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Uau, que vinho!

Adoro quando isto acontece! rs De repente, não mais que de repente, apareceu-me este vinho, um total desconhecido. Fui atrás de informações, pouco ou nada achei então só tinha um jeito, abri a garrafa e … tchan, tchan, tchan, paixão ao primeiro olhar, que cor sedutora! Já me animei e cada vez mais curioso para levar a taça à boca e desvendar os sabores que prometiam.

20171008_133429Clos D’Esgarracordes 2009, esse é o nome dele. Vem de uma região pouco conhecida, IGP Castelló entre a Catalunha e Valencia. Esta IGP (Indicación Geográfica Protegida), criada recentemente, é um estágio anterior à celebração de DOC, e hoje conta com apenas uma dúzia de produtores e uma produção ao redor de míseros 600 mil litros. A Bodega Baron D’Alba que elabora este vinho (seu topo de gama hoje entre cerca de 12 rótulos) possui apenas uns 15 hectares de uvas entre elas Macabeo (branca), Cabernet Sauvignon, Garnacha, Merlot, Monastrell, Syrah y Tempranillo. Neste vinho, usa um blend de Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo y Syrah que me chamou a atenção na taça pela cor que mostra uma evolução já bem presente traindo sua idade. Se você gosta de vinho cheios de potência, de grande extração, vinhos power, não embarque neste barco porque certamente não apreciará esta viagem. Sorry, mas a pegada aqui é outra! rs

São dezessete meses de barricas francesas e americanas sendo engarrafado sem 20171008_133215filtração, porém não encontrei muitos sedimentos não! A madeira está já integrada, presente mas integrada em perfeito equilíbrio, notas terrosas, couro, bosque, alguma salumeria, frutos negros, taninos aveludados, acidez balanceada, rico e complexo meio de boca com um final bem persistente, a cada gole uma viagem, novos sabores, vinhos velhos têm dessas coisas e por isso são tão encantadores e vibrantes a seu modo. Nem todos apreciam, mas para quem gosta este é um prato cheio e vale bem as 140 pratas, mas vai ter que fuçar por aí! rs

Eu abri a dois, não sobrou gota (!), e só acompanhei com uns pinxos de Jamon Serrano e Brie, precisa de mais nada não! Um achado da Cavisteria do amigo Fabio Barnes que compartilhou comigo esta beldade e permitiu que eu também colocasse algumas garrafas no portfolio da Vino & Sapore. Não costumo indicar se vendo ou não os vinhos que aqui compartilho, por questão de isenção, mas como é raridade e algo especial achei que deveria, mesmo não sendo o objeto do post.

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Sabe aquela coisa de sair da mesmice de que tanto falo, então … (rs). Bem gente é isso, demorei uma semana para chegar com mais este post, mas espero ter mais ao longo da semana que espero seja divina e não esquece, dia 23 tem prova de Cabernets Franc de Mendoza com jantar no bom Antonietta Cucina! Kanimambo, saúde e inté.

 

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Um Sedutor Tannat de Salta

Falo de um vinho de pequena produção e de uma região que poucos conhecem, ainda mais para esta uva. Conheci o vinho pela primeira vez há pouco mais de 4 anos e foi paixão à primeira fungada! rs Colomé Lote Especial Tannat 2014, produzido a 1700 metros de altitude com uvas do vinhedo La Brava, Valle Calchaquí. Quando o conheci tinha uma produção limitada a 1500 garrafas, porém hoje já está na casa das 8300 o que segue sendo bastante limitado, porém com preço acessível por lá, na casa dos 250 a 300 pesos ou em Reais entre os 50 a 60 tops, mas cheguei a ver por 215!! Não chega ao Brasil então quem Colomé Lote Especial tannatandar lá pelas terras de nuestros hermanos coloque em sua lista e aproveita traz duas garrafinhas para mim porque minha última tracei neste último Domingo, sniff! rs

São 12 meses de barrica com a madeira muito bem integrada e imperceptíveis 14,5% de teor alcoólico, O Vinho! Apesar de sua estrutura, cor escura mostrando grande concentração é de corpo médio para encorpado, taninos finos e aveludados, frutos negros presentes na boca e nariz, algum tabaco, extremamente rico e absolutamente sedutor, alguma especiaria no final de boca que mostra boa persistência e um agradável frescor. Gostosa paleta olfativa com notas florais, um vinho que prima pelo equilíbrio e dá enorme prazer tomar, que nos encanta e nos faz pedir bis. Um Tannat para quebrar eventuais preconceitos e paradigmas contra esta uva, sem contar sua tremenda relação PQP (Preço x Qualidade X Prazer). Certamente um Tannat para chamar de meu, um vinho que curto demais!!

