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Primeiro Vinho do Ano é Branco!

Foi no apagar das luzes de 2017 que tomei este vinho, uma bela forma de terminaruva-pecorino-1 o ano! Me entusiasmou ao ponto de fazer dele o alvo de meu primeiro post do ano, uma vinho branco italiano em que a uva usada tem nome de queijo! É isso mesmo, a uva é Pecorino, de nome igual ao queijo que é elaborado com queijo de ovelha, e tem sua origem na regiões de Marche e Abruzzo onde volta a ter papel importante após um período meio abandonada. Mais sobre a uva você poderá ver clicando na imagem aqui do lado. Eu quero mesmo é falar do vinho! rs

Areline*, da Cantina Ripa Teatina é um vinho em que o primeiro impacto é literalmente extusiante pois seus aromas intensos e florais, são inebriantes e tomam conta de nossas sensações. Flores brancas do campo, frutas brancas, pessego, é uma festa! rs na boca muita fruta onde desponta a nectarina, numa segunda camada me dei conta de pera, talvez melão, final seco, acidez moderada e notas minerais completam um conjunto deveras agradável e sedutor. Daqueles vinhos que uma pessoa não sabe se funga ou se bebe, na dúvida muito de ambos!! rs

Eu já tinha tido a chance de provar um vinho elaborado com esta uva numa degustação da saudosa Kylix do amigo Simon e já naquela época me surpreendi e o indiquei como um dos melhores vinhos do evento. Foi o Casale Vecchio que há época entrou nos meus melhores de 2009 entre 50 e 80 pratas, porém não o tenho visto no mercado. Não é uma uva comum, porém com este preço (75 pratas ou por aí) e com toda esta personalidade, novos rótulos aparecendo, tenho a certeza que será uma uva que em breve se tornará mais conhecida e desde já sugiro aos amigos que ponham essa experiência em vossa wish list. Eu certamente procurarei outros rótulos, mas este fez minha cabeça e mostrou, uma vez mais, que bons vinhos podem sim ter preços igualmente bons!

 

Arenile

Essa garrafa abri para acompanhar meu almoço de dia 31 de Dezembro, empanadas de Queijo com cebola e calabresa, sem frescuras, ficou da hora. Uma ótima semana e um melhor ainda ano de 2018 explorando todos os caminhos deste mar de vinhos que Baco nos deixou, sem preconceitos, sem paradigmas de taça à mão e mente aberta, deixe-se surpreender! Saúde, kanimambo e seguimos nos vendo por aqui ou por por aí em algum lugar dessa nossa imensa e intrigante vinosfera.

 

* Importado pela Premium e disponível na Vino & Sapore e outras boas lojas do ramo.

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Fui Revisitar Um Alentejano e Achei um Francês!

Foi com prazer que estive recentemente na importadora Premium para rever vinhos que há muito andaram por minha taça, desde as boas épocas da Lusitana há cerca de uns sete anos. Com o fechamento da importadora, veio um iato e depois vim a descobrir o produtor novamente, agora na Porto Mediterrâneo com quem nunca consegui levar adiante negociações. Esta importadora também fechou e agora o produtor reaparece na Premium. Feliz porque a casa é amiga e preocupado porque …, bem sal grosso e reza nunca fizeram mal a ninguèm! rs

Gente, brincadeiras à parte, fiquei feliz porque os vinhos da Herdade Paços do Conde são muito bons, desde sua linha mais básica com o Albernoa, seja com seu top o Paços do Conde Reserva que é um vinhaço e digno representante dos grandes vinhos do Alentejo.Deles falarei em outro post, pois hoje quero falar deste espumante francês que me surpreendeu. O representante já tinha me falado dele, porém confesso que tinha ficado com um pé atrás e explico porquê abaixo.

Comte Bailly Blanc de Blanc Brut, um vin mousseaux (espumante elaborado pelo método charmat na França) produzido na Borgonha com uma uva rara por aquelas bandas, a Airén e aqui a causa de minha aprrensão. A uvas branca mais plantada no mundo é esta Bailly Brutespanhola que por lá ainda representa cerca de 25% (vem caindo) de todas as uvas plantadas. No mundo, só perde para a Cabernet Sauvignon e Merlot! Incrível né, e você provavelmente não a conhecia. Pois é, vivendo e aprendendo. Como sempre digo, desconfie daquele que diz que sabe tudo sobre qualquer coisa, estarás frente a frente com um enganador, cai nessa não!

Já conhecia a uva que na Espanha gera alguns vinhos meia boca, pouquíssimos dignos de destaque e nenhum que eu provei até hoje fez a minha cabeça. Alcóolica, caráter algo oxidativa, é usada básicamente para a produção de álcool vínico e brandies. Imagina me convidarem para provar um espumante com esta uva!! De qualquer forma não me fiz de rogado não e agradeço por ter a mente aberta a novas experiências, gostei bastante, como é bom ser surpreendido!!

Pesquisei o diabo, mas não consegui encontrar literatura que mostrasse como ela veio parar na Borgonha nem a quantidade, mas verdade é que encontrei uma boa porção de rótulos de espumantes da região com Airén. Se achar algo depois publico, mas por hoje vos deixo com mais este achado. Aromas mais complexos, fresco de média intensidade, mas sem aquele perfil mais cítrico que estamos acostumados a ver nos espumantes brasileiros. Na boca isso fica claro, com um perlage bem fino e delicado, notas frutadas que me levaram a pensar em pêssego e frutas de gênero, uma ponta mineral de final de boca completa o conjunto que me agradou bastante e fica aí na casa dos R$70 a 75,00 o que me parece justo pelo que entrega de qualidade e prazer ao tomar. Uma ótima opção para quem quer trazer à mesa e apresentar aos amigos, algo diferente. Eu gostei! Dizem que o Cremant (método champenoise) deles também é muito bom, mas esse não conheci, quem sabe numa próxima oportunidade e aí vos conto.

Bem gente, é isso. Um ótimo fim de semana para todos e semana que vem tem mais quando falarei dos vinhos da Herdade Paços do Conde. Saúde, kanimambo e nos vemos por aí!

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