Agora que já chamei sua atenção, deixemos claro que me refiro ao consumo de vinho, obviamente, não levemos isso ao pé da letra em nossas relações sociais! rs Não é de hoje que bato nessa tecla, de suruba vínica (rs), e há um tempinho me deparei com um artigo que gostaria de ter escrito e que deixa claro que a infidelidade no vinho é essencial e como já dizia Tim Maia, Vale Tudo! Sair da mesmice, diversificar, descobrir novos sabores e histórias, isso é o que seduz nesse mundo colorido do vinho. O título é sugestivo, “Sejam Infiéis aos Vinhos de Costume” (menos apelativo que o meu! rs) e foi escrito pelo jornalista Edgardo Pacheco no jornal português Correio da Manhã em Dezembro de 2015.
Esqueçam a menção aos portugueses, um pouco provinciana a meu ver pois a diversidade está presente em todas as regiões produtoras, inclusive na Argentina, e vinhos padronizados os há também em todos os lugares, inclusive em Portugal! O Tema, no entanto, tem tudo a ver com todos os que se auto proclamam enófilos, pois não existe vinosfera enófila sem navegantes e viajar por mares nunca dantes navegados é essencial! Agora, importante se ater ás colocações dele sobre a diversidade dos vinhos portugueses, uma mar em si!
Destaco aqui alguns trechos de seu texto, que adoraria ter escrito, mas o todo só poderá ser lido clicando no link que passei acima.
“Um dos inimigos do vinho é a fidelidade esquisita que muitos consumidores devotam prolongadamente a determinadas marcas. Todos os dias nascem novos brancos, tintos, rosés, espumantes ou colheitas tardias (por vezes em excesso, verdade se diga), pelo que se compreende mal a falta de interesse dos portugueses pela experimentação de novos aromas ou sabores e, acima de tudo, de novas regiões.”