Acompanhou maravilhosamente o rico arroz carreteiro elaborado com maestria por meu genro Júlio, um grande almoço esse de Domingo. Da Bodega Colomé em Salta, mas uvas vêm de vinhedo em Cafayate, um vinho de um lugar que me encanta ainda mais que os vinhos, quem sabe um retorno em 2018 e com um grupo bacana?? Por enquanto, a Patagônia está a um mês de distância, vem comigo? Kanimambo pela visita, saúde e um ótimo fim de semana.

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Chile, Dois Novos, Bons e Baratos Vinhos na Taça!

A busca por vinhos de boa relação PQP (Preço x Qualidade x Prazer) não cessa nunca e desta feita a origem é o Chile e uma só marca que já comentei aqui em outra ocasião com vinhos de valor algo mais alto, pero no tanto! Chegaram a fazer parte, como estes dois, da confraria Frutos do Garimpo numa parceria com o importador, a Lusitano Imports que acertou em cheio na escolha do produtor. São os vinhos Nancul, desta feita da linha Elegant com preço no mercado entre os R$45 a 50,00 e, na minha opinião, duas gratas surpresas que valem muito o preço. Aliás, do ponto de vista de percepção de valor, a resposta tem sido sempre bem acima do valor pago e recomendo. Vamos lá, vamos falar dessas duas pepitas que caíram na minha peneira! rs

Nancul Elegant merlotNANCUL Elegant Merlot – aquele vinho que não tem erro, agrada a gregos e troianos sendo super versátil no quesito harmonização. Eu tracei com pizza, num final de tarde fria de Sábado, mas podia ser um hamburguer ou nada, só um encontro harmonizando amigos e um bom bate papo. O Elegant no nome creio que foi uma escolha acertada do produtor que buscou e conseguiu exatamente isso. Um vinho de corpo médio, taninos macios, meio de boca rico e saboroso, fruta madura sem cair naquela geleia enjoativa, acidez equilibrada, média persistência que deixa na boca uma sensação de prazer (valor) maior ao preço pago o que hoje em dia é cada vez mais raro!

 

NANCUL Elegant Carmenére – O que mais me atraiu nele foi o fato de ele não Nancul elegant carmenéreapresentar aquelas nuances verdes agressivas que costumam ser bem presentes nos vinhos desta cepa nesta faixa de preços. Muito pelo contrário, o vinho se mostrou muito equilibrado, de corpo médio e aromas frutados com um leve toque de especiarias no final de boca, taninos aveludados, gostoso de tomar! Mostra cuidado em sua vinificação, colheita no tempo certo de madurez, um Carmenére para quebrar preconceitos e mostrar que seguir provando é essencial. Deu-se bem com bifes de chorizo na brasa e pelo preço, em minha opinião, uma tremenda barbada para um vinho desta qualidade

Dois bons vinhos, muito agradáveis de tomar que satisfazem sem deixar rombos no bolso. Acerto do Fernando da Lusitano Import em ter garimpado estes vinhos e ter adotado uma política de precificação adequada que deixa, em nós consumidores, um sorriso a mais no rosto fora o prazer. Linha que vale ser explorada sem temor, tudo o que provei até agora tem me agradado bastante e espero que possa também ter essa experiência e depois comente algo por aqui, sempre bom ter esse feedback dos leitores.

Estes vinhos fizeram parte dos Frutos do Garimpo de Agosto. Saúde e kanimambo pela visita.

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Finca Decero, dia Zero de Nossa Viagem a Mendoza!

Com este grupo essencialmente composto de Confrades que se reúnem mensalmente na Vino & Sapore tendo as Enoladies como fomentadoras principais da viagem, embarcamos em Guarulhos num Domingo e na chegada já tivemos o privilégio de sermos recebidos na Decero que abriu as portas especialmente para nós! A Decero é uma Bodega muito jovem começada do zero em 1999 por um casal de Suiços que tinham em mente um projeto especifico a executar e por isso mesmo queriam algo que eles mesmos pudessem moldar ao seu jeito e forma. É linda, perfeitamente integrada a uma paisagem encantadora.

Os vinhedos chamados de Remolinos, em função dos redemoinhos  que se formam no campo, começaram a ser plantados em 2000 e as primeiras colheitas experimentaisFinca-Decero-Argentina-A-remolinos-in-our-vineyard realizadas em 2004 e 05. Finalmente em 2006 as primeiras colheitas comerciais foram realizadas, lançadas ao mercado dois anos depois e o sucesso veio rapidamente. Hoje se produzem cerca de 500 mil garrafas anuais e os troféus e medalhas começam a se amontoar. Para quem não conhece, recomendo a visita, o lugar e os vinhos merecem atenção sem desmerecer o atendimento muito simpático e eficiente, porque isso é essencial,gracias!

