Vinho & Saúde

Resveratrol, Ajuda no Combate a Inflamações Respiratórias

Grupo de pesquisadores da Universidade do Estado de Geórgia, nos EUA, lideradas por Jian-Dong Lin, identificaram um novo mecanismo que o resveratrol, um composto encontrado naturalmente em alguns alimentos como as uvas, utiliza para aliviar a inflamação nas vias aéreas. Os resultados sugerem que o composto pode fornecer benefícios para a saúde e ser utilizado para desenvolver agentes anti-inflamatórios novos e eficazes.

As doenças inflamatórias do trato respiratório superior, como asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica, afetam mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo e são caracterizadas por inflamação crónica que é agravada por agentes patogénicos respiratórios, como é o caso do Haemophilus influenzae.

Os antibióticos são utilizados rotineiramente no tratamento de infeções por este agente patogénico, mas devido ao número crescente de estirpes de bactérias resistentes a estes fármacos e ao sucesso limitado dos tratamentos disponíveis há necessidade de desenvolver terapias alternativas.

Neste estudo, os investigadores constataram, pela primeira vez, que o resveratrol diminuía a expressão de mediadores pró-inflamatórios nas células epiteliais das vias aéreas e nos pulmões dos ratinhos através do aumento de uma molécula (MyD88) que funciona como regulador negativo das vias de sinalização inflamatória.

Os investigadores também verificaram que o resveratrol tinha efeitos anti-inflamatórios após a infeção pelo Haemophilus influenzae, o que sugere o seu potencial terapêutico e portanto um copito de tinto diariamente pode ajudar ou, ao menos, é mais uma desculpa! rs Lógico que, no caso de gente que tenha alguma doença do tipo é sempre bom trocar umas ideias com seu médico e nunca colocar o pé na jaca, mas não deixa de ser mais uma boa notícia já que vinho tinto possui boas doses de Resveratrol. Vinho é saúde e cada vez isso fica mais comprovado. Para ler a matéria completa, clique aqui no site do Banco da Saúde.

Kanimambo pela visita, saúde e seguimos nos encontrando por aqui, na Vino & Sapore ou qualquer outro ponto de nossa vinosfera.

A Diabetes e o Vinho

De acordo com matéria publicada na revista Saúde Abril em 2016, existem estudos que demonstram que apesar do álcool ser associado à elevação da glicemia segundo o médico Walter Minicucci, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, isso não procede. “A cerveja faz a glicose subir. O vinho não”, afirma. Recentemente, um estudo israelense com 194 voluntários confirmou que tomar uma taça por dia é seguro para diabéticos com a doença bem controlada (frisamos: bem controlada).

Aliás, quando repetido por dois anos, o hábito resultou em benefícios para o coração, como o aumento do bom colesterol, principalmente entre quem tomou vinho tinto. Ainda que considere essencial a realização de mais pesquisas para confirmar esse efeito, Minicucci não vê empecilhos em liberar um pouco da bebida. “Desde que o diabético tenha outros hábitos saudáveis“, pondera.

Caso, no entanto não beba, não há motivo para começar. Embora tenha suas virtudes, o vinho (em doses moderadas) seria indicado para aquelas pessoas que já têm o hábito de ingerir a bebida. “Do contrário, compensa mais incentivar a boa dieta, o abandono do cigarro, caminhadas, e por aí vai”, argumenta Minicucci.

MAS TEM MAIS!

De acordo com a revista VEJA de 22 de Novembro de 2010, vinho tinto pode controlar a diabetes tipo 2. De acordo com a matéria, a Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida, em Viena, na Áustria, acabava de descobrir mais um dos benefícios que o vinho tinto pode trazer à saúde. Segundo Alois Jungbauer e sua equipe, uma taça ao dia da bebida pode manter a diabetes tipo 2 sob controle.

Isso acontece porque, conforme revelou o estudo da equipe, uma pequena taça de vinho contém a mesma quantidade de PPAR-gamma (substância ativa no controle dos níveis de açúcar no sangue) presente em uma dose de medicamento usado no tratamento da doença. Leia a matéria completa no link acima.

