vinho que é um porto seguro para mim. Já tomei diversas safras e nenhuma me desapontou, mas há que dar um tempo para que ele alcance seu apogeu. Por experiência, acho que este vinho alcança seus máximos sabores, tornando-se macio e aveludado no quarto ano da safra. Este 2004, está no ponto, muito saboroso, apetecível, bom corpo, cheio na boca, boa fruta com toques de tostado e algo de especiarias. Boa acidez, longo, elegante, teor alcoólico de 13.5%, um vinho de primeira. Como dicas de harmonização, um coelho à caçadora, bacalhau á lagareira e um bom churrasco. Já comprei este vinho por R$37,00, não faz muito tempo, subiu para algo ao redor de R$45,00, faixa em que ganharia o simbolo de boa compra, e agora já se encontra por aí com preços ao redor de R$55,00 (em Portugal este entre 4,50 a 5 Euros). Cada um sabe de si, mas acho que o importador está indo com muita sede ao pote, comprovado pela performance dos preços do restante de sua linha de produtos, e saindo fora de preço. Uma pena, porque o vinho é realmente muito bom. Bom que ainda tenho umas duas garrafas que comprei por R$38,00! Em São Paulo você pode encontrar na Kylix e na Portal dos Vinhos, nossos parceiros, entre outras lojas. I.S.P  

Endereços e Telefones para contato, encontre na seção  “ONDE COMPRAR” 

Cinco Vinhos

                 Final de tarde de Domingo muito agradável, sentado no terraço enquanto me delicio com uma taça de Vinho do Porto Quinta de Baldias Tawny (Lusitana), escrevo sobre estes cinco vinhos tomados ao longo destes últimos dias, período no qual me debrucei na prova e descoberta dos vinhos de Bordeaux e Languedoc sob os quais estarei escrevendo a partir da próxima semana. Sem muita escolha, seleção ou ciência, na verdade apenas uma coletânea de opiniões e sensações que gostaria de compartilhar. São vinhos que cabem no bolso, com preços que variam entre R$25 a 37,00, e que me souberam bem.

 

La Florencia 2005, Mendoza, Argentina.  Este rótulo possui também outros varietais dos quais o mais conhecido é o Malbec. Eu tomei o Merlot, porque queria algo diferente e há muito busco encontrar um de qualidade e preço médio na Argentina. A cor é de um rubi profundo e bonito, com bom brilho. Os aromas não me chamaram a atenção, mas na boca aparece alguma fruta vermelha com algumas notas herbáceas e algo defumado ao final, de corpo médio, boa intensidade e um leve amargor no final. De taninos firmes já maduros sem grande adstringência e baixa acidez. Bem feito, mas seu estilo austero não me encantou. Vinho correto por cerca de R$32,00.

 I.S.P.  

 

Monte do Vilar Tinto 2005, Alentejo, Portugal. (Lusitana) Um vinho com a cara do Alentejo, elaborado com Aragonês e Trincadeira, corte típico desta região. Bela paleta aromática de boa intensidade onde aparecem claramente frutas vermelhas e algo de café tostado. Na boca, a sensação olfativa se confirma com acentuação em fruta madura e boa acidez num vinho de corpo leve e fácil de agradar que certamente se dará bem, levemente refrescado, acompanhando um arroz de bacalhau e brócolis ou um churrasco de carnes menos gordurosas ou, quem sabe, até um arroz de pato. Taninos maduros e macios num saboroso final de boca. Por cerca de R$28,00 meu I.S.P.  $   