Já esteve presente no Brasil, porém em função do fechamento da importadora, busca outro representante para nossas terras e eu espero que achem logo, pois seus vinhos valem muito a pena e estranho que até agora não tenha rolado algo. Se grana tivesse para isso, certamente estaria em meu portfolio!  Localizada em Lujan de Cuyo em uma de suas principais sub-regiões, Agrelo, só produz vinhos tintos. Você pode ver mais da bodega clicando aqui, mas agora deixa eu compartilhar com vocês os vinhos que lá provamos e nos foram apresentados pelo diretor comercial Leandro Bastias, gracias amigo!

Decero Malbec  – Boa tipicidade, floral, taninos finos bem presentes, boa persistência e harmônico, acidez bastante equilibrada, um vinho sedutor e marcante com muita tipicidade da casta, mas com um toque especial do terroir, de Remolinos, ao qual a Wine Spectator deu 91 pontos na safra 2015.

Decero Cabernet Sauvignon – Frutos negros bem presentes, especiarias, jovem, taninos firmes e elegantes, gostei muito e, a meu ver, entre os três desta gama o vinho mais vibrante que mais me entusiasmou mostrando que estas terras de Agrelo realmente dão ótimos Cabernets! A Wine Spectator acabou de indicar este vinho da safra de 2014 como um dos vinhos a não perder na faixa abaixo de USD30 nos EUA.

Decero Syrah – Taninos doces, especiarias, boa intensidade e textura, amável na boca, um vinho bastante agradável, bem feito e fácil de tomar.

Decero Mini Ediciones Petit Verdot – somente cerca de 12.000 garrafas produzidas e um vinho surpreendente para a maioria que o prova pela primeira vez. Não é a toa que na safra 2012 levou o Troféu de melhor Vinho de Mendoza na Wines of Argentina Awards e Melhor Vinho Argentino entre USD30 a 50! Absolutamente sedutor, na contramão de tudo o que, a principio, se espera de um varietal 100% desta uva. Sem excessos, fino, nariz intenso e boca extremamente elegante com taninos de grande finesse. Uma garrafa é pouco!! Um dos meus preferidos desta casa e faço questão de sempre ter uma garrafa na adega, bom demais.

Decero Mini Ediciones Tannat – cerca de 10.000 garrafas de um Tannat surprendente! Rico, frutos negros, ótima estrutura de boca, taninos de boa tipicidade porém muito bem equilibrados sem qualquer agressividade. Final longo e apetitoso, uma belo exemplar desta casta pouco comum aqui em Mendoza, adorei e não tive como não trazer uma garrafa para mim. Marcante vinho que sugiro, tanto como o Petit Verdot, para os amigos que gostam de alçar voôs outros e sair da mesmice. Show!

Decero Amano – baita vinho, encantador, conheci pela primeira vez na degustação Premium da Wines of Argentina em Setembro/14 (veja aqui meus destaques) e depois voltei a prová-lo em 2015 quando em Mendoza e agora novamente. Em todas as vezes senti enorme prazer ao tomá-lo, um grande vinho, um assemblage de primeira linha em que o viés velho mundista mais tradicional de perfeito equilíbrio, elegância, daqueles vinhos que já nos seduz na primeira fungada! Blend de Malbec, Cabernet Sauvignon, Tannat e Petit Verdot é um grande vinho, complexo e sedoso na boca, fruta exuberante um vinho que me encanta e não é à toa que foi o único vinho argentino a ganhar por três vezes o troféu de Melhor Red Blend acima USD50 na Wines of Argentina Awards!!

Deixei por último um rótulo recém lançado nos EUA e que agora chega ao mercado o “The Owl and the Dust Devil” que apelidamos carinhosamente de Corujinha! rs Um excepcionalmente bem equilibrado blend de Malbec e Cabernet Sauvignon (mais ou menos partes iguais) com Petit Verdot (cerca de 20%) e 10% de Tannat, uau! Foi paixão à primeira fungada!! rs Fermentado em barricas francesas de 620 litros, posteriomente repousa por 18 meses em barricas menores para afinamento. Daqueles vinhos que há que se ter diversas garrafas na adega porque uma certamente será pouco. O legal é que fica numa faixa de preços excelente, lá na bodega cerca dos 400 pesos. O Ruim é é que só na Bodega ou nos EUA, pelo menos por enquanto. Pudesse teria trazido caixa!!!

Duas características unem todos os vinhos provados, a boa acidez e o equilíbrio que geram vinhos de taninos finos e elegantes. Uma pena que o sol só apareceu no finalzinho de nossa estadia (o pôr do sol ali é divino!), mas foi o bastante para que a visita terminasse em grande estilo, a natureza em todo o seu esplendor!