MAS O QUE TEM A DIZER A SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES?

De acordo com artigo publicado pelo Dr. Mateus Dornelles Severo em 18 de Novembro de 2014:

“Para quem ainda não é diabético, o consumo de álcool em doses moderadas pode ajudar a prevenir a doença. Uma revisão de 15 estudos publicada na revista médica Diabetes Care em 2005 mostrou que o consumo diário de até 48 gramas de álcool (o equivalente a duas taças de vinho ou duas garrafas de cereja) estava associado a redução de 30% no risco de diabetes. Aparentemente, doses em torno de 30 gramas de álcool melhoram a sensibilidade a insulina, isto é, facilitam o funcionamento deste hormônio que ajuda nossas células a usar a glicose, o “açúcar do sangue”.

Em pacientes que já são diabéticos, o consumo moderado de álcool também pode ser benéfico. Um estudo israelense publicado em 2007 também na revista Diabetes Care evidenciou que o consumo de uma taça de vinho tinto ou branco todos os dias foi capaz de baixar a glicemia em jejum em 20 mg/dL durante os 3 meses de seguimento. Outro estudo, publicado na revista JAMA, com mais de 900 pacientes diabéticos idosos mostrou que o consumo de pelo menos 14 gramas de álcool por dia foi capaz de reduzir o risco de morte por doenças isquêmicas do coração em cerca de 80%.”

Leia o artigo completo clicando aqui. O Consumo de álcool, no entanto, não é benéfico para todos os pacientes e tão pouco para todos os tipos de diabetes, então nada de cair na esbórnia viníca sem uma consulta antes a seu médico!

Por outro lado, fica claro que o vinho sempre que tomado moderadamente pode ajudar mais do que atrapalhar e um estudo publicado no Journal of Diabetes Investigation mostrou que, além de haver um link entre o consumo moderado de álcool e a redução do risco de diabetes tipo 2, o vinho leva grande vantagem sobre a cerveja e os destilados quando se trata de proteção contra a doença. Pesquisadores da Universidade de Wuhan e Huazhong, na China, avaliaram os efeitos do vinho, cerveja e destilados fazendo uma meta-análise de 13 estudos anteriores e concluíram que, apesar de todos os três estarem ligados à redução do risco de diabetes, as pessoas que consumiam vinho tinham 20% menos chances, o que bebiam cerveja 9% e os que tomavam destilados 5%. (fonte Revista Adega de Janeiro 2018)

Vinho é saúde, vinho é alimento para o corpo e para a alma que, se consumido moderadamente, nos traz diversos benefícios e estes posts têm o propósito de elucidar os enófilos e leitores de plantão para este fato. Por hoje é só, kanimambo pela visita e seguimos nos vendo por aqui!

Vinho Tinto Ajuda no Combate à Osteoporose?

Ainda requer um pouco mais de estudos, mas os testes preliminares assim indicam de acordo com a pesquisadora dinamarquesa Meriel Juu Ornstru. O Resveratrol, composto natural encontrado no vinho tinto, foi capaz de aumentar a densidade óssea na coluna, o que pode significar um avanço no combate à osteoporose, revela o estudo publicado na revista Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism em Dezembro de 2014. Curioso para saber como avançou a pesquisa neste últimos quatro anos!!

A equipe de pesquisadores do Aarhus University Hospital (AUH), na Dinamarca, descobriu que o Resveratrol faz parte de um grupo de polifenóis, um antioxidante natural encontrado no vinho tinto, que possui propriedades anti-inflamatórias. Em experiências anteriores, já se tinha confirmado que substância é capaz de travar a perda de densidade óssea em ratos de laboratório. Agora, a investigação testou o composto em homens com síndrome metabólico, uma doença associada a uma inflamação que causa perda de densidade óssea. O síndrome também aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, derrames e diabetes.