Marco Luigi Reserva da Família Merlot 2003, Bento Gonçalves, Brasil. Este produtor tem uma série de produtos de que sou fã. Possui um Merlot básico varietal por cerca de R$22,00 que é muito saboroso, um Conceito Tempranillo por cerca de R$30,00 que também acho bastante interessante, assim como os espumantes dos quais destaco o Reserva da Família Brut e o Moscatel. Desta vez tive o prazer de tomar este muito saboroso Merlot da linha Reserva da Família. É realmente, um vinho mais evoluído, de médio corpo com álcool bem comportado em 13º, bom volume de boca, boa acidez, taninos maduros, finos e elegantes estando, na minha opinião, no auge para ser tomado. De interessante complexidade tanto no nariz como na boca, é um vinho de persistência média e bom final de boca que só vem comprovar minha tese de que, nos níveis médios de preço, os Merlots nacionais não devem para ninguém. Um dos bons produtos nacionais disponíveis no mercado e bem posiconado no quesito preço considerando-se a qualidade oferecida. Uma pena que em São Paulo não seja muito fácil de encontrar. Por cerca de R$33,00, vi no site da Costi Bebidas em Porto Alegre. I.S.P.  $ 

Callia Alta Shiraz (syrah)/Malbec 2006, Mendoza, Argentina. (BR Bebidas / Kylix) Pelo que pesquisei, este produtor parece trabalhar muito bem os vinhos de corte tendo a Shiraz, ou syrah, como sua casta dominante. Este corte, especificamente, achei muitíssimo agradável e fácil de tomar. Vinho correto, descompromissado, nariz de boa fruta fresca, taninos finos maduros, plenamente integrados, macio e sedoso, ótimo para acompanhar uma pizza, um bom cheese-salada, mesa de frios ou coisa do gênero. Dentro do estilo, e com um preço ao redor de R$26,00, é um vinho que satisfaz e que incentiva a  provar os outros cortes; Shiraz/Cabernet e Shiraz/Bonarda.

I.S.P. $

Masseria Trajone, Nero D’Avola, Sicília, Itália 2004. (Vinci/Portal dos Vinhos) Não sou um especialista ou grande conhecedor de vinhos Italianos, mas é o segundo vinho elaborado com esta cepa autóctone, que tomo e aprovo. O outro, o Passo Delle Mule, é um espetáculo de vinho que me encantou, tendo-o comentado num post anterior, e está num patamar de preços bem mais alto. Este é um vinho menos elaborado, mas segue sendo extremamente prazeroso de tomar. Tem uma paleta aromática bastante intensa e na boca é puro prazer. Muito equilibrado, boa estrutura, redondo, macio, boa acidez, enche a boca de prazer num final de boca médio e muito saboroso. Um belo achado por este preço de cerca de R$37,00, faixa em que contracena com o Altano, um vinho do Douro importado pela Mistral, mas que não faz parte desta análise, e que é outro belo produto por um preço incrível.

Meu I.S.P. $ 

 

Noticias do Front – “Storia” da Valduga

                 Oi pessoal, ontem passei boa parte do dia peregrinando pelas ruas da Expovinis buscando descobrir novos vinhos de qualidade, rever alguns amigos, repassar outros vinhos e acompanhando alguns lançamentos. Uma loucura! Hoje e amanhã tem mais, depois farei um post com os principais destaques que tive o privilégio de provar. Para já, só para ir adoçando a boca dos amigos, fui um dos poucos afortunados a ser convidado para o lançamento oficial do novo vinho da Valduga que somente deverá começar a ser vendido dentro de uns três meses.

 

“STORIA”

 

um símbolo da história da família Valduga e do vinho no Brasil. Um vinho de grande qualidade para comprovar que a Merlot é sim a grande uva Brasileira, que a safra de 2005 foi excelente e de que o Brasil é capaz de produzir ótimos vinhos tintos. Ainda fechado, taninos maduros ainda bem presentes e adstringentes, com ótima estrutura, bom equilíbrio, longo final de boca e uma paleta de aromas que prometem muito. Parece-me que fiquei frente a frente com um grande vinho e quem o guardar por uns dois a três anos poderá comprovar, pois é um vinho que promete uma enorme evolução. Como foram produzidas somente 6000 garrafas, fique de olho e assim que as vir nas lojas, compre umas duas ou três para poder acompanhar seu crescimento. Tome uma por agora no final do ano, outra ao final de 2009 e a ultima ao final de 2010, será uma grande e, de certo, deliciosa experiência. Salute e kanimambo.