Passado da  hora de um importador se acertar com eles! Enfim, abaixo o vídeo (clique na imagem para acessar) da visita e ao longo do mês de Outubro conforme for tendo tempo, vou postando os detalhes do resto desta incrível viagem. Quem ficar com vontade, no feriado da Republica mais uma viagem, desta feita com destino a Buenos Aires e Patagônia, veja mais clicando aqui .

Nem tudo foram rosas no nosso dia zero, a nota negativa foi o lanchinho mequetrefe servido a bordo do voo da Gol em plena hora do almoço. Saída 11:40 chegada lá 14:30h com um lanchinho no bucho, mas nem opção de comprar algo mais tinha, deixou muito a desejar nesse quesito!!  Kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou na Patagônia, que tal?? rs

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Vinhos do Chile Segundo Tempo!

É, semana passada postei a primeira parte das impressões da Raquel sobre a participação dela na Wines of Chile deste ano e agora segue a segunda. A Raquel Santos afora ser uma amiga, é uma sommelier formada na escola da Alexandra Corvo e uma entusiasta das coisas de Baco, me ajuda muito e sabe do que fala, então, Fala aí Raquel!

Viña Casa Silva

Produtores consagrados no Vale de Colchagua desde o início da historia da vitivinicultura chilena. A qualidade da sua produção foi reconhecida várias vezes em concursos nacionais e internacionais. Representado pelo seu enólogo Mario Geisse que apresentou o Microterroir de los Lingues Carmenére 2011. Quando se pensa num vinho chileno da uva Carmenére, já vem à cabeça um estereótipo do que foi um dia o padrão para eles: Encorpado, potente, frutado com notas vegetais etc… e o que encontramos aqui é algo bem diferente!   Um vinho extremamente elegante, equilibrado e complexo.

 Veramonte

Vinícola familiar do Vale de Casablanca onde se destacou com seu Sauvignon Blanc. Hoje possui propriedades em outras regiões como Apalta no Vale de Colchagua. A marca Neyen vem desta região e o vinho apresentado foi o Neyen 2011, um corte de Carmenére e Cabernet Sauvignon. Esse chamou-me atenção não por novidades e sim pela característica clássica dos vinhos chilenos: Cor intensa na taça, aromas frutados, tostados, tabaco e um frescor que prometia  leveza em contrapartida à potencia inicial. Em boca, era exatamente o que  descrevi acima (do que se espera ao provar um vinho típico chileno!). Encorpado, com muita fruta, notas vegetais (ervas frescas), acidez que pede comida, com taninos macios, etc. Um vinho clássico, equilibrado e elegante.

Viña el Principal

Na região mais alta do Vale do Maipo, comuna de Pirque, bem perto da capital Santiago, estão situados os vinhedos onde a Cabernet Sauvignon se junta com outras castas, como a Cabernet Franc, Petit Verdot, Carmenére e Syrah. Blends ao estilo de Bordeaux, mas com característica mediterrânea e influencia da Cordilheira dos Andes. Provamos o El Principal 2013 que é elaborado com 87% Cabernet Sauvignon, 9% Petit Verdot e 4% Cabernet Franc. Foi um ano de temperatura mais baixa que o usual onde a maturação das uvas foi mais lenta, resultando em um vinho de ótima acidez, bom corpo e taninos maduros. Não filtrado, o que lhe confere complexidade para evoluir por muito tempo. Muito interessante o final de boca remetendo à figos em compota.

Quando se depara com um panorama tão vasto quanto esse que nos foi apresentado, instintivamente nossa atenção se volta para tudo que for diferente, ou seja, os elementos que se destacam do todo que nos passam a impressão de que conseguiram dar um passo além, porém nunca devemos desprezar a origem que deu o sustento para o primeiro passo. Tenho observado um fenômeno recorrente na produção de vinhos em todo mundo: As novas gerações, que são herdeiras das terras produtoras de seus pais e de seus avós, quando resolveram dar sequencia ao negocio de família adquiriram um modelo antigo se pensarmos nas referências do mundo de hoje.

O efeito “globalização” e o acesso à informação fez com que consumidores e produtores trocassem conhecimento, ou seja, chilenos, italiano, americanos , etc, não consomem/produzem apenas o vinho em seu pais de origem.  A produção em larga escala, visando a distribuição mundial, o apelo mercadológico do produto em questão, feito em grandes quantidades sem perder a qualidade, o fomento tecnológico proporcionaram uma nova relação na produção do vinho. Isso é muito visível nos países da América do Sul, que investiram muito em tecnologia para desenvolver um produto de qualidade e que agora buscam se destacar de alguma forma uns dos outro. Quando um produtor investe em um novo terroir, ou trabalha no resgate de uma casta esquecida, um método de vinificação ancestral, na produção artesanal, em blends inusitados, ou na tecnologia de ponta para criar o “seu vinho”, ele está criando uma identidade.