O estudo teve a participação de 66 homens de meia-idade que, num período de 16 semanas, tomaram uma dose de 500 miligramas de Resveratrol por dia acompanhada de outra dose do mesmo composto (75 miligramas), sujeita a ser substituída por um placebo. Os homens que tomaram a dose mais alta tiveram um aumento de densidade óssea de 2,6% na colunar lombar e também um aumento de 16% nos níveis de fosfatase alcalina óssea.

Marie Juul Ørnstrup, médica e investigadora no AUH, sublinha que “o estudo é o primeiro a revelar o potencial do Resveratrol como um medicamento anti-osteoporose em humanos” e que os “resultados sugerem que o composto estimula as células formadoras de ossos dentro do corpo”. Para ver a publicação completa, clique aqui.

Tome vinho com sabedoria, é a moderação que contribui para os benefícios à saúde que ele traz. Boa semana para todos, eu começo bem já hoje com os vinhos do Chile em aula que apresentarei mais á noite. Kanimambo pela visita, saúde e nos vemos por aqui ou por aí numa dessas estradas da vida!

Smile Cheers

 

 

 

 

FONTE: o interessante acervo do site português www.bancodasaude.com.

Vinho Previne Cáries?

São inúmeros os benefícios à saúde de uma ou duas taças de vinho diárias, mas este estudo de 2014 eu ainda não tinha visto, o vinho tinto previne cáries! Eis a noticia conforme publicado no portal português www.bancodasaude.com em Maio de 2014:

O vinho tinto tem potencial para prevenir o aparecimento de cáries dentárias. A conclusão é de um novo estudo conduzido por investigadores espanhóis que poderá contribuir para o desenvolvimento de produtos naturais que combatam os problemas odontológicos com um mínimo de efeitos secundários.

A investigação, publicada recentemente na revista científica Journal of Agricultural and Food 20171008_133429Chemistry, foi levada a cabo por uma equipa coordenada por Victoria Moreno-Arribas do CISC Madrid, Espanha, com o objetivo de comprovar os resultados de trabalhos anteriores que apontavam para a possibilidade de o vinho e os extratos de sementes de uva conseguirem desacelerar a proliferação de bactérias na boca.

Em comunicado, Moreno-Arribas e os colegas explicam que os problemas dentários, como as cáries, a doença periodontal e a perda de dentes, afetam entre 60 a 90% da população global, sendo muito comuns um pouco por todo o mundo graças ao crescimento, na cavidade oral, de bactérias que são difíceis de matar.

Segundo os investigadores, estas bactérias formam placa e produzem um ácido que danifica os dentes. A escovagem – à semelhança dos elixires bucais – é importante para combater esta situação, mas os seus efeitos são limitados, pelo que a equipa decidiu debruçar-se sobre o potencial dos polifenóis presentes no vinho na prevenção desta realidade a longo-prazo.

O grupo cultivou, em laboratório, bactérias responsáveis por este tipo de problema e mergulharam-nas, durante poucos minutos, em diferentes líquidos, entre os quais vinho tinto, vinho tinto sem álcool, vinho tinto misturado com extrato de sementes de uva, água e álcool etílico.

Morena-Arribas e os colegas acabaram por concluir que o vinho tinto e o vinho com extrato de sementes de uva foram as soluções mais eficazes para a eliminação das bactérias.

Os especialistas acreditam que os polifenóis – compostos presentes no vinho tinto, nas sementes e nos “restos” da produção vitivinícola – serão os responsáveis por esta ação benéfica, já que conseguem bloquear a ação da bactéria “streptococcus mutans” (comumente encontrada na boca), fazendo com que as bactérias boas proliferem e as más sejam impedidas de danificar os dentes.

Agora em Fevereiro de 2018 o estudo completo foi publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry e pode ser lido na íntegra pelos mais estudiosos e curiosos clicando aqui.  Kanimambo pela visita e seguimos nos encontrando por aqui ou em qualquer outra curva dessa nossa vinosfera. Cuide de sua saúde, beba vinho!