Dal Pizzol Touriga Nacional

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               Tive o enorme prazer de ter estado presente no lançamento do Touriga Nacional da Dal Pizzol. Prazer porque, mais do que comer e beber, é sempre bom estar em companhia de gente simpática e agradável como foi o caso. Não tenho um grande conhecimento da linha de vinhos da Dal Pizzol, a não ser por seu estupendo espumante Brut Champenoise e o Assemblage 30 anos. Tenho, também, ouvido falar muito bem de seu Ancelotta e, agora, o Touriga Nacional. Duas coisas, porém, me chamam a atenção na Dal Pizzol; a aptidão para experimentar e inovar assim como a sua filosofia comercial de trabalhar o mercado com preços módicos sem que haja detrimento de qualidade. Bem, chega de papo e vamos ao que interessa, a uva e o vinho!

               A Touriga Nacional é uma casta autóctone Portuguesa, nascida na região do Dão, onde brilha como corte em diversos vinhos e regiões produtoras, assim como em bons varietais que não são fáceis de elaborar. Guardadas as devidas proporções, o Dão está para Portugal como A Borgonha para a França e a Touriga Nacional para a Pinot Noir, gerando, normalmente, vinhos de extrema elegância e complexidade. A Touriga Nacional, todavia se espalhou pelo país produzindo maravilhosos rótulos de varietais tanto no Dão, quanto no Douro e no Alentejo.

             Sua reputação ultrapassa fronteiras, já existindo clones plantadas em várias outras regiões produtoras no mundo como, Austrália e Estados Unidos. No Brasil, algumas vinícolas começaram a experimentar com esta cepa há cerca de 10 anos, havendo já alguns poucos vinhos no mercado. Esta é a primeira colheita nacional desta uva plantada há cinco anos pela Dal Pizzol na região de Bento Gonçalves, gerando um vinho muito agradável que chega num momento oportuno já que estamos celebrando 200 anos da vinda da corte Portuguesa para o Brasil, na bagagem de quem, vieram as primeiras garrafas de Touriga Nacional.

               Com uma produção de 12.000 garrafas, o Dal Pizzol Touriga Nacional não passa por madeira sendo um vinho pronto para beber. No nariz, possui um primeiro ataque frutado e fresco de boa intensidade. Na taça evolui deixando aparecer alguns toques florais bem tipicos da casta. Na boca é suave, elegante, com taninos maduros e um teor de álcool bem comportado, 13º. Bastante equilíbrio e harmonia num vinho leve que, certamente, agradará fácil. Mudou o terroir, mas a essência da uva está lá. Gostei; um vinho correto, fácil de beber que recomendo, inclusive para esta Páscoa acompanhando um bom prato de bacalhau. O rótulo comemorativo aos 200 anos, é um caso á parte, de muito bom gosto, nos convidando a beber. O preço ao consumidor final, deve ficar ao redor de R$35,00, preço razoável, só que o Portal dos Vinhos está com uma promoção de lançamento de R$29,00, sujeito a disponibilidade de estoque, que é uma excelente dica.  Aliás, do ponto de vista do consumidor, acho que esse seria um bom nível de preço para este vinho. Salute!

Marco Luigi Reserva da Familia Brut 2005

               Se é para tomar espumante e o bolso está recheado, sem duvida a escolha é por Champagne, mas  grana estando curta, vou de espumante nacional, um belo Chandon Excellence. Se ainda não dá, ia de Marson Brut que sempre foi um dos meus preferidos. Digo ia porque não vou mais, apesar de ser uma ótima opção. Neste ultimo fim de semana tive o prazer de reunir parte da família, o carnaval atrapalhou, para celebrar o 30º aniversário de minha filha e de meus jovens, mas bem vividos, 53. Brindamos com um espumante Marco Luigi Brut, Reserva da Família, safra 2005. Uma beleza, pena que eu só tinha uma garrafa pois era para tomar várias, tamanho o entusiasmo do pessoal!! A partir de agora será visita constante em minha adega e um dos meus preferidos.