E nessa busca pelo reconhecimento todos ganham. Se você é apreciador de bons vinhos ou deseja um dia ser, pode esperar que se ainda não encontrou o vinho pra chamar de “seu” , ele mesmo te encontrará!”

Bem depois disso, “in Bacco & Raquel Veritás” diria eu que não pude estar por lá. Certamente Bacco falou com ela e feliz de poder compartilhar essa experiência dela com os amigos, grato Raquel. Abraço, saúde e kanimambo pela visita lembrando que em Novembro tem viagem de exploração à Patagônia, vem comigo?? Uma ótima semana para todos

Luca Syrah, Uau!

Recentemente a convite da Vinci, importador dos bons vinhos do projeto solo de Laura Catena, tive a oportunidade de provar alguns bons vinhos variando de USD22 a 62,00 convertidos ao cambio do dia. Depois falo um pouco mais da prova, foram 12 vinhos, mas hoje quero mesmo é falar no vinho que, para meu gosto e dentro de meus conceitos de avaliação, é um dos melhores Syrahs argentinos que já provei. Há uns anos me encantei pelo Siesta Syrah de Ernesto catena que há tempos parou de ser produzido e até pensei que eventualmente o vinhedo poderia até ser o mesmo, não é!

Este projeto de Laura se baseia menos em vinhedos próprios e mais em vinhedos antigos de amigos com os quais mantém acordos para fornecimento de uvas. Neste caso, os vinhedos possuem mais de 50 anos e são plantados, salvo engano, em parral o que não é muito comum na região de La Consulta no Vale do Uco. Luca Syrah 2013, passou 14 meses em barricas de carvalho francês, 20170828_123458sendo 40% novas e o restante de segundo uso. Mostra aromas muito típicos em que se destacam as especiarias, grande concentração, ótima textura, taninos aveludados, rico meio de boca, especiarias e final achocolatado de boa persistência compõem um conjunto firme, mas de muita classe em que a madeira está muito bem integrada mostrando ótima estrutura de guarda devendo evoluir muito bem pelos próximos quatro a cinco anos. Comprar duas garrafas, uma para agora e outra para 2020 me parece uma ótima opção! rs

Este é certamente um rótulo que virei a colocar em algumas degustações às cegas de Syrah, questão te oportunidade, mas espero que ainda este ano. Gostei demais e para mim um vinhaço! Na maioria das vezes acho que os críticos exageram nas notas, mas neste caso acho que Stephen Tanzer e Robert Parker que lhe deram 90 pontos poderiam ter sido um pouco mais mão aberta. Eu que sou mão de vaca com nota, certamente ficaria entre os 91 a 92 pontos e nesse caso os 91 do James Suckling faz mais sentido!

Enfim, não são muitos os Syrahs argentinos que me entusiasmam, mas este fez com que em minhas notas sobre o vinho aparecesse um UAU com dois pontos exclamação, da hora! Preço USD50 ou, hoje, cerca de R$175,00 e vale dentro de nossa conjuntura tupiniquim de preços do vinho. Salute, kanimambo e nos vemos por aí ou por aqui.

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Vinhos do Chile em Dois Tempos – I

Recentemente se realizou em São Paulo a sétima edição da Wines of Chile. Estive presente na maioria, mas desta feita por outros compromissos já assumidos não pude comparecer, porém não queria deixar os fiéis leitores sem uma retrospectiva do que por lá aconteceu, em especial na Master Class onde se costuma ter um insight melhor sobre o que por lá anda acontecendo já que é uma apresentação feita pelos enólogos das bodegas para um publico mais especializado no tema. Ah, mas como fazer isso já que por aqui só escrevo sobre o que vivi?? Pois bem, para isso existem os amigos e minha fiel escudeira e amiga Raquel Santos (experiente enófila e sommelier) que se prestou a esse “sacrifício” esteve presente me representando! rs Eis o que a amiga teve a dizer sobre essa experiência e que, em função da extensão, optei por dividir em dois posts, Fala Raquel!

” Representado por 37 rótulos de grande relevância tendo 10 deles sido apresentados por seus criadores na Master Class, tentarei relatar aqui o que mais me chamou atenção dentre tantas novidades nesta edição da Wines of Chile.