Cheers Smile

Vinho, Saúde e Longevidade

mediterraneandiet by GauchogourmetSão inúmeros os estudos e pesquisas que demonstram os benefícios do vinho à saúde quando tomado moderadamente e com uma determinada constância. Umas duas taças por dia para os homens e uma para as mulheres é algo que já está mais ou menos provado que traz uma série de benefícios seja; favorecendo o funcionamento do cérebro, beneficiando o aparelho digestivo e respiratório, estimulando a produção de insulina que combate a diabetes, como agente infeccioso e imune estimulante, retardando o envelhecimento ou diminuindo os riscos de câncer e, a meu ver, trazendo um pouco mais de alegria ao nosso dia a dia e a alegria é certamente uma fonte de longevidade do ser humano.

         Aqui mesmo já transcrevi diversos artigos sobre o tema, porém há alguns dias folheando o livro “Vinho, Saúde e Longevidade” do Dr. Antonio Carlos do Nascimento, me deparei com dois gráficos bastante interessantes  no capítulo em que ele descreve os famoso “paradoxo francês”.  Conforme seu texto; “ esse paradoxo levou à conclusão de que a taxa de mortalidade dos franceses, relacionada a problemas cardíacos, era menor em função do consumo de vinho” lembrando que até poucos dias atrás os franceses eram os maiores consumidores mundiais de vinho tinto.. “Outro dado que reforça essa idéia é a constatação de que, a despeito de a França ser um país de forte economia agrícola, os francêses comem poucas frutas e verduras da mesma forma que os países nórdicos, cujos habitante apresentam alta prevalência de doenças coronarianas, creditado à pouca ingestão de frutas e verduras aliada ao grande consumo de gorduras animais”.

O interessante dos gráficos é verificar que esse mesmo paradigma se estende mais ou menos de forma similar tanto em Portugal como na Espanha e Itália o que, a meu ver, mostra claramente um padrão que reforça as premissas estabelecidos pelo “paradoxo francês”. Se quiser ler mais sobre o assunto compre o livro, porém por agora estude os gráficos e tire suas próprias conclusões.

gráficos Saude e longevidade

Salute, kanimambo e uma ótima semana para todos.

Vinho, Doce Vinho – Um Aliado da Saúde e do Bem Estar

     Como tudo na vida, a moderação é importante, e no vinho não seria diferente sendo que diversos estudos desenvolvidos por cientistas e médicos no mundo inteiro demonstram claramente que o consumo de uma a duas taças de vinho diariamente dão uma mão e tanto em nossa saúde e bem estar. Em matéria escrita para a revista Wine Style em 2005 pelo Dr. Gustavo Andrade de Paula, enófilo e militante ativo da ABS São Paulo (que chegou a presidir há não tanto tempo assim), posteriormente publicado pelo portal News.Med.Br alguns fatos importantes são citados, porém o que mais me chamou a atenção foi sua frase final; “o consumo moderado parece ser o caminho para a felicidade. Muito ainda precisa ser entendido sobre os reais efeitos, benéficos e maléficos, do vinho sobre a saúde antes de torná-lo a panacéia universal para as moléstias do mundo moderno. Entretanto, em pouquíssimas situações, um remédio pôde ser tão infinitamente agradável e prazeroso.” A matéria completa pode ser acessada no link acima e recomendo a leitura, porém transcrevo aqui alguns desses fatos que mostram a relação benéfica do consumo moderado de vinho:

Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sangüíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio.

Doenças do cérebro: Os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco de demênciaa, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das  células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, com o fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho.

Doenças do aparelho digestivo: Há vários séculos, São Paulo já recomendava “um pouco de vinho para a saúde do estômago“. Hoje, sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar.

Sangue e Anemia: O álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5mg de ferro.

Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose.

Câncer: A possibilidade de que os antioxidantes presentes no vinho pudessem prevenir alguns tipos de câncer despertou o interesse de muitos pesquisadores em todo o mundo. Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho. Por exemplo, homens que consomem vinho sensata e regularmente têm menor chance de desenvolver linfoma não-Hodgkin.