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  • Produtor – Marco Luigi
  • Região – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves.
  • País – Brasil
  • Composição uvas – Corte de Chardonnay, Pinot Noir e Merlot
  • Detalhes Produção – Método Champenoise, fermentado na garrafa.
  • Teor de álcool – 12º
  • Safra – 2005
  • Preço médio – R$35,00
  • I.S.P. $ smile1602.gifsmile1602.gifsmile1602.gif

               Eu que já era fã declarado do Moscatel deles, que considero o numero 1 do Brasil, e do espumante Brut Tradicional, me encantei com este Reserva da Família de apenas 3.000 garrafas produzidas. Muito bom, com bastante frescor, boa acidez, seco, mas sem exageros e sem qualquer amargor final do jeito que gosto dos espumantes. No nariz, aromas de mel, amêndoas e algum brioche bem típico de um espumante elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo método Champenoise. Na boca, é longo e confirma tudo isto com algun toque, do que me pareceu, abacaxi fresco maduro tudo  em perfeita harmonia e equilíbrio. Boa espuma, cremoso, perlage fina, abundante e persistente num conjunto de grande elegância. O surpreendente corte com Merlot, gosto dessa ousadia em inovar, lhe dá um caráter próprio e único. Um espumante nacional de primeiríssima linha que tomei e recomendo a todos os amigos do Falando de Vinhos.  Para consumir a uma temperatura entre 6 e 8%.  Mais um belo produto que a Marco Luigi nos trás.

Salute e kanimambo.

Villa Francioni – Joaquim

               Nesta ultima semana tive o agradável prazer de provar, no Portal dos Vinhos, o vinho Joaquim, produzido pela Villa Francioni vinícola de Santa Catarina. Mais uma prova de que os investimentos em terra, vinhedos e tecnologia, feitos nos últimos anos pelos produtores Brasileiros vêm obtendo sucesso e dando resultados positivos. Existe ainda, muita coisa por ser feita, mas o Brasil já mostra condições de produzir bons vinhos tintos além dos muito bons espumantes. Não diria que este vinho é tudo o que a critica especializada vem enaltecendo, mas é um vinho de qualidade indiscutível que não faz feio vis-à-vis a concorrência de nossos “hermanos” Argentinos,Uruguaios e Chilenos de gama média boa.   

            O problema é que, quando se comparam preços, a concorrência, inclusive Portuguesa e Espanhola, apresenta produtos bem mais interessantes por valores iguais ou inferiores. Na minha opinião, um equivoco da maioria dos produtores nacionais para quem, basta algumas boas avaliações, para já salgarem os preços. Creio que a melhor forma de valorizar e promover a qualidade dos vinhos Brasileiros é, exatamente, a de tornar esses vinhos moderadamente acessíveis. De qualquer forma, falemos do vinho, já que é este o principal objetivo deste blog.

  •  Produtor – Villa Francioni.
  •  Região – Santa Catarina, sub-região de São Joaquim no planalto Catarinense.
  • País – Brasil.
  • Composição uvas – Corte de Cabernet Sauvignon com Merlot.
  • Detalhes Produção – 10 meses de barrica de carvalho Francês.
  • Teor de álcool – 13.6º.
  • Safra – 2005.
  • Preço médio em Jan./08 – R$62,00

             Foi um vinho que me satisfez. Gostei, mesmo não atendendo ás expectativas criadas por tanta promoção e criticas positivas. Este é o problema do marketing excessivo, a tendência é criar expectativas além das possíveis de atender e, ai, o efeito é inverso. Muito boa paleta de aromas com frutas vermelhas e algo herbáceo finalizando com uns aromas tostados após um tempo na taça. Na boca não apresentou a mesma exuberância que no nariz, mas achei um vinho bem equilibrado, com taninos finos bem posicionados e aveludados, de corpo médio para encorpado, acidez adequada e sem excessos de álcool, o que é um fator importante a se ter em conta nos dias de hoje. Demonstrou bastante elegância e boa persistência num conjunto que agrada bastante. Uma pena o preço, se estivesse ao redor de uns R$40,00 certamente seria uma presença constante em minha mesa. smile160.gifsmile160.gifsmile160.gif