Wines of Chile 2017 - Taças

Concha Y Toro

A vinícola Concha Y Toro, maior da américa latina e quinta no mundo em volume comercializado, se destacou com um Pinot Noir – Marques de Casa Concha Edição Limitada 2016, da região de Biobio, ao sul. Seu criador, o enólogo Marcelo Papa descreveu a rica potencialidade do terroir chileno e como suas diversas características de solo e clima, influenciam em tanta diversidade entre os vinhos. Este Pinot Noir de Biobio, reflete as características do solo argiloso com muita drenagem. A região localiza-se entre o rio Biobio e a cordilheira e neste ano apresentou uma temperatura mais baixa que o usual. Muito fresco, equilibrado, ressaltando frutas e madeira bem colocados, complexidade ao estilo do velho mundo chegando bem perto de um Bourgogne. Interessante a comparação desse vinho com outro Pinot Noir da região do vale do Limari, ao norte. Também com ótimo frescor, muito frutado (cerejas compotadas, framboesas), e equilíbrio perfeito entre corpo, acidez e álcool. Elegante e potente, esse mais ao estilo do novo mundo.

 Casa Donoso

Apresentou seus vinhos da linha “Sucesor”. Apostando em um projeto inovador onde cada enólogo teve plenaWines of Chile 2017 - Donoso Sucesor Red liberdade para propor um blend inusitado. O resultado foi muito audacioso. O Limited Release Sucesor Romano 2015 foi elaborado com a casta Cesar Noir (85%), nativa da AOC Irancy na borgonha e Carigñan (15%), nativa da Espanha, mas que tem grande destaque e vem ganhando bastante espaço atualmente no Chile. O resultado disso é um vinho muito diferente que vai se mostrando aos poucos, ou seja para ser apreciado sem pressa. No nariz começa bem discreto com nuances de frutas silvestres de bosque, e dando pistas do seu DNA da Pinot Noir. Na boca, sensação de secura, dos taninos presentes e dóceis, onde dá para sentir a presença nada discreta da Carigñan. Depois de um tempo na taça ele cresce muito, tanto no nariz como em boca. Podemos perceber um corpo exuberante e complexo que suporta todo um leque de aromas e sabores muito bem equilibrados e agradáveis. O final de boca é longo e surpreendente, deixa um gosto de doce de leite de lembrança!

Posteriormente provei outro corte muito ousado. O Sucesor Red 2013 que foi elaborado com Carmenére (80%) e  Malbec (20%). Duas castas tão personificadas em países onde elas brilham sem coadjuvante (Chile e Argentina) e com um casamento perfeito. Quando um não se sobrepõe ao outro, mas serve de trampolim para que qualidades se apresentem, hora um, hora o outro, pode-se chamar de casamento perfeito, né? Por fazer pouco tempo que o João e eu tínhamos conversado sobre a inexistência (de nosso conhecimento) de um corte destas duas uvas emblemáticas de nossos hermanos, foi uma surpresa muito agradável ver e provar este vinho.

Garcés Silva

A família produz no Vale de Leyda há pouco mais de 10 anos. Mais conhecidos pela linha dos vinhos Amayna, começaram com um projeto de renovação no estilo de interpretar  seu próprio terroir. Nasceu então a nova marca Boya, que evoca mais elegância e sutileza. Os vinhedos foram plantados em pequenos lotes, com vista para o mar, como descreveu uma das enólogas que veio apresentar seu BOYA Syrah, elaborado com 100% desta casta. Pode-se perceber todo o frescor das brisas marítimas, tanto no nariz como em boca. Notas  mentoladas e frutas maduras incorporadas com muita harmonia, num corpo macio e elegante onde o equilíbrio entre a acidez, taninos e álcool é muito expressivo. Final de boca mineral com destaque salino. Nesta mesma linha, produzem um Chardonnay com ótimo corpo, sem madeira e mineralidade discreta. Dois destaques da nova expressão do terroir chileno.”

Bem, por hoje ficamos por aqui e ainda esta semana postarei o restante dos comentários da Raquel. Uma ótima semana a todos, kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou por aí em algum lugar de nossa vasta vinosfera.

Comprando Vinho em Mendoza

Para quem visita esta linda região e cidade da qual sou fã e onde tenho muita gente amiga, a compra de vinhos é um must. Seja nas vinícolas visitadas seja nas lojas na cidade, difícil resistir a tanta tentação e não retornar com a cota cheia, pois a economia é boa e o momento propicia a isso.