     Agora, de acordo com mensagem recebida de um amigo citando como fonte a Revista Hype Science, aparentemente o vinho pode proteger a pele de queimadura solar! Cientistas espanhóis da Universidade de Barcelona, encontraram substâncias nas uvas que protegem as células dos danos causados pelos raios ultravioleta (UV), emitidos pelo sol, que hoje são a principal causa de envelhecimento precoce, queimadura solar e até mesmo câncer de pele. Os pesquisadores observaram a reação química ocorrida na pele quando ela é atingida por raios UV. Eles descobriram que os flavonóides nas uvas podem parar a reação química que faz com que as células morram causando, portanto, danos à pele.

     Marta Cascante, bioquímica da Universidade de Barcelona e diretora do projeto de pesquisa, disse que o estudo prova que as uvas podem proteger a pele contra queimaduras solares e até mesmo câncer de pele. Dessa forma, as descobertas poderão de fato levar ao desenvolvimento de cremes para a pele e outros produtos para proteger nosso corpo dos danos do sol.

     Verão chegando, mais uma razão para curtir uma taça ou duas todos os días, yesssss! Saúde, muiiiita, e kanimambo pela visita. Bom fim de semana lembrando que neste Sábado tem TASTE & BUY BRASIL na Vino & Sapore, vejo você por lá?

É, Vinho é Bom Até Para Vaca, Pode?!

Não sou eu quem digo não, só estou repicando noticia publicada no portal Tecmundo. Que existem algumas centenas de pesquisas médicas e científicas comprovando as qualidades benéficas do vinho á saúde quando tomado de forma constante e moderada, isso estamos cansados de saber, só que agora vem mais esta noticia, no mínimo curiosa, direto da Austrália.

Cientistas australianos descobriram uma dieta poderosa que pode trazer uma série de benefícios para a pecuária. Eles Graspa de Uva com Vinho - Daily Mailalimentaram um grupo de vacas por alguns dias com uma receita especial e notaram melhorias em várias funções dos animais. Segundo o DailyMail, a qualidade do leite melhorou consideravelmente, já que ele é produzido em maior quantidade e com um nível mais alto de ácidos graxos, substâncias que ajudam no combate a doenças cardíacas, diabetes, artrite e câncer.

Além disso, os animais alimentados com a nova comida emitem cerca de 20% a menos de metano do que as vacas que continuaram recebendo apenas o pasto. A descoberta alegrou os cientistas da Victorias Department of Primary Industries, que conduziu a pesquisa com várias outras substâncias e ainda não havia encontrado uma receita que funcionasse tão bem. O que eles usaram foi a graspa de uva, que é um derivado da produção do vinho composto por sementes e frutas amassadas. Esse material, que é produzido em grande quantidade nos locais de produção da bebida, normalmente seria descartado, porém agora tem destino mais nobre.

Será que essa diminuição de emissão de gases permite acumular créditos de carbono pela redução do efeito estufa? rs Essa só quem pode responder é meu amigo Flavio! Salute, kanimambo e vamos á luta porque quem sabe faz a hora não espera “não” acontecer. Bom fim de semana para todos.

Foto: Daily Mail

 

 

 

 

 

Resveratrol, que bicho é esse?

          Já comentei em diversos posts a importância do vinho para a saúde tendo, inclusive, publicado uma série de matérias publicadas mundialmente com ampla divulgação da midia especializada. Está tudo aqui do lado arquivado em Vinho & Saúde. Não é uma apologia à bebida, mas a contastação de que, em volumes moderados, as influências positivas são claras. O Resveratrol é amigo do peito, ou melhor, do coração e é encontrado nas uvas tintas especialmente na Tannat onde apresenta maior concentração. Eis abaixo alguns interessantes vídeos sobre o tema.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=JDXmwlTBu9I&feature=related]

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hEa54wCNth0&feature=related]

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=byfPtDxPXNI&feature=related]

Salute e kanimambo. Na Sexta mais uma parte de meus Melhores Vinhos de 2010, desta vez aqueles entre R$50 e 80,00. Até lá!