Como sabem estive por lá semana passada e, obviamente, não resisti a dar uma fuçada nas lojas da cidade tendo inclusive trocado alguns mails com duas delas antes. Não é muito a praia deles, trocar e-mails, serem objetivos, etc. Quando cheguei não tinham o que queria e com pouco tempo disponível para correr atrás acabei ficando na mão. De qualquer forma são lojas que valem a pena ser visitadas e por serem mais centrais e maiores as visitas se tornam quase que obrigatórias e são válidas. São muitas as lojas de tudo o que é tamanho e estilo, mas focado nas visitas às bodegas, sobra pouco tempo para explorar, então das que eu visitei e conheço (só falo do que conheço) cito estas. São quatro (todas no centro por onde gosto de andar) e entre elas certamente você preencherá sua cota fácil, fácil e quero ver o que fará com as compras nas bodegas!! Se forem em casal, mais tranquilo, aí dá para fazer a festa!!! rs

 

Peatonal Wines – muito boa seleção de vinhos, pequena, atendimento muito simpático da Sol e da Agustina, não pode ter pressa porque costuma ter só uma delas de plantão e se tiver ocupada relaxe e fuçe! Já tinha estado lá em 2015 e agora novamente, certamente um diferencial enorme no atendimento que me seduziu. Caixa e desconto negociáveis por volume (consegui 15% pagando cash e o cambio foi bom), uma loja que me agradou sobremaneira e recomendo aos amigos, não deixem de passar por lá mesmo que visitando as outras para comparar. Virei cliente de vez e melhor, ficam na parte mais charmosa do calçadão (Paseo Peatonal Sarmiento 115) e fecha ás 23H!! De um vinho tinham poucas garrafas, na hora foram atrás e prometeram entregar ao pessoal à tarde no hotel, tudo com muita presteza e atenção, sinceramente virou uma de minhas preferidas se não a preferida, pois não basta ter bons vinhos e preços, têm que ter um atendimento diferenciado e um sorriso faz a diferença!

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Viognier Vinoteca – Próximo ao Sheraton, calle Amigorena 94, também no centro, esta fiquei por pouco tempo mas me encantei também! Estava atrasado, correndo procurando algo especifico e não deu para fazer o que mais gosto de fazer nesses lugares, fuçar! Loja tocada pelo próprio dono (faz-me lembrar de alguém! rs), pequena e focada nas coisas diferentes, pequenos produtores, etc.. Na próxima viagem vou explorar mais, porém gostei muito do que vi e, se você for como eu que gosta de sair da mesmice, este me pareceu o lugar. Na próxima vez que estiver por aquelas bandas vou ter que achar uma horinha para mergulhar naquelas prateleira! rs

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Sol Y Vino – na Av. Sarmiento 664 entre o Hotel Diplomatic e a praça Independência, boa casa com ampla e diversa seleção inclusive de algumas raridades. Seleção de azeites, quitutes regionais e objetos de decoração. Comprando 6 vinhos ganha 20% de desconto com pagamento cash e se comprar 12 ainda leva a boa caixa (vide foto no final) de brinde.

Wine 0’Clock – Na rua G. Espejo533 a uma quadra do Hyatt, à primeira vista uma loja pequena, meio confusa com um pouco de tudo; vinhos, azeites, decoração até algo de bijuterias. Na cave, um sonho e um lugar lindo cheio de gostosuras (vinhos), ideal para uma degustação. Dá para negociar uns 10% de desconto se pago em din-din e ainda tem o Tax refund que equivale a 14%. Paga-se a caixa, mesmo que com desconto.

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Estas caixas custam barato e compensam muito pois tornam as garrafas quase que inquebráveis nas mão dos operários de transporte de bagagem nos aeroportos com um plus, pesam quase nada!! Recomendo, para despachar sem preocupações com seus bebês. rs Semana que vem devo começar a publicar a retrospectiva desses intensos 4 dias em Mendoza, porém quis antecipar estas dicas. Um ótimo fim de semana para todos e aguardem a degustação de Vinhos da Mala nos primeiros dias de Outubro, em breve dou detalhes! Kanimambo, saúde e quem sabe não nos vemos na Vino & Sapore neste fim de semana, estarei de plantão lá hoje (como sempre! rs) das 14 às 20h e amanhã das 10 às 19h, aguardo os amigos com uma taça de Santa Augusta Brut para brindarmos à vida!

 

 

 

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Bom Tempranillo na Taça dos Frutos do Garimpo!

Para os Frutos do Garimpo do mês passado a escolha foi por vinhos mais acessíveis, dois do velho mundo e dois do novo mundo, especificamente chilenos. Do velho mundo em parceria com a importadora Almeria, escolhi um vinho que é sempre uma grata surpresa na taça pois entrega muto mais do que se paga por ele, é a tal de percepção de valor!

Pois bem, minha escolha para compor a seleção do mês foi um tempranillo, uva de diversos nomes na península ibérica, da região de La Mancha onde é mais conhecida como Cencibel! Não é das regiões produtoras espanholas de maior destaque, apesar de ser a Campor realesmaior, porém é de lá que vêm alguns dos melhores custos benefícios do mercado nos dias de hoje. Muitos vinhos nesta faixa  tendem a ser algo esqueléticos, ligeiros e sem qualquer estrutura, porém o Campos Reales é uma prova viva de que se pode tomar bons vinhos sem arrombar o bolso no processo assim como comprova que os vinhos ibéricos compõem hoje algumas das melhores relações PQP (Preço x Qualidade x Prazer) no mercado brasileiro. Nove meses de passagem por madeira (americana e francesa de segundo e terceiro usos), taninos sedosos, boa estrutura, corpo médio, fruta fresca abundante (cereja bem presente), acidez presente e bem balanceada um ótimo gama de entrada para esta uva, um vinho que diz a que veio! Para acompanhar carnes grelhadas, queijo manchego, chorizo (lingüiça) fatiado, tapas & pinchos, risoto de funghi, até uma morcilla!

Ah, querem ter uma idéia de preço, então aqui vai, no mercado de Sampa se encontra entre R$65 a 70,00 e vale cada centavo em minha opinião, mas talvez os confrades que adquiriram o kit do mês possam reiterar, ou não, minha opinião. Depois falo dos outros três rótulos que compuseram o kit, por hoje fico por aqui. Kanimambo, saúde e seguimos nos encontrando por aqui ou em qualquer outro canto de nossa vinosfera, fui!

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Nirvana na Taça

Sei que já anda por aí há um tempinho, mas foi recentemente que me deparei com ele na taça e, UAU! Que sou um amante dos Vinhos do Porto creio que é chover no molhado já que tenho até uma categoria aqui do lado só com posts sobre o tema, muitos mostrando o que é e quais as diferenças entre eles porque, surprise, Vinho do Porto não é todo igual! Sei que a maioria já sabe disso, mas vale sempre lembrar porque a diferença é enorme e chegar numa loja só pedindo um Vinho do Porto, pode significar um grande desapontamento e até uma certa dose de frustração ao você descobrir que levou algo para casa que não é bem o que queria e está habituado. O enochato aqui sempre pergunta, que Porto? rs Por sinal, o melhor vinho de minha vida segue sendo um Porto Tawny Colheita 1910, inenarrável, puro êxtase!!!

Bem, mas hoje quero falar do Nirvana* na minha taça, um Porto Ruby Reserva da Dow’s (Grupo Symington) especialmente desenvolvido junto ao Flandres Taste Foundation na Bélgica, para acompanhar Porto Nirvanachocolates meio amargos, acima de 45% de cacau, e amargos .

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Cão são as três castas proeminentes com de 3 a 5 anos de toneis grandes de carvalho onde a oxidação e efeito da madeira é menor ressaltando a fruta madura farta. Ótima fruta e um floral bem presentes compõem uma paleta olfativa de boa intensidade e sedutora que convidam a levar a taça à boca. Ao primeiro contato no palato ela já mostra ser diferente, um tanino sutil e 20% de teor alcoólico, algo como meio porcento acima da média resulta numa textura diferenciada, macio, cremoso com um final de boca algo mais seco, de bom frescor e longa persistência. Muito bom, mas com o chocolate  amargo cresce adoidado e aí aparecem todos os uaus que estavam difíceis de segurar já com o vinho solo. A prova viva de que quando a harmonização dá certo o resultado é geométrico e não aritmético! A minha harmonização melhor foi com os chocolates de alto teor de cacau que levam em sua elaboração laranja, cramberry e açaí, um toque cítrico muito interessante.

Fiz  teste também com um chocolate ao leite com uma fina camada de crocante de de amêndoas caramelizadas (Heidi Florentine) e também “ornou” muito bem, mesmo os amargos se apresentando melhor. O segredo aqui talvez seja por este Porto apresentar um residual de açucar menos aparente que a maioria dos Rubys, um equílibrio perfeito com a boa acidez presente.

Algumas dicas de chocolates; Nugali Flor de Cacau (70%) com crocante de açaí, Lindt Intense Orange, Heidi Dark Cramberry, Heidi Grand’Or Hazelnut e Heidi Dark Orange, mas tem muito mais por aí. Eu me encantei e por isso mesmo a necessidade de compartilhar isso com os amigos.

Espero que curtam se acharem por aí. O preço médio pesquisado aqui em Sampa é ao redor dos R$140,00 e a garrafa é de 500ml, mas acho que vale. Kanimambo pela visita, saúde e um ótimo final de semana para todos. Para quem estiver a fins de um passeio legal no Sábado, o centrinho da Granja Viana tem ótimas opções de restaurantes para almoço e tem a Vino & Sapore onde os amigos são sempre recebidos com uma boa taça de espumante para celebrar a vida, cheers!

* Disponível na Vino & Sapore e outras boas lojas do ramo

 

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