O Vinho e Seus Prazere$$$

luis-fernandoO amigo médico, degustador oficial dos Desafios de Vinho deste blog e enófilo dedicado, Dr. Luis Fernando Leite de Barros, escreveu esta pérola que tem que ser publicada. Leiam sua aguçada e inteligente crônica.

 

 Na interminável discussão custo-benefício em relação ao vinho, quase sempre concluímos que o importante é o prazer que ele irá nos proporcionar. Mas, para confundir um pouquinho mais nosso cérebro, sempre tem gente inventando pesquisas para confrontar vinhos bons com ruins, caros com baratos, bem com mal avaliados pelos críticos e as combinações entre eles para chegar a conclusões de quanto vale determinado vinho ou quanto desembolsaríamos por ele.

Um enólogo americano chamado Robin Goldstein, formado em Filosofia por Harvard e com doutorado em Direito por Yale é um que adora colocar “lenha na fogueira”. Para quem se lembra, foi ele quem criou um restaurante imaginário, chamou de Osteria L’Intrepido e submeteu sua fictícia carta de vinhos à avaliação da The Wine Spectator, incluindo nela diversos vinhos caros e muito mal avaliados pela própria revista e sendo premiada mesmo sem nunca ter existido. Este mesmo Goldstein, a fim de importunar os críticos especializados realizou degustações às cegas com 500 voluntários, leigos e especialistas, e submeteu à prova 540 garrafas de vinhos. Seus resultados foram polêmicos: um espumante americano de U$ 10,00 desbancou o renomado champagne francês Don Pérignon de U$ 150,00. E um Cabernet de Napa Valley de U$ 55,00 foi derrotado por um vinho popular de apenas U$ 2,00! Suas experiências foram publicadas pela Associação de Economistas do Vinho dos Estados Unidos e até virou livro (The Wine Trials).

Por outro lado, um estudo científico coordenado pelo professor Antonio Rangel do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), submeteu 20 indivíduos a uma inusitada experiência. Enquanto eles provavam 5 Cabernet Sauvignon supostamente diferentes, seus cérebros eram monitorados por exames de Ressonância Magnética. Mas, na realidade, eles bebiam sempre o mesmo vinho, porém, achavam que estavam provando vinhos de diferentes níveis de preço, que variavam entre U$ 5,00 e U$ 90,00. Os resultados foram muito interessantes, pois quando bebiam o vinho pensando se tratar do mais caro os indivíduos apresentavam maior atividade em uma região cerebral chamada de córtex órbito-frontal médio, relacionada ao prazer. Ou seja, quando provamos um vinho sabendo que ele custa caro, a sensação de prazer será maior do que se tomássemos o mesmo vinho pensando que ele custou pouco. E não é um “engano” do nosso cérebro, ele está fisicamente sendo estimulado a proporcionar mais prazer!

Portanto, após informações conflitantes como essas, nosso pobre cérebro deve estar se perguntando: “Na busca do prazer, devo beber um bom vinho, independente de ele ser barato ou um vinho caro, independente de ele ser ruim”?!

Vinho & Saúde

Por vezes uma imagem vale mais que 1000 palavras, ou assim dizem. Neste post acho que o ditado está absolutamente correto e não poderia acrescentar mais nada.

 

1 – Em Inglês, mas acho que não precisa de tradução. Para uma dieta saudável uma pirâmide guia de alimentação saudável foi elaborada por membros da faculdade de Harvard School of Public Health.

 

 

 healthyeatingpyramidresize-harvard-school-of-public-health

 

Quer ver este tema em detalhes, clique aqui

 

2 – Summer Wine Garden, um dos sites interessantes de nossa vinosfera, link que estava devendo, mas não estou mais, veja aqui do lado, reproduziu esta pérola que dispensa comentários, em seu gostoso blog.

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3  Para inibir os amigos que gostam de deturpar ou “ajeitar” as coisas a seu modo. Doses ou taças de vinho são de, no máximo, 150ml entendido?

 

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